PIM VII PREFEITURA DE CANOAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
Naligia Raquel Rosa da Encarnação Alves
RA: 173933-6
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS-RS
 PIM VII
CANOAS/RS
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
Naligia Raquel Rosa da Encarnação Alves
RA: 173933-6
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS-RS
 PIM VII
Projeto Integrador Multidisciplinar apresentado à Universidade Paulista/UNIP, como parte dos requisitos necessários para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.
Orientador: Sérgio Marcelo Cecatto
CANOAS/RS
2019
RESUMO
	O presente projeto tem por objetivo aprofundar e trazer exemplos práticos vividos na Prefeitura Municipal de Canoas-RS, nos conteúdos de Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável. O case utilizado, a Prefeitura de Canoas/RS, é localizada na região metropolitana de Porto Alegre, possui em torno de 323.827 habitantes. Veremos no decorrer do trabalho que a referida prefeitura dispõe de Secretarias especificas e dedicadas ao Desenvolvimento Sustentável, a Captação de Recursos e a Controladoria do Município.
 
SUMÁRIO
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................PAG 1
2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS..............PAG 2
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA ...................................PAG 4
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL..................................PAG 9
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................PAG 13
6. CITAÇÕES E REFERÊNCIAS ...............................................PAG 14
INTRODUÇÃO
	O presente Projeto Integrado Multidisciplinar tem por objetivo aplicar e identificar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável.
	Analisaremos a Prefeitura Municipal de Canoas/RS, com população‎ de ‎344 957 habitantes, estimativa IBGE/2018. É município localizado na região metropolitana de Porto Alegre e sua fundação deu-se em ‎27 de junho de 1939 (80 anos).
	Através de entrevistas na prefeitura e dados extraídos do site transparência da mesma, apresentaremos como é realizada a captação de recursos do Município, como procedem com os controles e auditorias públicas e como tem trabalhado o desenvolvimento sustentável.
 2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
	Orçamento Público compreende um conjunto de Leis formado pelo Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), que articuladas entre si, materializam o planejamento e a execução das políticas públicas.
Plano Plurianual – PPA 
	É um instrumento de gestão que direciona os recursos públicos para os serviços e produtos que vão atender às demandas da sociedade, através de programas e ações do governo para um período de quatro anos.
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 
	É uma lei que orienta a elaboração e a execução do Orçamento. Estabelece regras e compromissos, indica prioridades, fixa metas para a administração pública e trata de vários outros temas, como alterações tributárias, gastos com pessoal e política fiscal. A sua vigência é anual. Integra a LDO, o Anexo de Metas Fiscais, em que são estabelecidas metas anuais em valores correntes e constantes relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública para o exercício a que se refere e para os dois seguintes.
Lei Orçamentária Anual – LOA 
	A Lei Orçamentária Anual estima as receitas que o governo espera arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem realizados com tais recursos. É o Orçamento propriamente dito, que apresenta o planejamento do governo, suas intenções e prioridades, traduzidos em ações com as respectivas dotações de recursos. O prazo de vigência é anual.
O pacto federativo
	De forma resumida, o pacto federativo se trata de um acordo feito entre a União e os municípios, relatando as obrigações e os benefícios de cada lado.
	As cidades, hoje, criticam a maneira como ele está posto porque existem muitas exigências sobre as prefeituras em relação às entregas, sem falar que faltam recursos. Basicamente, eles não chegam na proporção que deveriam chegar para a realização de investimentos, melhorias e obras públicas.
	Na forma atual, a União arrecada 70% dos tributos em relação ao PIB nacional, enquanto os estados respondem por 25% e os municípios, por 5%. Após a distribuição, cerca de 57% permanece em Brasília, 25% fica com os estados e cerca de 17% vai para as cidades.
	Do valor recebido, as prefeituras ainda têm metas a serem cumpridas, como aplicar 15% do orçamento em saúde e 25% em educação. A baixa arrecadação, somada às obrigações (embora necessárias), limitam a aplicação de recursos em projetos públicos de melhorias de infraestrutura.
	Trouxemos como case o planejamento para 2018, que nos foi acessado via o site da Prefeitura de Canoas, onde Prefeitura de Canoas estimou arrecadar R$ 2.062.501.628,00. Do total, 79,5% foram oriundos de receitas próprias e 20,5 % de receitas de capital, como operações de crédito e transferências de capital. A maior parte dessa receita foi destinada à saúde, com R$ 451.653.179,00. Em segundo lugar ficou a Educação, com previsão orçamentária de R$ 306.536.884,00. “Esse documento refletiu as prioridades previstas no plano de governo dessa gestão e serviu como instrumento de planejamento para as principais ações no próximo ano”, destacou a secretária adjunta da SMPG (Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão), Cristina Sabka.
	Norteada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a LOA permite à administração municipal traçar um programa de atividades e projetos, estimando as receitas e planejando a sua aplicação. Trata-se de uma lei que contém por estimativa o cálculo da receita e das despesas públicas municipais durante um ano financeiro. As regras para a elaboração da LOA são definidas pelo artigo 165, Parágrafo 3º, da Constituição Federal e também pela Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
	Em Canoas, compete à Secretaria Municipal de Projetos, Captação e Monitoramento (SMPCM) assessorar o Prefeito no planejamento e na elaboração de subsídios para formulação de políticas públicas de médio e longo prazo, voltadas ao desenvolvimento municipal; formular as políticas, coordenar e executar ações, projetos e programas de captação de recursos internos e externos às finanças municipais e de financiamentos de projetos, obras e serviços; formular, coordenar e executar projetos e políticas públicas em forma de convênios, parcerias, patrocínios, contratos de repasse, termos de compromisso para que, em comunhão de esforços com os órgãos da administração pública e a iniciativa privada, possam ser realizadas ações de interesse da sociedade e da população do Município; monitorar a execução e o andamento das obras e serviços do Município, com índices, estatísticas e gráficos; alimentar o sistema de informática e manter histórico de obras de engenharia de investimento e serviços realizados pelo Município, para que, de forma centralizada, fiquem armazenadas informações para que a municipalidade possa utilizá-las para prestação de contas, transparência e análise e controle das ações na municipalidade; coletar dados e subsidiar à administração pública, de forma permanente com informações estatísticas para o planejamento, elaboração, monitoramento e avaliação de políticas públicas; atender a solicitações de dados estatísticos por cidadãos, universidade, investidores interessados no Município; entre outras atribuições.
	Em visita a Secretaria Municipal de Projetos, Captação e Monitoramento, tivemos acesso a uma das ações de captações de recursos para a prefeitura de Canoas.
	A Prefeitura de Canoas enviou à Câmara Municipal proposta de alteração da Lei 5.328/2008, que criou o Conselho Municipaldos Direitos da Pessoa Idosa (Comdi). O projeto de nova redação, que foi aprovado, mudou a composição do Comdi. Antes, o conselho possuía 32 membros e agora terá 20 Membros (10 Titulares e 10 Suplentes) representantes do governo municipal e organização civil. A redução facilita a composição para reunir e ter o quórum necessário às deliberações do colegiado, fundamental para o desenvolvimento e execução de políticas públicas fomentando e viabilizando maior qualidade de vida, inclusão social e participação da pessoa idosa, visando uma longevidade mais ativa.
	A mudança também fomenta o Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, instrumento de captação, repasse e aplicação de recursos destinados a projetos sociais e ações dirigidas aos idosos de Canoas. O fundo reúne doações de pessoas físicas e jurídicas. As entidades que fazem o atendimento da pessoa idosa em Canoas devem se habilitar em edital público para poderem receber recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. O repasse somente ocorre após análise e validação do Comdi, por isso a importância da organização do órgão.
	As boas gestões dos Fundos bem como outras diversas ações da secretaria ajudam no aumento do orçamento municipal e dá-se assim a importância da referida secretaria que trata somente da captação de recursos desse município.
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA
	Em Canoas, compete à Controladoria-Geral do Município (CGM) assistir ao Prefeito quanto aos assuntos e providências relativos à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria pública, à prestação de contas, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência da gestão; cabe dar o devido andamento às representações ou denúncias fundamentadas que receber relativas à lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público municipal; e desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
	A Controladoria-Geral do Município de Canoas foi criada em 2009, através da Lei Municipal nº 5363, e tem, como competências, a defesa do patrimônio público, o controle interno, a auditoria pública, a prestação de contas, a correição, a prevenção e o combate à corrupção, as atividades de ouvidoria e o incremento da transparência da gestão no âmbito da administração pública municipal.
	De acordo com a Instrução Normativa n° 1/2001, da Secretaria Federal de Controle, a auditoria governamental consiste: No conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos por entidade de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. 
	A técnica utilizada é uma importante ferramenta de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos – princípios da economicidade e eficiência, não só atuando para corrigir os desperdícios, a “improbidade”, a negligência e a omissão, mas também e, “principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos” (ARAÚJO, 1998).
	A auditoria tem por objetivo garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública que será exercida por servidos do quadro administrativo dos servidores públicos em todas as unidades e entidades públicas federais, observando os aspectos relacionados à avaliação dos programas de governo e da gestão pública. No território brasileiro, a auditoria governamental encontra seu amparo legal na Lei n° 4.728 de julho de 1965, que veio normatizar o funcionamento do mercado financeiro e criou a obrigatoriedade da prática da Auditoria Governamental no Brasil, estabelecendo a comprovação da legalidade das ações pelos órgãos e entidades que compõem a administração pública direta e indireta, abrangendo tanto a esfera Federal, quanto a Estadual e Municipal.
	Considera a auditoria governamental uma especialização dentro do campo da auditoria, pois apesar de seguir princípios e normas técnicas, apresenta peculiaridades na aplicação e sistemática específica..
	A finalidade básica da auditoria na gestão pública é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicamente da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalista das unidades e das entidades da administração pública, em todas as esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.
	A controladoria-geral do Município de Canoas dispõe de algumas ferramentas que na prática, auxiliam na execução de suas tarefas legais. Seguem abaixo algumas delas: 
SISTEMA DE TRANSPARÊNCIA E ÉTICA
ESTRUTURA
	O Sistema de Transparência e Ética de Canoas, instituído a partir de 2009, é composto por ferramentas de prevenção e combate à corrupção, acesso à informação e controle social, através das quais os cidadãos poderão exercer a fiscalização e monitoramento sobre a gestão pública, na mais ampla forma do direito.
(fonte: www.canoas.rs.gov.br)
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
O Portal da Transparência do município de Canoas/RS foi lançado em maio de 2010, com o objetivo de assegurar a fiscalização da sociedade sobre a boa e correta aplicação dos recursos públicos. Permite que o cidadão acompanhe as mais diversas ações do governo, acessando diretamente dados de orçamento, contas públicas, despesas, receitas, repasses e transferências, servidores, contratos, convênios, licitações, patrimônio público, programas, ações projetos e obras, entre outros.
Nos anos de 2014 e 2015, o Município de Canoas/RS recebeu o selo de Boas Práticas de Transparência na Internet, aferido pelo Tribunal de Contas do Estado, por cumprir as exigências legais em relação à publicidade dos atos governamentais.
Ainda em 2015 a administração municipal obteve a primeira colocação no Rio Grande do Sul na Escala Brasil Transparente, elaborada pela Controladoria-Geral da União. Já em 2016, o reconhecimento obtido foi a nota máxima e, conseqüentemente, a primeira colocação no Ranking Nacional de Transparência do Ministério Público Federal.
(fonte: www.canoas.rs.gov.br)
SIC – SISTEMA DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO
	O SIC – Sistema de Informação ao Cidadão – permite que qualquer pessoa, física ou jurídica, encaminhe pedidos de acesso à informação, acompanhe os prazos e receba a resposta da solicitação realizada para órgãos da Prefeitura Municipal de Canoas/RS. Através dessa ferramenta, o cidadão ainda pode entrar com recursos e apresentar reclamações, sem burocracia e sem necessidade de deslocamento.
A seguir, os números gerais de pedidos de informação
Em 2013 – 47 pedidos de informação
Em 2014 – 57 pedidos de informação
Em 2015 – 87 pedidos de informação
Em 2016 – 71 pedidos de informação
 (fonte: www.canoas.rs.gov.br)
LICITAÇÕES AO VIVO PELA INTERNET
	Todas as licitações são transmitidas em tempo real, através do sítio oficial do Município. Esse instrumento qualifica e torna ainda mais transparentes os processos de aquisição de materiais e serviços, por parte da administração, possibilitando aos cidadãos e interessados um grande meio de fiscalização desse instituto.
TOTENS INTERATIVOS
	Inaugurados em março de 2015, os totens são disponibilizados em pontos estratégicos da cidade – atualmente há um no Paço Municipal e outro na Central de Informações Turísticas – CIT, localizada na Estação Canoas do Trensurb. Nesses totens, o cidadão tem acesso ao Portal da Transparência e ao SIC. Além desses, um totem itinerante percorre os eventos promovidos pelo município.
LEI ANTICORRUPÇÃO – LEI MUNICIPAL Nº 5893/2014
	Primeiro município a ter uma Lei Anticorrupção, Canoas inova ao definir regras específicas para os órgãos e entidades locais, quanto à responsabilização administrativa de pessoas jurídicas, pela prática de atos ilícitos contra a Administração Pública. Disciplina o processo administrativo destinadoà apuração de responsabilidades.
COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA MUNICIPAL
	Instituída pela Lei Municipal nº 5368/2009, é composta por novecidadãos que tenham os requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública. O mandato é de três anos e a atuação no âmbito da Comissão de Ética Pública Municipal (CEPM) não enseja qualquer remuneração para seus membros. Os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público.
	A principal competência da CEPM é revisar as normas que dispõem sobre Conduta Ética na Administração Pública Municipal de Canoas. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEPM, visando apuração de infração Ética imputada ao agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.
CONSELHO DE CIDADÃOS PELA TRANSPARÊNCIA – CONCIT
	A Lei Municipal nº 5970/2015 dispõe sobre a criação e instituição do Conselho de Cidadãos pela Transparência – CONCIT, com a finalidade de acompanhar, fiscalizar e opinar sobre as ações adotadas pelos setores do Poder Executivo de Canoas, encarregados de realizarem os atos administrativos, especificamente em relação aos contratos e licitações, visando a transparência municipal plena. O CONCIT foi criado em 2014.	
	
	É composto por sete cidadãos, maiores de dezoito anos, residentes em Canoas/RS, que se inscrevem e participam de um sorteio público, para tornarem-se membros, desempenhando um mandato de um ano. 
CÓDIGO DE ÉTICA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
	Instituído por meio do Decreto Municipal nº 385/2013, para observância dos padrões éticos de conduta inerentes aos membros da alta administração. O Código de Ética da Alta Administração visa preservar e ampliar a confiança do público na integridade, objetividade e imparcialidade da administração. Consideram-se membros da Alta Administração: o Prefeito, o Vice-Prefeito, os Secretários Municipais, Secretários Adjuntos, Procurado Geral, Procurador Adjunto, Controlador Geral, Controlador Adjunto, Subprefeitos, Coordenadores, Assessor de Gestão Municipal I, e, além desses, os presidentes e diretores de autarquias, fundações mantidas pelo Poder Público, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES
	Conjunto de regras instituídas por meio do Decreto nº 351/2014, para observância dos padrões éticos de conduta inerentes aos servidores públicos municipais, no exercício de suas funções, visando preservar e ampliar a confiança do público na integridade, objetividade e imparcialidade da administração.
SEGUNDO DECÁLOGO ÉTICO
	Outro conjunto de dez regras éticas, a serem seguidas pelos gestores municipais, editado em dezembro de 2014, através do Decreto Municipal nº 350/2014. Determina a transmissão das sessões de licitação para acompanhamento, ao vivo, pela internet. Visa atender às disposições do Primeiro Decálogo Ético, com a garantia da transparência, uma vez que as sessões são abertas ao público. São gravadas todas as reuniões decisórias dos processos licitatórios. Art. 4º, II, do Decreto n. 586/2009.
	Ainda, dispõe sobre a relação entre o poder público, seus servidores e o setor privado, bem como sobre as licitações e a relação com empresas contratadas e as formas de comunicação e tratamento entre os servidores municipais e as mesmas.
	Importante ressaltar que a Controladoria é a responsável por toda comunicação feita com o Tribunal de Contas Estadual, bem como responsável por recebê-los, atende-los e tratar de toda e qualquer auditoria.
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
	A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. 
	É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
	O conceito surgiu, em 1983, criado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, da Organização das Nações Unidas (ONU).
	O desenvolvimento sustentável tem como princípios:
· Desenvolvimento econômico
· Desenvolvimento social
· Conservação ambiental
	Para isso, são priorizadas ações em prol de uma sociedade mais justa, igualitária, consciente, de modo a trazer benefícios para todos. Ao mesmo tempo, deve-se reconhecer que os recursos naturais são finitos.
	Em 2015, foram definidos os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Eles deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional até 2030.
	O Brasil participou das negociações para a definição dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Após a definição dos ODS, o país criou a Agenda Pós-2015, para articular e orientar as atividades a serem desenvolvidas.
	Ao total, foram definidos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável:
1. Erradicar a pobreza
2. Erradicar a fome
3. Saúde de qualidade
4. Educação de qualidade
5. Igualdade de gênero
6. Água potável e saneamento
7. Energias renováveis e acessíveis
8. Trabalho digno e crescimento econômico
9. Indústrias, inovação e infraestruturas
10. Redução das desigualdades
11. Cidades e comunidades sustentáveis
12. Consumo e produção responsáveis
13. Ação contra a mudança global do clima
14. Vida na água
15. Vida terrestre
16. Paz, justiça e instituições eficazes
17. Parcerias e meios de implementação
	Em nossa pesquisa, vimos que a Prefeitura Municipal de Canoas, possui a Secretaria de Meio Ambiente e esta tem a função de planejar, formular, coordenar e acompanhar a execução e a avaliação da política ambiental e da conservação dos ecossistemas do município, com ênfase na proteção do meio ambiente e no combate à poluição urbana. Também tem como função efetuar o licenciamento ambiental das atividades previstas em lei, além de orientar, fiscalizar e aprovar atividades que potencialmente causem agressão ambiental.
	Cabe à secretaria conservar as espécies ameaçadas, raras ou em perigo de extinção, inclusive a apreensão de animais e plantas silvestres capturadas ilegalmente. Também deve elaborar projetos e definir prioridades de recuperação e conservação de áreas de preservação, além de operar o aterro sanitário e os locais de destinação de resíduos especiais.	
	Na educação ambiental, deve produzir, através do viveiro municipal, mudas para utilização em ajardinamento e arborização de vias, espaços públicos e também para a distribuição à população em geral em determinados eventos.
	Em nossa pesquisa, vimos que Canoas é signatária do Pacto Global de Prefeitos para Clima e Energia, um compromisso do Compacto de Prefeitos. Por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o município recebeu um selo da coalizão global, que certifica que a cidade está efetivamente unida nos esforços para a redução do impacto da mudança climática. Esse é o maior grupo de cidades comprometidas com o desenvolvimento de baixo carbono: são 657 cidades, representando 6,81% do total da população mundial. No Rio Grande do Sul, apenas Canoas e Porto Alegre são signatárias.
	Ao participar do Pacto de Prefeitos a Prefeitura de Canoas reforça o compromisso com a ação climática, levando em consideração as emissões de gases de efeito estufa e os efeitos das mudanças climáticas na cidade, criando um plano de ação que incluirá metas de redução claras e ambiciosas e implementando um sistema para medir essas emissões e monitorar os riscos climáticos.
	O objetivo é que o município identifique aspectos de sustentabilidade como a pegada energética e a emissão de carbono para estabelecer medidas de mitigação e identificar pontos onde é necessário investir para reduzir consumo de energia e emissão de gases nocivos aos efeitos das mudanças climáticas.
	O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia foi lançado seis meses após a conferência climática de Paris, que representou uma reação poderosa dos líderes locais às urgentes mudanças climáticas.
(fonte: www.canoas.rs.gov.br)
	A Secretaria de Meio Ambiente possui um Centro de Bem-Estar animal, cuida de dois grandes parques municipais; o Parque Eduardo Gomes eo Parque Getúlio Vargas, trata de toda coleta seletiva do município, trata do Licenciamento Ambiental, e possui vários projetos que tratam do desenvolvimento sustentável da cidade.
	Os objetivos do desenvolvimento sustentável refletem a sustentabilidade.
	A sustentabilidade é a capacidade de sustentação ou conservação de um processo ou sistema. Ela é alcançada através do desenvolvimento sustentável.
	Existem diversos tipos de sustentabilidade:
· Sustentabilidade Ambiental: desenvolvimento e equilíbrio da natureza por meio da manutenção e conservação dos ecossistemas e da biodiversidade.
· Sustentabilidade Social: desenvolvimento social visando maior igualdade.
· Sustentabilidade Econômica: desenvolvimento econômico atrelada às necessidades sociais e ambientais visando não somente o lucro, mas o bem-estar e qualidade de vida da população. Ou seja, uma forma de economia sustentável.
	A cidade de Canoas esta no caminho da Sustentabilidade e a administração pública tem se esforçado bravamente, visto todo o trabalho desenvolvido na cidade. 	Um Case a servir de inspiração as cidades de metrópole.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	O aprofundamendo das matérias de Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável tornou-se melhor de compreender sua aplicabilidade, quando, em pesquisas e visitas na Prefeitura de Canoas.
	A forma como se organiza a captação de recursos através de uma Secretaria Municipal específica para o tema, a preocupação com as auditorias e todo controle de transparência e organização das matérias de controle e auditoria pública e seus projetos, o comprometimento da prefeitura estudada com o desenvolvimento sustentável da cidade e suas ações, tudo isso, engrandeceu o conhecimento adquirido nos estudos.
	O presente trabalho nos permitiu concluir o quanto é importante, ainda na vida acadêmica, ficarmos mais próximos das práticas vividas em estudo e que de nada adianta uma formação baseada somente na teoria, a aplicabilidade das matérias na vida cotidiana das organizações nos faz melhores e mais preparados para a conclusão do Curso.
REFERÊNCIAS
*WWF- O que é desenvolvimento Sustentável? 
https://wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/
 
*BIDERMAN, Rachel .e tal. Guia de Compras Públicas Sustentáveis: Uso de poder 
de compra do governo para a promoção do desenvolvimento sustentável. 2ºEdição. 
Rio de Janeiro: Edi tora FGV, 2008.
*site: www.canoas.rs.gov.br (Prefeitura Municipal de Canoas)
*PARDINI, Rubens. Controle e Auditoria Pública, São Paulo: Editora Sol, 2015.
*SILVIA, Lino Martins da Contabilidade Governamental: Um Enfoque Administrativo. 7ª ed . São Paulo: Atlas , 2004. 
 
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