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1 STBC Prof.: Jones F. Mendonça 6º período TTEEOOLLOOGGIIAA DDAA RREEFFOORRMMAA RESUMO DA HISTÓRIA DA TEOLOGIA ATÉ A REFORMA 1. Introdução Na década de 30 do primeiro século um nazareno chamado Jesus foi crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos. Alguns anos depois os seguidores do homem de Nazaré levaram sua mensagem para além da Palestina. O pregador mais eficiente dessa nova doutrina nas vastas regiões do império foi Paulo de Tarso, um instruído fariseu da tribo de Benjamim. A imagem abaixo apresenta alguns eventos que valem a pena ser memorizados por quem deseja compreender o desenvolvimento da teologia cristã ao longo dos séculos: A queda de Roma nas mãos dos bárbaros (balão nr 4) marca a transição entre a Idade Antiga e a Idade Média, conhecida com certo exagero como Idade das Trevas. O fim do Império Bizantino (balão nr 5) marca o início da Idade Moderna, período em que se situa a Reforma protestante: Libri muti magistri sunt S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . M E N D O N Ç A 2 2. A história da teologia cristã em períodos: A história da teologia começa com reflexão teológica realizada por cristãos que viveram a partir do final do primeiro século (Pais apostólicos) e que não tiveram seus escritos canonizados pela igreja. Novas reflexões foram surgindo ao longo dos séculos, sempre em meio a muitas controvérsias. Com fins didáticos, a história da teologia será dividida da seguinte forma1: o Período patrístico Século I ao início do século III – pais apostólicos e apologistas; Séculos IV ao V – amadurecimento do pensamento cristão; Séculos VI ao VII – período de transição. o Período pré-escolástico (ou carolíngio) Século VIII ao XI – teologia monástica (nascida no seio das escolas monásticas). o Período escolástico Século XI ao XVII – aparecimento dos burgos (centros comerciais que se desenvolveram fora dos feudos) e surgimento das escolas catedrais, proporcionando o aumento do nível cultural do clero secular; o Período moderno ou contemporâneo Século XVII em diante – influência do racionalismo francês e empirismo anglo- saxão. Crise de consciência nascida pela dura experiência representada pelas guerras religiosas que abalaram a Europa neste período. 2.1. Período patrístico (século I ao VII) Grande parte da produção teológica da patrística (do latim patres, e remetendo aos “Padres da Igreja”) consiste em homilias, comentários da Escrituras e apologias combatendo heresias. A necessidade de dar respostas a perguntas feitas pela comunidade cristã deu origem a questões teológicas que persistem até hoje. 2.1.1 Pais apostólicos e apologistas (séc. I ao III) Após a morte de Paulo e dos demais apóstolos, a responsabilidade pela pregação do evangelho e da manutenção das comunidades cristãs espalhadas pelo império recaiu sobre os chamados “Pais apostólicos”, homens que viveram num período imediatamente 1 Cf. ILLANES, Jose Luis; SARANYANA, Josep Ignasi. Historia de la teologia, p. XVII É BOM SABER: História antiga – invenção da escrita (5000 a.C.) até a queda do Império romano em 476 d.C.; História medieval – queda do Império Romano à tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453; História moderna – queda de Constantinopla ao término da Revolução francesa, em 1789. História contemporânea – fim da Revolução Francesa até os nossos dias. S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . M E N D O N Ç A 3 posterior aos primeiros seguidores de Jesus. Dentre os mais destacados Pais apostólicos podemos citar2: Clemente Romano (Papa entre 92 e 101) - Quarto bispo de Roma de acordo com a lista de Irineu. Inácio de Antioquia (35-120) - Um dos primeiros autores cristãos. Há dúvidas quanto a autenticidade das cartas atribuídas a ele. Barnabé (pseudo-Barnabé) – Autor desconhecido de uma espécie de tratado teológico que a igreja dos primeiros séculos atribuiu a Barnabé, companheiro de Paulo (daí o nome “Epístola de Barnabé”). Pápias – Bispo de Hierápolis, escreveu a obra “Exposições dos ditos do Senhor”, da qual só temos fragmentos. Quadrato – discípulo dos apóstolos, natural de Atenas, escreveu um discurso ao imperador Adriano na tentativa de fazê-lo parar a perseguição aos cristãos. De acordo com São Jerônimo seu pedido foi atendido. Hermas – Presbítero romano irmão do Papa Pio I. Policarpo de Esmirna (76-156) – Bispo de Esmirna, foi discípulo de João Evangelista quando jovem. O registro de seu martírio (séc. II) é o mais antigo e um dos mais confiáveis que se conhece. Abaixo trechos de alguns documentos escritos pelos chamados Pais apostólicos: Inácio foi um dos primeiros escritores cristãos depois dos apóstolos. Suas cartas, dirigidos às igrejas que o acolhem no caminho para o martírio, insistem na unidade da igreja local, em torno do bispo: Todos sigam o bispo como Jesus segue o seu pai *…+. Fora do consentimento do bispo, não é permitido batizar, nem realizar o ágape; mas tudo o que ele aprova é também agradável a Deus. Assim, tudo o que se faz será firme e certo3. Em I Clemente pode-se perceber uma ênfase na salvação por meio da graça: Nós, que por sua vontade (de Deus), fomos chamados por Cristo Jesus, não somos justificados por nós mesmos nem pela nossa salvação, piedade ou inteligência, nem tampouco pelas obras realizadas na pureza do coração, mas por meio da fé. Por ela, Deus onipotente justificou todos os homens desde o princípio4. Um fragmento de Pápias mostra que a tradição recebida dos apóstolos tinha peso na interpretação das Escrituras: Não hesitarei em pôr diante de vós, junto com minha própria interpretação, tudo o que cuidadosamente aprendi dos anciãos e cuidadosamente memorizei... Parecia-me que poderia tirar mais proveito da voz viva do que dos livros5. 2 Cf. SHÜLER, Arnaldo. Dicionário teológico enciclopédico, p. 346 3 INÁCIO DE ANTIOQUIA, Lettre aux Smyrniotes 8, Paris, le Cerf, 1998 (Col. Sources Chrétiennes 10 bis, reed) apud MEUNIER, Bernard. Nascimento dos dogmas cristãos, p. 20. 4 I Clem. 32,3. 5 COLLINS, Michael. História do cristianismo, p. 41. S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . M E N D O N Ç A 4 A Didaquê contêm orientações a respeito do batismo e da ceia que vão além daquelas contidas no Novo Testamento: Quanto ao batismo, procedam assim: Depois de ditas todas essas coisas, batizem em água corrente, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Se você não tem água corrente, batize em outra água; se não puder batizar em água fria, faça-o em água quente. Na falta de uma e outra, derrame três vezes água sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo6. Ninguém coma nem beba da Eucaristia, se não tiver sido batizado em nome do Senhor, porquesobre isso o Senhor disse: "Não dêem as coisas santas aos cães"7. Na tentativa de combater as acusações vindas dos pagãos e de seitas gnósticas8, surgiram os primeiros apologistas, tais como Justino Mártir (100-165), Irineu de Lion (130-202), Clemente de Alexandria (150-215), Tertuliano (155-220), Hipólito (170-235), Orígenes (185-253), Atenágoras (final do século II) e Lactâncio (c. 240-320). Evento importante neste período: No final do segundo século a Bíblia ganha versões em latim (Vetus Latina) e em siríaco (Peshitta); 2.1.2 Amadurecimento do pensamento cristão (séc. IV ao V) Este período foi marcado por controvérsias teológico- trinitárias (arianismo), cristológicas (nestorianismo, monofisismo, monotelismo) e antropológicas (pelagianismo). Visando chegar a um acordo em relação as doutrinas que se conflitam, foram convocados os seguintes concílios ecumênicos: Nicéia (arianismo - 325), Cartago (pelagianismo - 418), Éfeso (nestorianismo e pelagianismo - 431), Calcedônia (nestorianismo e monofisismo - 451). O cristianismo ganhou uma reflexão teológica mais elaborada e madura com e Agostinho de Hipona (354-430). Seus escritos repercutiram por toda a Idade Média e ganharam novo fôlego com a Reforma protestante no século XVI. Eventos importantes neste período: Em 313 d.C., com o Edito de Constantino, o cristianismo é tolerado como religião alternativa ao paganismo (passa a ser considerado religio licita); 6 Didaquê, 7,1 7 Id. ibid. 9,5 8 Termo empregado para designar uma série de doutrinas que se disseminaram no mundo antigo que pregava a salvação (libertação do corpo material) pelo conhecimento místico dos segredos divinos. AS CONTROVÉRSIAS TEOLÓGICAS CRISTÃS: Arianismo: defendia que Cristo foi criado e não gerado. Nestorianismo: admitia que Cristo possuía duas naturezas (humana e divina), cada qual completa e independente uma da outra. Monofisismo: para os monofisistas Cristo tinha apenas uma natureza, a divina. Monotelismo: Pensavam não haver distinção entre a vontade de Deus e a de Cristo. Pelagianismo: Pelágio negava que o homem herde o pecado de Adão e afirmava que este pode salvar-se sem a intervenção divina. S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . M E N D O N Ç A 5 Com o Edito de Teodósio, em 27 de fevereiro de 380, o cristianismo torna-se religião oficial do império9. Aquele que não se declarasse cristão poderia ter seus bens confiscados; Em 476 d.C. o império romano cai nas mãos dos bárbaros germânicos, marcando o início da era medieval. Com a queda de Roma a única instituição estável que sobrevive é a igreja. Parte da literatura greco-latina é preservada nos mosteiros. Com a queda do império as cidades entram de decadência. A vida se concentra no campo. Num processo gradativo e contínuo a mão de obra escrava é substituída pela do servo, que vive e trabalha nas terras do senhor feudal (invasor bárbaro ou membro do clero romano) em troca de proteção. 2.1.3 Período de transição (séc. VI ao VII) Este período foi marcado pela reelaboração das doutrinas já formuladas e ausência de formulações originais. Valorizava-se a contemplação e a busca da perfeição espiritual, por isso o ideal de santidade supera em muito as belas-letras e a filosofia10. Dentre as maiores personalidades desse período destaca-se Boécio (480-524), responsável pela tradução de algumas obras de Aristóteles. Outros nomes importantes são Leôncio de Bizâncio, Máximo Confessor (c. 580-662), Isidoro de Sevilha (560-636), Beda Venerável (673-735) e João Damasceno (ca. 675-749). Novas controvérsias teológicas surgiram neste período. Para resolvê-las, foram convocados os seguintes concílios ecumênicos: Concílio de Constantinopla II (trindade – 553), Toledo III (filioque - 589), Latrão (monotelismo - 649), Toledo XI (trindade e encarnação – 675) e Constantinopla III (monotelismo – 680). 2.2 Período Pré-Escolástico (ou Carolíngio) – Século VIII ao XI A pré-escolástica é dominada pela teologia surgida nos mosteiros beneditinos, daí o termo “teologia monástica”, que consiste, sobretudo, em comentários das Escrituras. As escolas monásticas surgiram na época carolíngia (relativo ao Imperador Carlos Magno), tornando-se um foco cultural de extrema importância. Carlos Magno não sabia escrever, mas tinha consciência da importância de se preservar e difundir o conhecimento. Para realizar essa tarefa buscou na Inglaterra o monge Alcuíno (730-806), grande conhecedor da cultura clássica latina. A gramática, uma das sete artes liberais da antiguidade, tornou-se um instrumento para a interpretação das Escrituras. Alguns nomes importantes deste período, iniciadores da teologia escolástica propriamente dita, são: Alcuino de York, Rabano Mauro e Anselmo de Cantuária. Os concílios ecumênicos convocados neste período estão relacionados com a crise iconoclasta: Constantinopla – 754, Latrão – 767, Nicéia II– 787, Ratisbona – 792, Francfort – 794; Eventos importantes neste período: A coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III; A crise iconoclasta, provocada pelo repúdio às imagens por parte de alguns padres da igreja bizantina. 9 LENZENWEGER, Josef. História da Igreja católica, p. 75. 10 J. Paul, Histoire Intellectuelle de l'Occident Médiéval, p. 98 apud CAMPOS, Arminda. Identidade e diferença no nascimento da universidade, p. 107. S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . M E N D O N Ç A 6 2.3 Período Escolástico – século XI ao XVII A partir do século XI (inicia-se em 1001) uma série de alterações sociais, políticas e econômicas provocaram a falência dos feudos, pequenos reinos fortificados governados pela mão de ferro dos senhores feudais. O feudo deu lugar aos burgos, vilas fundadas por camponeses que escaparam dos senhores feudais. Os burgos tornaram-se centros comerciais prósperos, dando origem a uma nova classe social, os burgueses. O feudalismo entrava em decadência. Muitos burgos acabaram se transformando em cidades. Nessas cidades foram criadas escolas catedrais, construídas à sombra das catedrais. Além da lectio (leitura das escrituras), da littera (comentário gramatical) e do sensus (explicação do sentido), tão praticada entre os teólogos monásticos, ganhou espaço a disputatio, a arte do questionamento e da disputa11. O novo estilo teológico deu origem ao que ficou conhecido como escolástica. São precursores dessa nova tendência Pedro Abelardo (1079-1142) e Anselmo de Laon (1050- 1117). Dentro da escolástica se distinguem quatro fases12: A alta escolástica (1100 – 1300) – período em que situam as figuras mais importantes e representativas: Pedro Lombardo (1100-1160), Alexandre de Hales (1185-1245), São Boaventura (1221-1274), Alberto Magno (1206-1280), Tomás de Aquino (1225-1274) e o beato João Duns Escoto (1265-1308). Baixa escolástica (1300-1500) – Período marcado pela oscilação na atividade criadora. As disputas entre as escolas de pensamento se perderam em questões que fogem ao núcleo central da fé. Escolástica renascentista (meados do século XVI) – Escolástica sob influênciado humanismo; Escolástica barroca (século XVI ao XVII) - ausência de um espírito verdadeiramente filosófico. Início de um período de decadência. Eventos importantes ocorridos neste período: Separação entre a igreja do Ocidente e do Oriente – A coroação do imperador Carlos Magno no Ocidente pelo Papa Leão III, em 800 d.C., gera um mal estar no Ocidente, que interpreta esse ato como um sinal de que o Ocidente deseja opor-se ao Oriente. Em 1054, devido a outras diversas crises que se arrastavam há muito tempo, o rompimento definitivo ocorre. A crise de Avinhão – No período compreendido entre 1309 e 1377 a residência do papa foi mudada de Roma para Avinhão, na França, por ordem do rei Felipe IV. A medida foi tomada diante do choque entre o soberano francês e o Papa, que se opunha a cobrança de tributos da igreja francesa. O episódio também ficou conhecido como cativeiro babilônico dos papas. Em 1378 o para Gregório XI volta para Roma, mas vem a falecer neste mesmo ano. A morte de Gregório XI gera enormes dificuldades na sucessão pontifícia, chegando ao ponto de existirem dois papas, um em Avinhão e outro em Roma. Controvérsias quanto a legitimidade dos 11 ROCHA, Zeferino. Paixão, violência e solidão: o drama de Abelardo e Heloísa no contexto cultural do século XII, p. 114. 12 ILLANES, Jose Luis; SARANYANA, Josep Ignasi. Historia de la teologia. p. XX. S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . M E N D O N Ç A 7 papas eleitos provocam um cisma, só resolvido em 11 de novembro de 1417, quando a assembléia do concílio de Constança elege Martinho V para o cargo. A queda do Império Bizantino – Em 1453 o Império Bizantino caiu nas mãos dos turcos otomanos. A tomada de Constantinopla marca o fim da idade Média. Textos gregos do Novo Testamento preservados no Ocidente chegam à Europa, permitindo que no século seguinte Lutero os compare com a Vulgata (versão latina da Bíblia utilizada pela Igreja Católica) e perceba inúmeros erros de tradução. A Reforma protestante – Em 1517 Martinho Lutero divulga 95 teses que provocam um novo racha na Igreja católica. 2.4 Período Moderno ou Contemporâneo – século XVII em diante Este período foi marcado por fortes mudanças, tanto no campo político como no cultural. A relativa unidade política existente na era medieval deu lugar aos estados nacionais; a tradição escolástica deu lugar a novas linhas de pensamento, como o racionalismo francês e o empirismo inglês. Foram características marcantes desse período a indiferença religiosa e o ceticismo. Nascimento da teologia liberal. Referências bibliográficas: AMADO, José de Sousa. História da Egreja Cathólica em Portugal, no Brasil e nas possessões portuguesas - Tomo I, 1870. AZEVEDO, Carlos Alvear. Historia universal contemporánea. México, DF: Editorial Limusa, 2004. CAMPOS, Arminda. Identidade e diferença no nascimento da universidade. Rio de Janeiro: E- Papers, 2001. COLLINS, Michael, PRICE, Matthew A. História do cristianismo. São Paulo: Loyola, 2000. ILLANES, Jose Luis; SARANYANA, Josep Ignasi. Historia de la teologia. Madrid. Biblioteca de Autores Cristianos, 1995. MEUNIER, Bernard. Nascimento dos dogmas cristãos. São Paulo: Loyola, 2005. LENZENWEGER, Josef. História da Igreja católica. São Paulo: Loyola, 2006. LIBÂNIO, João Batista; Murad, Afonso. Introdução à teologia: perfil, enfoques, tarefas. São Paulo: Loyola, 1996. PROENÇA, Eduardo de (org.). Apócrifos e pseudo-epígrafos da Bíblia. São Paulo: Fonte Editorial, 2005. ROCHA, Zeferino. Paixão, violência e solidão: o drama de Abelardo e Heloísa no contexto cultural do século XII. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1996. SHÜLER, Arnaldo. Dicionário teológico enciclopédico. São Paulo: Loyola, 2003. VV. AA. Lexicon: dicionário teológico enciclopédico. São Paulo: Loyola, 2003. Website: numinosumteologia.blogspot.com S E M I N Á R I O T E O L Ó G I C O B A T I S T A C A R I O C A – T E O L O G I A D A R E F O R M A – P R O F . J O N E S F . 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