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METALOGÊNESE DOS DEPÓSITOS RIACIANOS DE AU DO RIO ITAPICURU (GBRI), BA Engenharia Geológica Depósitos Minerais Amanda Grabin¹, Gabriel Pan², Mabel Muhammad³ ¹ amandagrabin@gmail.com ² gabrielgpan@hotmail.com ³ mabelmuhammad@hotmail.com INTRODUÇÃO OBJETIVOS: 1) Elucidar sobre os principais estágios de evolução de um Depósito Aurífero Orogênico; 2) Discutir e comparar com a origem e evolução dos distritos auríferos do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, BA: O Modelo de Zona de Cisalhamento Aurífera se aplica para este depósito orogênico? Qual a origem dos fluidos mineralizantes? Cráton São Franscisco (CSF), porção NE aflora na BA (pag 25 artigo assis). Uma das principais fontes de produção de ouro no país, associada à sequências vulcanossedimentares Bloco Serrinha (fig. 2.2 do artigo rodrigo menezes), porção NE do cráton INTRODUÇÃO Geologia Regional INTRODUÇÃO Geologia Regional Greenstone Belt do Rio Itapicuru, antigo Complexo Serrinha (fig. 2.3 do mesmo): Litologia: Três sequências vulcanossedimentares, sobrepostas a um embasamento Arqueano (gnaissico e migmatítico): - Unidade Vulcânica Máfica (UVM), mais aflorante; - Unidade Vulcânica Intermediária a Félsica (UVF); - Unidade Sedimentar (US) - Essas sequências foram intrudidas por granitoides quilométricos durante o ciclo Transamazoniano, gerando metamorfismo de contato nas encaixantes. 4 unidades litológicas no cinturão Weber: Unidade Incó: carbonato-clorita xisto Unidade Fazenda Brasileiro: sill máfico (metagabro) Unidade Canto: sedimentos carbonáceos finos Unidade Abóbora: derramamentos basálticos Depósitos de Au no GBRI Zona Mineralizada Sul (ZMS) As mineralizações hospedam-se em um sill máfico (metagabro) e dispõem-se ao longo de uma zona de cisalhamento (E-W); Rede entrelaçada de veios de quartzo alterados hidrotermalmente com sulfetos concordantes e discordantes com a zona mineralizada; O principal deles sendo a arsenopirita por estar sempre associada às concentrações de Au; ZMS: Mina Fazenda Brasileiro Fonte: Mello, E. F. Estudos Isotópicos do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, BA: Evolução Crustal e metalogenia do ouro, 2000. Os corpos de minério se associam a veios de quartzo, hidrotermalização e estruturas miloníticas; Os fluidos hidrotermais são aqua-carbônicos (entre 390 - 491ºC) fluido metamórfico associado a depósitos de Au Deposição de Au ocorreu sin ou pós a geração de veios a partir deste fluido; Concentra-se nas rochas de material carbonoso (horizonte-guia) ZMS: Unidade Canto 3 Unidades litológicas: Unidade Rebolo: basaltos toleiiticos Unidade Maria Preta: lavas andesíticas Unidade Riacho Seco: quartzo xistos, conglomerados Depósitos de Au no GBRI Zona Mineralizada Norte (ZMN) Depósitos hospedados em veios de quartzo acompanhados por alteração hidrotermal; Controle estrutural: geometria tabular dos veios e zonas de cisalhamento. ZMS: Mina Fazenda Maria Preta Depósitos de Au no GBRI Depósitos Auríferos Orogênicos Como se formam? 1) Associam-se a terrenos de metamorfismo regional de todas as idades; 2) Formados em limites de placas convergentes (acresção ou colisão); Subducção pode dar início a um evento crustal e consequente geração de calor; 3) Sedimentos marinhos hidratados e rochas vulcânicas são introduzidas na margem continental (10-100 Ma) simultaneamente; 4) O Gradiente Geotérmico aumenta, os fluidos ascendem... Construção de um Modelo Metalogenético Requer o conhecimento: Do ambiente geotectônico e parâmetros: Estilo da mineralização; Controles estruturais; Controles litológicos; Alterações hidrotermais; Formas de ocorrência do Au e metais associados; Condições e mecanismos de transporte e deposição. Construção de um Modelo Metalogenético Controvérsias: Época de infiltração dos fluidos; Potenciais reservatórios-fontes. Modelo Metalogenético O orógeno do RI desenvolveu-se ao longo de 70 Ma (2152-2080 Ma). A mineralização sucedeu o período de maior atividade tectônica, ocorrendo após o pico do metamorfismo; Os fluidos
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