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PROINTER III FINAL - GESTÃO PÚBLICA

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UNIVERSIDADE UNIDERP
Curso de Tecnologia em Gestão Pública
POLO: Santa Bárbara D’Oeste
ACADÊMICO: Caroline da Silva– RA: 7876606128
TUTOR A DISTÂNCIA: Samuel Franco
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao
Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Públicas
(PROINTER III)
SANTA BÁRBARA D’OESTE
MAIO/2018
ACADÊMICO: Caroline da Silva– RA: 7876606128
TUTOR A DISTÂNCIA: Samuel Franco
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao
Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Públicas
(PROINTER III)
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito final para obtenção de nota na disciplina Prointer – Projeto Interdisciplinar.
SANTA BÁRBARA D’OESTE
MAIO/2018
RESUMO
O Brasil é um país tradicional em planejamento governamental, mas alguns desequilíbrios macroeconômicos desencadeou uma queda na função do planejamento no setor público. Todo o esforço voltou-se para a gestão do curto prazo devido à inflação e o desequilíbrio fiscal. Com a economia estável o planejamento adquiriu uma importância como ferramenta de gestão para melhorar a qualidade da aplicação dos recursos públicos e estimulou a participação em investimentos de interesse público. A Constituição Federal de 1988 instituiu o PPA (Plano Plurianual) como planejamento do Governo Federal ao orçamento. A partir deste marco a legislação passa a destacar o planejamento pressuposto de uma gestão fiscal responsável exigindo que o gestor planeje suas ações de modo transparente visando eficiência das ações. O PPA estabelece além de metas para um período de quatro anos instrumento e organização da ação governamental. O presente projeto tem por objetivo abordar o planejamento anual da cidade de Santa Bárbara D’Oeste.
INTRODUÇÃO 
Nos últimos anos, a gestão das finanças públicas brasileiras vem se pautando por um ambiente crescente de mudança cultural no direcionamento do gasto público, no qual a responsabilidade fiscal dá a tônica ao gestor público na condução das políticas. A apreensão com o nível de endividamento do ente público conduz a um novo pensar sobre a qualidade dos gastos nas políticas públicas governamentais, levando a uma preocupação crescente do gestor para a promoção de uma melhoria na composição das despesas orçamentárias. Em um ambiente de restrição orçamentária e crescentes demandas sociais, cabe uma reflexão sobre qual o melhor direcionamento dos recursos orçamentários para que se possa otimizar o gasto público. Diante deste cenário, destaca-se a necessidade de se trabalhar de forma mais intensa em um maior ordenamento das políticas públicas, notadamente no nível municipal. Uma das soluções para se conduzir essa questão está no planejamento de médio e longo prazo das ações de governo. Tendo em vista as limitações orçamentárias, o planejamento funciona como uma ferramenta indutora na condução e implementação de ações com vistas ao alcance de determinados objetivos em um prazo previamente estipulado. Dentro do ordenamento jurídico brasileiro, o Plano Plurianual - PPA, regido pelo art. 165, inciso I da Constituição Federal e normas complementares, é o instrumento normativo para que os entes municipais materializem o planejamento de seus programas e ações governamentais. (PLANO PLURIANUAL - MANUAL DE ELABORAÇÃO, 2005)
O presente trabalho busca um esclarecimento da necessidade de se tornar a administração publica ainda mais profissionalizada visa a sua eficiência, com foco na transparência, produzindo maior e duradoura inclusão socioeconômica do cidadão.
Desta forma o histórico das reformas administrativas empreendidas no Brasil, vem com a abordagem do direito à qualidade dos serviços públicos, transparência, informação e controle social e dos novos desafios para a administração publica, tais como pensar o desenvolvimento a partir do município, politicas sociais e a democratização do poder local, recursos subutilizados, gestão publica, empreendedora e governança publica a respeito da ideia de desenvolvimento de gestão empresarial na busca da otimização recomendada as empresas que pretendam a defrontação da nova fase desafiadora, a saber, inovação. 
A elaboração deste projeto tem como objetivo mostrar que o planejamento estratégico é um processo onde, a partir das condições internas e externas da empresa, se busca estabelecer a evolução, elaborando a partir dele, os programas, as ações e as diretrizes para que se atinjam os objetivos propostos pela organização. No setor público, o PPA (Plano Plurianual para o município) é a principal ferramenta para um planejamento de médio e longo prazo, que orienta e permite a elaboração dos demais planos e programas de governo. Esse instrumento é utilizado para se realizar o planejamento das ações e investimentos que serão desenvolvidos durante os quatro anos seguinte.
O PPA é um instrumento de planejamento de médio prazo da Administração Pública. Previsto no Artigo 165 da Constituição Federal - que determina a elaboração de um PPA para os três entes federados, Governo Federal, Estadual e Municipal, a cada quatro anos - o documento sistematiza as diretrizes, objetivos, metas e resultados que a gestão pública pretende alcançar naquele período. O PPA organiza as políticas públicas e as ações da gestão e programas que resultem em bens e serviços para a população partindo de um diagnóstico da situação presente, das diretrizes do plano de campanha do governo e garantindo a consulta popular no processo. O plano detalha as metas físicas e financeiras, o público-alvo das ações e os produtos que devem resultar delas. A partir do PPA, outras duas leis orçamentárias previstas na Constituição são elaboradas: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). O conjunto desses instrumentos legais de planejamento é fundamental para a efetividade das ações e para o monitoramento dos resultados, tanto por parte do próprio governo como por parte da sociedade. (PLANO PLURIANUAL - MANUAL DE ELABORAÇÃO, 2005)
 RELATÓRIO PARCIAL
Santa Bárbara d’Oeste é hoje uma cidade com economia diversificada, fruto do planejamento e da busca de melhor qualidade de vida para a população. A antiga “Pérola Açucareira” deixa para trás a vocação essencialmente agrícola e modernos parques industriais vão se formando em seus novos distritos. Ao mesmo tempo, um comércio cada vez mais representativo vai ocupando espaço e contribuindo para a transformação social e econômica da cidade. (PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA D’OESTE, 2018)
Durante muito tempo a cana foi o principal produto das terras barbarenses, sendo ainda hoje sua maior referência agrícola, abastecendo usinas da região. Mas a cidade conta também com empresas de grande porte, algumas das quais estão entre as maiores do Estado em suas respectivas áreas de atuação. Seus mais de 191 mil habitantes (estimativa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – divulgada em 2016) vivem em um município que está entre os que mais geram novas vagas de emprego em São Paulo. (PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA D’OESTE, 2018)
DADOS DO MUNICÍPIO PESQUISADO
Santa Bárbara d'Oeste é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertencente à mesorregião e microrregião de Campinas, localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 140 km. Ocupa uma área de 271,492 km², sendo que 82 km² estão em perímetro urbano, e sua população estimada para o ano de 2017 era de 191 889 habitantes, sendo então o 43º mais populoso de São Paulo e o sexto da Região Metropolitana de Campinas, da qual faz parte. A cidade é parte do Complexo Metropolitano Expandido, a macrometrópole que ultrapassa os 30 milhões de habitantes e que compõe aproximadamente 75% da população paulista. A Prefeitura Municipal e Santa Bárbara D’Oeste-SP, cujo Prefeito Denis Eduardo Andia, está localizadaAv. Monte Castelo, 1000 - Jd Primavera - CEP:13.450-901. Conta com um grande quadro de funcionários e é divido em secretarias:
Secretaria de Cultura e Turismo
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Secretaria Educação 
Secretaria Esporte
Secretaria Fazenda
Secretaria Governo
Secretaria Meio Ambiente
Secretaria Negócios Jurídicos
Secretaria Obras e Serviços
Secretaria Planejamento
Secretaria Promoção Social
Secretaria Saúde
A LEI MUNICIPAL N°3994, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017 em seu art.1 institui o plano Plurianual do Município de Santa Bárbara d’Oeste, estabelecendo diretrizes, objetivos metas da Administração Direta, do DAE – Departamento de Água e Esgoto e Câmara Municipal, referente as despesas de capital, as delas decorrentes e as relativas aos programas de duração continuada para o quadriênio 2018 as 2021. Em parágrafo único, o PPA, SERÁ EXECUTADO NOS TERMOS DA Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada exercício, obedecidas as exigências contidas na Lei Orgânica do Município. No art.2, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada exercício financeiro indicará os programas prioritários a serem incluídos no projeto de Lei Orçamentária Anual, com a indicação da fonte de recursos, sendo que o montante das despesas previstas não deverá ultrapassar a previsão das receitas.
O Plano Plurianual – PPA é uma lei elaborada no primeiro ano de gestão do prefeito eleito e abrange um período de quatro anos com vigência a partir do 2° ano de gestão até o 1° ano da gestão posterior. Este plano deve conter as Diretrizes, objetivos, metas e programas. É através do acompanhamento e avaliação do PPA, que se torna possível verificar a execução ou não dos resultados previstos no planejamento elaborado pela gestão publica, e por meio deste acompanhamento pode-se verificar possíveis necessidades de revisão dos objetivos definidos no planejamento inicial. O PPA integra o processo orçamentário em nosso país, que é composto também pela Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e pela Lei do Orçamento Anual – LOA. O processo orçamentário deve seguir as diretrizes estipuladas no Plano Diretor Estratégico (para cidades com mais de 20 mil habitantes).
Segundo a LOA, LEI MUNICIPAL N°3996 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017, em seu art.1, fica definido o Orçamento do Município de Santa Bárbara d’Oeste, estimando a receita e fixando a despesa para o exercício financeiro de 2018, em R$ 569.084.099,00 (quinhentos e sessenta e nove milhões, oitenta e quatro mil, noventa e nove reais). Em seu art.2, a execução da Lei Orçamentária Anual (LOA – 2018) obedecerá aos programas e metas estabelecidos no PPA e ainda a estrutura orçamentaria e demais disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Logo, no art.3, a receita será realizada mediante arrecadação de tributos, rendas, contribuições e outras receitas correntes e de capital na forma da legislação vigente e das especificações constantes dos quadros que fazem parte integrante desta lei, estimando-se:
I-RECEITAS CORRENTES:
ADMINISTRAÇÃO DIRETA...................................R$ 417.119.247,60
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE.....................R$ 64.957.490,00 
TOTAL RECEITAS CORRENTES...........................R$ 482.076.737,60
II-RECEITAS DE CAPITAL:
ADMINISTRAÇÃO DIRETA.....................................R$ 73.079.752,40
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE.......................R$ 11.520.099,00
TOTAL RECEITAS DE CAPITAL.............................R$ 84.599.851,40
III-RECEITAS INTRA-ORÇAMENTÁRIA:
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE.........................R$ 2.407.510,00 
TOTAL RECEITAS DE CAPITAL...............................R$ 2.407.510,00
IV-RECEITA CONSOLIDADA:
ADMINISTRAÇÃO DIRETA....................................R$ 490.199.000,00
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE......................R$ 78.885.099,00 
TOTAL DA RECEITA GERAL (CORR. + CAPIT).....R$ 569.084.099,00
Art.4° A despesa será realizada na forma dos quadros, que fazem parte integrante desta lei, fixando-se o seguinte:
I-DESPESAS CORRENTES:
PODER LEGISLATIVO...........................................R$ 17.938.000,00
ADMINISTRAÇÃO DIRETA...................................R$ 371.922.890,00
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE.....................R$ 63.540.504,00 
TOTAL DESPESAS CORRENTES..........................R$ 453.401.394,00
II-DESPESAS DE CAPITAL:
PODER LEGISLATIVO...........................................R$ 552.000,00
ADMINISTRAÇÃO DIRETA...................................R$ 53.931.000,00
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE.....................R$ 53.832.195,00 
TOTAL DESPESAS DE CAPITAL..........................R$ 108.315.195,00
III-DESPESAS INTRA-ORÇAMENTÁRIA:
CÂMARA..............................................................R$ 10.000,00
ADMINISTRAÇÃO DIRETA...................................R$ 2.407.510,00
TOTAL DESPESAS DE CAPITAL...........................R$ 2.417.510,00
IV- RESERVA DE CONTINGÊNCIA:
ADMINISTRAÇÃO DIRETA...................................R$ 4.300.000,00
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE.....................R$ 650.000,00 
TOTAL RESERVA DE CONTINGÊNCIAS..............R$ 4.950.000,00
V-DESPESA CONSOLIDADA:
PODER LEGISLATIVO..........................................R$ 18.500.000,00
ADMINISTRAÇÃO DIRETA..................................R$ 432.561.400,00
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA / DAE....................R$ 118.022.699,00 
TOTAL DESPESAS DO MUNICÍPIO....................R$ 569.084.099,00
O Plano Plurianual na unidade executora do Meio Ambiente, cuja função de Gestão Ambiental e subfunção de Preservação e Conservação Ambiental estabelece a situação atual e as metas para os anos de 2019 à 2021, sendo:
2018...................R$ 191.500,00
2019...................R$ 192.000,00
2018...................R$ 194.000,00
2018...................R$ 199.500,00
Meta PPA..........R$ 777.000,00
Custo Financeiro Total: R$ 105.621.000,00
Ainda no PPA, sob a Unidade Responsável sendo a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, na função de Gestão Ambiental e subfunção sendo a Preservação e Conservação Ambiental, tem como objetivo o Pagamento de Despesas Fiscais da Administração em geral, seguem as metas e ações:
METAS DO PROGRAMA:
Indicadores: Percentual
Índice Recente: 100,00
Índice Futuro: 100,00
AÇÕES DO PROGRAMA:
Exercício: no 2018
Ação: Manutenção das Despesas Administrativas
Meta Física:	2.600,00
Crédito: 28.830.000,00
AÇÕES DO PROGRAMA:
Exercício: ano 2019
Ação: Manutenção das Despesas Administrativas
Meta Física:	 2.600,00
Crédito: 30.050.000,00
AÇÕES DO PROGRAMA:
Exercício: ano 2020
Ação: Manutenção das Despesas Administrativas
Meta Física: 2.600,00
Crédito: 31.870.000,00
AÇÕES DO PROGRAMA:
Exercício: ano 2021
Ação: Manutenção das Despesas Administrativas
Meta Física: 2.600,00
Crédito: 33.570.000,00
DESENVOLVIMENTO
Em 2017, foi instituído o Plano Diretor de Desenvolvimento do Município de Santa Bárbara d’Oeste, instrumento básico na execução da política de desenvolvimento urbano, de que tratam os artigos 182, da Constituição Federal de 1988, artigo 41 da Lei Federal nº 10.257/01 (Estatuto das Cidades) e artigo 125 da Lei Orgânica do Município. No art. 2º O Plano Diretor de Desenvolvimento do Município de Santa Bárbara d’Oeste, aplicável em todo seu território, obriga os agentes públicos, privados e quaisquer outros, a satisfazerem os objetivos e as diretrizes estabelecidos nesta lei e na legislação dela decorrente. Art. 3º As disposições contidas neste Plano Diretor integram o processo de planejamento municipal, devendo o PPA - Plano Plurianual, a LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias e a LOA - Lei Orçamentária Anual incorporá-las.
O Plano Diretor de Desenvolvimento tem como objetivo ordenar o crescimento e desenvolvimento urbano do Município de forma harmônica, sistemática e contínua, assegurando o cumprimento da função social da propriedade. 
Cabe ao Poder Público, em conjunto com a comunidade local, a manutenção do meio ambiente ecologicamenteequilibrado, promovendo sua proteção, controle, recuperação e melhoria. 
Art. 11 São diretrizes referentes a preservação do meio ambiente:
I - conciliar a ocupação do território urbano com a preservação do meio ambiente natural;
 II - preservar as bacias dos mananciais de água de abastecimento do Município; III - incentivar a preservação e recuperação das áreas de vegetação nativa, paisagens naturais, áreas de preservação permanente - APP e áreas verdes; 
IV - preservar as áreas com declividades impróprias aos usos urbanos ou agropecuários; 
V - incentivar a arborização das vias e áreas públicas;
 VI - implementar mecanismos de compensação ambiental;
 VII - promover a manutenção de áreas permeáveis, como forma de auxiliar o reabastecimento do lençol freático e no combate às enchentes; 
VIII - promover convênios com Universidades, Institutos de pesquisa e órgãos competentes para execução de estudos e pesquisa de tecnologia que visem orientar e normalizar o manejo, a conservação e o uso racional das microbacias e dos recursos naturais. Art. 12 Caberá ao Município estabelecer diretrizes relativas ao zoneamento ambiental e normas de interesse local em harmonia com a União, Estado, Região Metropolitana e Municípios vizinhos, visando assegurar a preservação, recuperação e melhoria do meio ambiente, bem como a criação de área de interesse ambiental. (PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO)
Programa de Desenvolvimento Sustentável no Setor Público
O mundo atravessa um período de rápidas transformações socioeconômicas, ambientais, tecnológicas e culturais, acompanhadas por intensa urbanização e pela forte sensação de que há uma crise de governança e de valores para alcançar uma visão de futuro capaz de enfrentar os desafios que se colocam neste ritmo acelerado. O Brasil está inserido diretamente neste contexto. Uma das mais difíceis questões que desafiam o Brasil e tantos outros países é: como equilibrar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e a justiça social, por meio de uma governança transparente e democrática? 
No Município de Santa Bárbara d’Oeste há programas e projetos com intuito de Desenvolvimento Sustentável. O programa mais recente, em fevereiro de 2018 foi referente ao Projeto Reconecta – RMC, o qual de tem como objetivo integrar as ações ambientais e políticas públicas de desenvolvimento sustentável de toda a RMC. O encontro, realizado no Museu da Água, possibilitou a elaboração de metas a serem atingidas em 4 e 12 anos. Dentre os temas discutidos está o processo de recuperação de APPs (Área de Preservação Permanente) na RMC, com a criação de corredores ecológicos que promovam o desenvolvimento sustentável de toda a RMC. Entre as metas definidas estão a capacitação das equipes técnicas das Prefeituras envolvidas, tanto em geoprocessamento, quanto em planejamento ambiental e recuperação de áreas degradadas, a definição da necessidade de apresentação de diagnóstico da situação atual das APPs nas cidades envolvidas, a elaboração de estratégias para recuperação de áreas prioritárias e a publicação de um Plano Municipal que seja integrado ao Plano Diretor de Urbanização Integrado, em elaboração pela Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas). (PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA D’OESTE, 2018)
Outra ação sustentável recente foi o descarte de 182 quilos de pilhas e baterias de maneira correta e sustentável em 2017. Os dados, divulgados pela Secretaria de Meio Ambiente, representam a coleta realizada em diversos pontos espalhados pela cidade, implantados em 2016. O material foi encaminhado para fabricantes e comerciantes de pilhas e baterias para realizarem o tratamento adequado (Lei Federal nº 12.305/2010). O descarte adequado deste resíduo preserva o meio ambiente de possível contaminação do solo e lençóis freáticos com metais pesados. Além disso, a população pode ter contato com esses resíduos, que podem afetar os rins e o sistema nervoso, causando doenças e diversos tipos de cânceres. (PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA D’OESTE, 2018)
É importante destacar também, no Plano Diretor de Desenvolvimento, há o item sobre Área de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM) a área delimitada geograficamente pela sub-bacia do Ribeirão dos Toledos e direcionada ao abastecimento público com o objetivo de garantir às gerações presentes e futuras, as águas deste manancial como reserva prioritária de abastecimento público local em detrimento de qualquer outro interesse e em consonância com a Lei Estadual nº 9.866, de 28 de novembro de 1997, que dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo.
O APRM tem como objetivo de garantia à atuais e futuras gerações a necessária disponibilidade de água em padrões de qualidade adequados aos seus respectivos usos; II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento sustentável; III - o gerenciamento dos recursos hídricos com participação e integração de todos os setores e instâncias governamentais, dos usuários e da sociedade civil organizada; IV – a garantia de proteção e a recuperação da sub-bacia do Ribeirão dos Toledos, principal fonte de abastecimento público do Município.
Na APRM serão implantados instrumentos de planejamento e gestão, visando orientar as ações do poder público e da sociedade civis voltadas à proteção, à recuperação e à preservação dos mananciais do Município. 
Art. 27 São instrumentos de planejamento e gestão da APRM:
 I - as áreas de intervenção e respectivas diretrizes e normas ambientais e urbanísticas definidas nesta lei; 
II - as normas para a implantação de infraestrutura de saneamento ambiental de acordo com a legislação vigente; 
III - as leis municipais de parcelamento, uso e ocupação do solo; 
IV - o Sistema Gerencial de Informações (SGI); 
V - o licenciamento, a regularização, a compensação e a fiscalização de atividades, empreendimentos, parcelamento, uso e ocupação do solo; 
VI - a imposição de penalidades por infrações às disposições desta lei;
VII - o suporte financeiro à gestão da APRM.
Das definições:
I - Área de Intervenção: espaço territorial definido considerando suas especificidades e funções ambientais visando a aplicação de instrumentos de planejamento e gestão definidos nesta lei de modo a garantir as condições ambientais e de uso e ocupação do solo, necessárias ao cumprimento dos padrões e metas de qualidade e quantidade de água estabelecidos para a APRM; 
II - Área permeável: aquela cuja função de recarga hídrica dos mananciais esteja garantida por meio da infiltração natural da água no solo; 
III - Compensação: processo que estabelece as medidas de compensação de natureza urbanística, sanitária ou ambiental, para fins de licenciamento de empreendimentos e regularização, mantida a meta de qualidade da água e as demais condições necessárias à produção de água; 
IV - Manejo Sustentável da Vegetação: aquele manejo que não descaracterize a cobertura vegetal e não prejudique a função ambiental da área podendo incluir espécies frutíferas, ornamentais, exóticas com fins industriais desde que manejadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas; 
V - Meta de Qualidade da Água: atendimento aos padrões de qualidade estabelecidos na legislação vigente; 
VI - Modelo de Correlação entre Uso e Ocupação do Solo e Qualidade da Água: representação matemática dos processos de geração, depuração e afluência de cargas poluidoras correlacionando a qualidade dos corpos d’água afluentes a reservatórios com o uso, a ocupação e o manejo do solo na bacia hidrográfica; 
VII - Ocorrências: situações de uso e ocupação do solo que estejam comprometendo a quantidade e qualidade das águas, exigindo intervenções de caráter corretivo que promovam a remoção da ocupação ou sua regularização do ponto de vista fundiário ou urbanístico por meio de intervenções públicas ou por meio de ações e compensações a serem cumpridas por agentes públicos ou pelos proprietáriosda área na qual a ocorrência se manifesta; 
VIII - Sistema de Saneamento Ambiental: conjunto de infraestruturas que compreende os sistemas de abastecimento de água; de coleta, exportação ou tratamento de esgotos; de coleta e destinação final de resíduos sólidos; de retenção, remoção e tratamento de cargas difusas; de drenagem, contenção e infiltração de águas pluviais e; de controle de erosão;
REFERENCIAS BIBILIOGRÁFICAS
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA SANTA BÁRBARA D’OESTE, 2018. Disponível em: < http://www.santabarbara.sp.gov.br/v5/index.php?pag=transparencia>. Acesso em: 15 abr 2018.
LEI Nº 3994/2017 (PPA 2018-2021). Disponível em: <http://crv.santabarbara.sp.gov.br/scripts/pmint.exe/PMint/JDNLD701?NUISN=6987&TPDOC=L>. Acesso em 26 abr 2018.
LEI Nº3995/2017 (LDO para 2018). Disponível em: <http://crv.santabarbara.sp.gov.br/scripts/pmint.exe/PMint/JDNLD701?NUISN=6991&TPDOC=L>. Acesso em 26 abr 2018.
LEI Nº 3996/2017 (LOA para 2018). Disponível em: < http://crv.santabarbara.sp.gov.br/scripts/pmint.exe/PMint/JDNLD701?NUISN=6992&TPDOC=L>. Acesso em 26 abr 2018.
LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm> . Acesso em: 08 maio 2018.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR, 2017. Disponível em: <http://www.santabarbara.sp.gov.br/v5/divulgacao/pdd2017/apresentacao26-05-2017.pdf>. Acesso em: 08 maio 2018.
PLANO PLURIANUAL - MANUAL DE ELABORAÇÃO, 2005. Disponível em: <http://www.ppamunicipal.pr.gov.br/arquivos/File/090205_manual_elaboracao_PPA_municipios.pdf>. Acesso em: 10 maio2018.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2018. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis>. Acesso em: 21 mai 2018.
CIDADES SUSTENTÁVEIS, 2018. Disponível em:<http://www.cidadessustentaveis.org.br/gps>. Acesso em: 21 mai 2018.
PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA D’OESTE,NOTICIAS, 2018. Disponível em: <http://www.santabarbara.sp.gov.br/v5/index.php?pag=noticia&dir=noticias&id=62757>. Acesso em 21 mai 2018.
PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA D’OESTE,NOTICIAS, 2018. Disponível em: <http://www.santabarbara.sp.gov.br/v5/index.php?pag=noticia&dir=noticias&id=62736>. Acesso em 21 mai 2018.

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