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Avicultura Panorama nacional Estados unidos primeiro país produtor de frango. Brasil segundo país produtor de frango. União Europeia terceiro país produtor de frango. China quarto país produtor de frango. Importação: O Brasil realiza muitas exportações em termo de economia, tendo como principais países china e Arábia saudita. Introdução Origem: Gallus gallus domesticus. Melhoramento genético: Objetivo de produção de ovos e ganho de peso visando peitos coxas. Sanidade. Nutrição: Introdução de aminoácidos na dieta. Manejo: Influência sob o estresse do animal e consequentemente no peso. O potencial genético e nutricional permite aos frangos de corte a multiplicação de cerca de 70 vezes o peso inicial em aproximadamente 40 dias. Comparação 1950: Frango com 1,6 kg aos 69 dias de idade. 2016: Frango com 2,8 kg aos 40 dias de idade. Linhagens: As linhagens são produtos de reprodução de uma empresa genética com objetivo de híbridos, avicultura industrial e desempenho de 2,5 kg aos 42 dias de idade. Tamanho grande. Crescimento rápido. Excelente conversão alimentar. Desde o ano de 2015 a 2021 houve um aumento de meio bilhão de abates. Gerando maior consumo devido o baixo custo de produção, diferente da carne bovina e suínas. Plymouth Rock Classe: Americana Coloração de pelagem: Branca ou barrada. Coloração de pele: Pele amarelada. Aptidão: Corte e postura. Cornish Classe: Inglesa. Coloração de pelagem: Branco, vermelha e preta. Coloração de pele: Amarela. Aptidão: Corte. Sussex Classe: Inglesa. Coloração de pelagem: Branca com pescoço e cauda preta. Coloração de pele:Branca. Aptidão: Corte e postura. Leghorn Classe: Mediterrâneo. Coloração de pelagem: Branca. Coloração de pele: Amarela. Aptidão: Postura. Brahmas Classe: asiática. Coloração de pelagem: Branca, amarela e preta. Coloração de pele: Amarela. Aptidão: Corte e ornamentação. Manifestações comportamentais Solstício de inverno: Dia mais curto do ano, 21 de junho. Solstício de verão: Dia mais longo do ano, 21 dezembro. Modificações fisiológicas no ciclo reprodutivo Aumento da secreção de LH e FSH, desenvolvimento do aparelho reprodutor, síntese de constituintes de ovos. Há o aumento de testosterona nos machos e aumento de estrógeno, testosterona e progesterona nas fêmeas. Ao término da postura acontece a redução do LH e hormônios esteroidianos, além do aumento de prolactina. Maturidade sexual das fêmeas: Estímulo luminoso, abundância de alimentos e temperatura. Maturidade sexual dos machos: Estímulo luminoso, abundância de alimentos, temperatura e maturidade sexual das fêmeas. Estímulo luminoso Ação da luz, faz o estímulo da função sexual, estabelecendo o ciclo reprodutivo. A incidência da luz sobre a retina ou através do crânio estimula os receptores hipotalâmicos que faz a ação das radiações (vermelho laranjada ou amarelo-alaranjado) sobre o sistema nervoso e penetração transcraniana mais eficaz (vermelho alaranjado). Sensibilidade fotoperiódica: Circadiano, não é constante. Tem duração de 10 a 15 horas após a auora. Limitações: Dias curtos e menor luminosidade. Fotoestimulante: Dias longos em 10 a 15 horas. Iluminação fluorescente: Apresenta maior rendimento, maior claridade em cinco vezes maior do que a lâmpadas incandescentes, porém tem um alto custo inicial. Luz de frangas (luz natural): Pintainhas nascidas no começo do inverno (junho): Maturidade sexual tardia e alto peso de ovos na fase reprodutiva. Pintainhas nascidas no verão (dezembro): Maturidade sexual precoce e baixo peso de ovos na fase reprodutiva. Programas de iluminação: Ambientes abertos, oposição ao aumento de fotoperíodo e prevenção a maturidade sexual precoce. Manejo em relação a programação de luzes Oito horas de luz natural e artificial, frase de luz por 15 minutos situado entre o fotoperíodo de 12 a 15 horas após o início do dia natural e artificial. Luz natural: 1 e 10 semanas de idade. Programa de Fotoperíodo Decrescente: 10 a 18 semanas de idade (Poedeiras) e 10 a 21 semanas de idade (Corte) Flashs de luz: 15 minutos mais o menos (12 a 15 horas). Sistema reprodutor da galinha Ovário: Produz a gema, fabricada a partir de matéria prima do fígado. Tem função celular e endócrina. Está preso a parede dorsal da cavidade visceral pelo mesovário, junto a extremidade anterior do rim. Oviduto: Adiciona a clara, as membranas da casca e a casca conduz ovo até a cloaca. Tubo longo e torduoso que se estende desde o ovário até a cloaca. Divisões Infundíbulo: Capta a gema e lubrifica a mucosa para passagem do ovo. Magno: Forma a clara ou albúmen. Istmo: Formação das membranas da casca. Útero: Forma pigmentação da casca. Vagina: Deposição da cutícula que recobre o ovo, desemboca na cloaca junto a porção do tubo digestório, onde ocorre a oviposição (postura). Observação: A postura do próximo ovo ocorre em 25 a 24 horas a partir da ovulação. Observação: Apenas o ovário e oviduto esquerdo são funcionais o lado direto sofre regração na vida embrionária. Hormônios envolvidos na formação dos ovos Estradiol: Faz a síntese da gema pelo fígado e pela mobilização de cálcio ósseo para a formação da casca. Progesterona: Induz de LH, promove a ovulação (liberação do ovócito do folículo). Ovulação: Ruptura do folículo mais desenvolvido "F" em uma área específica, pouco vascularizada denominada estigma. Então a gema é liberada do ovário para o interior do oviduto. Fatores que determinam a qualidade de Casca Galinhas velhas: O tamanho do ovo aumenta, deposição do cálcio no útero diminui logo apresenta maior incidência de ovos de casca fina. Alimentação e água: A formação dos ovos está ligada ao metabolismo do cálcio (glândulas calcificantes presentes no útero). O cálcio dos alimentos em cerca de 20% mobilizado dos ossos, quando íons cloro e sódio estão em concentrações elevadas na água há um aumento e ovos defeituosos. Em resumo, a qualidade da dieta, balanço de minerais e da água é diretamente relacionado a qualidade da casca. Manejo e ambiência: Temperaturas acima da zona de conforto térmico (verão), desencadeiam uma dissipação do calor que gera menor produção e ovos finos de casca final. Doenças: As principais doenças que reduzem a produção de ovo são síndrome de queda de postura, Salmonelose, micoplasmose, coriza infecciosa e encefalomielite. Principais doenças que causam deformação na casca dos ovos ou ovos de casca fina: Síndrome de queda de postura, influenza aviária, doenças Newcastle e bronquite infecciosa. Fatores que determinam a qualidade interna dos ovos Lesões no útero: Ocasionam ovos sem casca, casca mole, fina e despigmentada ou com deformidades. Mal armazenamento: Após a postura os ovos perdem a qualidade de maneira contínua, acelerado em ambiente de alta temperatura e baixa imunidade. O ácido carbônico dissocia-se em água e gás carbônico, sendo liberados atravésda casca. Consequência: Perda do peso do ovo, elevação do pH do albúmen e aumento da câmara de ar. Comportamento: Permanecia no ninho, viragem dos ovos, eriçamento das penas, agressividade diante o predados e emissões vocais. Fatores desencadeadores do choco Papel do ninho, ovos e recém nascidos Primeiro indício de choco: Passar a noite no ninho, aumento da frequentação nos dias seguintes e 50% do tempo total, 2 dias antes da incubação Contato com os ovos: Manutenção de elevados níveis de prolactina circulante, eclosão dos ovos e surgimento dos pintos Redução dos níveis de prolactina e interrupção do Choco: Efeito da temperatura, elevação da temperatura ambiente favorece a elevação dos níveis de prolactina e aparecimento do choco. (24°C a 30°C). Prevenção do choco em plantéis comerciais Fatores propícios ao aparecimento do choco: Falta de espaço no solo ou nos comedouros, insuficiência de ninhos provocando posturas no solo seguidas de choco, ventilação insuficiente, favorecendo aumento da temperatura, intensidade luminosa fraca ou mal distribuída. Possibilidade de acesso aos ninhos durante a noite: Isolamento da ave, identificação da ave, frequência de entrada da ave no ninho, tendência de entrar no ninho no fim da tarde, comportamento com aproximação humana, cacarejo, eriçamento de pena, ataque e recusa em se mover. Manejo: Transferência para gaiolas individuais ou áreas específicas no plantel anel plástico na pata, disponibilizar água e alimento a vontade, luz permanente, mediante instalação de lâmpada que não cause elevação da temperatura. Ventilação adequada Resposta ao Manejo: Queda da taxa de prolactina circulante ao fim de 8 horas, período suficiente para não retorno ao choco, 3 dias de confinamento e melhor taxa de não retorno, porém pior estratégia econômica. Antes da Postura Encontro dos gametas no infundíbulo, após o óvulo deixar o ovário e entrar no oviduto. Polispermia: entrada de muitos espermatozoides no óvulo, mas apena um fecunda. Nem todos os óvulos são fecundados, multiplicação e crescimento das células. A mitose faz a formação do blastômero, blastoderme (256 blastômeros em 24 horas). Diferenciação Celular aumento do número de células, formação de epitélios, passagem do ovo pelo oviduto (39°C) Epiblasto (superfície) Hipoblasto (em profundidade) Mesoblasto (Intermediário) Depois da Postura Incubadora Artificial, manter em temperatura em torno de 37,5°C. O desenvolvimento do embrião em 21 dias. Incubação de ovos Transporte dos Ovos da Granja de Matrizes ao Incubatório Deve ser feito em um veículo carroceria fechada ou com isolamento térmico. Deve ser climatizado havendo um controle de temperatura e umidade. O motorista deve ser devidamente treinado quanto ao carregamento e descarregamento das caixas de ovos. Respeitar a capacidade das caixas e fixá-las bem, para evitar quedas, realizar a manutenção do veículo permanentemente e higienização do veículo após o transporte dos ovos Recepção dos Ovos Incubáveis no Incubatório Descarregamento, plataforma de recebimento na altura da carroceria do caminhão, deve ser protegida (coberta) para evitar raios de sol e chuva no momento do desembarque. Higienização da plataforma diariamente após a última coleta. As caixas de ovos devem ser acondicionadas em carrinhos especiais para serem conduzidas ao fumigador e Conferência do produto. Armazenamento dos Ovos Incubáveis no Incubatório Sala de Ovos, temperatura uniforme (18ºC a 23ºC), umidade relativa (60 a 70%), ventilação, pilhas de até 8 bandejas e armazenamento de até 4 dias. Classificação dos Ovos Incubáveis no Incubatório Boas Práticas, reduzir a frequência de manuseio das bandejas, seleção, incubação, condições externas de casca, peso adequado, descarte, trincados e/ou sujos, deformados, casca fina, métodos de Classificação, máquina Classificadora Utilizada apenas para ovos provenientes de frangas com até 36 semana de idade, critérios de peso. Tipo II – ovos entre 52g e 62g e Tipo I – ovos acima de 62g. Preparação para Incubação de Ovos Agrupamento conforme lotes (Frangas) Incubadora A: Lotes até 42 semanas. Incubadora B: Lotes de 43 a 50 semanas. Incubadora C: Lotes de 51 a 58 semanas. Incubadora D: Lotes com mais de 59 semanas. Transporte de incubação dos ovos Fase de Incubação: corresponde às primeiras 450 horas (18 dias e 18 horas). O transporte de ovos para a câmara incubadora deve ser cuidadoso para evitar choques dos carrinhos contra paredes e portas Preaquecimento dos ovos (30°C) , 12 horas antes da incubação para melhorar o desempenho da eclosão. A temperatura da incubadora de ser 37,3ºC a 37,5ºC e a umidade Relativa da incubadora é de 63%. Fase de nascimento: Corresponde às últimas 54 horas (2 dias e 6 horas), evitar as correntes de ar, desligar os ventiladores da sala de incubação durante a operação, câmara de Eclosão em temperatura de 36,7ºC e umidade de 70%. Acompanhar o ritmo de eclosão, manejo para evitar a desidratação dos pintos que nascem mais cedo, retirar quando estiver com pescoço levemente úmido e levar para sala de pintos e realizar limpeza da sala de nascimento após a eclosão e retirada de todos os pintos. Transporte : Até 24.000 pintos Seleção de pintos Manter pintos separados por peso dos ovos, linhagem e idade das matrizes, iniciar a seleção pelo lote de matrizes mais nova, manter a sala de pintos com temperatura e umidade adequadas, exame clínico de pintos, aparência geral, bicos, pernas, cicatrização do umbigo, sexagem de Pintos e vacinação. Empenamento rápido: Fêmea. Empenamento lento : Macho. Embalagem de pintos Papelão são queimadas após retirada dos pintos, maior custo unitário ou plástico, menor custo, maior risco sanitário e devem ser submetidas a higienização quando retornarem ao incubatório. Evolução da produção Criação Artesanal/ Tradicional Aves criadas soltas em terrenos dotados de abrigos (galinheiros) ou simples puleiros onde se protegiam a noite Alimentação: Insetos, verduras e grãos distribuídos no final da tarde. Criação Industrial Aves criadas em galpões, com manejo adequado, conforme as fases de crescimento Alimentação: Dieta balanceada. Abate: Técnicas industriais que visam bem-estar do animal durante o recebimento nos abatedouros-frigoríficos, bem como métodos desde a insensibilização até a distribuição do produto final. Melhoramento Genético: Melhorar desempenho e rendimento das aves. Avozeiros: Obtenção de descendentes, a partir de aves melhoradas, destinados à produção de ovos férteis que após a incubação geram as matrizes. Matrizeiros: Produzem pintos de corte de um dia através da incubação artificial dos ovos das matrizes. Criadores: Recebem pintos de um dia dos matrizeiros e os criam até a idade de abates. Sistemas de produção Empresa integradora: Responsável pelo abate e comercialização fornece pintos, ração, assistência Técnica. Empresa Integrada: Disponibiliza instalações. Sistema de Integração Benefícios e deveres do Integrador: Não precisa imobilizar capital em instalações e equipamentos, nem se preocupar coma legislação trabalhista. Deve se responsabilizar pela qualidade dos serviços prestados e dos insumos fornecidos, assim como pela retirada dos lotes nos prazos combinados. Benefícios e deveres do Integrado: Garantia de crédito facilitado pelo integrador, sem precisar recorrer ao sistema bancário. Deve executar os trabalhos segundo o que foi combinado com a integradora, além de aceitar as orientações veterinárias e técnicas em geral. Sistema Cooperativo Produtor: Participa da organização e das decisões, correndo riscos de um eventual fracasso das operações Cooperativa: Produção de pintos para o próprio sistema, produção de ração para o próprio sistema. Despesas administrativas, técnicas e operacionais são agregadas ao custo e rateadas entre o total de frangos produzidos. Lucros: Destinado a novos investimentos com a distribuição de quotas entre os cooperados. Sistema de Produção Independente Produtor: Responsável por todo o processo de produção do frango, aquisição de pintos, alimentação, qualidade de produtos, venda dos frangos, riscos sanitários e toda decisão tem caráter pessoal, bem como os riscos. Modo de criação Esquema Geral de Criação: Todos os pintos entram de uma só vez no aviário, com um dia de idade e saem de uma só vez do aviário, com idade de abate. Objetivo: Dificultar a propagação de microrganismos e vazio sanitário das instalações. Idade de abate Mercado Externo: Frangos de menor porte Mercado Interno: Frangos de maior porte Separação de Sexo Fêmeas: A partir dos 15 dias de idade, tornam-se gradativamente menores em relação aos machos. Ração pode ter menor teor proteico, tem seu desenvolvimento corporal e abate precoce quando comparado com machos, além de carcaças de menor teor de gordura. Machos: A partir dos 15 dias de idade, tornam-se gradativamente maiores em relação as femeas. Ração tem maior teor proteico, tem seu desenvolvimento corporal e abate tardio, além de carcaças com maior teor de gordura. Disponibiliza equipamentos, cama e mão de obra. Ciclo de Produção: Consiste no tempo em que o aviário estará efetivamente ocupado pelas aves, somado ao vazio sanitário necessário para o preparo dos equipamentos e descanso das instalações. Exemplo: Em um aviário o tempo de produção de um lote é de 45 dias com intervalo de 2 semanas. Neste cenário, determine o ciclo de produção. CP = 45 + 14 CP = 59 dias Exemplo: Se a produção for regular durante todo um ano de 365 dias, quantos lotes podem ser criados anualmente? Fórmula Ciclo de Produção = tempo de ocupação + vazio sanitário Fórmula para criação de mais lotes: Se o criador tiver mais de um aviário ou quiser criar mais lotes durante o ano, como proceder? Exemplo: Um produtor deseja entregar um lote de 10.000 frangos a cada 2 semanas, com ciclo de produção de 8 semanas. Quantos aviários serão necessários? Exemplo: Um produtor deseja entregar um lote de 10.000 frangos a cada 2 semanas e dispõe de 4 aviários. Quantos dias de ciclo de produção serão necessários? Exemplo: Quantos lotes serão entregues anualmente? Desempenho dos Frango Fórmula para Aves Vivas: Obtido a qualquer momento da vida dos frangos. Na prática, se observa o crescimento do frango e pesamos ao final da criação, quando o lote será entregue ao abatedouro. Exemplo: Um abatedouro frigorífico recebe em sua planta um lote de 10.000 frangos com peso total de 25.000 kg. Qual deverá ser o peso médio de cada ave? Fórmula para aves mortas ou inutilizada: Número de aves que morrem naturalmente, somadas ao número daquelas que são eliminadas ou refugadas ao longo da criação. Observação: Aves eliminadas ou refugadas são aquelas que sofrem um atraso considerável no seu crescimento, seja por apresentarem um defeito físico ou que por qualquer motivo ficaram atrasadas em relação a média do plantel. Exemplo: Um aviário recebeu 12000 pintos de um dia para um ciclo de produção de 7 semanas. Ao longo da produção 2500 animais foram eliminados ou morreram. Qual a taxa de baixas deste plantel durante o ciclo? Fórmula para Viabilidade : Representa a proporção de aves de qualidade que chegaram a ser entregues no abatedouro Exemplo: Um aviário recebeu 12000 pintos de um dia para um ciclo de produção de 7 semanas. Ao longo da produção 2500 animais foram eliminados ou morreram. Ao final do ciclo, foram entregues 9500 aves para o abate. Qual a taxa de baixas deste plantel durante o ciclo? Qual foi a viabilidade da criação? Fórmula para Velocidade de Crescimento: Representa o ganho de peso diário (Gmd), isto é, o quanto o peso médio do frango aumentou diariamente ao longo da criação. Exemplo: Um aviário em período de terminação dispõe de 9500 aves com peso total de 23.750kg, em um ciclo de produção de 8 semanas, com intervalo de 2 semanas. Qual foi o ganho de peso diário destas aves ao longo da produção? Instalações e equipamentos Localização: Terreno elevado e levemente inclinado, afastados de outras instalações e de animais domésticos ou selvagens. Deve se atentar na redução de umidade pra evitar proliferação de doenças, plantação de árvores para reduzir a velocidade do vento. Sentido da construção: leste-oeste, para redução de raios solares no interior do aviário, melhorando o conforto das aves. Observação: Estradas próxima a granja devem ser compactadas e com material adequado para evitar poeiras na época das secas e lama na época de chuvas Dimensões Largura : 12 a 14m Cumprimento: 100 a 150m Mureta lateral: Em torno do aviário, 50cm de altura, tela de arame galvanizado, da mureta à altura da cobertura, abertura de malha suficiente para impedir a entrada de passarinhos. Instalações Piso: Cimentado, declividade de 1% nas laterais do galpão para facilitar o escoamento de águas e limpeza do aviário. Cortinas: Plástico com movimentação vertical por manivelas e roldanas Cobertura: Telhas de cerâmica, projetada para ter beiral. Portões: Permite a entrada de veículos no interior do aviário e facilita colocar e retirar a cama, bem como a saída de aves para o abatedouro. Caixa d’água: Capacidade de 1.000 litros, abastecimento e diluição de medicamento quando no aparecimento de doenças. Bebedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves Comedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves, varia conforme a fase de crescimento e/ou tipo de criação. Tipos: manual, automático de corrente e automático helicoidal Ventiladores e Exaustores: Importantes para renovação de ar e controle de temperatura, posicionados na mesma direção. Silos: Para armazenar ração na granja, localizado ao lado do galpão. Tipo: madeira, metal, fibra ou alvenaria. Gerador de energia: Para manter os sistemas de ventilação em funcionamento quando na queda de energia e para redução de morte de aves. Nebulizador: Em dias quentes, permite a queda de temperatura nos galpões. Aquecedor: Utilizado nos primeiros dias de vida das aves e permite maior conforto dentro do galpão. Equipamentos Balança: Ferramenta para verificar peso de ave e pesagem de ração. Termo-higrômico: Equipamento para mensurar qualidade do ar e da água. Círculos de Proteção: Tem o objetivo em manter os pintos juntos, agrupados em um ambiente adequado, Cada círculo comporta 500 pintos. Circulos feitoscom Eucatex, diametro 3,5m, altura: 60cm. Cama: Reduz o atrito da ave com o piso, devem estar disponíveis na região, baixo custo e ser absorvente. São usados, maravalha, serragem de madeira, sabugo de milho triturado, casca de ovo, amendoim, palhas de cultura e rama de mandioca. Cama Absorve a umidade, Diluir a excreta, minimizando o contato das aves com os excrementos. Fornecer isolamento em relação á baixa temperatura do piso, especialmente em dias frios. Opções da Cama Maravalha de pinus: Excelente absorção Maravalha de madeira: Pode conter tanino que preocupa pela toxicidade e pelas lascas que podem causar lesões do papo. Serragem: Alta umidade, facilita desenvolvimento de fungos, porém os pintos podem consumir, acidentalmente, causando aspergiliose. Palha Picada: Preferência é a palha de trigo, pela capacidade de absorção e palha picada não refinada, aglutina nas primeiras semanas. Papel: Difícil manejo quando úmido, discreta tendência à aglutinação. Casca de Arroz ou Semente de Girassol: Opção Boa e barata. Casca de Amendoim: Aglutinação, incrustação, porém manejável. Bagaço de Cana: Solução barata. Preparo da cama Iniciar a fase inicial sempre com material novo: Menor carga de microrganismo, favorece desenvolvimento de imunidade. Reutilização de camas provenientes de lotes anteriores: Maior carga de microrganismos, maior incidência de infecção dos pintos e maior a perda de lotes. Avaliação da cama Umidade (< 35%) Técnica: Pegar um punhado da cama nas mãos e apertá-la suavemente. Umidade Normal (Esperado): Leve aderência à mão, quando apertada, e desmanchada quando jogada no chão. Umidade Excessiva (> 35%): Aderência à mão, quando apertada, e compacta mesmo após ser jogada ao chão Umidade Baixa (Seca): Sem aderência à mão quando apertada. Danos causados pelo excesso de Umidade: Aumento de incidência de lesões no peito, queimaduras na pele e aumento dos níveis de amônia. Ações Corretivas: Identificar a causa, remover a cama e aplicar cama fresca ou cama seca do próprio galpão. Ventilação O tempo mínimo de funcionamento do sistema deve ser 20% do tempo total. Primeiro Estágio da Ventilação Mínima Número necessário de exaustores para promover uma troca de ar a cada 8 minutos. Fórmula de Cálculo de volume do galpão Exaustores Utilizados: 900mm com vazão de operação de 345m3/min e 1200 mm com vazão de operação de 600m3/min. Volume do galpão (m3) ÷ vazão disponível dos exaustores (m3/min) \volume do galpão (pés3) ÷ vazão disponível dos exaustores (pés3/min) Segundo estágio de ventilação mínima Exemplo: Um galpão dispõe de 120m de comprimento, 12m de largura e 4m de altura média. Pertente-se instalar exaustores de 900mm de acionamento direto com troca de ar a cada 5 minutos. Com base nessas informações, quantos exaustores serão necessários? Ventilação e transição: Capaz de promover troca de ar no galpão a cada 2 minutos (Vazão de 10m3/s ou 600m3/min ou 36000m3/hora). Entradas de ar instaladas na parede lateral, ao longo de todo o galpão. As entradas devem ser direcionadas ao topo do galpão a fim de evitar o deslocamento de ar frio no nível do piso e perto das aves. Ventilação tipo túnel: Exaustores posicionados em uma extremidade do galpão e as entradas de ar n extremidade oposta. Deslocamento do no sentido do comprimento do galpão, removendo calor, umidade e poeira. Capaz de promover troca de ar no galpão < 1 minutos (Vazão de 10m3/s ou 600m3/min ou 36000m3/hora). Painel evaporativo: Os ventiladores devem estar ligados antes dos painéis de resfriamento. Não devem ser usado em temperaturas abaixo de 28-29 ºC, umidade deve estar entre 85-90% (Devem ser usados das 9 horas até as 18 horas devido os ciclos de umidade). Evitar usar esse ciclo antes dos 25 dias de idade. Painel de resfriamento Temperatura e ventilação/ Fase Inicial (1 – 21 dias) Primeira Semana: Temperatura do círculo de proteção deve atingir 35°C. Penugem insuficiente para proteção contra baixas temperaturas. Exaustores deve estar direcionado para o teto para minimizar as correntes de ar voltadas para baixo. Demais semanas: Temperatura deve diminuir gradativamente até atingir 21°C aos 21 dias. Características: Perda da penugem e início do empenamento juvenil. Instalações: Remoção do círculo de proteção, temperatura ideal: 21°C, ventilação dependo do uso correto das cortinas e acionar ventiladores quando a temperatura ultrapassar 26 – 28°C. Recepção de pinto Granja de criação: Avaliação dos Pintos nas caixas, tendo que ter penugem seca, longa e fofa. Olhos brilhantes, redondos e ativos, comportamento ativo e alerta, umbigos completamente cicatrizados, pernas brilhantes e cerosa ao tato. Ausência de tornozelos avermelhados e deformidades. Feito então a pesagem e contagem. Caixas com pintos de um dia: Deve ser esvaziada imediatamente após à chegada na granja e após a avaliação da pintainha. Caixas de papelão devem ser queimadas e caixas de plástico devem retornar ao matrizeiro. Círculo de Proteção: Instalação adaptada no galpão para o acondicionamento de pintos de um dia, logo após a avaliação da pintainha e devem sofrer ampliação até a primeira semana de idade. Checagem dos pintos após alojamento 4 A 6 horas após o alojamento: mostragem de 100 pintos por pinteiro, medida a temperatura dos pés ( Considerado frio abaixo de 35ºC, consequência de cama Fria, baixo consumo de ração, baixo crescimento e baixa uniformidade). 24 horas após o alojamento: Amostragem de 100 pintos por pinteiro e exame do Papo. Checagem de uniformidade dos pintos Indica a variabilidade do tamanho das aves dentro de um lote. Técnica: Dividir o galpão em 3 partes, amostragem de 100 aves de cada parte, realizar pesagem total da amostra, calcular o Peso Médio, pesar individualmente a aves, identificar quantas aves estão dentro do peso médio (incluindo 10% para mais ou para menos) e Calcula-se % de uniformidade. Checagem dos comedouros Comedouros Automáticos: Tipo prato, servem de 60 a 70 pintos por comedouro, manter abastecido o tempo todo, até transbordar. A ração farelada ou peletizada e triturada. Comedouros Automáticos de corrente: 2,5 cm por ave, borda do trilho nivelada com o dorso da ave. Sempre monitorar a saída de ração para não haver desperdício. Checagem de bebedouros Bebedouro-Infantil: 6 a cada 1000 pintos, não pode deixar secar, sempre manter água no nível máximo até que os pintos estejam grandes o bastante para causar o derramamento. Removê-los aproximadamente após 48 horas após o alojamento. Bebedouro Pendulares ( a partir do segundo dia): Posicionar a uma altura que a borda fique nivelada com o dorso das aves. Examiná-los e ajustá-los frequentemente para reduzir o derramamento e realizar higienização regular, para evitar acúmulo de agentes contaminantes. Bebedouro Nipple (a partir do segundo dia): Posicioná-lo à altura dos olhos dos pintos nos primeiros 2 a 3 dias de idade. Regular a pressão para que haja uma gotícula de água suspensa no bico, mas não o vazamento. Observação: As aves não devem ficar na ponta dos pés para beber água Programas de luzFator fundamental para o bom desempenho dos frangos e do bem-estar do lote. Deve ser adaptado conforme às condições climáticas, tipo de galpão e objetivos do profutor. Quando aplicado de forma incoerente, prejudica o Gmd. Alimentação das aves A quantidade de alimento ingerido depende das necessidades energéticas do animal, quanto mais rico o alimento em energia, menor será seu consumo. O consumo é influenciado pelo teor de proteínas na ração Teor proteico abaixo do ideal = aumento do consumo (com modificação do seu crescimento) Excesso de proteína = redução de consumo (sem modificação do seu crescimento) Influência da Temperatura Ambiente: A temperatura ideal para a criação de frangos de corte, a partir da quarta semana de vida é de 21°C. A temperatura elevada reduz o consumo dos alimentos assim reduzindo a taxa de crescimento. Aumento da concentração de energia e nutrientes na ração, embora a baixa ingestão, os níveis energéticos suprem as exigências nutricionais das aves. Exigências Nutricionais: As exigências nutricionais diárias das aves dependem do patrimônio genético, condições do ambiente, temperatura. No Plantel o objetivo é estabelecer um planejamento nutricional em escala geral e não individual, estabelecer média que satisfaça as exigências gerais das aves. As exigências nutricionais diárias das aves dependem Patrimônio genético Condições do ambiente Temperatura Vacinação As vacinações devem ser feitas acordo com as regiões geográficas, tipo de enfermidade e a idade do animal. Plano de vacinação deve considerar: Existência ou não da enfermidade na região, importância econômica e sanitária, possibilidade de disseminação da doença, eficácia da vacina e vias de administração, efeitos secundários/colaterais, além de manejo, mão de obra e custos. Vias de Aplicação Água: Vacinação em massa, baixa possibilidade de efeitos secundários indesejáveis, uso de leite em pó para diluição com objetivo de neutralizar os possíveis desinfetantes. Desvantagem: Baixa proteção e desuniformidade na distribuição. Intraocular ou intranasal: Depositar uma gota da vacina no olho ou em um orifício nasal. Deixar a ave piscar ou inalar até que a gota desapareça, proteção quase 100%. Desvantagem: Estresse da ave pela captura. Subcutânea/ Intramuscular: Feita no músculo peitoral ou na coxa (IM), debaixo da pele da nuca (SC), boa uniformidade e alta imunidade obtida. Desvantagem: Estresse das aves pela captura e risco de atingir estruturas sensíveis. Pega das aves Preparo: Interromper fornecimento de ração 8 a 12 horas antes do abate para reduzir possibilidade de contaminação de carcaça. Água disponível até o momento da pega, realizar a diminuição da luminosidade no momento da pega ou utilizar luz azul ou verde (acalmar as avese diminuir a atividade). Realizar a pega durante a noite, pois estão menos ativas. Gaiolas convencionais Dimensões: A capacidade de cada boxe é para sete aves, essas gaiolas devem ser colocadas sobre um suporte metálico, chumbado no piso, e seguras por cabos de aço bem esticados e dispostos em fileiras de dois andares. Espaço por ave: Estabelece o custo da produção. ▪ 350 – 400 cm2 por ave (melhor retorno para o produtor). ▪ 500 cm2 por ave (Comunidade Europeia recomenda). Vantagens: Facilita a retirada de dejetos, melhora controle de parasitas, facilita a distribuição de alimentos e aplicação de medicamentos e vacinas. Diminuição de postura fora do ninho, riscos de fraturas ósseas e canibalismo. Desvantagens: Alto investimento em instalações e equipamentos específicos, menor bem-estar das aves, restrição do bater e esticar das asas e restrição em alongamento das aves. ▪ 1 m de comprimento ▪ 40 cm de altura ▪ 60 cm de largura ▪ Sendo divididas em dois boxes de 50 cm cada. Aves criadas soltas Sem acesso ao pasto, ficando somente dentro dos galpões, os animais devem ter acesso a poleiros a partir de 4 semanas de idade, com espaço mínima de 7,5cm/ave. Debicagem proibida, apenas aparo de bico, desde que realizado antes dos 10 dias de idade, como medida preventiva. Desvantagens: Risco de canibalismo. Restrições: Alimentação, ingredientes de origem animal na ração, antibióticos preventivos ou promotores de crescimento, incluindo os coccidiostáticos. Vacinação e ATB, uso da vacina nessa criação é permitido, antibióticos são liberados apenas para tratar doenças. Galpão Bem conservado e sem saliências que possam ferir os animais. A ventilação, temperatura e concentração de amônia devem ser controlados. Dimensões Iluminação Deve fornecer o mínimo de 6 horas contínuas de escuro e 8 horas contínuas de luz, sendo a luz artificial desligada de maneira gradual. Ninhos 1 para cada 5 galinhas, quando for do tipo individual, 1 m2 de espaço de ninho coletivo para cada 100 aves. Os poleiros também são obrigatórios, com espaço correspondente a 15cm por ave. Piso Único, densidade animal 0.14 m2/ave (ou 7,1 ave/m2) Piso Ripado (slat), densidade máxima 0.11 m2/ave (ou 9,1 aves/m2) Aviários com Fileiras Verticais, densidade máxima 0.09 m2/ave (ou 11,1 aves/m2) Aves criadas soltas Todos os critérios citados no sistema cage free devem ser cumpridos. os sistemas caipiras dão às aves a oportunidade de se exercitar ao ar livre. Dimensões Piquetes: Soltas pela manhã e recolhidas ao final da tarde, deve conter bastante vegetação e áreas cobertas para proteger as aves de predadores. Densidade: 0.5 m2/ave. Cerca: A altura mínima da cerca em volta do galpão deve ser de 1m, com afastamento mínimo entre ambos de 5m.A tela deve conter malha de pelo menos 2.54cm, protegendo o galpão do exterior. Restrições: A alimentação deve ser toda de origem vegetal, sem a utilização de óleos vegetais reciclados, sem corantes e pigmentos sintéticos que costumam ser utilizados para acentuar a cor da gema nas criações convencionais. Isenta de melhoradores de desempenho e anticoccidianos profilaticamente. Aves Criadas Soltas Acesso diário a uma área externa, ao ar livre, por pelo menos 6 horas durante o dia, sempre que o clima permitir. Galpão O galpão serve de abrigo para que as aves se protejam do mau tempo e tenham um espaço seguro para dormir sem serem ameaçadas por predadores. No galpão, estão disponíveis: Alimentação, água, ninhos, poleiros e saídas laterais para área de pastejo. Dimensão saída lateral: Pelo menos 46cm de altura e 53cm de largura para as áreas de pastejo. Densidade máxima é de 0.19 m2/ave Bem estar: O piso deve ser coberto com maravalha, pó de pinus ou casca de arroz. Deve ter 15 centímetros de poleiros para cada ave nos galpões de postura. Deve conter arbustos, árvores ou estruturas artificiais, devem estar distribuídas na área externa para reduzir as reações de medo das aves a predadores aéreos. Restrições: A alimentação, nutrientes do pasto, que contêm alta quantidade de pigmentosnaturais, os chamados “carotenoides”, desta forma, as aves põem ovos com gemas de cor mais intensa, o que agrada muito o consumidor. Densidade: não pode ser superiora a 7 aves/m2. Aves Criadas Soltas Animais alojados em instalações, acesso à área externa com forragem verde durante pelo menos seis horas no período diurno, proibida a técnica de debicagem. Dimensões Restrições: A alimentação em que 20% de produtos convencionais na formulação da ração, mas não podem ser transgênicos. Para as demais matérias-primas da ração (suplemento vitamínico/mineral, sal, calcário, fosfato, corantes), é necessário que o fornecedor esteja credenciado a alguma certificadora como forma de controle. Promotores de crescimento e antibióticos: Não são permitidos em nenhuma hipótese Fase inicial de 1 a 6 semanas Galpão Montar círculos, campânulas ou aquecedores, testando seu funcionamento. Distribuir comedouros e bebedouros, momentos antes da chegada das pintinhas, completar os bebedouros com água e os comedouros com ração ou espalhá-la sobre a forração de papel forrar o piso dos círculos com papel. As pintinhas recém-chegadas nas caixas devem ser descarregadas no interior do galpão, distribuindo-as em torno dos círculos de proteção, ou das baterias ou gaiolas. Deve-se ainda verificar o peso de algumas aves e realizar a contagem. Círculo de proteção: Utilizado para evitar que as aves se afastem muito da campânula ou aquecedor, sendo removido após uma semana. Dimensão: 50 a 60 cm de altura e distância de 0,6 a 1 m da extremidade da campânula. Área externa é de 3 m2/ave em sistema extensivo 1 m2/ave no piquete rotacionado. Já nas instalações para aves de postura Densidade máxima é de 6m2/ave Material: Papelão corrugado, metal, duratex ou tela de arame resistente. Os materiais sólidos : Evitar correntes de ar. As telas de arame resistentes: Evitam o sufocamento quando as aves se amontoam sobre elas e permite a entrada de ar adequada. Cortinas: Regular a altura das cortinas ao longo do dia e da noite para manter o ambiente do criatório em condições ideais de conforto térmico, ventilação e umidade relativa. Após quinze a vinte dias devem-se manter as cortinas abaixadas, a não ser em momento de frio e ou chuvas de vento. Bebedouros: Manter os bebedouros iniciais, ou pendulares sempre limpos e com água fresca no mínimo duas vezes ao dia. Conferir os bebedouros de válvula regularmente, para evitar sujeiras, entupimentos e/ou vazamentos. Deve-se regular a altura dos bebedouros e comedouros a cada semana, facilitando o acesso das aves: Estar na altura do dorso, ou acima da cabeça em caso de válvula. Comedouros: Colocar fina camada de ração para evitar desperdício pelo fato de os pintinhos ciscarem e comerem sobre a ração. Deve-se repor a ração nos comedouros no mínimo 4 vezes ao dia. Nos comedouros tubulares rodar os pratos para a renovação de ração no mínimo 4 vezes ao dia. Deve-se regular a altura dos bebedouros e comedouros a cada semana, facilitando o acesso das aves: Estar na altura do papo. Debicagem: Manter a uniformidade do lote, prevenir o canibalismo, evitar o desperdício de ração. Primeira debicagem: entre 7 e 10 dias de idade, retira-se 1/3 do bico e as lâminas com temperaturas entre 500° a 600°C Segunda debicagem : 10 e 12 semanas, em condições normais de criação, corta-se 2/3 bico superior e 1⁄2 do bico inferior e as lâminas com temperaturas entre 600° a 750°C. Consequências da má debicagem: Pode prejudicar a sobrevivência, peso e a uniformidade das aves. Desperdício de ração, redução no desempenho devido a formação de neuromas no bico que são muito sensíveis e geram desconfortos. Precauções: Debicar somente aves sadias e nas idades recomendadas. Considerar este processo um modificador da anatomia do bico, por isso tem de ser feito com critério e por pessoal especializado e competente. O debicador e as lâminas de corte devem ser revisados antes do início da operação para garantir sua eficiência. Evitar cortes desuniformes no bico, a quantidade de ração dos comedouros deve ser aumentado pelo menos dois dias após a debicagem. Causas de canibalismo: Excesso de lotação, deficiência nutricional, falta de água, falta de ração, falta de comedouro, falta de bebedouro, ferimento, prolapso do oviduto, hierarquia social e altas temperaturas. Fase recria 7 a 17 semanas de idade Peso e Uniformidade Controle do Peso: Aves pesadas semanalmente. Coletivo: 10 a 20% do lote Individualmente: Uniformidade, cálculo de variação de +/- 10%. Classificação das aves que estão dentro do intervalo: Comparação do peso esperado, fatores que afetam, debicagem inadequada, nutrição inadequada e disponibilidade de bebedouros e comedouros. Programa de luz Em um galpão de 10 m de largura e 150m de comprimento, com 3m de pé direito, qual a quantidade de lâmpadas necessárias para iluminar esse galpão, para aves de produção, que necessitam de 22 lúmens/m2? Fase de produção: Em relação ao manejo Nutricional a ração deve ser balanceada e conter os nutrientes necessários para o perfeito desenvolvimento das aves. 0,4% cálcio de 8 a 14 semanas 2,5% de cálcio para aves de 15 a 17 semanas Fase de producao 18 semanas ao fim da produção Transferência das Aves Transferir as frangas de 15 e 16 semanas para o galpão de postura, seleção e padronização das aves, agrupando as frangas pela conformação (peso corporal) e maturidade sexual (desenvolvimento da crista). Recomendações: Colocar ração à vontade nos comedouros, orientar as aves como beber água, especialmente se o sistema de bebedouros for diferente daqueles usados durante a recria. Evitar práticas de manejo que causem estresse às aves, na semana que se segue a transferência e higienização do veículo e equipamentos anterior ao transporte. Galpão de Poedeiras Criação em Gaiolas Aves leves: 375cm2 por ave Aves semipesadas: 450cm2 por ave Gaiolas enriquecidas: 600cm2 por ave Criação em Piso Poedeiras leves: 1250 a 1600cm2 por ave Poedeiras semipesadas: 1600cm2 por ave Bebedouros: Até 8 aves por bebedouro (tipo niple) ou Bebedouro de calha (não recomendado pois necessita de limpeza frequente, desperdício e disseminação de doenças). Programa de Iluminação: Iluminação constante de 16 horas por dia e reparo de lâmpadas quebradas e/ou sujas é essencial para garantir a iluminação local. Conjugado: Natural e Artificial. Temperatura Conforto térmico em torno de 23°C. Sempre evitar estresse Térmico, redução no consumo de alimento, desempenho, número de ovos e a qualidade da casca é comprometida, além da redução do peso dos ovos. Manejo nutricional Primeira Dieta de Postura : Ciclo de produção de 18 semanas a 50 semanas de idade. Uso de óleo de soja é recomendado devido a presença de AG omêga 6, contribui para melhor absorção de nutrientes, auxilia e regulariza o tamanho dos ovos. Segunda Dieta de Postura: Ciclo de produção de 50 semanas de idade até o final da Produção, aumentar os níveis de cálcio, aumentar níveis de vitamina D e potencializa a absorção de cálcio.Seleção e descarte de poedeiras Fatores que interrompem a produção Calor ou frio, presença de gases tóxicos, ração desbalanceada, alta densidade no plantel e doenças. O estresse causa mudança fisiológicas como a redução do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) produzido pelo hipotálamo, queda na produção de hormônio luteinizante (LH) produzido pela hipófise e queda na produção de estrógeno. Distância entre os ossos pélvicos Aspectos Visuais da Cloaca Aspectos normais (Níveis normais de estrógeno): Cloaca alargada, formato oval, úmida e despigmentada, reversão da cloaca facilitada. Aspectos alterados (níveis reduzidos de estrógeno): Cloaca estreita, formato circular, seca , amarelada, reversão da cloaca não facilitada. Pigmentos Amarelados: Aves em Postura (Níveis normais de estrógeno): Pernas, peles e bicos despigmentados, deposição de pigmentação amarelada nas gemas. Aves fora de Postura (níveis reduzidos de estrógeno): Pernas, peles e bicos pigmentados. Distancias normais (Níveis normais de estrógeno) Entre ossos pélvicos: 3 a 4cm (2 ou mais dedos juntos) Entre ossos pélvicos e esterno: 4 a 5cm (3 a 4 dedos juntos) Distancias alteradas (níveis reduzidos de estrógeno) Entre ossos pélvicos: 2cm (1 dedo) Entre ossos pélvicos e esterno: 2 a 3cm (1 a 2 dedos juntos). Observação: Ausência de ovos. Cristas e Barbelas: Aves em Postura (Níveis normais de estrógeno): Avermelhadas, macias e bem desenvolvidas. Aves fora de Postura (níveis reduzidos de estrógeno): Pouco desenvolvidas, pálidas, secas e enrijecidas. Qualidade da Plumagem: Aves em Postura (Níveis normais de estrógeno): Plumagem opaca. Aves fora de Postura (níveis reduzidos de estrógeno): Plumagem brilhante. Descarte de poedeiras Venda para abatedouros frigoríficos, utilizadas como ingrediente de processados cárneos (salsichas, empanados –CMS). Venda de galinhas vivas para mercados, feiras e avícolas IN DAS n° 17 de 7 de abril de 2006 – restringe este tipo de comércio. Instalação de equipamentos Localização: Terreno elevado e levemente inclinado, afastados de outras instalações e de animais domésticos ou selvagens. Redução de umidade para evitar proliferação de doenças, plantação de árvores para reduzir a velocidade do vento. Redução de raios solares no interior do aviário, melhorando o conforto das aves. Sentido da construção: Leste-oeste, estradas próximas a granja devem ser compactadas e com material adequado para evitar poeiras na época das secas e lama na época de chuvas. Dimensão As dimensões do galpão (largura, comprimento e altura) são calculadas em função do número de aves que se deseja criar. Estruturas: Alvenaria, madeira, metálica e conjugadas. Coberturas com beiras: Telhas metálicas, alumínio ou galvanizadas, barulho (estresse nas aves) e telhas de barro. Cortinas: De ráfia, na altura da tela, móveis, com abertura de cima para baixo. Objetivo: Proteção contra chuva e incidência direta de ventos. Permitindo controle de temperatura e ventilação para renovação do ar no interior do galpão. Piso: Cimento liso com suave declividade para as laterais do galpão. Para aves de postura o piso pode ser de terra para a absorção dos líquidos das excretas. Tem menor desprendimento de amônia e menor presença de mosca. Quebra-ventos: Naturais ou artificiais, tem o objetivo reduzir a velocidade dos ventos, ação de ventos frios, posição perpendicular à trajetória do vento. A Caixa d’agua deve ser abrigada do sol, sempre que possível, geradores para manter o sistema de ventilação em funcionamento. Fossa Séptica: Descarte de aves mortas, ovos desclassificados e descartados, resíduos da incubação, casca de ovos e ovos não eclodidos. Bebedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves, veículo de diluição de vacinas/medicamentos. Tipos: pendular, pressão e niple. Comedouros: Material de fácil limpeza e que facilite o acesso das aves, varia conforme a fase de crescimento e/ou tipo de criação. Tipos: manual, automático de corrente e automático helicoidal. Ventiladores e Exaustores: Faz a renovação de ar e controle de temperatura e posicionados na mesma direção. Silos: Para armazenar ração na granja, localizado ao lado do galpão. Tipo: madeira, metal, fibra ou alvenaria. Aquecedor: Utilizado nos primeiros dias de vida das aves, permitindo maior conforto dentro do galpão. Balança: Ferramenta para verificar peso de ave e pesagem de ração. Termo-higrômico: Equipamento para mensurar qualidade do ar e da água. Cama: Tem redução no impacto e atrito da ave com piso, são usados materiais de baixo custo e absorvente. Dentre os materiais a serem usados temos maravalha, serragem de madeira, sabugo de milho triturado, casca de arroz, amendoim, palhas de cultura, fenos de gramíneas e rama de mandioca. Sistema de Criação em Piso Utilizado para codornas de corte ou postura. Densidade: 120 aves/m2. Fase inicial: Bebedouros de pressão, comedouros tipo prato/bandejas, devem ser substituídos após 15 dias de idade do lote. Fase Crescimento e terminação/postura: Bebedouros e comedouros pendulares. Criação de sublotes: 1.500 a 2.000 aves/ boxe. Sistema de Criação em Baterias Utilizado para codornas de corte ou postura e por pequenos produtores. Empregado apenas após os 21 dias de idade até idade de abate (corte) ou até postura. Densidade: 100 aves/m2. Comedouros e bebedouros: Tipo calha e niple. Estrutura: Máximo 5 andares, a gaiola mais alta deve estar 1,5m do teto para facilitar a circulação de ar, bandejas de dejetos devem estar distantes do fundo da gaiola. Sistema de Criação em Gaiolas Utilizado para codornas de corte ou postura, empregado apenas após os 21 dias de idade até idade de abate (corte) ou até postura. Densidade: 100 cm2/aves. Comedouros e bebedouros: Tipo calha e nipple. Estrutura: Máximo 5 andares, pirâmides, escada sobrepostas verticalmente, com ou sem bandeja de excretas. Fase de Cria Período: 1 a 21 dias, diferenciação sexual após os 21 dias. Alojamento em círculos de proteção ou gaiolas: Deve ser feito uma avaliação no recebimento, observando o peso igual ou superior a 8g, comportamento ativo, olhos brilhantes e umbigo cicatrizado, canelas brilhantes e lustrosas, plumagem seca sem emplastamento na cloaca, livre de deformidades, vacinadas e com debicagem. Círculo de proteção: Preparado antes da chegada das aves, campanula, bebedouros e comedouros, cama, ventilação. Iluminação: 18 a 24h/dia. Cama Tem altura de 2 a 5 cm, sendo usados materiais como maravalha, casca de arroz, casca de café ou tifton. Manejo Ração e Água: Estímulo nas primeiras horas de alojamento, maior desenvolvimento intestinal. Troca de água 2x ao dia, com higienização do bebedouro. Comedouros: 1 para cada 150 codornas. Bebedouros: Até 10 dias de idade 1 para cada 200 codornas, após 10 dias é usado bebedouro tipo nipple com 20 aves por bebedouro. Armazenamento de ração por até 30 dias em armazém e a taxa de armazenamento superior: micotoxinas. Fêmeas: Abdômen e peito amplo, empenamento escuro, peito de coloração mais clara com pintas pretas, bico de coloração clara, nãocantam. Macho: Abdômen e peito pouco amplos, peito de coloração avermelhada, bico e cabeça de coloração escura e cantam quando atingem maturidade sexual. Densidade (Piso) 1 – 7 dias: 200 aves/m2 8 – 14 dias: 150 aves/m2 15 – 21 dias: 100 aves/m2 Fase de Crescimento/Terminação Período: 22 – 42 dias de idade. Densidade Galpão para crescimento 22 – 28 dias: 65 a 70 aves/m2. 29 – 42 dias: 45 a 50 aves/m2. Iluminação: 8h/dia. Cama: Tem altura de 2 a 5 cm, usados os materiais maravalha, casca de arroz, casca de café ou tifton. Manejo frequente e Conforto térmico. Manejo de Ração e Água Bebedouros e comedouros pendulares, oferta de ração de crescimento e rico em PB e aminoácidos. Apanha das aves para transporte: Pode comprometer integridade de carcaça, quando a pega das aves é realizada de forma inadequada. Para manejo correto deve-se realizar a apanha pelo dorso da ave, jejum de 8 a 12 horas, transporte e caixas de transporte. Fase de Postura Aves devem ser transferidas ao galpão de postura a partir de 35 dias de idade, podem ser armazenadas em gaiola e baterias. Pico de postura: 12 a 14 semanas, 300 ovos/aves/ano. Controle de peso semanal: Avaliação de conformidade de lote, 50 aves por lote. Iluminação: 16 a 17h/dia. Densidade: 100 cm2/aves. Manejo Matrizes: 42 a 45 dias de idade. Primeiros ovos desprezados, pois apresentam baixa taxa de fertilidade. Machos: 1 para cada 3 fêmeas, introduzido na gaiola para fertilização de ovos, 15 dias para primeira coleta de ovos fertilizados, remanejo entre gaiolas de femeas e evitar cruzamento consanguíneo. Taxa de eclosão: Queda a partir de 5 meses de idade das aves de postura, substituição dos machos (eliminar o problema), aquisição de machos de outro criatório, manutenção das fêmeas (boa postura e bom peso de ovos). Exceto quando constatadas anomalias físicas na prole. Armazenamento de ovos: 18 a 22°C até o momento de incubá-los. Incubação Incubadora Artificial: Manter em temperatura em torno de 37,5°C, desenvolvimento do embrião em 17 dias. Fase de Incubação: 14 dias, o transporte de ovos para a câmara incubadora deve ser cuidadoso para evitar choques dos carrinhos contra paredes e portas. Manutenção do equipamento e controle sanitário Preaquecimento dos ovos (30°C) , 12 horas antes da incubação para melhorar o desempenho da eclosão. Temperatura da incubadora: 37,3ºC a 37,5ºC, umidade Relativa da incubadora 63%. Sistema de viragem: 45º para a esquerda e 45º para a direita a cada hora ou a cada 2 horas, centraliza a gema e faz com que o embrião vá adquirindo a posição adequada para bicar a câmara de ar e a casca. Seleção de Matrizes Taxa de postura superior a 80% Taxa de eclosão de 70 a 90% Transporte dos Ovos da Incubadora para o Nascedouro Fase de nascimento: 15 – 17 dias. Evitar as correntes de ar, desligar os ventiladores da sala de incubação durante a operação Câmara de Eclosão: Com temperatura de 36,7ºC, umidade de 70%. Acompanhar o ritmo de eclosão. Manejo para evitar a desidratação das moderninhas que nascem mais cedo, retirar quando estiver com pescoço levemente úmido e levar para sala de pintos. Realizar limpeza da sala de nascimento após a eclosão e retirada de todos os pintos e manutenção do equipamento. Seleção de codornas Manter pintos separados por peso dos ovos, linhagem e idade das matrizes, iniciar a seleção pelo lote de matrizes mais novas, manter a sala de pintos com temperatura e umidade adequadas. Temperatura: 10 a 15°C. Umidade: 80%. Exame clínico de pintos: Aparência geral, bicos, pernas, vacinação e cicatrização do umbigo. Embalagem: Papelão (menor necessidade de controle sanitário, queimadas após retirada das codornas, maior custo unitário), Plástico (Menor custo, maior risco sanitário, devem ser submetidas a higienização quando retornarem ao incubatório). Transporte: Ventilação adequada, limpeza e desinfecção. Temperatura : 31ºC. Umidade: 50%.
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