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Fichamento Caso Harvard PRG Schulz International

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso:
PRG-Schultz International (A)
Leidiane Karla de Oliveira
Trabalho da Disciplina Auditoria Operacional e Contábil. Tutor: Prof. Marcelo Brum Braggio.
Belém/PA
2018
Fichamento de Estudo de Caso: PRG-Schultz International
 
MARSHALL, Paul W. WEBER, James. PRG-Schultz International. Artigo Harvard Business School. 809-P02. 16 de Janeiro de 2008.
	A PRG- Schultz International era líder mundial do setor de auditoria e recuperação empresarial, mas as vendas da empresa e do setor vinham declinando nos últimos anos e o preço da ação perdera quase metade de seu valor nos três meses anteriores, e quando Jim McCurry tornou-se CEO da empresa, descobriu que só sabia parte da história, pois a situação da empresa era muito mais crítica que ele e os gestores imaginavam, e também descobriu que as previsões internas de vendas que lhe foram apresentadas se baseavam em premissas irreais. Após a análise com premissas mais reais, descobriu que a empresa iria ficar sem caixa e impossibilitada de honrar a folha de pagamento dos funcionários e também não poderia fazer pagamentos de juros a seus debenturistas. Ao saber o iminente déficit de caixa, ele deu inicio a um estudo de benchmarking para determinar como as despesas da PRG se comparavam com as de empresas concorrentes.
	Os principais clientes do setor de auditoria e recuperação consistiam em grandes varejistas e outras empresas que compravam grandes volumes de bens em um grande número de transações que incluíam incentivos econômicos complexos. Nos últimos anos diversos fatores ligados a clientes levaram a um declínio do trabalho tradicional do setor de auditoria e recuperação, pois estes reduziram a porcentagem dos fundos recuperados pagas às empresas de auditoria, reduziram de erros ao aprenderem os erros do passado e finalmente, começaram a fazer internamente parte do trabalho de auditoria que antes confiavam às firmas de auditoria recuperação, o que levavam algumas delas a explorar outras atividades de auditoria, como exame de transações que envolvessem embarque de mercadorias, pagamento de impostos e serviços médicos.
	A PRG-Schultz International surgiu após a Howard Schultz & Associates, fundada em 1970 por Howard Schultz, ser comprada em 2002 pela Profit Recovery, fundada por John Cook em 1990, se tornando reconhecida no setor por grandes avaliadores. Ao fim de 2004 as empresas combinadas tinham faturamento de US$ 357 milhões, 3.500 empregados e 2.500 clientes em mais de 40 países. A PRG tinha entre seus clientes 22 dos 25 maiores varejistas dos Estados Unidos, incluindo Wal-Mart, Lowes, Sears/Kmart. A empresa estimava que o segmento núcleo de auditoria e recuperação para o varejo, tinha Market share de 80% nos Estados Unidos e de 60% no mundo. Nos Estados Unidos, os 20 maiores clientes respondiam por 80% da receita da PRG.
	Mesmo sendo líder no segmento, a empresa começou a sentir dificuldades logo após a fusão, tendo seu faturamento reduzido em 2003 e 2004. Internamente, concluíram que o declínio advinha do setor que estava em baixa. No final de 2004, a PRG havia recebido ofertas de compras, então contratou a CIBC World Markets para assessorá-la nas revisões estratégicas, e 2005 concluíram que não buscariam a venda da empresa e que Cook iria se aposentar, quando assim McCurry assumiu o cargo de presidente e CEO da PRG e estava especialmente preocupado com a queda das receitas mensais, e o fluxo de caixa, pois seria difícil honrar com o pagamento de juros de US$ 3 milhões sobre sua dívida, o que tornaria os títulos inadimplentes no caso do não pagamento. O seu primeiro passo foi revisar as contas a receber, procurando caixa que pudesse ser convertido rapidamente para a empresa. Ele sabia que precisaria antecipar o fluxo de recebimento dos clientes e cortar custos imediatamente. Assim, em agosto de 2005, a economia estimada era de US$ 4,5 milhões. Apesar de todas as reduções realizadas, ele sabia que não seria o suficiente para salvar a empresa, assim, ele contratou o Rothschild Inc, banco de investimentos especializado em reestruturação. A empresa também tinha grandes problemas na sua cultura organizacional e pessoal. McCurry considerou fazer um pedido de proteção contra credores e o pedido de falência. Lidava também em manter a credibilidade por parte de seus clientes. No fim de 2005 a PRG tomara algumas das primeiras medidas para lidar com sua crise financeira, evitando deixar de honrar a folha de pagamentos do mês, resultado de suas ações anteriores, contudo, ele sabia que tais medidas não deixariam a PRG fora de perigo, e que ainda havia decisões cruciais a tomar. Ele precisaria ainda cortar US$ 45 milhões em gastos e resolver como reestruturar a dívida financeira da empresa, pagando os juros aos portadores de obrigações em Novembro de 2005. Mesmo tendo sido contratado para reorganizar a empresa, era uma possibilidade que sua estratégia não desse certo, mas McCurry tinha grandes esperanças em fazer a PRG retomar o crescimento e voltar a ter lucratividade.
Biblioteca da Disciplina.

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