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Guia de Manejo Cobb de Incubação Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 1 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB Nos últimos anos varias são as modificações ocorridas nos incubatorios, modificações tais como, introdução do monitoramento por computador, controle das máquinas, automatização de vários processos diários de operação. Além do mais, ouve um aumento na conscientização da importância do incubatorio no controle de doenças. Um profundo conhecimento de incubar ovos e do nascimento dos pintinhos é vital para lidar com estas modificações. Este manual foi desenhado com o intuito de explicar estes princípios relacionados com a criação de frangos e destacar os aspectos mais importantes no manejo do incubatorio desde a produção de ovos até a entrega dos pintinhos. Nós providenciamos este manual com a intenção de aumentar seus já adquiridos conhecimentos na área de administração de incubatorios e que juntos possam lhe proporcionar um melhor conhecimento e julgamento melhorando assim os resultados de incubação. Este manual é a ligação entre o manual de Matrizes COBB 500 e o manual de Manejo do Frango de Corte e proporcionará conselhos técnicos desde a entrega de Matrizes até a transferência dos Frangos de Corte para o abatedouro. Nossas recomendações são baseados em conhecimentos científicos e experiência de campo a nível mundial. É importante ter conhecimento das leis locais que possam influenciar na prática do sistema de manejo escolhido. Revisados 2002 Introdução Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 2 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 1. Nascimento a medida do sucesso 2. Nascimento dos ovos férteis 3. Manejo do ovo incubavel 3.1 Pontos chaves no estoque de ovos 3.2 Ótimas condições para o estoque de ovos 3.3 Efeitos do estoque de ovos 3.4 Incubação dos ovos 3.5 Momento de incubação 4. Operação da máquina incubadora 4.1 Ventilação 4.2 Controle de temperatura 4.3 Umidade 4.4 Viragem 5. Transferência dos ovos 6. Fatores que influênciam o tamanho do pintinho 7. Operação da máquina nascedouro 7.1 Ventilação e úmidade 7.2 Temperatura 8. Retirada do pintinho e processamento 8.1 Sexagem do pintinho de frango pela pena 9. Dispor lixo incubatorio 10. Transporte de pintinhos 11. Altitude 11.1 Oxigênio disponivel 11.2 Perda de úmidade 12. Manutenção 12.1 Manutenção preventiva 13. Automatização do incubatorio 14. Desenho incubatorio 14.1 Construção da estrutura 1 2 3-5 4 4 5 5 5 6-10 6 8 9 10 11 12 13 13 13 14-15 15 16 16 17 17 17 18 18 19 20-23 20 Pagina Conteúdo Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 3 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB Pagina 14.2 Localização 15. Programa Sanitário do incubatorio 16. Arquivo 17. Guia de problemas 17.1 Principais causas do fracasso do nascimento 17.2 Diferentes estágios do desenvolvimento embrionário 18. Conversão métrica 19. Lista gráfica Nascimento ovo fértil Variações nos Ovos Incubáveis Limite da Temperatura Ideal para Estocar Ovos Ventilação Incubatorio — Regulagem apropriada Calor produzido por ovo incubado Relação entre tempo de nascimento, nascimento e temperatura Limite de perda de peso do ovo durante processo de incubação Relação peso pintinho Sexagem de frangos de corte Exaustor Plenum (túnel de captação de penugem) Propriedades químicas dos desinfetantes usados nos incubatorios Ovoscopia e embriodiagnóstico Gráfico psicrométrico Embriodiagnóstico 23 24 25 25-31 26 27 32 2 3 4 7 7 8 9 12 15 22 24 26 31 33 Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 4 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 1 1. Nascimento - A medida do Sucesso. A medida do sucesso de qualquer incubatorio é o número de pintinhos de primeira produzidos. Este número representa uma porcentagem sobre o total de ovos colocados nas máquinas durante uma incubação. O nascimento é influenciado por vários fatores. Alguns destes fatores são de responsabilidade do granjeiro e outros são de responsabilidade do incubatorio. Fertilidade é um ótimo exemplo de um fator que é inteiramente influenciado pela granja; o incubatorio não consegue modificar a fertilidade do ovo, porém, vários outros fatores podem ser influenciados por ambos, granja e incubatorio. Fatores que podem ser controlados Granja Nutrição Matriz Doença Infertilidade Ovo Danificado Programa Sanitário do Ovo Estoque de Ovos Portanto a granja de Matrizes tem uma grande influência nos resultados à nível de incubatorio, dai a importância do trabalho conjunto entre granja e incubatorio. Programa Sanitário Estoque de Ovos Ovo Danificado Incubação - gerenciamento do funcionamento das máquinas incubadoras e nascedouros. Manuseio dos Pintinhos Incubatorio Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 5 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB2 2. Nascimento dos Ovos Férteis Como as incubadoras não tem influência sobre a fertilidade do ovo é importante também considerar a enclodibilidade dos ovos férteis fora o nascimento. Enclodibilidade dos ovos férteis leva em consideração a fertilidade do lote como também o nascimento; calcula-se porcentagem do nascimento dividido pela porcentagem da fertilidade vezes 100. Exemplo: (86.4% nascimento ÷ 96% fertilidade) *100 = 90% nascimento do ovo fértil * O exemplo a seguir mostra claramente a importância do cálculo da enclodibilidade. Apesar do incubatorio B ter a % mais baixa de enclodibilidade, ela tem a mais alta % de nascimento de ovo fértil. Isto se deve a que a % de nascimento foi limitada pela fertilidade e não pela capacidade do incubatorio de deixar nascer os ovos, conseqüentemente o incubatorio B esta fornecendo pintinhos da mesma qualidade ou superior. Em pico de produção os lotes devem atingir no mínimo 95.5% de fertilidade e 94% de nascimento dos ovos férteis. A porcentagem padrão de fertilidade e a enclodibilidade dependem da idade das Matrizes. As vantagens de anotar nascimentos dos ovos férteis são: 1. Separar problemas de fertilidade dos problemas do incubatorio 2. Permite se focalizar no problema 3. Fornecer um guia de resolver problemas Incubatorio % Nascimento % Fertilidade % Nascimento ovo fértil A 86 97 88.66 B 82 91 90.11 C 84 94 89.36 Idade de Matriz Nascimento dos ovos férteis (semanas) (%) 25 a 33 >90.2 34 a 50 >91.8 51 a 68 >88.6 Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 6 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 3 Ovo de Casca fina áspera Ovo Sujo Ovo Redondo Trincado com a unha Ovo Enrugado Face Plana Ovo de gema dupla Ovo Bom 3. Manejo do Ovo Incubavel Ótimos nascimentos e boa qualidade de pintinhos somente se conseguem quando se mantém o ovo em ótimas condições, desde a postura até a colocação na máquina incubadora. Lembre que o ovo contém muitas células vivas. Uma vez botado o ovo, o potencial de nascimento pode ser mantido no melhor dos casos, mais nunca melhorado. Se maltratado, o potencial de nascimento pode deteriorar-se rapidamente. 1. Uso de ovos de chão reduz o nascimento. Eles devem ser recolhidos, e empacotados separadamente dos ovos produzidos nos ninhos e claramente identificados. Caso ser utilizado para incubação, eles devem ser tratados separadamente. 2. Prevenir rachaduras, manusear os ovos sempre com cuidado. 3. Remover e descartar ovos não aptos para incubar. Tais como ovos: • Sujos • Quebrados • Pequenos (segundo a política do incubatorio) • Ovos de tamanho muito grande ou gema dupla • Qualidade de casca frágil, porém qualquer cor de casca é aceitável para incubar • Ovos grosseiramente deformados 4.Colocar os ovos incubáveis com cuidado na bandeja da máquina incubadora ou bandeja de transporte, a extremidade pontuda deve ser colocada para baixo. 5. Tomar cuidado quando selecionar os ovos. Durante o inicio de produção conferir regularmente o peso do ovo para selecionar ovos para incubar. 6. Guardar os ovos numa câmara separada com controle de temperatura e umidade. 7. Manter completa higiene e arrumado o quarto de ovos no galpão. Manter controle estrito de animais daninhos no local. Rejeitar bandejas e carrinhos sujos do incubatorio e mantê-los em bom estado na propriedade. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 7 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB4 Limite Ideal de Temperatura para Armazenagem de Ovos. 3.1 Pontos Chaves no Estoque de Ovos Ovos devem ser recolhidos dos galpões e enviados para o incubatorio no mínimo duas vezes por semanas. Existem 3 áreas de estoque: déposito de ovos no galpão, transporte e déposito de ovos no incubatorio. É importante que todos estes ambientes tenham condições semelhantes para evitar mudanças bruscas na temperatura e umidade que podem ocasionar a condensação (transpiração) dos ovos ou um resfriamento e/ou aquecimento dos mesmos. 3.2 Ótimas Condições para o Estoque de Ovos Existe uma relação entre a duração do tempo de armazenamento e o controle da temperatura e umidade para melhor nascimento. Geralmente quanto mais tempo os ovos ficam estocados, mais baixa deve ser a temperatura e vice versa. Dias estoque Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 8 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 5 3.3 Efeitos do Estoque de Ovos Os principais efeitos do armazenamento de ovos são: 1. Estoque prolonga o tempo de incubação. No geral, para cada dia de armazenamento adicionar uma hora a mais no tempo de incubação. Isto deve-se levar em consideração quando os ovos são colocados na máquina, isto é, ovos frescos e ovos de estoque devem ser programados em tempos diferentes. 2. O nascimento diminui com tempo prolongado de armazenamento. O efeito vai aumentando à medida que se prolonga o tempo de armazenamento, após o período de 6 dias, resulta na perda de 0.5 a 1.5% diário com um aumento na porcentagem a medida que os dias passam. 3. A qualidade do pintinho será comprometida e conseqüentemente o peso do frango de corte deste pintinho, cujo ovo, ficou armazenado por 14 ou mais dias. A troca de gases através dos poros da casca do ovo é possível durante o armazenamento. Dióxido de carbono se dispersa para fora do ovo e sua concentração diminuí rapidamente durante as primeiras 12 horas após a sua postura. Ovos também perdem umidade durante o armazenamento. A perda de dióxido de carbono e umidade contribui na diminuição do nascimento e qualidade do pintinho após o estoque. As condições do estoque devem ser desenhados com a finalidade de minimizar estas perdas. A maioria dos ovos são colocados em caixas abertas ou em carrinhos, mais alguns são colocados em caixas fechadas. Conceder tempo suficiente para que estes ovos esfriem e sequem completamente antes de serem encaixados evitando assim a condensação e conseqüentemente crescimento de fungo. 3.4 Incubação dos Ovos Para evitar um choque térmico do embrião e conseqüentemente condensação na casca, os ovos devem ser retirados do quarto de ovos e pré aquecidos antes de incubar. O ideal seria pré-aquecer os ovos num quarto para esta finalidade, a uma temperatura de 24-27 ºC para que todos os ovos possam atingir a temperatura desejada. Uma eficiente circulação de ar e temperatura correta neste quarto é essencial para o pré-aquecimento uniforme dos ovos. Um pré-aquecimento desuniforme aumenta a diferença em tempo de incubação, justamente o oposto da finalidade do pré-aquecimento. Mesmo com boa circulação de ar, leva 6 horas para que os ovos no carrinho atinjam 25 ºC, indiferente da temperatura inicial. Com mal circulação de ar pode demorar até 2 vezes mais. Então a recomendação é: 1. Providenciar boa circulação de ar ao redor dos ovos. 2. Permitir 6 a 12 horas de pré-aquecimento. 3.5 Momento de Incubação Três fatores influênciam o tempo total de incubação dos ovos: 1. A temperatura da máquina: normalmente é a mesma para todas as incubadoras, porém para conseguir a retirada de pintinhos, em determinado tempo, pode ser modificado o tempo no qual os ovos são incubados dependendo da idade e tamanho dos mesmos. 2. Idade dos ovos: ovos que foram armazenados levam mais tempo na máquina. Para ovos guardados por mais de 6 dias é preciso adicionar 1 hora para cada dia a mais de estoque. 3. Tamanho do ovo: ovos grandes levam mais tempo na máquina. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 9 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB6 4. Operação da Máquina Incubadora Na hora de desenhar uma máquina incubadora o consumo de energia, mão de obra, durabilidade, manutenção e custo são levados em consideração. Ótimas condições físicas, para o sucesso no crescimento de qualquer embrião de frango são: • Temperatura correta • Umidade correta • Uma adequada troca de gases • Viragem freqüente dos ovos Os sistemas comerciais de incubação se resumem em três principais categorias: • Prateleira fixa de estágio múltiplo • Carga de carrinho com estágio múltiplo • Carga de carrinho com estágio simples A capacidade de ovos de cada máquina por nascimento, a freqüência semanal, (uma ou duas vezes por semana) e a posição dos ovos dentro da máquina, varia dependendo do fabricante. Siga manual de instruções de uso da máquina recomendado pelo fabricante. Não abuse. 4.1 Ventilação 1. As máquinas de incubação extraem o ar fresco da própria sala de incubação. Este ar fresco fornece a umidade e o oxigênio necessário para se manter uma umidade relativa correta. O ar que sae da máquina retira o excesso de dióxido de carbono e o excesso de calor produzido pelos ovos. 2. O ar fornecido para as máquinas incubadoras deve ser no mínimo 5 pé cúbico por minuto para cada 1000 ovos ou 8.5 m3 / hora / 1000 ovos. Veja tabela na página seguinte (ventilação incubadora - regulagem apropriada). 3. Toda máquina incubadora possui um sensor que pode controlar vários níveis de umidade relativa. O ar fornece relativamente pouca umidade, por isso para reduzir a sobre carga do sistema interno de controle de umidade, o ar que entra na máquina é pré-umificado muito similar a umidade relativa interna. A temperatura deste ar deve de ser em torno de 24-27ºC (76-80ºF). 4. Máquinas de múltiplo estágio tem uma necessidade constante de ar. Deve ser calibrado de tal forma que os níveis de dióxido de carbono interno da máquina não exceda os 0.4%. A maioria das máquinas com prateleiras fixas funcionam com um nível de 0.2-0.3% e com carrinhos de 0.3-0.4%, porém estes níveis elevados de CO2 não são exigidos. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 10 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 7 Capacidade Temperatura Umidade Pressão local ventilação Relativa em relação à atmosfera (cfm (m3/hr °F °C (%) (em H20)Áreas /1000) /1000) Área recebimento & 1 1.7 65-68 18-20 60-65 Neutro até Permanência de ovos +0.01 Sala máquina 5 8.5 76-80 24-27 55-62 +0.005 até +0.015 incubadora Sala máquina 16 27 76-80 24-27 55-62 +0.005 até +0.015 nascedouro Sala permanência 16 27 72-75 22-24 65-70 Neutro pintinhos Sala de retirar 16 27 72-75 22-24 65-70 -.010 até -.015 pintinhos & Sala de lavagem Sala de limpeza 0 0 72-75 22-24 N/A Positivo de equipamento Corredores 0 0 75 24 N/A Neutro Calor produzido por ovos incubados Ventilação incubatorio — Regulagem apropriada Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 11 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB8 4.2 Controle de Temperatura A temperatura determina o grau de velocidade do metabolismo do embrião e conseqüentemente o grau de desenvolvimento.1. Em máquinas de múltiplos estágios, a temperatura deve ser mantida constante. A temperatura ideal tanto para nascimento quanto para a qualidade do pinto depende do modelo de máquina. Temperatura acima ou abaixo do recomendado pelo fabricante implica aumento ou diminuição da velocidade do desenvolvimento e conseqüentemente a redução de nascimentos. 2. Em máquinas de estágio unico, a temperatura pode ser alterada com a finalidade de alterar o crescimento do embrião e estimular o aumento de produção de calor animal, começando com temperatura mais alta e reduzindo em diferentes etapas até a transferência. 3. Uma grande variação na temperatura pode ocorrer quando uma máquina de múltiplo estágio não é carregada de forma equilibrada ou uniforme. Máquinas parcialmente carregadas eventualmente não atingem a temperatura desejada prolongando assim o tempo de incubação, enquanto que máquinas sobre carregadas podem eventualmente ocasionar um super aquecimento. Em ambos casos os efeitos serão desfavoráveis tanto para o nascimento quanto para a qualidade do pinto. Relação entre tempo de nascimento, nascimento e temperatura Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 12 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 9 4.3 Umidade 1. Durante o processo de incubação, o ovo perde umidade através dos poros na casca. A rapidez com que o ovo perde umidade depende do número e tamanho dos poros na casca do ovo como também da % de umidade no ambiente ao redor do ovo. Para melhores nascimentos um ovo deve ter perdido 12% do seu peso no 18 dia de incubação. 2. Devido as diferenças na estrutura da casca e conseqüentemente na condução de gases, quando o ovo é incubado baixo uma mesma condição de umidade, ocorrerá uma variação na perda de umidade. Em ovos de matrizes, esta variação normalmente não altera de forma significativa o nascimento. Porém, quando idade, nutrição ou doenças reduzem a qualidade do ovo, será eventualmente necessário ajustar na máquina a umidade relativa para manter ótimas condições de nascimento e qualidade do pinto. Limite de perda de peso do ovo durante processo de incubação Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 13 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB10 4.4 Viragem 1. Ovos devem ser virados durante o processo de incubação. Isto para prevenir uma aderência do embrião a membrana da casca do ovo, principalmente durante a primeira semana da incubação. A viragem também ajuda no desenvolvimento das membranas embrionárias. 2. A medida que o embrião se desenvolve e aumenta sua capacidade de produzir calor, virar constantemente ajudara na circulação do ar e assistira na redução da temperatura. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 14 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 11 5. Transferência dos Ovos Aos 18 ou 19 dias os ovos são transferidos da máquina incubadora para as bandejas de nascedouro. Isto é feito por duas razões. Uma que os ovos são deixados de lado para facilitar movimento livre do pintinho ao nascer e a outra que ajuda na higiene durante o nascimento, quando se produz grande quantidade de penugem que, no caso de ser contaminada, poderia espalharse ao redor do incubatorio. Quando os ovos são transferidos antes ou depois do tempo, o embrião é exposto a condições não tão favoráveis diminuindo assim os nascimentos. Tudo isto deve ser tomado em consideração quando é alterado o momento da transferência. Transferências podem variar dependendo do tipo de máquina (em geral entre 18 ou 19 dias). 1. A transferência deve ser feita de forma cuidadosa e rápida evitando o resfriamento dos ovos que resulta no atraso do nascimento. 2. Ao transferir os ovos, fazer ovoscopia separando os ovos inférteis (embriões mortos, ovos estragados e outros) dos ovos férteis em desenvolvimento normal, além de fazer à contagem. 3. Neste estágio a casca do ovo é mais frágil devido ao embrião retirar cálcio da casca para formação do seu esqueleto. Sendo assim, extremo cuidado é necessário durante sua transferência para evitar a quebra do ovo. Um manuseio grosseiro dos ovos durante esta fase pode ocasionar hemorragias e rupturas. Transferências automatizadas permitem um maior cuidado deste processo, do que se consegue quando feito manualmente. 4. As bandejas devem de estar limpas e secas no momento da transferência. Ovos colocados em bandejas molhadas esfriam quando a água se evapora. 5. Ovos podres e estragados devem ser colocados em um recipiente com desinfetante. 6. Atualmente encontra-se a disposição o sistema de vacinação in-ovo, o qual pode ser utilizado na proteção contra a doença de Marek bem como para outras vacinas. Devem ser seguidas as recomendações do fabricante. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 15 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB12 6. Fatores que Influênciam o Tamanho do Pintinho 1. O tamanho do ovo é o fator que determina o tamanho do pintinho. O peso do pintinho é normalmente 66-68% do peso do ovo; sendo assim pintinhos de ovos com peso médio de 60g pesam por volta de 40g. Porém, individualmente os pintinhos podem pesar entre 34 a 46g. 2. O peso do ovo diminuiu durante o período de incubação devido à perda de umidade o que contribui também para uma variação no peso do pintinho de ovo do mesmo tamanho. 3. O tempo entre nascimento, retirada e entrega também afetam o peso final do pintinho. O tempo que fica dentro da máquina nascedouro tem um efeito maior sobre o peso do pintinho do que a temperatura mais baixa na sala de pintinhos ou dentro do caminhão de transporte. Relação peso pintinho Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 16 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 13 7. Operação da Máquina Nascedouro Na maioria dos incubatorios de frango são realizados dois nascimentos por semana por máquina. A máquina nascedouro é lavada e desinfetada após cada nascimento. Fatores de suma importância da máquina são durabilidade da construção e fácil limpeza da mesma. 7.1 Ventilação e Umidade O suprimento de ar na máquina nascedouro deve ser de 15 cfm/1000 ovos (0.42 m3/minuto/1000 ovos). Desde o ponto da transferência até a bicagem da casca, o fornecimento de ar e umidade na máquina nascedouro deve ser igual ao da máquina incubadora. Durante o processo de nascimento umidade é importante para manter as membranas da casca macia e maleável nascendo assim um pintinho ileso. Quando começam a bicar, aumenta o nível de umidade que vai causar um aumento na temperatura do bulbo umedo. Neste momento a entrada do ar (damper) precisa ser ajustado para manter este nível. Umidade adicional talvez seja necessária, através do sistema nebulizador. Algumas horas antes da retirada, a entrada de ar (damper) é aberto para aumentar o suprimento de ar aos pintinhos. 7.2 Temperatura A temperatura na máquina nascedouro é geralmente um pouco mais baixa do que a temperatura da máquina de incubação, reduzindo o risco de um aquecimento excessivo. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 17 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB14 8. Retirada do Pintinho e Processamento Os pintinhos estão prontos para serem retirados quando a maioria deles estão secos e com penugem, alguns (mais ou menos 5%) ainda com o pescoço úmido. Um erro comum é deixar os pintinhos além do tempo necessário dentro da máquina nascedouro o que causa excesso de desidratação do pintinho. A desidratação do pintinho pode ser o resultado de um erro no ajuste do tempo da máquina incubadora com relação à idade dos ovos ou perda excessiva de peso durante o período de incubação. No caso de estarem “verdes” (ainda não estão maduros) verificar o momento (hora) de incubação como também verificar a possibilidade de resfriamento durante o processo de incubação o que reduz o grau de desenvolvimento. Enquanto é retirado o pintinho,ele deverá ser separado dos fragmentos da casca, classificados em pintinhos de primeira e/ou descarte, contados e colocados em caixas. Algumas incubadoras estendem seus serviços além disso com: • Sexagem; na maioria sexagem pelas asas em pintinhos de frango de corte bem como sexagem pela cloaca em matrizes • Vacinação, spray ou injeção, manuais ou automáticas • Debicagem 1. Durante o processamento, o meio ambiente onde ficam os pintinhos deve ser monitorado para evitar aquecimento ou resfriamento. Não superlotar as caixas com pintinhos ou durante o transporte nas cintas. Para evitar perda de peso dos pintinhos manter nível correto de umidade na sala de pintinhos. Almejar 23ºC (73ºF) com umidade relativa de 65 - 70%. 2. Foram desenvolvidas máquinas automáticas para melhorar o manuseio dos pintinhos enquanto se reduz também o número de funcionários. 3. Evitar manuseio grosseiro dos pintinhos em operações de manuseio manual e quando na utilização de máquinas. Fazer regularmente uma boa manutenção das máquinas. 4. Após cada nascimento deve ser feita uma limpeza completa das máquinas. Todas as partes que ficam expostas ou em contato direto com os pintinhos tais como cintas e carrossel devem ser de fácil acesso para a realização da limpeza. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 18 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 15 8.1 Sexagem de frangos de corte Os frangos que são auto-sexavel - empenamento lento - podem ser sexados pela asa no primeiro dia de idade como ilustrado a seguir. No formato de empenamento rápido, os machos e as fêmeas mostram o mesmo padrão de desenvolvimento das penas como mostra o diagrama a seguir relacionado com as fêmeas. ACIMA DA ASA A-Primárias B-Secundárias No momento do nascimento todas as penas são curtas porém as secundárias se estendem 1⁄2 até 3⁄4 do comprimento das primárias. Após algumas horas as penas são mais compridas só as secundárias mantêm 1⁄2 até 3⁄4 do comprimento das primárias. 1. Abra as asas como leque. 2. Observar as penas na sua parte inferior, as penas de baixo são as primárias e as de cima as secundárias. 3. Quando as primárias são mais compridas que as secundárias o pintinho é fêmea. 4. Quando as primárias tem o mesmo tamanho ou mais curtas que as penas secundárias o pintinho é macho. Secundárias e primárias do mesmo comprimento. Secundárias estendem-se um pouco além das penas primárias. Secundárias estendem-se bastante além das penas primárias. FÉMEAS Penas secundárias sempre mais curtas que as primárias. MACHOS As penas secundárias sempre do mesmo tamanho que as primárias ou até mais compridas Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 19 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB16 9. Dispor Lixo Incubatorio Com uma média de 85% de nascimentos dos ovos, 15% dos ovos serão inférteis ou terão embrião morto. Estes ovos juntamente com as cascas restantes após retirada dos pintinhos constituem o lixo do incubatorio. Atualmente em alguns países é proibido por lei a reutilização - reaproveitamento. A reutilização deste material, como subproduto na ração, aumenta o risco de propagação de organismos patogênicos. Existem poucas alternativas lucrativas para estes subprodutos, que na maioria dos incubatorios o descartam como lixo. 1. Ovos não nascidos da bandeja de incubação devem ser triturados para destruir embriões não nascidos. Ovos bicados e pintinhos de descarte devem ser eliminados usando dióxido de carbono ou qualquer outro método aceitável na região. 2. Restos e fragmentos no chão podem ser retirados para um silo ou container fechado por meio de um aspirador a vácuo, para depois se dispor devidamente, segum leis ambientais e prática local e/ou do país. 10. Transporte de Pintinhos Veículos com instalações adequadas, de controle de ambiente, devem ser utilizados para o transporte dos pintinhos desde o incubatorio até seu destino final, a granja de recria. 1. O veículo deve estar equipado com um sistema de aquecimento auxiliar mas pode usar eventualmente o ar fresco externo para o resfriamento. Se durante a época de verão as temperaturas sobem acima de 30ºC (86ºF) um sistema de ar condicionado é necessário. 2. Na cabine do veículo deve estar instalado um controle de temperatura do compartimento de carga para que o motorista possa conferir a temperatura e ajustar os ventiladores caso seja necessário. 3. Os pintinhos encaixotados devem estar a uma temperatura, dentro das caixas, de mais ou menos 32ºC (90ºF). Esta temperatura pode ser atingida com uma temperatura, do compartimento de carga, de 24ºC (75ºF) com caixas plásticas ou 20ºC (71ºF) com caixas de papelão. 4. Quando utilizadas caixas de plástico para o transporte tomar um cuidado maior com os pintinhos já que estas caixas se aquecem e resfriam mais rapidamente do que as de papelão. Verificar que o veículo tenha um sistema adequado de aquecimento e ar condicionado para o transporte de caixas plásticas. 5. As caixas devem ser corretamente empilhadas deixando espaços entre as caixas para a circulação do ar. Cada fileira deve ser assegurada com uma barra que atravessa toda a largura do veículo evitando o deslocamento das caixas durante o transporte. 6. Pode ser providenciada uma cortina plástica na traseira do veículo para uso durante a descarga ajudando na retenção de ar quente durante este processo. 7. Cada motorista deve ser treinado adequadamente e consciente da sua função. Cada motorista deve começar o dia com roupa limpa e trocar de macacão/botas após cada entrega. De preferência não permitir a entrada dos motoristas dentro dos galpões. 8. Lavar a jato com detergente/desinfetante cada vez que o veículo utilizado para o transporte retornar ao incubatorio. O veículo deve estar equipado com um spray/desinfetante para desinfetar rodas e pneus entre uma granja e outra caso houver entregas múltiplas no mesmo dia para diferentes granjas. 9. Caixas de pintinhos que retornam para o incubatorio representam um alto risco sanitário. Estas caixas devem permanecer separadas e devem ser completamente lavadas/desinfetadas antes de serem reutilizadas. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 20 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 17 11. Altitude Em muitos países a avicultura é localizada em altitudes relativamente elevadas. Incubatorios que operam em elevadas altitudes experimentam problemas com baixos nascimentos principalmente os localizados acima de 2000 m (6500 ft). A pressão barométrica diminui com a altitude como também a pressão parcial do oxigênio e umidade. A ventilação com ar puro tende a ser mais frio e seco do que ao nível do mar. Incubatorios com um sistema de controle deficiente de temperatura e umidade terão maiores problemas em estas condições ambientais. Problemas nos nascimentos em locais de elevadas altitudes tem a ver com uma menor quantidade de oxigênio no ar, e uma maior perda de umidade dos ovos. 11.1 Oxigênio Disponível A porcentagem de oxigênio disponível no ar livre é de 21% e na sala/máquina o nível não deve chegar a menos de 20%. A redução da pressão parcial em elevadas altitudes provee menos oxigênio para um determinado volume de ar. Esta redução na pressão resulta na diminuição do nível de oxigênio no sangue e uma menor disponibilidade para o tecido. 11.2 Perda de umidade A perda de umidade do ovo durante o período de incubação é maior em elevadas altitudes. Isto se deve a uma maior difusão do vapor de agua através da casca. A casca se torna um meio de condução muito importante em altitudes elevadas. Máquinas de incubação devem ser ajustadas para assegurar que a perda de peso do ovo aos 18 dias de incubado seja de 12%. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 21 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB18 12. Manutenção Com incubadorascada vez maiores e mais automatizadas a necessidade de manutenção preventiva se torna crucial. A seguir algumas sugestões: 1. Obter recomendações do fabricante quanto a serviços e manutenção rotineiros. 2. Realizar regularmente manutenção segundo as recomendações do fabricante e sua própria experiência. 3. Fazer, uma vez ao ano, uma minuciosa limpeza e inspeção nas máquinas de incubação de múltiplo estágio. 4. Os ciclos são muito rápidos nas máquinas nascedouros deixando pouco tempo para serviços e reparos. Ter a disposição uma máquina de reserva para possibilitar reparos indispensáveis, caso seja necessário. 5. Manter em estoque as pecas mais usadas. Manter um minucioso inventário de uso e compra de peças. 6. Funcionários que operam as máquinas incubadoras e nascedouros devem fazer um treinamento adequado e estar familiarizados com o funcionamento das mesmas além do procedimento a seguir em caso de falha. 7. Garantir a adoção de medidas de segurança adequadas. Providenciar a necessária placa de proteção e interruptores de segurança. Assegurar que todo o processo de trabalho este dentro das especificações de segurança do ministério do trabalho. Isto é de responsabilidade da gerência. 12.1 Manutenção Preventiva • Calibrar máquinas • Calibrar salas • Controlar perda de umidade • Controlar ovos bicados • Controlar a extensão do tempo de nascimento (dos primeiros até os últimos pintinhos nascidos) • Verificar que os programas estão produzindo os resultados desejados • Compartilhar informação entre, gerência e pessoal de manutenção Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 22 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 19 13. Automatização do Incubatorio 1. Devido a existência de incubatorios maiores e o aumento no custo da mão de obra, existe a oportunidade de automatizar vários dos processos com uma intensa mão de obra, dentro do incubatorio. Com relação aos funcionários, em geral, a norma é um funcionário para cada milhão de pintinhos/ano (não incluídos motoristas) quando a planta não é automatizada, e um funcionário para cada dois milhões de pintinhos/ano com automatização. 2. Existem máquinas disponíveis para: a. Classificação dos ovos antes de incubar b. Ovoscopia e transferência com 18 dias de incubação c. Separar pintinhos dos fragmentos da casca de ovo d. Contar pintinhos e. Spray, vacinação e encaixar pintinhos f. Remoção de lixo Encontram-se a disposição diferentes cintas, elevadores e carrosséis para a aceleração dos processos de seleção e sexagem e outras operações efetuadas manualmente. 3. Muitos destes equipamentos são de alta precisão e muito caros, só um incubatorio de grande porte pode justificar seu uso. Porém, incubatorios menores podem beneficiarse de equipamentos como a transferência por vácuo e carrosséis de classificação de pintinhos os quais são relativamente baratos e com os quais se conseguem consideráveis benefícios na produtividade. 4. Melhoramento na produtividade se consegue com: a. Um maior cuidado no manuseio dos ovos para reduzir quebra b. Uma vacinação mais rigorosa dos pintinhos c. Uma contagem mais apurada dos pintinhos d. Menos cansaço dos operadores e a criação de um melhor ambiente de trabalho 5. Na escolha do equipamento, observar que os mesmos possam ser eficientes, fácil e rapidamente desinfetados. Equipamento em contato com ovos e pintinhos não deve ser fonte de contaminação cruzada entre ovos nem entre pintinhos. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 23 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB20 14. Desenho do Incubatorio Um bom desenho na hora da construção de um incubatorio é essencial para ter um incubatorio de baixo custo operacional. Incubatorios são parte da cadeia alimentar e por isso o seu desenho deve incorporar o mesmo padrão de higiene dos alimentos. As condições dentro das máquinas que permitem um bom desenvolvimento do embrião também são ideais para o crescimento de bactérias e fungos. A superfície externa do ovo deve estar livre de contaminação assim como toda a superfície da área da sala. As peças de equipamento e das máquinas de incubação devem ser projetadas de tal forma que permitam uma simples, freqüente e efetiva limpeza e esterilização. 14.1 Estrutura Os Incubatorios devem ter as seguintes características: 1. Paredes e pisos com um bom acabamento e durável, com drenagem de fácil limpeza. As paredes devem ter um mínimo de juntas e parafusos permitindo uma limpeza eficaz. Um bom acabamento para ser usado no piso é uma mistura de cimento incorporando um agregado de pedra dura ou fazer uma cobertura com material de epox que possui certas vantagens com relação aos acabamentos mais tradicionais. O piso deve ter uma inclinação em direção ao dreno em cada sala de incubação. Todos os drenos são do tipo de armadilha, particularmente na área de nascimentos e transferência para evitar a obstrução dos drenos por cascas de ovo e fragmentos. Todo dreno deve ser projetado com a finalidade de suportar grandes quantidades de água juntamente com sólidos. 2. Um fluxo de bio-segurança dentro do prédio para o deslocamento de ovos, pintinhos e equipamento. Áreas consideradas limpas devem ser separadas das áreas consideradas sujas para prevenir a contaminação cruzada por penugem que pode ser deslocada ao redor do prédio de incubação pela corrente de ar, roupa dos funcionários e equipamentos. Deve certificar-se que o sistema de ventilação corre das áreas chamadas limpas para as áreas chamadas sujas e nunca do contrário e ou na mesma direção que os ovos de maquina incubadora para máquina de nascimento. O sistema de dutos da ventilação em si deve ser apropriado para que se possa fazer uma limpeza periódica. Neste contexto os dutos de ar de polietileno oferecem muitas vantagens sobre o material metálico que são difíceis de limpar. “Plenum” de exaustão Com a introdução de um ventilador mais confiável de velocidade variável e um sensor de controle de pressão, agora é possível, com sucesso, retirar o ar de uma máquina nascedouro e máquina incubadora para um “plenum” controlado. A criação na máquina nascedouro ou incubadora de um “plenum”, oferece varias vantagens: 1. Modificações no desenho do projeto de construção do incubatorio. Não é mais preciso a forma em “T” do prédio, não é mais preciso uma parede externa para a saída do exaustor. 2. O controle das varias condições atmosféricas que podem prevenir uma exaustão apropriada das máquinas nascedouros ou incubadoras. 3. A eliminação do trabalho no duto que, deve ser balanceado, monitorado e deve ter um ajuste adequado para um funcionamento consistente da máquina. 4. Auxilia na higiene e limpeza do incubatorio, na redução das horas de mão de obra para a limpeza do duto. 5. Reduz ou elimina a liberação de penugem na atmosfera pelo exaustor. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 24 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 21 Instalação de Plenums na Máquina Nascedouro e Máquina Incubadora A seguir um guia detalhando passo a passo da instalação do plenum com ventilador de velocidade variável e controle de pressão: 1. Estabelecer a quantidade mínima e máxima de ar que vai passar pelo exaustor: EXEMPLO: instalação de 10 máquinas Mínimo Aproximadamente 50 CFM x 10 máquinas = 500 CFM’s renovado, ou Aproximadamente 85 m3/hr x 10 máquinas = 850 m3/hr renovado Máximo Aproximadamente 400 CFM x 10 máquinas = 4,000 CFM’s renovado, ou Aproximadamente 680 m3/hr x 10 máquinas = 6,800 m3/hr renovado. 2. Capacidade do ventilador de velocidade variável com controle: A maioria dos ventiladores de velocidade variável tem um requerimento de no mínimo 15% a 20% de R.P.M para proteção do ventilador, sendo assim a escolha do tamanho do ventilador será de entre 20% a 100% da capacidade do ventilador. EXEMPLO: Usando os 500 CFM (850 m3/hr)mínimo até 4,000 CFM (6,800 m3/hr) máximo, antes mencionados, o ventilador a ser selecionado deve de ter uma capacidade de exaustão de 4,000 CFM’s, (6,800 m3/hr) mas com o mínimo de 20%, o ventilador ainda terá uma capacidade de exaustão de 800 CFM’s (1360 m3/hr). NOTA: Neste ponto uma decisão deve ser tomada quanto a prover uma entrada para ar ou manter um “plenum” selado. OPÇÃO: A entrada de ar deve de ser igual ao mínimo de CFM requerido por uma das máquinas, para que o ventilador de velocidade variável, quando operando ao mínimo de 800 CFM’s, (1360 m3/hr) não exceda o total de exaustão da máquina resultando no ventilador variável “sugando” ar através da máquina. A entrada de ar deve ser instalada pelo lado externo com os seguintes requerimentos. Dividir o total de CFM’s necessários por três (3), porque precisa aproximadamente uma polegada quadrada por cada 3 CFM’s para permitir um fluxo de ar sem restrição. 400 CFM’s (680 m3/hr) dividir por 3 = 133 polegada quadrada (860 cm2). Sendo assim, uma entrada mínima de 11 x 12 polegada (132 poleg2), ou 30 x 30 centímetros (900 cm2), é necessário para que o ar, sem restrição, entre no plenum. 3. Localizar os tubos de sensores de pressão diferencial; existem 2 opções: a. Medir do plenum até a parte externa do prédio. b. Medir do plenum até o nascedouro ou sala da incubadora. A localização correta deste sensor deve ser estabelecido por monitorar e registrar a operação dos nascedouros ou incubadoras. Porém, o próprio plenum deve estar selado do nascedouro ou incubadora evitando que os sensores recebam falsas leituras da sala pressurizada. 4. Construir o plenum com muito cuidado. a. O teto deve ter uma inclinação de 45º desde o topo da máquina até a parede para facilitar a sua limpeza. b. Montar uma lampara horizontal de 2.4 m (8’) a prova de água para uma boa iluminação. c. Instalar o ventilador de velocidade variável o mais alto possível dentro do plenum para permitir a penugem dos pintinhos assentar no chão. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 25 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB22 d. Instalar o ventilador o mais longe possível do exaustor da máquina nascedouro. e. Providenciar, se possível, um dreno para cada plenum para facilitar na hora da limpeza. f. Providenciar uma calha atrás da máquina nascedouro com suportes para painéis verticais do plenum. Isto permitirá uma melhor limpeza do topo da máquina nascedouro pelo pessoal da limpeza. A calha deve estar levemente inclinada para um extremo com instalação de dreno e cavilhas caso for necessário. 5. Manter de reserva um monitor de pressão: Um controlador de pressão pode ser instalado em cada plenum, com o mesmo calibre sensorial a dos controles de pressão do ventilador de velocidade variável. Instalar o controlador de pressão diretamente ao lado dos controles, assim facilita a leitura e comparação dos monitores. O plenum de exaustão oferece numerosas vantagens no incubatorio. O controle do ar aspirado é definitivamente uma melhora. Este conceito deve ser considerado ao construir um novo incubatorio ou ao reformar um incubatorio antigo com a finalidade de modernizar as instalações. A. Ventilador de velocidade variável C. Entrada de ar E. Inclinação de 45 graus B. Câmera de Plenum D. Ar aspirado Plenum de Exaustão Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 26 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 23 14.2 Localização A localização do incubatorio é um compromisso inevitável entre o risco de doenças de uma área com alto índice de avicultura e o preço de custo do transporte de ovos e pintinhos, disponibilidade de mão de obra e a infraestrutura de rodovias. Sistema de alarme e gerador de energia 1. Todo incubatorio deve de estar equipado com um sistema gerador automático de prontidão com capacidade suficiente para no caso de falha no fornecimento de energia elétrica o incubatorio poder continuar funcionando. 2. O sistema de alarme deve indicar qualquer falha no sistema ou falta de energia elétrica para que o funcionário do incubatorio rapidamente possa tomar as devidas providencias, solucionando o problema sem demora. 3. Cada máquina incubadora deve ter um sistema secundário de alarme indicador de temperatura para indicar se a temperatura aumenta ou diminuí. Este sistema deve ser independente do sistema de controle tanto do fornecedor direto de energia elétrica quanto do controle da própria máquina incubadora. Isto é particularmente importante em nascedouros onde falhas de componentes pode levar rapidamente a perda total dos pintinhos. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 27 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB24 15. Programa Sanitário Incubatorio 1. Deve ser planejado um programa sanitário para o controle de contaminação, e os resultados do programa devem ser conferidos regularmente usando processos padrão de monitoração bacteriológico (Placa de Agar e Swab de contato). 2. Fontes de contaminação, além dos ovos contaminados e penugem dos pintinhos, é o ar, pessoas (tanto funcionários como visitantes), animais tais como ratos e camundongos, pássaros e insetos, equipamentos tais como caixas, bandejas e carrinhos. 3. Assegurar que todos os funcionários e visitantes usem roupas adequadas (macacão) de proteção. É uma boa prática o uso de macacões de diferentes cores dependendo dos diferentes locais de trabalho dentro do incubatorio (parte limpa ou suja do incubatorio) ou dependendo da sua função. Isto ajuda na identificação do deslocamento errado de funcionários dentro do incubatorio e na prevenção de contaminação cruzada. 4. Antes da utilização de qualquer desinfetante, é importante a retirada de todo material orgânico. Por exemplo; máquinas nascedouros devem de ser lavadas por inteiro com água e detergente antes de serem desinfetadas. 5. Desinfetantes devem ser usados exatamente segundo as recomendações e instruções do fabricante. Nem todos os desinfetantes são compatíveis, a maioria deles são tóxicos e devem ser manuseados com cuidado. 6. Assegurar que funcionários estejam cientes das exigências para a estocagem, manuseio e mistura correta dos desinfetantes usados. Obter dos fabricantes informações sobre os desinfetantes e seguir cuidadosamente as instruções. Vários aspectos relacionados com segurança seguem vários códigos de prática e normas de segurança. É de responsabilidade do gerente do incubatorio estar familiarizado com tais códigos e normas de segurança, ter a certeza que os funcionários entendem e seguem tais códigos e normas. É essencial o treinamento específico de funcionários no uso correto dos desinfetantes. 7. Os desinfetantes usados devem estar de acordo com as regulamentações governamentais. 8. Efetuar testes de sensibilidade contra os desafios sanitários do incubatorio para achar qual é o desinfetante mais efetivo para o incubatorio. Propriedades químicas dos desinfetantes usados nos incubatorios Propriedades dos produtos de uso normal Fenoles Compostos de Amônio Quaternario Hipoclorito e outros compostos a base de cloro Formaldehido Líquido Gasoso Iodo Glutaraldehido Ácido Peracetico Bactericida + + + + + + + + Sporicida + – + + + + + Fungicida + + + + + + Virucida + + + + + Tóxico para animais e humanos – + + + – – Ativo com material orgânico – – + – – Detergente – + – – – – – – Manchar – – – – + – – Corrosivo – – – – – Custo – + – – – + + + + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + Características Positivas - Características Negativas Propriedades Variáveis+ - Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 28 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 25 16. Arquivo 1. Arquivos nos incubatorios tem três (3) principais finalidades:• auxiliar nas decisões gerenciais diárias e semanais • monitoramento e controle do fluxo de ovos e pintinhos que passam pelo incubatorio • auxiliar nas decisões de planos de ação em geral 2. Isto cria a necessidade de manter dois tipos de arquivos. Individual, resultado do lote e da incubação, informação quanto à fertilidade, nascimentos, seleção, ovos contaminados, etc. O custo total para produzir um pintinho; deve incluir mão de obra, eletricidade, veículos, etc... 3. As fichas de arquivo devem ser: • fácil de preencher • fácil de entender e interpretar • fácil de controlar sua exatidão • fácil de comparar com valores projetados 4. A análise das informações arquivadas é essencial para complementar à experiência do gerente em monitorar o desempenho do incubatorio. Isto quer dizer pesquisar e investigar as diferenças entre os resultados atuais e os resultados projetados. 5. Rever as fichas dos lotes apôs cada nascimento permitirá detectar áreas com problemas e a tomada de ação para sua correção precoce. 6. Máquinas individual podem ser meticulosamente programadas usando equipamento computarizado. 7. Um típico relatório sobre diagnóstico de embrião vai fornecer todo tipo de informação necessária para a evaluação do seu incubatorio. 8. O aspecto mais importante em arquivar e análise de informação é: SIMPLICIDADE! Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 29 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB26 17. Guia de Problemas Qualquer investigação na causa de baixo nascimento deve incluir um exame da morte embrionária. Os principais pontos a serem observados são: 1. Tamanho do ovo e qualidade da casca 2. Câmera de ar 3. Posição do embrião no ovo 4. Anormalidades anatômicas 5. Anormalidades nutricionais 6. Albúmem não incorporado 7. Idade do embrião O quadro abaixo mostra diferentes idades embrionárias e mortalidades em lotes normais. 17.1 Principais causas de fracasso dos nascimentos • Estocagem do ovo • Nutrição das matrizes • Infertilidade verdadeira (idade da matriz) • Doenças • Contaminação por bactéria ou fungo • Genética • Deformação da casca e casca trincada • Erros de incubação Ovoscopia e embrio diagnóstico 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Cedo Médio Tarde • Ovoscopia (10 - 12 dias), resíduo (ao nascimento) • Observar quando ocorre a morte embrionária • Controlar o lote e as máquinas novamente • Controlar o mesmo lote em máquinas diferentes • Controlar diferentes lotes na mesma máquina • Observar a presença de fungo • Observar certa repetição de padrões Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 30 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 27 17.2 Diferentes Estágios do Desenvolvimento Embrionário Guia de problemas Estágios do desenvolvimento • Baixa fertilidade • Ovos invertidos • Pré-incubação • Manuseio do ovo sem cuidado • Fumigação inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas • Baixa fertilidade • Ovos invertidos • Pré-incubação • Manuseio do ovo sem cuidado • Fumigação inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas Dia 1 • Aparecimento do tecido em desenvolvimento Dia 2 • Desenvolvimento do tecido bem visível • Aparecimento de vasos sanguíneos • Baixa fertilidade • Ovos invertidos • Pré-incubação • Manuseio do ovo sem cuidado • Fumigação inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas Dia 3 • Batimento cardíaco • Vasos sanguíneos bem visíveis • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas Dia 4 • Pigmentação do olho • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas Dia 5 • Aparecimento de cotovelos e joelhos • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas Dia 6 • Aparecimento do bico • Começam movimentos voluntários Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 31 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB28 Guia de problemas Estágios do desenvolvimento • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Umidade inadequada • Ovos contaminados • Ventilação inadequada • Nutrição, drogas e toxinas Dia 7 • Começa crescimento da crista • Começa aparecer dente do bico • Viragem inadequada • Insuficiente descanso do ovo • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ventilação inadequada • Ovos contaminados • Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas Dia 8 • Canhões de penas visíveis • Bico superior e inferior do mesmo comprimento • Viragem inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ventilação inadequada • Ovos contaminados • Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas Dia 9 • O embrião começa a ter uma aparência de ave • Aparece abertura do bico • Viragem inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ventilação inadequada • Ovos contaminados • Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas Dia 10 • Dente de ovo prominente • Unhas dos dedos • Viragem inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ventilação inadequada • Ovos contaminados • Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas Dia 11 • Crista serrilhada • Pena da cauda evidente • Viragem inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ventilação inadequada • Ovos contaminados • Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas Dia 12 • Dedos totalmente formados • Primeiras penas visível • Viragem inadequada • Descanso insuficiente do ovo • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ventilação inadequada • Ovos contaminados • Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas Dia 13 • Aparecimento de escamas • Corpo levemente coberto com penas Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 32 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 29 Guia de problemas Estágios do desenvolvimento • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Ventilação inadequada • Ovos invertidos • Falta de cuidado na colocação dos ovos • Ovos contaminados • Nutrição, drogas e toxinas • Descanso insuficiente do ovo Dia 14 • Embrião vira cabeça em direção a parte mais larga do ovo • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Ovos contaminados • Umidade inadequada • Nutrição, drogas e toxinas • Ventilaçãoinadequada Dia 15 • Intestino é absorvido para dentro da cavidade abdominal • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Ovos contaminados • Umidade inadequada • Nutrição, drogas e toxinas • Ventilação inadequada Dia 16 • Corpo completamente coberto com penas • Albumen praticamente inexistente • Viragem inadequada • Ovos invertidos • Temperatura inadequada • Ovos contaminados • Umidade inadequada • Nutrição, drogas e toxinas • Ventilação inadequada Dia 17 • Diminui o líquido amniótico • Cabeça encontra-se entre as patas • Máquina nascedouro foi aberta de mais durante o período de incubação • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Transferência sem cuidado • Ventilação inadequada • Ovos trincados durante transferência • Ovos invertidos • Bandeja e máquina nascedouro molhada • Ovos contaminados • Transferência inconsistente • Nutrição, drogas e toxinas Dia 18 • Crescimento do embrião praticamente completo • Saco vitalino ainda do lado de fora do embrião • Cabeça debaixo da asa direita • Máquina nascedouro foi aberta de mais durante o período de incubação • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Transferência sem cuidado • Ventilação inadequada • Ovos trincados durante transferência • Ovos invertidos • Bandeja e máquina nascedouro molhada • Ovos contaminados • Transferência inconsistente • Nutrição, drogas e toxinas Dia 19 • Saco vitalino é absorvido para dentro do corpo • Não tem mais líquido amniótico • Embrião ocupa a maior parte do ovo (não há câmera de ar) • Máquina nascedouro foi aberta de mais durante o período de incubação • Viragem inadequada • Temperatura inadequada • Umidade inadequada • Transferência sem cuidado • Ventilação inadequada • Ovos trincados durante transferência • Ovos invertidos • Bandeja e máquina nascedouro molhada • Ovos contaminados • Transferência inconsistente • Nutrição, drogas e toxinas Dia 20 • Saco vitalino esta completamente dentro do corpo • Embrião se torna pintinho (respirando na câmera de ar) • Bicagem interna e externa. Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 33 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB30 Diagnóstico de problemas de nascimento Nascimento muito cedo • Temperatura muito alta 1 a 19 dias • Ovos pequenos Nascimento tardio • Temperatura muito baixa ou baixa umidade - 1 a 19 dias • Estocagem do ovo • Ovo grande • Temperatura da máquina nascedouro muito baixa Pintinho pegajoso • Temperatura muito alta - 20 a 21 dias • Estocagem do ovo • Ovos quebrados na bandeja • Viragem inadequada Posição errada • Ovos colocados com ponta para cima • Ovos com deformações • Viragem inadequada Umbigo não cicatrizado • Temperatura muito alta - 1 a 19 dias • Umidade muito alta - 20 a 21 dias • Estocagem do ovo Pintinho coxo • Variação na temperatura durante incubação • Idade do lote • Manuseio do ovo na primeira semana de incubação Pintinho anormal • Bico cruzado: Hereditário ou infecção por vírus • Faltando olhos: Temperatura alta ou manuseio: • Pescoço torto: Nutrição • Dedos tortos: Temperatura e nutrição • Patas abertas: Bandeja lisa na máquina nascedouro Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 34 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB 31 Este gráfico mostra a relação entre temperatura do bulbo seco, temperatura do bulbo úmido, umidade relativa e umidade absoluta. Gráfico psicrométrico simplificado para o uso em incubatorios Um id ad e ab so lu ta , p re ss ão v a po r m m .d e m er cú rio % RH % RH % Umidade relativa Temperatura do bulbo seco em Fº Te m pe rat ura do bu lbo úm ido em ºF Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 35 Guia de Manejo COBB de Incubação COBB32 18. Conversões Métricas 1 mm = 0.0394 in 1 cm = 10 mm = 0.3937 in 1 m = 100 cm = 1.0936 yd = 3.2808 pé 1 km = 1000 m = 0.6215 milhas 1 in = 2.54 cm 1 ft = 30.48 cm 1 yd = 0.9144 m 1 mile = 1.609 km 1 g = 0.002205 lb = 0.0353 oz 1 kg = 2.2046 lb 1 tonne = 1000 kg=0.9842 Tonelada Britanica = 1.1023 Tonelada USA 1 oz = 28.35 g 1 lb = 0.4536 kg = 453.6 g 1 Tonelada Britanica = 1.016 toneladas = 1.016 kg 1 Tonelada USA = 0.9072 toneladas = 907.2 kg 1 cm2 = 0.155 in2 1 m2 = 1.196 yd2 = 10.7639 pe2 1 in2 = 6.4516 cm2 1 ft2 = 0.0929 m2 1 yd2 = 0.8363 m2 1 litro = 0.22 Imp galões = 0.2624 US galões 1 pt (Imp) = 0.5682 litro 1 pt (USA) = 0.4732 litro 1 qt (Imp) = 1.1365 llitro 1 qt (USA) = 0.9463 litro 1 gal (Imp) = 4.54596 litro 1 gal (USA) = 3.7853 litro 1 m3/kg/h = 16.016 pé3/lb/h 1 pé3/lb/h = 0.0624 m3/kg/h 1 m3/h = 0.5886 pé3/min 1 m/sec = 196.85 pé/min 1 kcal = 3.97 BTU 1 kcal/m3 = 0.1123 BTU/pe3 1 kcal/kg = 1.8 BTU/lb 1 pascal = 10-2 mbar = 0.021 lbf/pe2 Temperatura °C °F 45 113.0 44 111.2 43 109.4 42 107.6 41 105.8 40 104.0 39 102.2 38 100.4 37 98.6 36 96.8 35 95.0 34 93.2 33 91.4 32 89.6 31 87.6 30 86.0 29 84.2 28 82.4 27 80.6 26 78.8 25 77.0 24 75.2 23 73.4 22 71.6 21 69.8 20 68.0 19 66.2 18 64.4 17 62.6 16 60.8 15 59.0 14 57.2 13 55.4 12 53.6 11 51.8 10 50.0 9 48.2 8 46.4 7 44.6 6 42.8 5 41.0 Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 36 COBB 33 Lo te # In cu ba do ra # Na sc ed ou ro # # de O vo s Da ta in cu ba çã o Da ta o vo sc op ia Da ta e m br io - di ag nó st ico Id ad e ov os % P ro du ça o % A tu al n as ci m en to Id ad e Io te Li nh ag em fê m ea Li nh ag em m ac ho To ta is Pe rc en ta ge m Po si çã o ba nd ej a #O vo /B an de ja nã o na sc id os In fé rti l Ce do M éd io Ta rd e Ov os Bi ca do s Pi nt in ho s de sc ar te s Ce do Tr an sf er ên ci a Co nt am in ad os Ov os de sc ar te s Ov os co m p on ta pa ra c im a Em br iõ es m or to s Tr in ca do s Ta m a n ho Am os tra % N as ci m en to e st im ad o % Fe rti lid ad e % N as ci m en to do s ov o s fé rte is Te l: +1 4 79 5 24 3 16 6 Fa x: + 1 47 9 52 4 30 43 Co bb -V an tre ss In co rp or at ed PO B ox 1 03 0, S ilo am S pr in gs , A R 72 76 1- 10 30 (U SA ) Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 37 Chick Embryo Development Infértil • Nenhum desenvolvimento Dia 1 • Aparecimento do tecido em desenvolvimento Dia 2 • Desenvolvimento do tecido bem visível • Aparecimento de vasos sanguíneos 1 21 2 Dia 3 • Batimento cardíaco • Vasos sanguíneos bem visíveis Dia 4 • Pigmentação do olho Dia 5 • Aparecimento de cotovelos e joelhos 3 5 3 544 Dia 6 • Aparecimento do bico • Começam movimentos voluntários Dia 7 • Começa crescimento da crista • Começa aparecer o dente do bico do pintinho Dia 8 • Canhões da pena visível • Bico superior e inferior do mesmo comprimento. 7 88 6 76 Dia 9 • Embrião começa a ter aparência de ave • Aparece abertura do bico 99 Dia 10 • Dente de ovo prominente • Unhas dos dedos 1010 Dia 11 • Crista serrilhada • Pena da cauda evidente 1111 Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 38Dia 12 • Dedos totalmente formados • Primeiras penas visível Dia 13 • Aparecimento de escamas • Corpo levemente coberto com penas Dia 14 • Embrião vira cabeça em direção a parte mais larga do ovo Dia 15 • Intestino é absorvido para dentro da cavidade abdominal Dia 16 • Corpo completa mente coberto com penas • Albumen praticamente inexistente Dia 17 • Líquido amniótico diminui • Cabeça encontra-se entre as patas Dia 18 • Crescimento do embrião praticamente completo • Saco vitalino ainda do lado de fora do embrião • Cabeça de baixo da asa direita Dia 19 • Saco vitalino é absorvido para dentro da cavidade abdominal • Não tem mais líquido amniótico • Embrião ocupa a maior parte do ovo (não a câmera de ar) Dia 20 • Saco vitalino esta completamente dentro do corpo • Embrião se torna pintinho respirando (respiração na câmera de ar) • Bicagem interna e externa 14 15 16 17 18 19 20 12 13 15 16 14 17 18 19 20 12 13 Chick Embryo Development Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 39 Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:15 PM Page 40 Cobb-Vantress Inc. PO Box 1030, Siloam Springs, Arkansas 72761 Tel: +1 479 524 3166 Fax: +1 479 524 3043 Email: info@cobb-vantress.com Cobb Europe Midden Engweg 13, 3882 TS Putten, The Netherlands Tel: +31 341 36 08 80 Fax: +31 341 36 05 24 Email: info@cobb-europe.com Cobb-Vantress Brasil, Ltda. Rodovia Assis Chateaubriand, Km 10 Cep: 15110-000/Caixa Postal 2, Guapiaçu-SP-Brasil Tel: +55 (17) 3267 9999 Fax: +55 (17) 3267 9992 Email: cobb.info@cobb-vantress.com.br Website: www.cobb-vantress.com CB 239/2/2 Portuguese Hatchery Guide Tiled 9/12/02 5:16 PM Page 41
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