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Avicultura

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Avicultura 
 Panorama nacional 
 Estados unidos primeiro país produtor de frango. 
 Brasil segundo país produtor de frango. 
 União Europeia terceiro país produtor de frango. 
 China quarto país produtor de frango. 
Importação: O Brasil realiza muitas exportações em termo de economia, tendo como 
principais países china e Arábia saudita. 
 
 Introdução 
Origem: Gallus gallus domesticus. 
Melhoramento genético: Objetivo de produção de ovos 
e ganho de peso visando peitos coxas. 
 Sanidade. 
 Nutrição: Introdução de aminoácidos na dieta. 
 Manejo: Influência sob o estresse do animal e 
consequentemente no peso. 
 O potencial genético e nutricional permite aos frangos de corte a multiplicação de cerca de 
70 vezes o peso inicial em aproximadamente 40 dias. 
 
 Comparação 
1950: Frango com 1,6 kg aos 69 dias de idade. 
2016: Frango com 2,8 kg aos 40 dias de idade. 
 
 
 Linhagens: As linhagens são produtos de reprodução de uma empresa genética 
com objetivo de híbridos, avicultura industrial e desempenho de 2,5 kg aos 42 dias de idade. 
 Tamanho grande. 
 Crescimento rápido. 
 Excelente conversão alimentar. 
 
Desde o ano de 2015 a 2021 houve 
um aumento de meio bilhão de 
abates. Gerando maior consumo 
devido o baixo custo de produção, 
diferente da carne bovina e suínas. 
 
 Plymouth Rock 
Classe: Americana 
Coloração de pelagem: Branca ou 
barrada. 
Coloração de pele: Pele amarelada. 
Aptidão: Corte e postura. 
 Cornish 
Classe: Inglesa. 
Coloração de pelagem: Branco, vermelha e preta. 
Coloração de pele: Amarela. 
Aptidão: Corte. 
 
 Sussex 
Classe: Inglesa. 
Coloração de pelagem: Branca com pescoço e cauda preta. 
Coloração de pele:Branca. 
Aptidão: Corte e postura. 
 
 Leghorn 
Classe: Mediterrâneo. 
Coloração de pelagem: Branca. 
Coloração de pele: Amarela. 
Aptidão: Postura. 
 
 
 
 Brahmas 
 
Classe: asiática. 
Coloração de pelagem: Branca, amarela e preta. 
Coloração de pele: Amarela. 
Aptidão: Corte e ornamentação. 
 
 
 
 Manifestações comportamentais 
Solstício de inverno: Dia mais curto do ano, 21 de junho. 
Solstício de verão: Dia mais longo do ano, 21 dezembro. 
 
 Modificações fisiológicas no ciclo reprodutivo 
 Aumento da secreção de LH e FSH, desenvolvimento 
do aparelho reprodutor, síntese de constituintes de 
ovos. 
 Há o aumento de testosterona nos machos e aumento 
de estrógeno, testosterona e progesterona nas 
fêmeas. 
 Ao término da postura acontece a redução do LH e 
hormônios esteroidianos, além do aumento de 
prolactina. 
 
 
 
 
 
 
Maturidade sexual das 
fêmeas: Estímulo luminoso, 
abundância de alimentos e 
temperatura. 
Maturidade sexual dos 
machos: Estímulo luminoso, 
abundância de alimentos, 
temperatura e maturidade sexual 
das fêmeas. 
 
 
 Estímulo luminoso 
 Ação da luz, faz o estímulo da função sexual, estabelecendo o ciclo reprodutivo. A incidência 
da luz sobre a retina ou através do crânio estimula os receptores hipotalâmicos que faz a 
ação das radiações (vermelho laranjada ou amarelo-alaranjado) sobre o sistema nervoso e 
penetração transcraniana mais eficaz (vermelho alaranjado). 
Sensibilidade fotoperiódica: Circadiano, não é constante. Tem duração de 10 a 15 horas 
após a auora. 
Limitações: Dias curtos e menor luminosidade. 
Fotoestimulante: Dias longos em 10 a 15 horas. 
Iluminação fluorescente: Apresenta maior rendimento, maior claridade em cinco vezes 
maior do que a lâmpadas incandescentes, porém tem um alto custo inicial. 
Luz de frangas (luz natural): 
Pintainhas nascidas no começo do inverno (junho): Maturidade sexual tardia e 
alto peso de ovos na fase reprodutiva. 
Pintainhas nascidas no verão (dezembro): Maturidade sexual precoce e baixo peso 
de ovos na fase reprodutiva. 
Programas de iluminação: Ambientes abertos, oposição ao aumento de fotoperíodo e 
prevenção a maturidade sexual precoce. 
 
 Manejo em relação a programação de luzes 
 Oito horas de luz natural e artificial, frase de luz por 15 minutos situado entre o 
fotoperíodo de 12 a 15 horas após o início do dia natural e artificial. 
Luz natural: 1 e 10 semanas de idade. 
Programa de Fotoperíodo Decrescente: 10 a 18 semanas de idade (Poedeiras) e 10 a 
21 semanas de idade (Corte) 
Flashs de luz: 15 minutos mais o menos (12 a 15 horas). 
 
 
 
 
 
 
 
 Sistema reprodutor da galinha 
Ovário: Produz a gema, fabricada a partir 
de matéria prima do fígado. Tem função 
celular e endócrina. Está preso a parede 
dorsal da cavidade visceral pelo mesovário, 
junto a extremidade anterior do rim. 
Oviduto: Adiciona a clara, as membranas 
da casca e a casca conduz ovo até a cloaca. 
Tubo longo e torduoso que se estende 
desde o ovário até a cloaca. 
 
 Divisões 
 Infundíbulo: Capta a gema e 
lubrifica a mucosa para passagem do 
ovo. 
Magno: Forma a clara ou albúmen. 
Istmo: Formação das membranas da 
casca. 
Útero: Forma pigmentação da casca. 
Vagina: Deposição da cutícula que 
recobre o ovo, desemboca na cloaca 
junto a porção do tubo digestório, onde 
ocorre a oviposição (postura). 
 
Observação: A postura do próximo ovo ocorre em 25 a 24 horas a partir da ovulação. 
Observação: Apenas o ovário e oviduto esquerdo são funcionais o lado direto sofre 
regração na vida embrionária. 
 
 
 
 
 
 Hormônios envolvidos na formação dos ovos 
Estradiol: Faz a síntese da gema pelo fígado e pela mobilização de cálcio ósseo para a 
formação da casca. 
Progesterona: Induz de LH, promove a ovulação (liberação do ovócito do folículo). 
Ovulação: Ruptura do folículo mais desenvolvido "F" em uma área específica, pouco 
vascularizada denominada estigma. Então a gema é liberada do ovário para o interior do 
oviduto. 
 Fatores que determinam a qualidade de Casca 
 Galinhas velhas: O tamanho do ovo aumenta, deposição do cálcio no útero diminui 
logo apresenta maior incidência de ovos de casca fina. 
 Alimentação e água: A formação dos ovos está ligada ao metabolismo do cálcio 
(glândulas calcificantes presentes no útero). O cálcio dos alimentos em cerca de 20% 
mobilizado dos ossos, quando íons cloro e sódio estão em concentrações elevadas na água há 
um aumento e ovos defeituosos. Em resumo, a qualidade da dieta, balanço de minerais e da 
água é diretamente relacionado a qualidade da casca. 
 Manejo e ambiência: Temperaturas acima da zona de conforto térmico (verão), 
desencadeiam uma dissipação do calor que gera menor produção e ovos finos de casca final. 
 Doenças: As principais doenças que reduzem a produção de ovo são síndrome de 
queda de postura, Salmonelose, micoplasmose, coriza infecciosa e encefalomielite. Principais 
doenças que causam deformação na casca dos ovos ou ovos de casca fina: Síndrome de queda 
de postura, influenza aviária, doenças Newcastle e bronquite infecciosa. 
 Fatores que determinam a qualidade interna dos ovos 
 Lesões no útero: Ocasionam ovos sem casca, casca mole, fina e despigmentada ou 
com deformidades. 
 Mal armazenamento: Após a postura os ovos perdem a qualidade de maneira 
contínua, acelerado em ambiente de alta temperatura e baixa imunidade. O ácido carbônico 
dissocia-se em água e gás carbônico, sendo liberados atravésda casca. 
Consequência: Perda do peso do ovo, elevação do pH do albúmen e aumento da câmara de ar. 
 Comportamento: Permanecia no ninho, viragem dos ovos, eriçamento das penas, 
agressividade diante o predados e emissões vocais. 
 
 
 
 
 Fatores desencadeadores do choco 
 Papel do ninho, ovos e recém nascidos 
Primeiro indício de choco: Passar a noite no ninho, aumento da frequentação nos dias 
seguintes e 50% do tempo total, 2 dias antes da incubação 
Contato com os ovos: Manutenção de elevados níveis de prolactina circulante, eclosão dos 
ovos e surgimento dos pintos 
Redução dos níveis de prolactina e interrupção do Choco: Efeito da 
temperatura, elevação da temperatura ambiente favorece a elevação dos níveis de prolactina 
e aparecimento do choco. (24°C a 30°C). 
 Prevenção do choco em plantéis comerciais 
Fatores propícios ao aparecimento do choco: Falta de espaço no solo ou nos 
comedouros, insuficiência de ninhos provocando posturas no solo seguidas de choco, 
ventilação insuficiente, favorecendo aumento da temperatura, intensidade luminosa fraca ou 
mal distribuída. 
Possibilidade de acesso aos ninhos durante a noite: Isolamento da ave, 
identificação da ave, frequência de entrada da ave no ninho, tendência de entrar no ninho no 
fim da tarde, comportamento com aproximação humana, cacarejo, eriçamento de pena, ataque 
e recusa em se mover. 
Manejo: Transferência para gaiolas individuais ou áreas específicas no plantel anel plástico 
na pata, disponibilizar água e alimento a vontade, luz permanente, mediante instalação de 
lâmpada que não cause elevação da temperatura. Ventilação adequada 
Resposta ao Manejo: Queda da taxa de prolactina circulante ao fim de 8 horas, período 
suficiente para não retorno ao choco, 3 dias de confinamento e melhor taxa de não retorno, 
porém pior estratégia econômica. 
 Antes da Postura 
 Encontro dos gametas no infundíbulo, após o óvulo deixar o ovário e entrar no oviduto. 
Polispermia: entrada de muitos espermatozoides no óvulo, mas apena um fecunda. 
 Nem todos os óvulos são fecundados, multiplicação e crescimento das células. A mitose faz 
a formação do blastômero, blastoderme (256 blastômeros em 24 horas). Diferenciação 
Celular aumento do número de células, formação de epitélios, passagem do ovo pelo oviduto 
(39°C) 
 Epiblasto (superfície) 
 Hipoblasto (em profundidade) 
 Mesoblasto (Intermediário) 
 
 Depois da Postura 
 Incubadora Artificial, manter em temperatura em torno de 37,5°C. O desenvolvimento do 
embrião em 21 dias. 
 Incubação de ovos 
 Transporte dos Ovos da Granja de Matrizes ao Incubatório 
 Deve ser feito em um veículo carroceria fechada ou com isolamento térmico. Deve ser 
climatizado havendo um controle de temperatura e umidade. O motorista deve ser 
devidamente treinado quanto ao carregamento e descarregamento das caixas de ovos. 
 Respeitar a capacidade das caixas e fixá-las bem, para evitar quedas, realizar a manutenção 
do veículo permanentemente e higienização do veículo após o transporte dos ovos 
 Recepção dos Ovos Incubáveis no Incubatório 
 Descarregamento, plataforma de recebimento na altura da carroceria do caminhão, deve ser 
protegida (coberta) para evitar raios de sol e chuva no momento do desembarque. 
Higienização da plataforma diariamente após a última coleta. As caixas de ovos devem ser 
acondicionadas em carrinhos especiais para serem conduzidas ao fumigador e Conferência do 
produto. 
 Armazenamento dos Ovos Incubáveis no Incubatório 
 Sala de Ovos, temperatura uniforme (18ºC a 23ºC), umidade relativa (60 a 70%), ventilação, 
pilhas de até 8 bandejas e armazenamento de até 4 dias. 
 Classificação dos Ovos Incubáveis no Incubatório 
 Boas Práticas, reduzir a frequência de manuseio das bandejas, seleção, incubação, condições 
externas de casca, peso adequado, descarte, trincados e/ou sujos, deformados, casca fina, 
métodos de Classificação, máquina Classificadora 
 Utilizada apenas para ovos provenientes de frangas com até 36 semana de idade, critérios 
de peso. Tipo II – ovos entre 52g e 62g e Tipo I – ovos acima de 62g. 
 Preparação para Incubação de Ovos 
 Agrupamento conforme lotes (Frangas) 
Incubadora A: Lotes até 42 semanas. 
Incubadora B: Lotes de 43 a 50 semanas. 
Incubadora C: Lotes de 51 a 58 semanas. 
Incubadora D: Lotes com mais de 59 semanas. 
 
 
 
 Transporte de incubação dos ovos 
 Fase de Incubação: corresponde às primeiras 450 horas (18 dias e 18 horas). O 
transporte de ovos para a câmara incubadora deve ser cuidadoso para evitar choques dos 
carrinhos contra paredes e portas 
 Preaquecimento dos ovos (30°C) , 12 horas antes da incubação para melhorar o desempenho 
da eclosão. A temperatura da incubadora de ser 37,3ºC a 37,5ºC e a umidade Relativa da 
incubadora é de 63%. 
Fase de nascimento: Corresponde às últimas 54 horas (2 dias e 6 horas), evitar as 
correntes de ar, desligar os ventiladores da sala de incubação durante a operação, câmara de 
Eclosão em temperatura de 36,7ºC e umidade de 70%. Acompanhar o ritmo de eclosão, 
manejo para evitar a desidratação dos pintos que nascem mais cedo, retirar quando estiver 
com pescoço levemente úmido e levar para sala de pintos e realizar limpeza da sala de 
nascimento após a eclosão e retirada de todos os pintos. 
Transporte : Até 24.000 pintos 
 Seleção de pintos 
 Manter pintos separados por peso dos ovos, linhagem e idade das matrizes, iniciar a seleção 
pelo lote de matrizes mais nova, manter a sala de pintos com temperatura e umidade 
adequadas, exame clínico de pintos, aparência geral, bicos, pernas, cicatrização do umbigo, 
sexagem de Pintos e vacinação. 
Empenamento rápido: Fêmea. 
Empenamento lento : Macho. 
 Embalagem de pintos 
 Papelão são queimadas após retirada dos pintos, maior custo unitário ou plástico, menor 
custo, maior risco sanitário e devem ser submetidas a higienização quando retornarem ao 
incubatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Evolução da produção 
 Criação Artesanal/ Tradicional 
 Aves criadas soltas em terrenos dotados de abrigos (galinheiros) ou simples puleiros onde se 
protegiam a noite 
Alimentação: Insetos, verduras e grãos distribuídos no final da tarde. 
 Criação Industrial 
 Aves criadas em galpões, com manejo adequado, conforme as fases de crescimento 
Alimentação: Dieta balanceada. 
Abate: Técnicas industriais que visam bem-estar do animal durante o recebimento nos 
abatedouros-frigoríficos, bem como métodos desde a insensibilização até a distribuição do 
produto final. 
Melhoramento Genético: Melhorar desempenho e rendimento das aves. 
Avozeiros: Obtenção de descendentes, a partir de aves melhoradas, destinados à produção 
de ovos férteis que após a incubação geram as matrizes. 
Matrizeiros: Produzem pintos de corte de um dia através da incubação artificial dos ovos 
das matrizes. 
Criadores: Recebem pintos de um dia dos matrizeiros e os criam até a idade de abates. 
 Sistemas de produção 
Empresa integradora: Responsável pelo abate e comercialização fornece pintos, ração, 
assistência Técnica. 
Empresa Integrada: Disponibiliza instalações. 
 Sistema de Integração 
Benefícios e deveres do Integrador: Não precisa imobilizar capital em instalações e 
equipamentos, nem se preocupar coma legislação trabalhista. Deve se responsabilizar pela 
qualidade dos serviços prestados e dos insumos fornecidos, assim como pela retirada dos 
lotes nos prazos combinados. 
Benefícios e deveres do Integrado: Garantia de crédito facilitado pelo integrador, sem 
precisar recorrer ao sistema bancário. Deve executar os trabalhos segundo o que foi 
combinado com a integradora, além de aceitar as orientações veterinárias e técnicas em 
geral. 
 
 Sistema Cooperativo 
Produtor: Participa da organização e das decisões, correndo riscos de um eventual fracasso 
das operações 
Cooperativa: Produção de pintos para o próprio sistema, produção de ração para o próprio 
sistema. Despesas administrativas, técnicas e operacionais são agregadas ao custo e rateadas 
entre o total de frangos produzidos. 
Lucros: Destinado a novos investimentos com a distribuição de quotas entre os cooperados. 
 
 Sistema de Produção Independente 
Produtor: Responsável por todo o processo de produção do frango, aquisição de pintos, 
alimentação, qualidade de produtos, venda dos frangos, riscos sanitários e toda decisão tem 
caráter pessoal, bem como os riscos. 
 
 Modo de criação 
Esquema Geral de Criação: Todos os pintos entram de uma só vez no aviário, com um dia 
de idade e saem de uma só vez do aviário, com idade de abate. 
Objetivo: Dificultar a propagação de microrganismos e vazio sanitário das instalações. 
 
 Idade de abate 
Mercado 
Externo: 
Frangos de menor 
porte 
Mercado 
Interno: 
Frangos de maior 
porte 
 
 
 
 
 
 
 Separação de Sexo 
Fêmeas: A partir dos 15 dias de idade, tornam-se gradativamente menores em relação aos 
machos. Ração pode ter menor teor proteico, tem seu desenvolvimento corporal e abate 
precoce quando comparado com machos, além de carcaças de menor teor de gordura. 
Machos: A partir dos 15 dias de idade, tornam-se gradativamente maiores em relação as 
femeas. Ração tem maior teor proteico, tem seu desenvolvimento corporal e abate tardio, 
além de carcaças com maior teor de gordura. Disponibiliza equipamentos, cama e mão de obra. 
Ciclo de Produção: Consiste no tempo em que o aviário estará efetivamente ocupado 
pelas aves, somado ao vazio sanitário necessário para o preparo dos equipamentos e descanso 
das instalações.
 
 
 
Exemplo: Em um aviário o tempo de produção de um lote é de 45 dias com intervalo de 2 
semanas. Neste cenário, determine o ciclo de produção. 
CP = 45 + 14 
CP = 59 dias 
 
Exemplo: Se a produção for regular durante todo um ano de 365 dias, quantos lotes podem 
ser criados anualmente? 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula Ciclo de Produção = tempo de ocupação + vazio sanitário 
 
Fórmula para criação de mais lotes: Se o criador tiver mais de um aviário ou quiser 
criar mais lotes durante o ano, como proceder? 
 
Exemplo: Um produtor deseja entregar um lote de 10.000 frangos a cada 2 semanas, com 
ciclo de produção de 8 semanas. Quantos aviários serão necessários? 
 
 
Exemplo: Um produtor deseja entregar um lote de 10.000 frangos a cada 2 semanas e 
dispõe de 4 aviários. Quantos dias de ciclo de produção serão necessários? 
 
 
Exemplo: Quantos lotes serão entregues anualmente? 
 
 
 Desempenho dos Frango 
Fórmula para Aves Vivas: Obtido a qualquer momento da vida dos frangos. Na prática, se 
observa o crescimento do frango e pesamos ao final da criação, quando o lote será entregue 
ao abatedouro. 
 
Exemplo: Um abatedouro frigorífico recebe em sua planta um lote de 10.000 frangos com 
peso total de 25.000 kg. Qual deverá ser o peso médio de cada ave? 
 
Fórmula para aves mortas ou inutilizada: Número de aves que morrem 
naturalmente, somadas ao número daquelas que são eliminadas ou refugadas ao longo da 
criação. 
Observação: Aves eliminadas ou refugadas são aquelas que sofrem um atraso considerável 
no seu crescimento, seja por apresentarem um defeito físico ou que por qualquer motivo 
ficaram atrasadas em relação a média do plantel. 
 
 
Exemplo: Um aviário recebeu 12000 pintos de um dia para um ciclo de produção de 7 
semanas. Ao longo da produção 2500 animais foram eliminados ou morreram. Qual a taxa de 
baixas deste plantel durante o ciclo? 
 
 
Fórmula para Viabilidade : Representa a proporção de aves de qualidade que chegaram 
a ser entregues no abatedouro 
 
 
Exemplo: Um aviário recebeu 12000 pintos de um dia para um ciclo de produção de 7 
semanas. Ao longo da produção 2500 animais foram eliminados ou morreram. Ao final do ciclo, 
foram entregues 9500 aves para o abate. Qual a taxa de baixas deste plantel durante o 
ciclo? Qual foi a viabilidade da criação? 
 
 
 
 
 
 
Fórmula para Velocidade de Crescimento: Representa o ganho de peso diário (Gmd), 
isto é, o quanto o peso médio do frango aumentou diariamente ao longo da criação. 
 
Exemplo: Um aviário em período de terminação dispõe de 9500 aves com peso total de 
23.750kg, em um ciclo de produção de 8 semanas, com intervalo de 2 semanas. Qual foi o 
ganho de peso diário destas aves ao longo da produção? 
 
 
 Instalações e equipamentos 
Localização: Terreno elevado e levemente inclinado, afastados de outras instalações e de 
animais domésticos ou selvagens. Deve se atentar na redução de umidade pra evitar 
proliferação de doenças, plantação de árvores para reduzir a velocidade do vento. 
Sentido da construção: leste-oeste, para redução de raios solares no interior do aviário, 
melhorando o conforto das aves. 
Observação: Estradas próxima a granja devem ser compactadas e com material adequado 
para evitar poeiras na época das secas e lama na época de chuvas 
 Dimensões 
Largura : 12 a 14m 
Cumprimento: 100 a 150m 
Mureta lateral: Em torno do aviário, 50cm de altura, tela de arame galvanizado, da mureta 
à altura da cobertura, abertura de malha suficiente para impedir a entrada de passarinhos. 
 
 
 
 
 
 Instalações 
Piso: Cimentado, declividade de 1% nas laterais do galpão para facilitar o escoamento de 
águas e limpeza do aviário. 
Cortinas: Plástico com movimentação vertical por manivelas e roldanas 
Cobertura: Telhas de cerâmica, projetada para ter beiral. 
Portões: Permite a entrada de veículos no interior do aviário e facilita colocar e retirar a 
cama, bem como a saída de aves para o abatedouro. 
Caixa d’água: Capacidade de 1.000 litros, abastecimento e diluição de medicamento 
quando no aparecimento de doenças. 
Bebedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves 
Comedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves, varia conforme a 
fase de crescimento e/ou tipo de criação. Tipos: manual, automático de corrente e automático 
helicoidal 
Ventiladores e Exaustores: Importantes para renovação de ar e controle de 
temperatura, posicionados na mesma direção. 
Silos: Para armazenar ração na granja, localizado ao lado do galpão. Tipo: madeira, metal, 
fibra ou alvenaria. 
Gerador de energia: Para manter os sistemas de ventilação em funcionamento quando na 
queda de energia e para redução de morte de aves. 
Nebulizador: Em dias quentes, permite a queda de temperatura nos galpões. 
Aquecedor: Utilizado nos primeiros dias de vida das aves e permite maior conforto dentro 
do galpão. 
 
 Equipamentos 
Balança: Ferramenta para verificar peso de ave e pesagem de ração. 
Termo-higrômico: Equipamento para mensurar qualidade do ar e da água. 
Círculos de Proteção: Tem o objetivo em manter os pintos juntos, agrupados em um 
ambiente adequado, Cada círculo comporta 500 pintos. Circulos feitoscom Eucatex, diametro 
3,5m, altura: 60cm. 
Cama: Reduz o atrito da ave com o piso, devem estar disponíveis na região, baixo custo e 
ser absorvente. São usados, maravalha, serragem de madeira, sabugo de milho triturado, 
casca de ovo, amendoim, palhas de cultura e rama de mandioca. 
 
 
 Cama 
 Absorve a umidade, Diluir a excreta, minimizando o contato das aves com os excrementos. 
Fornecer isolamento em relação á baixa temperatura do piso, especialmente em dias frios. 
 Opções da Cama 
Maravalha de pinus: Excelente absorção 
Maravalha de madeira: Pode conter tanino que preocupa pela toxicidade e pelas lascas 
que podem causar lesões do papo. 
Serragem: Alta umidade, facilita desenvolvimento de fungos, porém os pintos podem 
consumir, acidentalmente, causando aspergiliose. 
Palha Picada: Preferência é a palha de trigo, pela capacidade de absorção e palha picada 
não refinada, aglutina nas primeiras semanas. 
Papel: Difícil manejo quando úmido, discreta tendência à aglutinação. 
Casca de Arroz ou Semente de Girassol: Opção Boa e barata. 
Casca de Amendoim: Aglutinação, incrustação, porém manejável. 
Bagaço de Cana: Solução barata. 
 Preparo da cama 
Iniciar a fase inicial sempre com material novo: Menor carga de microrganismo, 
favorece desenvolvimento de imunidade. 
Reutilização de camas provenientes de lotes anteriores: Maior carga de 
microrganismos, maior incidência de infecção dos pintos e maior a perda de lotes. 
 Avaliação da cama 
 Umidade (< 35%) 
Técnica: Pegar um punhado da cama nas mãos e apertá-la suavemente. 
Umidade Normal (Esperado): Leve aderência à mão, quando apertada, e desmanchada 
quando jogada no chão. 
Umidade Excessiva (> 35%): Aderência à mão, quando apertada, e compacta mesmo após 
ser jogada ao chão 
Umidade Baixa (Seca): Sem aderência à mão quando apertada. 
 
Danos 
causados pelo 
excesso de 
Umidade: 
Aumento de 
incidência de 
lesões no peito, 
queimaduras na pele e aumento dos níveis de amônia. 
Ações Corretivas: Identificar a causa, remover a cama e aplicar cama fresca ou cama seca 
do próprio galpão. 
 Ventilação 
 O tempo mínimo de funcionamento do sistema deve ser 20% do tempo total. 
 Primeiro Estágio da Ventilação Mínima 
 Número necessário de exaustores para promover uma troca de ar a cada 8 minutos. 
 
 Fórmula de Cálculo de volume do galpão 
 
Exaustores Utilizados: 900mm com vazão de operação de 345m3/min e 1200 mm com 
vazão de operação de 600m3/min. 
 
 
 
 
Volume do galpão (m3) ÷ vazão disponível dos exaustores (m3/min) 
\volume do galpão (pés3) ÷ vazão disponível dos exaustores (pés3/min) 
 
 Segundo estágio de ventilação mínima 
Exemplo: Um galpão dispõe de 120m de comprimento, 12m de largura e 4m de altura média. 
Pertente-se instalar exaustores de 900mm de acionamento direto com troca de ar a cada 5 
minutos. Com base nessas informações, quantos exaustores serão necessários? 
 
 
 
 Ventilação e transição: Capaz de promover troca de ar no galpão a cada 2 
minutos (Vazão de 10m3/s ou 600m3/min ou 36000m3/hora). Entradas de ar instaladas na 
parede lateral, ao longo de todo o galpão. As entradas devem ser direcionadas ao topo do 
galpão a fim de evitar o deslocamento de ar frio no nível do piso e perto das aves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ventilação tipo túnel: Exaustores posicionados em uma extremidade do galpão e 
as entradas de ar n extremidade oposta. Deslocamento do no sentido do comprimento do 
galpão, removendo calor, umidade e poeira. Capaz de promover troca de ar no galpão < 1 
minutos (Vazão de 10m3/s ou 600m3/min ou 36000m3/hora). 
 
 
 Painel evaporativo: Os ventiladores devem estar ligados antes dos painéis de 
resfriamento. Não devem ser usado em temperaturas abaixo de 28-29 ºC, umidade deve 
estar entre 85-90% (Devem ser usados das 9 horas até as 18 horas devido os ciclos de 
umidade). Evitar usar esse ciclo antes dos 25 dias de idade. 
 
 Painel de resfriamento 
 
 
 
 
 Temperatura e ventilação/ Fase Inicial (1 – 21 dias) 
 Primeira Semana: Temperatura do círculo de proteção deve atingir 35°C. 
Penugem insuficiente para proteção contra baixas temperaturas. Exaustores deve estar 
direcionado para o teto para minimizar as correntes de ar voltadas para baixo. 
 Demais semanas: Temperatura deve diminuir gradativamente até atingir 21°C aos 
21 dias. 
 Características: Perda da penugem e início do empenamento juvenil. 
 Instalações: Remoção do círculo de proteção, temperatura ideal: 21°C, ventilação 
dependo do uso correto das cortinas e acionar ventiladores quando a temperatura ultrapassar 
26 – 28°C. 
 Recepção de pinto 
Granja de criação: Avaliação dos Pintos nas caixas, tendo que ter penugem seca, longa e 
fofa. Olhos brilhantes, redondos e ativos, comportamento ativo e alerta, umbigos 
completamente cicatrizados, pernas brilhantes e cerosa ao tato. Ausência de tornozelos 
avermelhados e deformidades. Feito então a pesagem e contagem. 
Caixas com pintos de um dia: Deve ser esvaziada imediatamente após à chegada na 
granja e após a avaliação da pintainha. Caixas de papelão devem ser queimadas e caixas de 
plástico devem retornar ao matrizeiro. 
Círculo de Proteção: Instalação adaptada no galpão para o acondicionamento de pintos de 
um dia, logo após a avaliação da pintainha e devem sofrer ampliação até a primeira semana de 
idade. 
 Checagem dos pintos após alojamento 
4 A 6 horas após o alojamento: mostragem de 100 pintos por pinteiro, medida a 
temperatura dos pés ( Considerado frio abaixo de 35ºC, consequência de cama Fria, baixo 
consumo de ração, baixo crescimento e baixa uniformidade). 
24 horas após o alojamento: Amostragem de 100 pintos por pinteiro e exame do Papo. 
 
 
 
 
 Checagem de uniformidade dos pintos 
 Indica a variabilidade do tamanho das aves dentro de um lote. 
Técnica: Dividir o galpão em 3 partes, amostragem de 100 aves de cada parte, realizar 
pesagem total da amostra, calcular o Peso Médio, pesar individualmente a aves, identificar 
quantas aves estão dentro do peso médio (incluindo 10% para mais ou para menos) e Calcula-se 
% de uniformidade. 
 
 Checagem dos comedouros 
Comedouros Automáticos: Tipo prato, servem de 60 a 70 pintos por comedouro, manter 
abastecido o tempo todo, até transbordar. A ração farelada ou peletizada e triturada. 
Comedouros Automáticos de corrente: 2,5 cm por ave, borda do trilho nivelada com o 
dorso da ave. Sempre monitorar a saída de ração para não haver desperdício. 
 Checagem de bebedouros 
Bebedouro-Infantil: 6 a cada 1000 pintos, não pode deixar secar, sempre manter água no 
nível máximo até que os pintos estejam grandes o bastante para causar o derramamento. 
Removê-los aproximadamente após 48 horas após o alojamento. 
Bebedouro Pendulares ( a partir do segundo dia): Posicionar a uma altura que a borda 
fique nivelada com o dorso das aves. Examiná-los e ajustá-los frequentemente para reduzir o 
derramamento e realizar higienização regular, para evitar acúmulo de agentes contaminantes. 
Bebedouro Nipple (a partir do segundo dia): Posicioná-lo à altura dos olhos dos pintos nos 
primeiros 2 a 3 dias de idade. Regular a pressão para que haja uma gotícula de água suspensa 
no bico, mas não o vazamento. 
Observação: As aves não devem ficar na ponta dos pés para beber água 
 Programas de luzFator fundamental para o bom desempenho dos frangos e do bem-estar do lote. Deve ser 
adaptado conforme às condições climáticas, tipo de galpão e objetivos do profutor. Quando 
aplicado de forma incoerente, prejudica o Gmd. 
 
 
 
 
 Alimentação das aves 
 A quantidade de alimento ingerido depende das necessidades energéticas do animal, quanto 
mais rico o alimento em energia, menor será seu consumo. 
 O consumo é influenciado pelo teor de proteínas na ração 
 Teor proteico abaixo do ideal = aumento do consumo (com modificação do seu crescimento) 
 Excesso de proteína = redução de consumo (sem modificação do seu crescimento) 
 Influência da Temperatura Ambiente: A temperatura ideal para a criação de 
frangos de corte, a partir da quarta semana de vida é de 21°C. A temperatura elevada reduz 
o consumo dos alimentos assim reduzindo a taxa de crescimento. Aumento da concentração de 
energia e nutrientes na ração, embora a baixa ingestão, os níveis energéticos suprem as 
exigências nutricionais das aves. 
 Exigências Nutricionais: As exigências nutricionais 
diárias das aves dependem do patrimônio genético, condições 
do ambiente, temperatura. No Plantel o objetivo é 
estabelecer um planejamento nutricional em escala geral e não 
individual, estabelecer média que satisfaça as exigências 
gerais das aves. 
 
 
 
 
 
As exigências 
nutricionais diárias 
das aves dependem 
Patrimônio genético 
Condições do ambiente 
Temperatura 
 
 Vacinação 
 As vacinações devem ser feitas acordo com as regiões geográficas, tipo de enfermidade e a 
idade do animal. 
Plano de vacinação deve considerar: Existência ou não da enfermidade na região, 
importância econômica e sanitária, possibilidade de disseminação da doença, eficácia da 
vacina e vias de administração, efeitos secundários/colaterais, além de manejo, mão de obra e 
custos. 
 Vias de Aplicação 
Água: Vacinação em massa, baixa possibilidade de efeitos secundários indesejáveis, uso de 
leite em pó para diluição com objetivo de neutralizar os possíveis desinfetantes. 
Desvantagem: Baixa proteção e desuniformidade na distribuição. 
Intraocular ou intranasal: Depositar uma gota da vacina no olho ou em um orifício 
nasal. Deixar a ave piscar ou inalar até que a gota desapareça, proteção quase 100%. 
Desvantagem: Estresse da ave pela captura. 
Subcutânea/ Intramuscular: Feita no músculo peitoral ou na coxa (IM), debaixo da 
pele da nuca (SC), boa uniformidade e alta imunidade obtida. 
Desvantagem: Estresse das aves pela captura e risco de atingir estruturas sensíveis. 
 
 Pega das aves 
Preparo: Interromper fornecimento de ração 8 a 12 horas antes do abate para reduzir 
possibilidade de contaminação de carcaça. Água disponível até o momento da pega, realizar a 
diminuição da luminosidade no momento da pega ou utilizar luz azul ou verde (acalmar as avese 
diminuir a atividade). Realizar a pega durante a noite, pois estão menos ativas. 
 
 
 
 
 
 Gaiolas convencionais 
 
 
 
 
 
 
 
 Dimensões: 
 A capacidade de cada boxe é para sete aves, essas 
gaiolas devem ser colocadas sobre um suporte 
metálico, chumbado no piso, e seguras por cabos de 
aço bem esticados e dispostos em fileiras de dois 
andares. 
Espaço por ave: Estabelece o custo da produção. 
▪ 350 – 400 cm2 por ave (melhor retorno para o 
produtor). 
▪ 500 cm2 por ave (Comunidade Europeia 
recomenda). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vantagens: Facilita a retirada de 
dejetos, melhora controle de 
parasitas, facilita a distribuição de 
alimentos e aplicação de 
medicamentos e vacinas. Diminuição 
de postura fora do ninho, riscos de 
fraturas ósseas e canibalismo. 
 
Desvantagens: Alto 
investimento em instalações e 
equipamentos específicos, menor 
bem-estar das aves, restrição do 
bater e esticar das asas e 
restrição em alongamento das 
aves. 
 
▪ 1 m de comprimento 
▪ 40 cm de altura 
▪ 60 cm de largura 
▪ Sendo divididas em dois 
boxes de 50 cm cada. 
 
 
 Aves criadas soltas 
 Sem acesso ao pasto, ficando somente dentro dos galpões, os animais devem ter acesso a 
poleiros a partir de 4 semanas de idade, com espaço mínima de 7,5cm/ave. 
 Debicagem proibida, apenas aparo de bico, desde que realizado antes dos 10 dias de idade, 
como medida preventiva. 
Desvantagens: Risco de canibalismo. 
 Restrições: Alimentação, ingredientes de origem animal na ração, antibióticos 
preventivos ou promotores de crescimento, incluindo os coccidiostáticos. Vacinação e ATB, 
uso da vacina nessa criação é permitido, antibióticos são liberados apenas para tratar 
doenças. 
 Galpão 
 Bem conservado e sem saliências que possam ferir os animais. A ventilação, temperatura e 
concentração de amônia devem ser controlados. 
 
 
 
 
 
 
 Dimensões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Iluminação 
Deve fornecer o mínimo de 6 
horas contínuas de escuro e 8 
horas contínuas de luz, sendo 
a luz artificial desligada de 
maneira gradual. 
 
 Ninhos 
1 para cada 5 galinhas, quando for do 
tipo individual, 1 m2 de espaço de ninho 
coletivo para cada 100 aves. Os poleiros 
também são obrigatórios, com espaço 
correspondente a 15cm por ave. 
 
Piso Único, densidade 
animal 
0.14 m2/ave (ou 7,1 ave/m2) 
 
 
Piso Ripado (slat), 
densidade máxima 
0.11 m2/ave (ou 9,1 aves/m2) 
 
Aviários com Fileiras 
Verticais, densidade 
máxima 
0.09 m2/ave (ou 11,1 aves/m2) 
 
 
 Aves criadas soltas 
 Todos os critérios citados no sistema cage free devem ser 
cumpridos. os sistemas caipiras dão às aves a oportunidade de 
se exercitar ao ar livre. 
 Dimensões 
Piquetes: Soltas pela manhã e recolhidas ao final da tarde, deve conter bastante vegetação 
e áreas cobertas para proteger as aves de predadores. 
Densidade: 0.5 m2/ave. 
Cerca: A altura mínima da cerca em volta do galpão deve ser de 1m, com afastamento mínimo 
entre ambos de 5m.A tela deve conter malha de pelo menos 2.54cm, protegendo o galpão do 
exterior. 
 Restrições: A alimentação deve ser toda de origem vegetal, sem a utilização de 
óleos vegetais reciclados, sem corantes e pigmentos sintéticos que costumam ser utilizados 
para acentuar a cor da gema nas criações convencionais. Isenta de melhoradores de 
desempenho e anticoccidianos profilaticamente. 
 Aves Criadas Soltas 
 Acesso diário a uma área externa, ao ar livre, por pelo menos 6 horas durante o dia, sempre 
que o clima permitir. 
 Galpão 
 O galpão serve de abrigo para que as aves se protejam do mau tempo e tenham um espaço 
seguro para dormir sem serem ameaçadas por predadores. No galpão, estão disponíveis: 
Alimentação, água, ninhos, poleiros e saídas laterais para área de pastejo. 
Dimensão saída lateral: Pelo menos 46cm de altura e 53cm de largura para as áreas de 
pastejo. Densidade máxima é de 0.19 m2/ave 
 Bem estar: O piso deve ser coberto com maravalha, pó de pinus ou casca de arroz. 
Deve ter 15 centímetros de poleiros para cada ave nos galpões de postura. Deve conter 
arbustos, árvores ou estruturas artificiais, devem estar distribuídas na área externa para 
reduzir as reações de medo das aves a predadores aéreos. 
 Restrições: A alimentação, nutrientes do pasto, que contêm alta quantidade de 
pigmentosnaturais, os chamados “carotenoides”, desta forma, as aves põem ovos com gemas 
de cor mais intensa, o que agrada muito o consumidor. 
Densidade: não pode ser 
superiora a 7 aves/m2. 
 
 
 
 Aves Criadas Soltas 
 Animais alojados em instalações, acesso à área externa com forragem verde durante pelo 
menos seis horas no período diurno, proibida a técnica de debicagem. 
 Dimensões 
 
 
 
 
 Restrições: A alimentação em que 20% de produtos convencionais na formulação da 
ração, mas não podem ser transgênicos. Para as demais matérias-primas da ração (suplemento 
vitamínico/mineral, sal, calcário, fosfato, corantes), é necessário que o fornecedor esteja 
credenciado a alguma certificadora como forma de controle. 
Promotores de crescimento e antibióticos: Não são permitidos em nenhuma hipótese 
 
 Fase inicial de 1 a 6 semanas 
 Galpão 
 Montar círculos, campânulas ou aquecedores, testando seu funcionamento. 
 Distribuir comedouros e bebedouros, momentos antes da chegada das pintinhas, completar 
os bebedouros com água e os comedouros com ração ou espalhá-la sobre a forração de papel 
forrar o piso dos círculos com papel. 
 As pintinhas recém-chegadas nas caixas devem ser descarregadas no interior do galpão, 
distribuindo-as em torno dos círculos de proteção, ou das baterias ou gaiolas. 
 Deve-se ainda verificar o peso de algumas aves e realizar a contagem. 
 Círculo de proteção: Utilizado para evitar que 
as aves se afastem muito da campânula ou aquecedor, sendo 
removido após uma semana. 
Dimensão: 50 a 60 cm de altura e distância de 0,6 a 1 m 
da extremidade da campânula. 
Área externa é de 3 m2/ave em 
sistema extensivo 
1 m2/ave no piquete rotacionado. 
 
Já nas instalações para aves de 
postura 
Densidade máxima é de 6m2/ave 
 
 
Material: Papelão corrugado, metal, duratex ou tela de arame resistente. 
Os materiais sólidos : Evitar correntes de ar. 
As telas de arame resistentes: Evitam o sufocamento quando as aves se amontoam sobre elas 
e permite a entrada de ar adequada. 
 Cortinas: Regular a altura das cortinas ao longo do dia e da noite para manter o 
ambiente do criatório em condições ideais de conforto térmico, ventilação e umidade relativa. 
Após quinze a vinte dias devem-se manter as cortinas abaixadas, a não ser em momento de 
frio e ou chuvas de vento. 
 Bebedouros: Manter os bebedouros iniciais, ou pendulares sempre limpos e com 
água fresca no mínimo duas vezes ao dia. Conferir os bebedouros de válvula regularmente, 
para evitar sujeiras, entupimentos e/ou vazamentos. 
 Deve-se regular a altura dos bebedouros e comedouros a cada semana, facilitando o acesso 
das aves: Estar na altura do dorso, ou acima da cabeça em caso de válvula. 
 Comedouros: Colocar fina camada de ração para evitar desperdício pelo fato de os 
pintinhos ciscarem e comerem sobre a ração. Deve-se repor a ração nos comedouros no 
mínimo 4 vezes ao dia. Nos comedouros tubulares rodar os pratos para a renovação de ração 
no mínimo 4 vezes ao dia. 
 Deve-se regular a altura dos bebedouros e comedouros a cada semana, facilitando o acesso 
das aves: Estar na altura do papo. 
 Debicagem: Manter a uniformidade do lote, prevenir o 
canibalismo, evitar o desperdício de ração. 
Primeira debicagem: entre 7 e 10 dias de idade, retira-se 1/3 
do bico e as lâminas com temperaturas entre 500° a 600°C 
Segunda debicagem : 10 e 12 semanas, em condições normais 
de criação, corta-se 2/3 bico superior e 1⁄2 do bico inferior e as 
lâminas com temperaturas entre 600° a 750°C. 
Consequências da má debicagem: Pode prejudicar a 
sobrevivência, peso e a uniformidade das aves. Desperdício de 
ração, redução no desempenho devido a formação de neuromas no 
bico que são muito sensíveis e geram desconfortos. 
Precauções: Debicar somente aves sadias e nas idades recomendadas. Considerar este 
processo um modificador da anatomia do bico, por isso tem de ser feito com critério e por 
pessoal especializado e competente. O debicador e as lâminas de corte devem ser revisados 
antes do início da operação para garantir sua eficiência. Evitar cortes desuniformes no bico, a 
quantidade de ração dos comedouros deve ser aumentado pelo menos dois dias após a 
debicagem. 
Causas de 
canibalismo: 
Excesso de lotação, 
deficiência nutricional, 
falta de água, falta de 
ração, falta de 
comedouro, falta de 
bebedouro, ferimento, 
prolapso do oviduto, 
hierarquia social e altas 
temperaturas. 
 
 
 Fase recria 7 a 17 semanas de idade 
 Peso e Uniformidade 
Controle do Peso: Aves pesadas 
semanalmente. 
 Coletivo: 10 a 20% do lote 
 Individualmente: Uniformidade, cálculo de 
variação de +/- 10%. 
 Classificação das aves que estão dentro do intervalo: Comparação do peso esperado, 
fatores que afetam, debicagem inadequada, nutrição inadequada e disponibilidade de 
bebedouros e comedouros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Programa de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em um galpão de 10 m de largura e 150m de 
comprimento, com 3m de pé direito, qual a quantidade 
de lâmpadas necessárias para iluminar esse galpão, para 
aves de produção, que necessitam de 22 lúmens/m2? 
 
 
 
 
Fase de produção: Em relação ao manejo Nutricional a ração deve ser balanceada e conter 
os nutrientes necessários para o perfeito desenvolvimento das aves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,4% cálcio de 8 a 14 semanas 
2,5% de cálcio para aves de 15 a 17 semanas 
 
 
 Fase de producao 18 semanas ao fim da produção 
 Transferência das Aves 
 Transferir as frangas de 15 e 16 semanas para o galpão de postura, seleção e padronização 
das aves, agrupando as frangas pela conformação (peso corporal) e maturidade sexual 
(desenvolvimento da crista). 
Recomendações: Colocar ração à vontade nos comedouros, orientar as aves como beber 
água, especialmente se o sistema de bebedouros for diferente daqueles usados durante a 
recria. 
 Evitar práticas de manejo que causem estresse às aves, na semana que se segue a 
transferência e higienização do veículo e equipamentos anterior ao transporte. 
 Galpão de Poedeiras 
 Criação em Gaiolas 
Aves leves: 375cm2 por ave 
Aves semipesadas: 450cm2 por ave 
Gaiolas enriquecidas: 600cm2 por ave 
 Criação em Piso 
Poedeiras leves: 1250 a 1600cm2 por ave 
Poedeiras semipesadas: 1600cm2 por ave 
 
 
 Bebedouros: Até 8 aves por bebedouro (tipo niple) ou Bebedouro de calha (não 
recomendado pois necessita de limpeza frequente, desperdício e disseminação de doenças). 
 Programa de Iluminação: Iluminação constante de 16 horas por dia e reparo 
de lâmpadas quebradas e/ou sujas é essencial para garantir a iluminação local. 
Conjugado: Natural e Artificial. 
 Temperatura Conforto térmico em torno de 23°C. Sempre evitar estresse 
Térmico, redução no consumo de alimento, desempenho, número de ovos e a qualidade da 
casca é comprometida, além da redução do peso dos ovos. 
 
 Manejo nutricional 
Primeira Dieta de Postura : Ciclo de produção de 18 semanas a 50 semanas de idade. 
Uso de óleo de soja é recomendado devido a presença de AG omêga 6, contribui para melhor 
absorção de nutrientes, auxilia e regulariza o tamanho dos ovos. 
Segunda Dieta de Postura: Ciclo de produção de 50 semanas de idade até o final da 
Produção, aumentar os níveis de cálcio, aumentar níveis de vitamina D e potencializa a 
absorção de cálcio.Seleção e descarte de poedeiras 
 Fatores que interrompem a produção 
 Calor ou frio, presença de gases tóxicos, ração desbalanceada, alta densidade no plantel e 
doenças. O estresse causa mudança fisiológicas como a redução do hormônio liberador de 
gonadotrofinas (GnRH) produzido pelo hipotálamo, queda na produção de hormônio 
luteinizante (LH) produzido pela hipófise e queda na produção de estrógeno. 
 Distância entre os ossos pélvicos 
 
 Aspectos Visuais da Cloaca 
Aspectos normais (Níveis normais de estrógeno): Cloaca alargada, formato oval, 
úmida e despigmentada, reversão da cloaca facilitada. 
Aspectos alterados (níveis reduzidos de estrógeno): Cloaca estreita, formato 
circular, seca , amarelada, reversão da cloaca não facilitada. 
 Pigmentos Amarelados: 
Aves em Postura (Níveis normais de estrógeno): Pernas, peles e bicos 
despigmentados, deposição de pigmentação amarelada nas gemas. 
Aves fora de Postura (níveis reduzidos de estrógeno): Pernas, peles e bicos 
pigmentados. 
 
 
 
Distancias normais (Níveis 
normais de estrógeno) 
Entre ossos pélvicos: 3 a 4cm (2 ou 
mais dedos juntos) 
Entre ossos pélvicos e esterno: 4 
a 5cm (3 a 4 dedos juntos) 
 
Distancias alteradas (níveis 
reduzidos de estrógeno) 
Entre ossos pélvicos: 2cm (1 dedo) 
Entre ossos pélvicos e esterno: 2 a 
3cm (1 a 2 dedos juntos). 
Observação: Ausência de ovos. 
 
 
 Cristas e Barbelas: 
Aves em Postura (Níveis normais de estrógeno): Avermelhadas, macias e bem 
desenvolvidas. 
Aves fora de Postura (níveis reduzidos de estrógeno): Pouco desenvolvidas, pálidas, 
secas e enrijecidas. 
 Qualidade da Plumagem: 
Aves em Postura (Níveis normais de estrógeno): Plumagem opaca. 
Aves fora de Postura (níveis reduzidos de estrógeno): Plumagem brilhante. 
 Descarte de poedeiras 
 Venda para abatedouros frigoríficos, utilizadas como ingrediente de processados cárneos 
(salsichas, empanados –CMS). 
 Venda de galinhas vivas para mercados, feiras e avícolas 
IN DAS n° 17 de 7 de abril de 2006 – restringe este tipo de comércio. 
 
 Instalação de equipamentos 
Localização: Terreno elevado e levemente inclinado, afastados de outras instalações e de 
animais domésticos ou selvagens. Redução de umidade para evitar proliferação de doenças, 
plantação de árvores para reduzir a velocidade do vento. Redução de raios solares no interior 
do aviário, melhorando o conforto das aves. 
Sentido da construção: Leste-oeste, estradas próximas a granja devem ser compactadas 
e com material adequado para evitar poeiras na época das secas e lama na época de chuvas. 
 Dimensão 
 As dimensões do galpão (largura, comprimento e altura) são calculadas em função do número 
de aves que se deseja criar. 
Estruturas: Alvenaria, madeira, metálica e conjugadas. 
Coberturas com beiras: Telhas metálicas, alumínio ou galvanizadas, barulho (estresse nas 
aves) e telhas de barro. 
 Cortinas: De ráfia, na altura da tela, móveis, com abertura de cima para baixo. 
Objetivo: Proteção contra chuva e incidência direta de ventos. Permitindo controle de 
temperatura e ventilação para renovação do ar no interior do galpão. 
 Piso: Cimento liso com suave declividade para as laterais do galpão. Para aves de 
postura o piso pode ser de terra para a absorção dos líquidos das excretas. Tem menor 
desprendimento de amônia e menor presença de mosca. 
 
 Quebra-ventos: Naturais ou artificiais, tem 
o objetivo reduzir a velocidade dos ventos, ação de 
ventos frios, posição perpendicular à trajetória do 
vento. A Caixa d’agua deve ser abrigada do sol, sempre 
que possível, geradores para manter o sistema de 
ventilação em funcionamento. 
 
 Fossa Séptica: Descarte de aves mortas, ovos desclassificados 
e descartados, resíduos da incubação, casca de ovos e ovos não eclodidos. 
 
 
 
 Bebedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves, veículo de 
diluição de vacinas/medicamentos. 
Tipos: pendular, pressão e niple. 
 Comedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves, varia 
conforme a fase de crescimento e/ou tipo de criação. 
Tipos: manual, automático de corrente e automático helicoidal. 
 Ventiladores e Exaustores: Faz a renovação de ar e controle de temperatura e 
posicionados na mesma direção. 
 Silos: Para armazenar ração na granja, localizado ao lado do galpão. 
Tipo: madeira, metal, fibra ou alvenaria. 
 Aquecedor: Utilizado nos primeiros dias de vida das aves, permitindo maior 
conforto dentro do galpão. 
 Balança: Ferramenta para verificar peso de ave e pesagem de ração. 
 Termo-higrômico: Equipamento para mensurar qualidade do ar e da água. 
 Cama: Tem redução no impacto e atrito da ave com piso, são usados materiais de 
baixo custo e absorvente. Dentre os materiais a serem usados temos maravalha, serragem de 
madeira, sabugo de milho triturado, casca de arroz, amendoim, palhas de cultura, fenos de 
gramíneas e rama de mandioca. 
 Sistema de Criação em Piso 
 Utilizado para codornas de corte ou postura. 
Densidade: 120 aves/m2. 
Fase inicial: Bebedouros de pressão, comedouros 
tipo prato/bandejas, devem ser substituídos após 
15 dias de idade do lote. 
Fase Crescimento e terminação/postura: 
Bebedouros e comedouros pendulares. 
Criação de sublotes: 1.500 a 2.000 aves/ boxe. 
 Sistema de Criação em Baterias 
 Utilizado para codornas de corte ou postura e por pequenos 
produtores. Empregado apenas após os 21 dias de idade até 
idade de abate (corte) ou até postura. 
Densidade: 100 aves/m2. 
Comedouros e bebedouros: Tipo calha e niple. 
Estrutura: Máximo 5 andares, a gaiola mais alta deve estar 
1,5m do teto para facilitar a circulação de ar, bandejas de dejetos devem estar distantes do 
fundo da gaiola. 
 Sistema de Criação em Gaiolas 
 Utilizado para codornas de corte ou postura, empregado 
apenas após os 21 dias de idade até idade de abate 
(corte) ou até postura. 
Densidade: 100 cm2/aves. 
Comedouros e bebedouros: Tipo calha e nipple. 
Estrutura: Máximo 5 andares, pirâmides, escada 
sobrepostas verticalmente, com ou sem bandeja de 
excretas. 
 
 
 
 
 
 Fase de Cria 
Período: 1 a 21 dias, diferenciação sexual após os 21 dias. 
Alojamento em círculos de proteção ou gaiolas: Deve 
ser feito uma avaliação no recebimento, observando o peso igual 
ou superior a 8g, comportamento ativo, olhos brilhantes e umbigo 
cicatrizado, canelas brilhantes e lustrosas, plumagem seca sem 
emplastamento na cloaca, livre de deformidades, vacinadas e com 
debicagem. 
 Círculo de proteção: Preparado antes da 
chegada das aves, campanula, bebedouros e 
comedouros, cama, ventilação. 
Iluminação: 18 a 24h/dia. 
 Cama Tem altura de 2 a 5 cm, sendo usados 
materiais como maravalha, casca de arroz, casca de 
café ou tifton. 
 
 Manejo Ração e Água: Estímulo nas primeiras horas de alojamento, maior 
desenvolvimento intestinal. Troca de água 2x ao dia, com higienização do bebedouro. 
Comedouros: 1 para cada 150 codornas. 
Bebedouros: Até 10 dias de idade 1 para cada 200 codornas, após 10 dias é usado 
bebedouro tipo nipple com 20 aves por bebedouro. 
 Armazenamento de ração por até 30 dias em armazém e a taxa de armazenamento superior: 
micotoxinas. 
 
Fêmeas: Abdômen e peito amplo, 
empenamento escuro, peito de coloração 
mais clara com pintas pretas, bico de 
coloração clara, nãocantam. 
 
Macho: Abdômen e peito pouco amplos, 
peito de coloração avermelhada, bico e 
cabeça de coloração escura e cantam 
quando atingem maturidade sexual. 
 
Densidade (Piso) 
1 – 7 dias: 200 aves/m2 
8 – 14 dias: 150 aves/m2 
15 – 21 dias: 100 aves/m2 
 
 
 Fase de Crescimento/Terminação 
Período: 22 – 42 dias de idade. 
 
 Densidade Galpão para crescimento 
22 – 28 dias: 65 a 70 aves/m2. 
29 – 42 dias: 45 a 50 aves/m2. 
Iluminação: 8h/dia. 
Cama: Tem altura de 2 a 5 cm, usados os materiais maravalha, casca de arroz, casca de 
café ou tifton. 
 Manejo frequente e Conforto térmico. 
 Manejo de Ração e Água 
 Bebedouros e comedouros pendulares, oferta de ração 
de crescimento e rico em PB e aminoácidos. 
Apanha das aves para transporte: Pode 
comprometer integridade de carcaça, quando a pega das 
aves é realizada de forma inadequada. Para manejo 
correto deve-se realizar a apanha pelo dorso da ave, jejum de 8 a 12 horas, transporte e 
caixas de transporte. 
 Fase de Postura 
 Aves devem ser transferidas ao galpão de postura a partir de 35 dias de idade, podem ser 
armazenadas em gaiola e baterias. 
Pico de postura: 12 a 14 semanas, 300 ovos/aves/ano. 
Controle de peso semanal: Avaliação de conformidade de lote, 50 aves por lote. 
Iluminação: 16 a 17h/dia. 
Densidade: 100 cm2/aves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Manejo 
Matrizes: 42 a 45 dias de idade. 
 Primeiros ovos desprezados, pois apresentam baixa 
taxa de fertilidade. 
 
Machos: 1 para cada 3 fêmeas, introduzido na gaiola para fertilização de ovos, 15 dias para 
primeira coleta de ovos fertilizados, remanejo entre gaiolas de femeas e evitar cruzamento 
consanguíneo. 
 Taxa de eclosão: Queda a partir de 5 meses de idade das aves de postura, 
substituição dos machos (eliminar o problema), aquisição de machos de outro criatório, 
manutenção das fêmeas (boa postura e bom peso de ovos). Exceto quando constatadas 
anomalias físicas na prole. 
Armazenamento de ovos: 18 a 22°C até o momento de incubá-los. 
 Incubação 
Incubadora Artificial: Manter 
em temperatura em torno de 
37,5°C, desenvolvimento do 
embrião em 17 dias. 
Fase de Incubação: 14 dias, o 
transporte de ovos para a câmara 
incubadora deve ser cuidadoso para 
evitar choques dos carrinhos 
contra paredes e portas. 
 Manutenção do equipamento e 
controle sanitário Preaquecimento 
dos ovos (30°C) , 12 horas antes da 
incubação para melhorar o 
desempenho da eclosão. 
Temperatura da incubadora: 37,3ºC a 37,5ºC, umidade Relativa da incubadora 63%. 
Sistema de viragem: 45º para a esquerda e 45º para a direita a cada hora ou a cada 2 
horas, centraliza a gema e faz com que o embrião vá adquirindo a posição adequada para bicar 
a câmara de ar e a casca. 
 
 
 Seleção de Matrizes 
Taxa de postura superior a 80% 
Taxa de eclosão de 70 a 90% 
 
 Transporte dos Ovos da Incubadora para o Nascedouro 
Fase de nascimento: 15 – 17 dias. 
 Evitar as correntes de ar, desligar os ventiladores da sala de incubação durante a operação 
Câmara de Eclosão: Com temperatura de 36,7ºC, umidade de 70%. Acompanhar o ritmo 
de eclosão. 
 Manejo para evitar a desidratação das moderninhas que nascem mais cedo, retirar quando 
estiver com pescoço levemente úmido e levar para sala de pintos. Realizar limpeza da sala de 
nascimento após a eclosão e retirada de todos os pintos e manutenção do equipamento. 
 Seleção de codornas 
 Manter pintos separados por peso dos ovos, linhagem e idade das matrizes, iniciar a seleção 
pelo lote de matrizes mais novas, manter a sala de pintos com temperatura e umidade 
adequadas. 
Temperatura: 10 a 15°C. 
Umidade: 80%. 
Exame clínico de pintos: Aparência geral, bicos, pernas, vacinação e cicatrização do 
umbigo. 
 Embalagem: Papelão (menor necessidade de controle sanitário, queimadas após 
retirada das codornas, maior custo unitário), Plástico (Menor custo, maior risco sanitário, 
devem ser submetidas a higienização quando retornarem ao incubatório). 
 Transporte: Ventilação adequada, limpeza e desinfecção. 
Temperatura : 31ºC. 
Umidade: 50%.

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