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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
cURSO de licenciatura em pedagogia
Adinelza Maria Santos
KATILENE MARIA DA SILVA
MÁRCIA CAETANO DE MELO
patricia da costa melo braga
RENATA MEDEIROS CARVALHO
ROUSEANE DE ALMEIDA SANTOS
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E OS CINCO SENTIDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Maceió
2018
Adinelza Maria Santos
KATILENE MARIA DA SILVA
MÁRCIA CAETANO DE MELO
patricia da costa melo braga
RENATA MEDEIROS CARVALHO
ROUSEANE DE ALMEIDA SANTOS
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E OS CINCO SENTIDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Portfólio em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da média semestral.
Orientador: 
Prof. 
Leandra Cunha dos Santos
 
Maceió
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	.5
2.1 A PERCEPÇÃO DOS CINCO SENTIDOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.....................................................................................................................5
2.2 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.........................................................................................................6 
2.3 O BRINCAR E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.....................................6
2.4 A RELEVÂNCIA DO PROJETO INTERDISCIPLINAR...........................................7
2.5 TABELA: PROJETO INTERDISCIPLINAR CONTO DE FADAS E OS CINCO SENTIDOS...................................................................................................................8
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................15
REFERÊNCIAS..........................................................................................................16
INTRODUÇÃO
	A criança como um sujeito ativo em seu processo de ensino-aprendizagem, torna-se criadora de saber, construindo conhecimentos nos contextos educativos, em contato com múltiplos objetos que convidam à exploração através de todos os sentidos sensoriais (Visão, audição, tato, olfato e paladar), em contato com diversos materiais de diferentes texturas, cheiros, sabores, apresentações visuais. A interação que desenvolvem com os materiais que as rodeiam tornam-nas mais capazes de interpretar os sinais sensoriais que o mundo proporciona.
Os sentidos sensoriais são os primeiros impactos de qualquer mensagem, estímulo ou sensação e é através deles que as reações aos arredores acontecem.
A união e o estímulo dos sentidos sensoriais facilitam o processo de aprendizagem da criança, uma vez que o conhecimento do mundo chega por meio desses sentidos, sendo captado por células e interpretado pelo cérebro, estabelecendo o corpo como o principal instrumento de aprendizagem. A ludicidade estimula o educando à aprendizagem, explorando a maior parte dos sentidos sensoriais ao mesmo tempo, abrindo passagem para o mundo exterior, facilitando assim a interpretação do cérebro no processo cognitivo.
O objetivo deste trabalho é compreender e refletir o processo de descobrimento da criança dentro do meio ambiente, elaborando um projeto interdisciplinar voltado à Educação Infantil envolvendo o tema cinco sentidos de modo articulado com abordagens relacionadas às disciplinas Alfabetização e Letramento; Literatura Infanto-juvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil e Ensino Natureza e Sociedade, estudadas durante este semestre.
Os sentidos são responsáveis pela nossa capacidade de interpretar o ambiente, ou seja, captar diferentes estímulos ao nosso redor. Sem os sentidos não seríamos capazes de perceber as variações do meio e, consequentemente, de produzir uma ação adequada diante de um perigo.
Durante o desenvolvimento infantil, a ludicidade precisa estar presente, pois a partir de uma atividade lúdica, além de sentir prazer e ter diversão, a criança desenvolve habilidades motoras e intelectuais, construindo assim seu conhecimento através das percepções com o meio externo aliado aos sentidos sensoriais. 
		 Os estímulos sensoriais, os sentimentos relacionados ao espaço e a paisagem originam-se de experiências comuns voltadas para o exterior. A percepção do ambiente, as imagens, seus significados, as impressões absorvidas e os laços afetivos são peculiares em cada ser humano e o cognitivismo, a personalidade, o ambiente social e físico exerce influência direta no processo de percepção do ambiente e construção do conhecimento.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A PERCEPÇÃO DOS CINCO SENTIDOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
	Os sentidos sensoriais são a porta de entrada para aprendizagem no corpo humano. Explorar técnicas que privilegiam o uso dos sentidos auxilia a captação dos mais diversos conteúdos. Os processos, como audição, tato, entre outros, diretamente ligados à aprendizagem, são interpretados por áreas específicas situadas no córtex cerebral, que desenvolve atividades como planejar movimentos, fazer julgamentos ou mapear o cenário visual.
	Para obter a percepção do mundo, é fundamental receber, transportar e transformar estímulos em informações necessárias para interpretação do meio em que está inserido e todo esse processo gera aprendizado cognitivo.
	A capacidade de perceber o ambiente é realizada por células sensoriais espalhadas pelo corpo ou concentradas nos chamados órgãos dos sentidos, formando os sentidos do corpo humano. Esses estímulos externos são capturados por células sensoriais e levados até o cérebro através de impulsos nervosos, que ao chegar ao cérebro é interpretado como uma sensação visual, olfativa, auditiva, gustativa ou de toque.
	Em seu processo de desenvolvimento, a criança obtém experiências com os cinco sentidos sensoriais. A visão, audição, o tato, olfato e paladar são importantíssimos na construção do conhecimento, uma vez que ao utilizar os sentidos e experimentá-los no meio, a criança desenvolve, na prática, seu processo de aprendizagem.
	A linguagem ambiental e a percepção a partir da observação resultam na captação e registro e associação das imagens.
	Os estímulos sensoriais, os sentimentos relacionados ao espaço e a paisagem são originados a partir das experiências comuns voltadas para o exterior. A percepção do ambiente, as imagens, seus significados, as impressões absorvidas e os laços afetivos são singulares em cada um e são as sensações que proporcionam às crianças, em seu desenvolvimento, à percepção das qualidades, impressões dos objetos e consequentemente os significados e valores atribuídos. 
	Para que as sensações sejam construídas, são necessários os sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar, que permitem formar ideias, imagens e compreender o mundo externo. 
2.2 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
	O professor tem importante tarefa no processo de ensino e aprendizagem, onde deve ensinar o aluno a pensar e questionar sobre todas as informações que recebe, visando assim a formação de um indivíduo que possua suas próprias opiniões, competências e personalidade. A escola é onde se busca a construção do conhecimento e o professor deve ser o agente de transformação deste conhecimento, mediador da construção de novos aprendizados.
	O professor deixa de ser um simples transmissor de conhecimentos, como era colocado antigamente, para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades, lhes permitindo crescer como pessoas, cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando, assim, uma influência verdadeiramente construtiva.
	O professor precisa apresentar também, competência humana, valorizando e estimulando os alunos, a cada momento do processo ensino-aprendizagem. A motivação é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo, uma vez que, bons resultados de aprendizagem são possíveis à medida que o professor proporcionaum ambiente de trabalho que estimule o aluno a questionar, criar, comparar, reavaliar e ampliar ideias.
	Referente ao estímulo aos cinco sentidos sensoriais da criança, o professor deve desenvolver atividades criativas de percepção, onde apresentando ludicidade, o aluno identifique, durante a execução do processo, a forma prazerosa de captar e memorizar os conhecimentos adquiridos, identificando ações que se relacionam aos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar). 
2.3 O BRINCAR E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO 
	A relevância da ludicidade está em proporcionar para as crianças o uso da imaginação e a possibilidade de construção de outras lógicas, além de buscar ressignificar o mundo de maneira prazerosa.
	O lúdico contribui para o desenvolvimento da criança numa perspectiva sociocultural onde há mobilização e aquisição de novos conhecimentos, habilidades e processos de desenvolvimento e de aprendizagem.
	Através das brincadeiras, as crianças percebem o meio e utilizam os sentidos sensoriais em seu desenvolvimento motor e psíquico, com as experiências sociais vivenciadas.
	Os órgãos dos sentidos servem tanto para o reconhecimento das funções triviais como visão, olfato, paladar, audição e tato, quanto para a complexa associação destas funções com as manifestações comportamentais da criança diante das fontes destes estímulos. Os sentidos do olfato e do paladar podem associar-se a um comportamento aversivo a determinados alimentos com sabor desagradável ou odores ruins. O tato e a visão encontram íntima relação na expressão do afeto da criança com a mãe que amamenta ou com os colegas de escola que reconhece e abraça. Enquanto a audição serve tanto ao complexo processo de alfabetização e letramento, quanto à socialização do indivíduo durante atividades coletivas.
2.4 A RELEVÂNCIA DO PROJETO INTERDISCIPLINAR
		 A Educação Infantil tem uma grande importância para a formação do sujeito, para que isso se desenvolva integralmente e para que possa tornar-se mais atuante numa sociedade cada vez mais globalizada é necessário que sejam criadas novas metodologias de ensino.
		 Através da interdisciplinaridade busca-se uma opção nova de atuação do professor, que buscará novos métodos e conhecimentos para melhorar a nossa compreensão de mundo, de sociedade e de pessoas. A interdisciplinaridade é tema que já faz parte das abordagens sobre práticas de ensino e visa, sobretudo, oferecer ao aluno uma visão maior sobre os conteúdos curriculares. A prática interdisciplinar na educação oferece maior motivação aos alunos, principalmente quando exercida de modo a integrar todos os campos do saber humano em atividades diversas, para além da sala de aula.
		 Os projetos interdisciplinares exigem um esforço maior por parte dos professores em geral, porém, os resultados podem ser altamente positivos para os próprios professores, para a educação e para os alunos, cuja aprendizagem se torna mais significativa e concreta.
		 Trabalhar a interdisciplinaridade com a linguagem do corpo, que constitui a base de todas as comunicações humanas, é progressivamente emergir e desenvolver trocas de experiências cada vez mais socializadas, que se expressam de diferentes maneiras, como a linguagem gráfica e a linguagem oral. A criança ao mesmo tempo em que se comunica corporalmente com pessoas e objetos, vai reconhecendo a linguagem oral, que inicialmente era um fundo sonoro, e encontrando significados que expressam valores, necessidades, sentimentos, conceitos e, então, começando a assimilá-la enquanto possibilidade de expressão. 
		A importância da interdisciplinaridade na Educação Infantil, especificamente dentro de um projeto que envolva os cinco sentidos sensoriais, firma-se no trabalho com a cultura corporal da criança alinhando abordagem de conteúdos que tenham sentido social a partir da metodologia com que são trabalhados com contextualizações de valores éticos e morais, quando são trazidos para compor o universo das aulas na Educação Infantil. Ao aluno precisa ser levada uma visão global daquilo que ele está aprendendo, oferecendo assim uma formação integral. À medida que torna o aluno sujeito de sua aprendizagem, a interdisciplinaridade pode ser a resposta para a motivação em sala de aula.
	
PROJETO INTERDISCIPLINAR 
Conto de fadas e os cinco sentidos
A história de João e Maria
Turma: 4 a 5 anos
	
APRESENTAÇÃO 
	
Os cinco sentidos e a história de João e Maria.
Foi escolhido, para este projeto, a história de João e Maria, uma vez que, despertando a curiosidade natural da criança, contextualiza-se de forma lúdica, a construção de conhecimentos significativos a cerca dos cinco sentidos, onde possibilite a criança expressar sua opinião, baseado em um conto de fadas.
Fischer (2005, p. 57) afirma que, “para o ser humano, o rosto, a boca e as mãos são seus principais meios de explorar o ambiente e, por esse mesmo motivo, é grande a inervação nessas áreas”. Baseados no autor entende-se a importância de utilizar e explorar atividades manuais, uma vez que os sentidos são partes necessárias e fundamentais no processo de percepção dos indivíduos e das suas sensações relacionadas ao ambiente. 
	
JUSTIFICATIVA
	
Os contos de fadas são considerados muito importantes nessa faixa etária, porque falam dos problemas do mundo e também do cotidiano das crianças, trazendo-as para o lado da fantasia do qual elas já se identificam e fazendo com que se aproximem do texto e se aproprie do código linguístico.
Oportuniza a criança, nesta faixa etária, vivenciar o conto aflorando a imaginação, levando-a a percepção e criação, considerando seus aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais.
	
OBJETIVOS
	
Geral: Utilizar a linguagem oral e escrita, explorando a riqueza dos contos de fadas, apresentando de forma lúdica os sentidos sensoriais, contribuindo assim, para a percepção do mundo e construção do aprendizado.
Específicos:
- Exercitar a fantasia e a imaginação através da leitura da história;
- Valorizar e preservar o conto, compreendendo a história;
- Reconhecer os órgãos dos sentidos e sua funcionalidade;
- Estimular a motricidade, linguagem oral e percepção visual.
	
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
	
A história de João e Maria;
Abordagem dos eixos: matemática, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, Literatura Infanto-Juvenil; movimento, identidade e autonomia, música e artes visuais.
Temas transversais: cidadania e ética.
	
RECURSOS
	
- Interpretação de textos, mensagem secreta, leitura de imagens.
 Tarjas para:
 (demonstração de sentimentos), (identificação de sabores), tentativa de escrita, perguntas sobre sensações com banca de palavras;
- Figuras geométricas, probleminhas matemáticos, numerais e quantidade, formação de conjuntos;
- Desenhar o coleguinha, pesquisa das partes do corpo, usadas p/ os sentidos; desenhar os órgãos do sentido, que se localizam na cabeça (rosto), desenhar a casa da bruxa, completar, confecção de doces para a casa da bruxa, com leite em pó.
- Músicas com coreografias (pop-pop, remexo, partes do corpo), Brincadeiras: (Robô- descobrir partes do corpo; Das cores- identificar a cor que falta; Telefone sem fio: escutar e falar; Cabra cega; Tatear).
- Músicas
- Imitações 
- Brincadeiras
- Caixinha do tato
- Adivinhações
- Trem das Sensações
- Recortes e colagens
- Dominó
- Jogo da memória
- Arte com pinturas de dedo, de tela
- Jogos do som
- Degustação
	
DESENVOLVIMENTO
	
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
(Trabalhando os sentidos da visão, audição e tato)
- Confeccionar letras do alfabeto coloridas e distribuí-las no chão. Colocar a música “Abecedária da Xuxa”. Ao escutar a música, a criança obedecerá a seu comando e sairá identificando e colhendo a letrinha que a música solicitar.
 LITERATURA INFANTO JUVENIL 
(Trabalhando o tato e audição)
Colocar uma venda nas crianças (Como na história de João e Maria) e aguçar nelas os outros sentidos, disponibilizar um baldecom água morna, e outro com água gelada para que as crianças possam sentir a diferença entre as temperaturas.
 Ainda de olhos vendados, colocar objetos para ela sentir com texturas, como áspero, macio, formatos diferentes como bola, dado, carrinho para que elas possam senti-los.
À medida que a atividade é executada, música é tocada e a criança identifica como som alto e baixo, bater de palmas e bater de pés, instrumentos musicais.
O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
(Trabalhando a visão e o tato)
Conforme a história de João e Maria, espalhar migalhas de pão pela sala de aula, traçando um caminho até a porta de entrada. Solicitar que as crianças colham as migalhas à medida que façam a contagem delas. Sentar em grande roda e cada criança irá identificar a quantidade de migalhas que colheu. Com números coloridos espalhados no centro do grande círculo, cada criança pegará o número que corresponde à quantidade de migalhas que colheu.
ENSINO DA NATUREZA E SOCIEDADE
(Trabalhando a audição, tato, olfato e paladar)
- Levar para sala de aula comidas para experimentar o doce, azedo e salgado, suco, água. De olhos vendados, cada criança identificará o sabor do alimento.
- Colocar uma luva e também com olhos vendados tentar sentir os objetos disponibilizados pelos professores e mostrar a importância do tato;
- Sentir as texturas com os pés, rosto para a criança compreender que o tato está em toda a pele e não só nas mãos.
- Disponibilizar frutas como laranja, limão e banana, e com os olhos vendados e sem sentir o sabor, somente pelo o olfato, a criança possa identificar os alimentos.
- As crianças são dispostas em círculo, com os olhos cobertos com uma faixa e escutam um CD contendo uma música sobre sons da natureza. Inicialmente a música apresenta sons agradáveis, com sons de aves e outros animais, após, ruídos de tratores, máquinas na floresta, motosserra e derrubada de árvores. Discutir com as crianças sobre a atividade e a importância da audição. Ensinar como o nosso corpo escuta os barulhos e como o meio ambiente sofre pela ação do som.
	
AVALIAÇÃO
	
Na Educação Infantil, precisamos mostrar para a criança que todos nós possuímos os sentidos sensoriais, e, em sala de aula, devemos dividir com a criança experiências e sensações que muitas vezes ela não percebe. É muito importante frisar que existem pessoas que não tem alguns sentidos, mas que podem viver sem eles, como por exemplo, uma criança com deficiência visual ou auditiva, que aguçará outro sentido presente em seu corpo. Neste processo avaliativo contínuo, apresentamos à criança os sentidos sensoriais associados à experiências com o meio no qual está inserida. Transmitindo conhecimento e auxiliando no processo do aprendizado.
A Avaliação é contínua, global, individual e formativa, através das atividades realizadas, observando a retenção de conhecimento que o aluno adquiriu durante a sua participação ativa nas aulas e em seu dia a dia. É proposta uma observação individualizada das crianças em cada atividade, analisando os seguintes aspectos:
Expressa informações e ideias de forma clara?
Responde às indagações após as experiências?
Confronta suas ideias com as informações adquiridas?
	
RESULTADOS ESPERADOS
	
- Conhecer seus sentidos;
- Desenvolver seus 05 sentidos;
- Compreender a importância dos sentidos;
- Perceber que na falta de alguns sentidos as pessoas poderão se adaptar e viver sem eles;
- Estimular a interação e integração em sala de aula.
- Despertar na criança a atenção e concentração.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
AZEVEDO, Paulianny Araújo de. De João e Maria, contos de fadas e o maravilhoso na Educação Infantil. 2016. 
FISCHER, Julianne; TAFNER, Malcon Anderson. Alfabetização ao alcance de suas mãos. Blumenau: Estúdio Criação, 2005.
LEVIN, Esteban. O corpo ajuda o aluno a aprender. Nova Escola, São Paulo, 2005.
TAFNER, Malcon Anderson; FISCHER, Julianne. O cérebro e o corpo no aprendizado. Indaial: ASSELVI, 2004.
3 CONCLUSÃO
		 Compreende-se que a criança deve ser percebida como sujeito social em formação, e sendo assim, percebe e interage com o que tem a disposição no meio em que vive. A abordagem referente aos órgãos dos sentidos torna-se premissa ao desenvolvimento adequado e ao aprendizado significativo. Os órgãos dos sentidos podem ser associados ao processo de desenvolvimento. A prática pedagógica desenvolvida na educação infantil está interligada com a formação humana e social da criança inserida na sociedade, que percebe o mundo por meio dos sentidos, incluindo o contexto onde está inserido, o que produz curiosidade em relação ao seu próprio corpo e suas sensações e percepção do que está em sua volta.
		 A prática pedagógica por meio de atividade lúdica fornece subsídio para o educando observar, interagir, experimentar, investigar e formar o verdadeiro conhecimento científico. As atividades expressas e desenvolvidas com prazer permitem a exploração e a sistematização de conhecimentos compatíveis ao nível cognitivo da criança, em diferentes momentos do desenvolvimento.
		 O professor desempenha o papel de mediador, e não de detentor e reprodutor do conhecimento. Portanto, a criança tem o dever de organizar o conhecimento adquirido por meio de observações, experimentações e investigações. Construindo a aprendizagem, a criança observa no professor a mediação entre a teoria e a prática científica e o mundo do educando.
 Este trabalho possibilitou a ampliação do conhecimento de todo o grupo, a cerca dos sentidos sensoriais e quão importantes são para o desenvolvimento cognitivo das crianças, com exploração de movimentos corporais, desenvolvendo assim a percepção e construção do conhecimento. 
 Contextualizar projetos interdisciplinares com atividades práticas é um valioso recurso no processo de aprendizagem, uma vez que permite acompanhar os processos de descoberta dos conhecimentos, observando os passos dados pelas crianças para chegar a um raciocínio lógico. As atividades lúdicas levam à fantasia e o processo cognitivo na educação infantil, aliado à percepção dos sentidos sensoriais, possibilita o caminho entre o ensino e a aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAs
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil, Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scipione, 1994.
BORBA, A. M. A brincadeira como experiência da cultura. In: CORSINO, P. Educação Infantil: cotidiano e políticas. Campinas, SP: Autores associados, 2009. 
FERRARA, L. Olhar periférico: linguagem, percepção ambiental. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 1999. 
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995. 
LAJOLO, Marisa. Do Mundo da Leitura para a Leitura do Mundo. 6ª ed. São Paulo: Ática, 2002
LEVIN, Esteban. O corpo ajuda o aluno a aprender. Nova Escola, São Paulo, 2005.
LIPOVETSKY, N. Ciências: Sentidos do Corpo humano. Goiânia: Estado de Goiás – Secretaria de Educação e Cultura, 1996.
McCRONE, John. Como o cérebro funciona: uma análise da mente e da consciência. Série mais ciência. Trad. Vera de Paula Assis. São Paulo: Publifolha, 2002.. 
TAFNER, Malcon Anderson; FISCHER, Julianne. O cérebro e o corpo no aprendizado. Indaial: ASSELVI, 2004.
TUAN, Yi-Fu. Um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980. 
VASCONCELLOS, C. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico– elementos metodológicos para elaboração e realização. 26. ed. São Paulo:Libertad, 2006.
GUERRA. Marlene. Educação Infantil: recreação e lazer; Porto Alegre: Editora Sagra, 3ª edição, 1991.
MINELLO, Roberto Domingos. Práticas Educativas: A Interdisciplinaridade como Estratégia para a Aprendizagem no Ensino Fundamental. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Vol. 1. pp 220-239, Abril de 2017.

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