Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 – SUINOCULTURA A região Sul é a produtora principal e mais tradicional na suinocultura brasileira pelo fato de os suínos serem animais de AMBIÊNCIA FRIA OBJETIVOS NA SUINOCULTURA BRASILEIRA: CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS • Prolificidade • Conversão alimentar QUALIDADE DA CARNE • E uma característica que se expressa tardiamente no suíno • ESPESSURA DE TOUCINHO • ↑% de carne magra • ↓% de colesterol “suíno light” • ÁREA DE OLHO DE LOMBO SAÚDE • Resistência a doenças • ↓ de problemas congênitos MELHORAMENTO GENÉTICO • Habilidade materna (parição, amamentação e desmame com alto peso) • Tamanho da leitegada • Características da carcaça 1.1 – CICLOS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO DE CICLO COMPLETO: É o mais usual. Abrange todas as fases de criação. O produto final é o suíno terminado PARCIAIS: PRODUÇÃO DE LEITÕES (UPL) Fase de reprodução, originando leitões. Visa também a produção de futuros reprodutores PRODUÇÃO DE TERMINADOS Fase de terminação 1.2 – SISTEMAS DE PROCUDÇÃO SISTEMA EXTENSIVO: Sistema de baixa tecnificação, índices produtivos (sem controle zootécnico) e de concentração de animais por área (soltos) SISTEMA INTENSIVO: SISTEMA DE CRIAÇÃO AO AR LIVRE (SISCAL) Bom desempenho técnico, baixo custo de implantação e manutenção, número reduzido de edificações, facilidade na implantação e na produção, mobilidade das instalações e REDUÇÃO DO USO DE MEDICAMENTOS O sistema é caracterizado por manter os animais em piquetes, cercados por fios ou telas de arame eletrificado. Deve ter sombreamento e abrigos • Não é aconselhável o uso desse sistema para terrenos com declividade maior de 15% • Para o uso da LAMA no SISCAL deve ter um bom sistema de drenagem SEMI-CONFINAMENTO Piquetes para manutenção permanente ou intermitente para algumas categorias e confinamento para outras. Não é um sistema muito utilizado (antigo) CONFINAMENTO Todas as fases de criação estão sobre algum tipo de piso por cobertura. Alta tecnificação (diminui o custo de mão-de-obra), com elevados índices produtivos e é necessária uma menor área por animal (aumenta a concentração de animais por área), devendo haver sistemas para produção, armazenagem e destino de dejetos • Uso da cama sobreposta CAMA SOBREPOSTA (DEEP BEDDING) Medida alternativa criada para reduzir os problemas de poluição ambiental. Os suínos são criados em leitos formado por maravalha ou outro material (serragem, palha, casca de arroz, sabugo de milho triturado), onde os dejetos são misturados ao substrato e submetidos ao processo de compostagem Esse sistema exige um modelo de edificação totalmente aberto nas laterais, para facilitar a CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL II ventilação, sendo o piso constituído por terra compactada. Como o processo de compostagem é aeróbico, são reduzidas as emissões de amônia e odores, bem como ocorre a evaporação da fração líquida contida nos dejetos. Aumenta o bem-estar animal, principalmente das fêmeas A altura do sistema da cama sobreposta varia de acordo com o clima da região. No FRIO a altura mínima da cama é de 50cm, podendo ser utilizada a mesma cama por 3-4 lotes. No CALOR a altura da cama deve ser de 25-30cm para que assim, a temperatura da cama se mantenha baixa FASES DE CRIAÇÃO: 1.3 – FASE DE CRIA A fase de cria é constituída pela UNIDADE DE PRODUÇÃO DE LEITÕES (UPL), que consiste nos setores de REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO e MATERNIDADE A fase de cria é aquela que escolhe o MACHO (CACHAÇO) reprodutor, a LEITOA (MARRÃ) que será a fêmea de reposição do plantel para reprodução, a FÊMEA REPRODUTORA (PORCA) é a fêmea que já foi fecundada, ou coberta ou que ainda não pariu ou aquela fêmea que apresentou um ou mais partos e, por fim, o LEITÃO que fica no setor de maternidade, compreendida entre o nascimento e o desmame REPRODUÇÃO A SELEÇÃO GENÉTICA na propriedade é feita pela aquisição de reprodutores de qualidades superiores à média do rebanho e/ou fêmeas pré-selecionadas 1 – REPRODUTORES (CACHAÇO) É o animal mais importante do rebanho pela transmissão genética rápida Sua função no plantel é a de estimular o cio de matrizes, do reconhecimento das fêmeas em cio, desencadeamento do reflexo de tolerância, detecção de prenhes, realização de coberturas e no fornecimento de esperma A puberdade do macho acontece entre os 4-5 meses de vida. Do 4-7° mês de vida ocorre um aumento gradativo da qualidade do ejaculado. O macho é posto para reprodução a partir dos 8 meses de vida, pesando em média 110-140 kg, podendo reproduzir até 2-3 anos de idade • “SHOCK DE HETEROZE” é viável na produção de leitões o nascimento de leitões trecross • SELEÇÃO DE REPRODUTORES: pesar no mínimo 110kg aos 150 dias de idade, preferir uma raça que não que não entrou no cruzamento das fêmeas, apresentar bons aprumos e não desvios de coluna, apresentar os testículos salientes e proporcionais à idade, comportamento sexual ativo e pernil desenvolvido com boa largura de lombo • CARACTERÍSTICAS DO MACHO: dominância hierárquica sobre as fêmeas, salivação com liberação de feromônios (estimula o cio das fêmeas), frequência de urina em pequenas quantidades, que pare diante das fêmeas durante o manejo, que respeite e obedeça às indicações do operador e não tenha problemas de casco e articulações • CAUSAS DE DESCARTE: excesso de peso, aprumos deficientes, claudicação, dificuldade mecânica, lentidão na monta, baixa taxa de concepção e má formações • BAIA: deve ficar próximo às baias das fêmeas para propiciar o olfato, visibilidade e audição • ALIMENTAÇÃO: deve ser formulado dietas específicas para MACHO ANTES DA VIDA REPRODUTIVA, CACHAÇO e MACHO CASTRADO. A meta da conversão alimentar é de 0,150g para cada 0,250g consumidos MANEJO PRÉ-COBRIÇÃO: O início do treinamento de cobertura do macho começa aos 7 meses de idade, devendo haver uma adaptação de no mínimo 4 semanas antes da sua primeira monta • MONTA NATURAL: deve ser com uma fêmea plurípara, dócil, com RTM e de tamanho semelhante ao do macho • COLETA: a coleta deve ser feita apenas quando o macho já tiver uma experiência. Levar o macho com calma até o manequim, colocar a fêmea no cio na sua frente e esperar a monta SISTEMA DE ACASALAMENTO: MONTA NATURAL LIVRE É feito a proporção de um cachaço para oito fêmeas (1:8) num período de 20 dias. A vantagem desse método é a FACIL DETECÇÃO DE CIO, porém pode ocorrer a PREFERÊNCIA de algumas fêmeas pelo macho, causando o esgotamento do macho. A alternações de machos nesse sistema é ineficiente pois impossibilita a determinação da paternidade MONTA NATURAL CONTROLADA A fêmea é levada até ao macho para que ocorra a cópula. Nesse sistema o REGISTRO DE EVENTOS é mais eficiente, pois o funcionário está o tempo todo acompanhando o processo e anotando o uso do macho, o número de coberturas e o desempenho reprodutivo 2 – MATRIZES (MARRÃ) • SELEÇÃO DE MATRIZES: pesar no mínimo 90 kg aos 150 dias de idade, nascer de uma leitegada numerosa, possuir pelo menos 7 pares de tetas funcionais, não ter irmãos com defeitos congênitos, ter vulva de tamanho proporcional à idade, ter bons aprumos e não apresentar desvio de coluna e ter bom comprimento e profundidade MANEJO DA FÊMEA DE REPOSIÇÃO: A PRÉ-PUBERDADE da fêmea se inicia entre os 70-80 dias de idade até o primeiro cio. A PUBERDADE é entre os 5-6 meses de idade OU quando a fêmea atinge o peso de 90-120 kg Mesmo a fêmea entrando no cio com 5-6 meses, aconselha-se o início da vida reprodutiva quando após 7 meses de vida e com ECC >125 kg e partir do 2°-3° cio A taxa de reposição anual de matrizes é de 40-50%. A porcentagem de reprodução da fêmea diminui depois do 5-6° parto, após isso, descarte• Quando a fêmea estiver em pré-púbere deverá ser incluída em BAIAS COLETIVAS para estimular o próprio cio e das outras fêmeas, essa adaptação deve ser num período de 30 dias com grupos de 6-10 leitões por baia pois facilita o manejo e permite o contato do macho com cada uma das leitoas pré-púberes ESTÍMULOS PARA INÍCIO DA VIDA REPRODUTIVA: • Iniciar o estímulo do cio após 5 meses de idade e, até então, não permitir o contato direto ou indireto das leitoas com os machos • Utilizar um macho com alta libido, dócil, não muito pesado, com mais de 10 meses de idade. Fazer assim, o rodízio de machos para o estímulo e detecção do cio FATORES QUE INTERFERME NO APARECIMENTO DA PUBERDADE DA FÊMEA: GENÓTIPO • Consanguinidade provoca atraso do aparecimento da puberdade. Animais cruzados têm a sua puberdade antecipada • Raça x tamanho corporal x puberdade ALOJAMENTO • Marrãs criadas em baias coletivas têm a sua ´puberdade antecipada PRESENÇA DE MACHO • Antecipa a puberdade através do estímulo sexual. Combinar a baia coletiva das fêmeas com a baia do macho (pode anteceder a puberdade em até 15 dias) • O contato “FOCINHO A FOCINHO” entre machos e fêmeas é a melhor maneira de estimular o cio. Fazer 2x/dia CONDIÇÃO CLIMÁTICA • São sensíveis ao estresse térmico • 16-22°C NUTRIÇÃO • A dieta deve ser balanceada e deve atender as exigências da fêmea. Fêmea má nutrida ou com excesso de energia tem a sua puberdade atrasada ESTÍMULOS POSITIVOS À PRIMEIRA COBERTURA: CONTATO COM O CACHAÇO • O cachaço produz feromônios em sua salivação, deixar a fêmea ter esse contato direto com ele. Fazer rotação de cachaços TRASPORTE DE FÊMEAS • Eficiente em fêmeas com mais de 150 dias de idade. A fêmea é transportada e introduzida em outras granjas, podendo entrar no cio entre 4-7 dias MISTURA DE LOTES • Pode ser a transferência de uma baia ou a transferência de um lote para uma nova baia ALIMENTAÇÃO: • DIETA DE CRESCIMENTO: de 2,5 a 3 kg de alimento por dia, varia com o lote • ANTES DA COBRIÇÃO: 2 tratos por dia por até 2 semanas • FLUSHING: procedimento caracterizado por um aumento no consumo de energia das marrãs, por um período de 10-15 dias, antes da cobertura ou da IA. Essa técnica aumenta a porcentagem de fecundidade da fêmea, por melhorar a qualidade dos oócitos e embrionárias DETECÇÃO DO CIO REFLEXO DE TOLERÂNCIA AO HOMEM (RTH) • Usado quando o tratador observou se houve ou não RTM • O tratador deve fazer pressão na região da lombar da fêmea (dorso e flanco) e observar se elas ficam imóveis REFLEXO DE TOLERÂNCIA AO MACHO (RTM) • Devem ser introduzidos machos nas baias das fêmeas (quando em baias coletivas) ou passar com o macho na frente das fêmeas (baia individual) • O macho irá estimular as fêmeas pela presença visual, pelo odor, pelo som e com isso, a fêmea demonstrará interesse • SINAIS DA FÊMEA: RTM (a fêmea se mantém imóvel na presença do macho), orelha eretas, urinam com frequência, perda de apetite, vulva edemaciada e secreção vaginal GESTAÇÃO O manejo durante o período de gestação das fêmeas é vital para o bom desenvolvimento das leitegadas e, consequentemente, para que os criadores obtenham bons resultados, menos perdas e melhores animais O setor de gestação deve ser um ambiente calmo, preservado e silencioso. Nessa fase estarão as fêmeas confirmadas pelo diagnóstico de gestação. A gestação dura 113 dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias) FASES DA GESTAÇÃO: 1 – EMBRIONÁRIA • 17-24 dias após a fecundação. Nessa fase as perdas embrionárias acontecem muito facilmente. Deve ter o mínimo de estresse possível e dieta para fêmea gestante 2 – FETAL • Fase pós embrionário que vai até o parto. Fase que ocorre o maior desenvolvimento do feto e das glândulas mamárias da fêmea OBJETIVOS DA GESTAÇÃO: • Manter o ECC das fêmeas, nascer mais de 10 leitões vivos e com bom peso, garantir adequado consumo da lactação, garantir o estado sanitário da fêmea e desenvolvimento da glândula mamária SISTEMA DE ALOJAMENTO: A fêmea fica nos alojamentos até a 1° semana antes do parto, na última semana, elas são transferidas para o setor de maternidade 1 – CELA INDIVUAL É uma gaiola estreita e longa, com bebedouro e comedouro. A partir do 1° mês de gestação, permanecendo até 4-7 dias antes do parto • VANTAGENS: alimentação individualizada, fácil supervisão e evita brigas • DESVANTAGENS: alta incidência de estereotipias, conduta apática, interações sociais mal resolvidas, lesões nos pés e pernas e infecções urinárias em decorrência ao baixo consumo de água e movimentos reduzidos 2 – BAIA COLETIVA Pode ser formada por grupos pequenos, médio ou grandes de fêmeas a partir do 2° mês de gestação • VANTAGENS: interação entre os animais, redução do estresse, dos problemas sanitários e de estereotipias • DESVANTAGENS: desafios nutricionais com relação ao piso, eventual aumento de problemas locomotores, aumento de brigas e desafios relacionados a competição por alimento SISTEMA ESTACIONÁRIO Sistema utilizado para aumentar a HOMOGENEIDADE do grupo, as fêmeas deverão ter características parecidas, podendo ser utilizada vários tipos de alimentação • Não adicionar novas fêmeas após a formação do grupo • Em caso de aborto, doença ou morte de matriz, não poderá haver reposição da fêmea SISTEMA DINÂMICO Grupo de fêmeas maiores (60-200). Permite a retirada e introdução de fêmeas a qualquer momento Esse sistema facilita a mistura de animais, mesmo que estejam em diferentes períodos de gestação, porém, nunca introduzir uma fêmea sozinha, sempre em grupo • Formam subgrupos sociais (minimiza as interações negativas) • A incidência de brigas é maior • Introduzir fêmeas com características parecidas • ZONA DE FUGA: lugar da baia que diminui a interação das fêmeas (zona de refúgio) NUTRIÇÃO DAS FÊMEAS GESTANTES: A frequência na avaliação é importante porque em cada uma dessas circunstâncias, individualmente, cada fêmea apresenta um índice de ECC ECC • Os índices de 1 e 5 não devem aparecer em nenhuma fase reprodutiva da fêmea • Ao desmame, as matrizes jovens nunca devem apresentar o ECC 2 • Durante a gestação, gradativamente o ECC deve aumentar de 3 até atingir o 4 na fase final da gestação • O índice 5, quando ocorre com frequência na fase final da gestação, indica que o plantel está sendo alimentado além da necessidade MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ECC: MÉTODOS OBJETIVOS • US para espessura da gordura dorsal • Caliper MÉTODOS SUBJETIVOS • Estimativa de peso e ECC pela palpação na base da cauda, quadris e costelas ALIMENTAÇÃO DAS FÊMEAS GESTANTES: As fêmeas devem ser alojadas em grupos por idade de gestação, e a sua alimentação deve ser feita no mesmo horário As fêmeas devem ser alimentadas com uma boa quantidade de volumoso para acalmar a fome e a necessidade de mastigação • Identificas as fêmeas submissas na hierarquia (não conseguem ter acesso ao alimento) SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: MANUAL • Utilizados canecas previamente pesadas AUTOMÁTICOS • Estações eletrônicas de alimentação FASES DE ALIMENTAÇÃO DA FÊMEA GESTANTE: 1° FASE: COBRIÇÃO E ATÉ 6-7 DIAS • A fêmea está em estro, então o seu consumo de alimento será reduzido • Não sobrealimenta-las (mortalidade embrionária) 2° FASE: 6-7 dias até 30 DIAS DE GESTAÇÃO • Recuperação do ECC • As fêmeas podem ter 3 níveis de alimentação nessa fase. PORCAS COM ECC <2, PORCAS COM ECC 2-3 e PORCAS SEM PERDA DE PESO ou OBESAS • ERROS COMUNS: não classificar as porcas por ECC e alimentar em conformidade, limitar a quantidade de recuperação e sobrealimentar as porcas que não perderam ECC 3° FASE: 30-90 DIAS DE GESTAÇÃO • ManterECC, início do desenvolvimento muscular dos leitões, das glândulas mamárias da fêmea e de possível acúmulo de gordura 4° FASE: APÓS 90 DIAS DE GESTAÇÃO • Maximizar o crescimento do feto (duplicam o tamanho) e preparação do parto e fase pós- parto • Diminuição do fornecimento de energia (sustentar as necessidades no período de lactação) • BUMP FEEDING: é justificado por apresentar em geral gordura suplementar e isso aumenta a produção de leite e o conteúdo de gordura no colostro MATERNIDADE Esse setor visa o AUMENTO DA PRODUTIVIDADE pelo número de leitões nascidos e desmamados por porca ao ano. Os leitões devem nascer em nascer padronizados (UNIFORMIDADE) OBEJTIVOS: • ↓ da ocorrência de diarreia (a diarreia deixa o leitão menos funcional) • ↑ no GPD dos leitões (>0,200 kg/dia) • Tolerância de 5% na taxa de mortalidade (evitar esmagamento) • Leitões homogêneos ao desmame. Cada porca deve conseguir amamentar em média 11 leitões • Leitões a baixo da média (até 5%) por respeitar suas características individuais PERDA DE LEITÕES: 1 – NATIMORTOS Consequência do alto número de nascidos nas leitegadas • Distocia fetal, obesidade e má termorregulação 2 – MORTE DE LACTANTES Esmagamento por fome, frio e refugagem • Os leitões nascem com o centro de termorregulação afuncional, além de nascerem anêmicos e hiperglicêmicos INSTALAÇÕES: Deve haver dois ambientes distintos, um para as PORCAS (18°C) e outra para os LEITÕES (34°C), reduzindo-se 2°C por semana até o desmame TIPO DE INSTALAÇÕES: 1 – BAIA MATERNIDADE Piso dividido em liso e ripado com barras de ferro nas laterais (previne 40% da taxa de esmagamento) • Tipo de instalação mais confortável para a porca, porém aumenta a taxa de mortalidade é alta (mesmo com uso das barras) • ESCAMATEADOR (propicia um ambiente de conforto para a leitegada a partir do fácil aquecimento e proteção) 2 – CELA PARIDEIRA Nessa instalação a porca tem seus movimentos limitados, tem uma área de piso para a porca e uma área de piso ripado para o controle dos dejetos • Previne 100% a taxa de mortalidade RECEPÇÃO DAS MASTRIZES: A maternidade deve ser um ambiente limpo, seco e calmo, na recepção das matrizes acontece o manejo chamado VAZIO SANITÁRIO (“ALL IN ALL OUT”), que consiste numa LIMPEZA PROFUNDA do ambiente, com duração de 5 dias para reduzir a pressão infectiva e a transmissão de agentes patogênicos entre os animais de diferentes linhadas, bem como, melhorar o desempenho dos animais e diminuir o uso de medicamentos ETAPAS DO VAZIO SANITÁRIO • LIMPEZA SECA: remoção das fezes e restos de alimentos • LIMPEZA ÚMIDA: água sobpressão, detergente e desinfetantes • VASSOURA DE FOGO As matrizes deverão passar por um processo de adaptação no novo ambiente, e assim, se acostumar com o tipo de piso, troca de dieta, modo de contenção e temperatura, esse processo tem a duração de 7 dias pré-parto • Banho acaricida e sarnicida • Vacina para COLIBACILOSE 3 semanas antes do parto (aumenta a imunidade colostral) • Lavagem do ventre e úbere com água morna e sabão (previne a contaminação dos leitões ao nascer) • TÁBUA DE MANEJO TIPOS DE LOTES: LOTE DE MARRÃNS Lote apenas com marrãns, o que melhorar a observação de cada uma (crescimento e adaptação) LOTE DE MULTÍPARAR E MARRÃNS Facilita a aprendizagem das iniciantes MANEJO DO PARTO: O início do parto é marcado pela secreção de leite (6 horas pré-parto), liberação da secreção mucosa do tampão da cérvix e do início das contrações abdominais frequentes e vigorosas Assistir ao parto reduz em até 10% o índice de mortalidade dos leitões Geralmente não se deve interferir no parto (apenas se a fêmea não conseguir expulsar os leitões) • INÍCIO DO PARTO: limpeza do úbere (desinfetante à base de iodo) antes de colocar os leitões para mamar (prevenção de diarreias) • DURAÇÃO DO PARTO (2-6h): os intervalos de nascimento são de 15min (mais que isso é caracterizado como parto distócico), no final do parto ocorre a liberação da placenta (até 1h após o último leitão nascer) • INTERVENÇÃO NO PARTO: massagear o aparelho mamário da porca, inverter a posição em que a porca estiver deitada, toque vaginal, aplicação de ocitocina (a porca não apresenta contrações uterinas) e introduzir no canal vaginal uma mão enluvada para exploração dos leitões (retirar os leitões) • CUIDADO COM A FÊMEA APÓS O PARTO: levantar as fêmeas após 6h decorrido do final do parto, fornecer água e começar com o programa de alimentação e aferir a temperatura corpórea pelo menos uma vez durante 3 dias CUIDADO COM OS LEITÕES: Logo após o parto, deve-se garantir o rápido ganho do calor do leitão e o direcionar para ingestão de colostro Marcar a sequência do nascimento dos leitões para facilitar a organização de mamadas • LIMITE CRÍTICO: o período crítico do leitão é nas primeiras 72h pós nascimento, o limite de conforto térmico para o leitão recém-nascido é de 29°C, temperatura mais baixas que isso gera menor ingestão de colostro e hipotermia • PRIMEIROS CUIDADOS: limpar e enxugar (pó secante) os leitões, corte e desinfecção do umbigo, marcação por cor, fornecimento de glicose para os mais fracos, orientação das primeiras mamadas, alimentação artificial (se necessário) e identificação • FORNECIMENTO DE CALOR: abrigo escamoteador após a amamentação • PREVENÇÃO À ANEMIA FERROPRIVA: o leitão neonato de granjas é um ser anêmico (em SISCAL não necessita de adm de ferro) • MAMADA DO COLOSTRO: garantir a máxima ingestão de colostro nas primeiras 6h de vida para garantir o recebimento de imunidade (a primeira mamada deve ocorrer 10-15 min após o parto) • LEITE SUPLEMENTAR: usado quando a porca não consegue atender à exigência nutricional • UNIFORMIZAÇÃO PÓS-PARTO: número de leitões adequado à capacidade de amamentação da porca através do número de tetos viáveis (a maioria dos leitões deve ficar com a mãe biológica) • RAÇÃO PRÉ-INICIAL: ração acrescida com sucedâneo • CASTRAÇÃO: não é permitido o abate de machos inteiros pelo ODOR SEXUAL, podendo ser cirúrgica ou imunológica • VACINAÇÃO • DESGASTE DOS DENTES: nascem com dentes pontiagudos, que podem machucar o próprio leitão ou a mama da mãe • CORTE DE CAUDA: cortar o terço final da corda pelo aumento da prevalência de canibalismo • DESMAME: entre 21-28 dias TRANSFERÊNCIA PÓS-PARTO: Consiste na transferência dos leitões recém-nascidos de acordo com a sua necessidade 1 – UNILATERAL (MÃE-DE-LEITE) A matriz adota todos os leitões • Usada em casos de: morte da mãe, agalactia, refúgio ou pequena leitegada 2 – CRUZADA (UNIFORMIZAÇÃO DA LEITEGADA) A matriz alimenta até 30% de leitões que não vieram dela • Usada para equalização de peso, sexo ou em leitegadas muito numerosas CUIDADOS COM A MATRIZ: O sucesso da maternidade consiste em dar condições para que a matriz produza o máximo de leite e perca o mínimo possível de ECC, influenciando diretamente na viabilidade, sanidade, peso dos leitões e no número de leitões nascidos no ciclo subsequente • LACTAÇÃO: balancear limitação de consumo e demanda nutricional alta • DIETA: no dia parto não fornecer ração apenas água e no dia seguinte ao parto, oferecer 2kg de ração, e assim, aumentar gradativamente • VACINAÇÃO 1.4 – FASE DE RECRIA A fase de recria está representada pelo setor da UNIDADE CRECHE e pelo setor da UNIDADE DE TERMINAÇÃO que é dividida em CRESCIMENTO e ENGORDA UNIDADE DE CRECHE (UC) Fase que começa com o desmame com duração de 8- 10 semanas (65-70 dias) A primeira semana pós-desmame é uma das mais difíceis para os leitões recém-chegados pela mudança da dieta líquida para a sólida, além da mudança de ambiente, o começo deuma hierarquia social e diarreias pela variação de temperatura no local • É nessa fase que os leitões têm condições para expressar o seu potencial genético (GP e CA) ALOJAMENTO: Os leitões recém-chegados poderão ficar em dois tipos de alojamento, ou na BAIA SUSPENSA ou em BAIAS COLETIVAS DE PISO COMPACTADO • BAIA SUSPENSA: menor número de leitões, eles ficam suspenso no ar, diminui o índice de doenças e de mais fácil manejo • BAIAS COLETIVAS: maior número de leitões TEMPERATURA: O conforto dos animais está diretamente relacionado com o aumento do consumo e do GP • Tomar cuidado com as amplitudes térmicas e concentração de gases (amônia) para a disseminação de doenças respiratórias • O controle da temperatura deve ser feito através de termômetros de temperatura mínima e máxima • LEITÕES AMONTOADOS: demonstram desconforto e sensação de frio • LEITÕES OFEGANTES/ESPALHADOS: demostram sensação de calor excessivo ALIMENTAÇÃO: • COMEDOUROS DO TIPO CALHA, podendo ser de abastecimento MANUAL ou AUTOMÁTICO • BEBEDOUROS do tipo CONCHA (mais viável) ou NIPPLE (baixo consumo de água) FATORES RELACIONADOS COM O PESO DE SAÍDA DA CRECHE: • Desempenho da 1° semana • Correlação entre o consumo de água na 1° semana TRANSFERÊNCIA PARA A TERMINAÇÃO: • No final da creche, uniformizar o lote e transferir para UT • As trocas de ração devem ser gradativas, pois podem causar diarreia • Tratamento contra vermes, sarna e piolhos • GP final = 20-30 kg UNIDADE DE TERMINAÇÃO (UT) Essa unidade é constituída pela FASE DE CRESCIMENTO que se inicia após a creche (aos 70 dias e 25 kg) até os 50-60 kg (até 120 dias) e a FASE DE TERMINAÇÃO, fase subsequente ao crescimento que estende até o abate, podendo estar com o peso variável (100-20kg) Na fase de crescimento e engorda os suínos deverão estar em grupos de 10 a 20 com tamanho uniforme, devendo evitar a superlotação, pisos molhados e ventilação inadequada As instalações devem estar sempre higienizadas, a temperatura é diferente para cada fase, no crescimento (18-20°C) e na terminação (15-20°C), a alimentação nessas fases é À VONTADE, na qual deve ter bebedouros (1:10 animais) e comedouros (1 boca: 3-4 animais) AMBIÊNCIA: • A temperatura é proporcional ao peso 22- 23°C nas primeiras semanas e 18°C ao final da fase, devendo conter cortinas, forros e ventiladores e plantio de árvores e grama ao redor das instalações • Para cada grau acima destes valores o consumo reduz 1% no crescimento e 2% para a terminação • É importante facilitar a dissipação do calor, renovação do ar e retirada de gases tóxicos e da poeira de dentro das instalações ALOJAMENTO: O piso das baias pode ser TOTALEMNTE RIPADO ou 2/3 COMPACTO e 1/3 RIPADO ou LÂMINA D’ÁGUA • PISO TOTALMENTE RIPADO: é o mais indicado para regiões quentes, porém é de custo mais elevado • PISO PARCIALMENTE RIPADO: constituído 30% da área do piso da baia ripado sobre fosso, é construído em vigotas de concreto e o restante da área do piso (70%) compacto em concreto • LÂMINA D’ÁGUA: melhora o bem-estar do suíno. Eles utilizam o local com água, para urinar e defecar, além de amenizarem as trocas térmicas através da lâmina, otimizando também a eliminação dos gases formados pela fermentação das fezes dentro das instalações, evitando a presença de moscas e favorecendo desta forma o conforto dos animais MANEJO ALIMENTAR: • ALIMENTAÇÃO À VONTADE NO CRESCIMENTO: deve aproveitar ao máximo a boa conversão alimentar e a alta deposição de carne magra e baixa deposição de gordura. Recomendável que esses animais recebem ração úmida à vontade para estimular o consumo • RESTRIÇÃO ALIMENTAR NA ENGORDA: pois é possível manter o mesmo peso ao abate e reduzir em 15-20kg da ração consumida/suíno, assim, melhora a eficiência alimentar, reduz a deposição de gordura na carcaça e as quantidades de efluentes MANEJO SANITÁRIO: • LIMPEZA/DESINFECÇÃO/VAZIO SANITÁRIO: quebra o ciclo de agentes e iniciar os lotes com uma baixa pressão de infecção • VACINAÇÃO/MEDICAÇÃO MANEJO PRÉ-ABATE: • JEJUM: Ausência de alimentos sólidos e dieta hídrica (à vontade) • EMBARQUE: é o ponto crítico do pré-abate, os animais não estão acostumados com as condições de transporte e seus procedimentos. Algumas normas de biossegurança como o “all in, all out” são utilizadas no caminhão, além de sua desinfecção • TRANSPORTE: diminuir os ruídos e odores desconhecidos, não deve ter mudanças súbitas de velocidades ou de temperatura, alterações de espaço social e físico e interação com o homem 2 – AVICULTURA DE POSTURA 2.1 – SELEÇÃO GENÉTICA BISAVÓS De origem nacional ou importada, podendo ser de órgãos públicos ou privados que visam a pesquisa da melhoria genética AVOZEIROS Obtenção de ovos das linhagens (bisavós), assim, produzem as avós que passam pelo processo de cruzamento para a geração de matrizes MATRIZEIROS Matrizes são cruzadas para gerarem os ovos que serão enviados aos incubatórios INCUBATÓRIOS São chocados os ovos, dando origem aos pintainhos 2.2 – FATORES QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO DE OVOS PADRÃO GENÉTICO A produção máxima de ovos de alta qualidade se inicia com um controle restrito de programa de raças que se caracteriza fatores genéticos favoráveis IDADE DAS AVES NA FASE MADURA DA POSTURA Embora a postura precoce resulta em maior quantidade de ovos, a maturidade precoce resulta em muitos ovos pequenos RESISTÊNCIA À DOENÇAS Raças selecionadas, em geral, são mais resistentes devendo ser associadas a planos de vacinação e sanitização das instalações CONTROLE DE ILUMINAÇÃO Importância fundamental tanto durante o crescimento e os períodos de postura, a iluminação controlada e de baixa intensidade, desse ser utilizada para desenvolver a maturidade sexual A intensidade da luz tem influência direta na produção de ovos, por isso, o seu ajuste contribui para a produção de ovos CONDIÇÕES AMBIENTAIS Os galpões devem ser mantidos a temperaturas de 14-26°C, com umidade relativa entre 40-60% TROCA DE PENAS A muda das penas é um evento normal para todas as espécies de aves. No envelhecimento das aves, a quantidade de ovos é diminuída e, entre 18-20 meses de idade, a muda de penas ocorre e a produção de ovos cessa Na maioria das granjas comerciais, as aves são VENDIDAS para abate por ocasião da muda. No entanto, algumas granjas mantêm no plantel as AVES EM MUDA DE PENAS para um período de descanso de 4-8 semanas GALPÕES Devem ter a dimensão compatível com a produção, construídos com materiais adequados, suprimento de água e ração, ventilação e instalação elétrica e esgoto ALIMENTAÇÃO As rações são balanceadas para assegurar a saúde das aves, bem como a produção de ovos de ótima qualidade. As rações das aves devem conter os mesmos tipos de aditivos aprovados para a alimentação humana (antioxidante e inibidores de fungos), o uso de hormônios não é permitido O consumo da ração depende do tamanho da ave, da velocidade de produção de ovos, da temperatura nos galpões e do nível energético da alimentação A qualidade do ovo é afetada pelo tipo de alimentação. A RIGIDEZ DA CASCA (quantidade de vitamina D e cálcio), DEFICIÊNCIA NA VITAMINA A (pontos de sangue), COR DA GEMA (pigmentação da ração) e TAMANHO DO OVO (aminoácidos) 2.3 – O OVO 2.4 – MANEJO DE INCUBATÓRIO 1- NASCIMENTO DE OVOS FÉRTEIS As incubadoras não exercem influência sobre a fertilidade do ovo, é importante também considerar a eclodibilidade dos ovos férteis além do nascimento. A ECLODIBILIDADE DOS OVOS FÉRTEIS leva em consideração tanto a FERTILIDADE DO LOTE como também o NASCIMENTO A porcentagem padrão de fertilidadee a eclodibilidade dependem da IDADE DAS MATRIZES 2- MANEJO DO OVO INCUBÁVEL Somente se conseguem ÓTIMOS NASCIMENTOS e PINTINHOS DE QUALIDADE quando se mantém o OVO EM ÓTIMAS CONDIÇÕES OVOS GERADOS NO CHÃO: O uso de ovos de chão REDUZ O NASCIMENTO. Eles devem ser recolhidos e acondicionados separadamente dos ovos produzidos nos ninhos e identificados RACHADURAS: Prevenir rachaduras, sempre manusear os ovos com cuidado CUIDADOS COM OS OVOS INCUBÁVEIS: Colocar os ovos incubáveis com cuidado na bandeja da máquina incubadora ou bandeja de transporte. A extremidade mais fina deve ser colocada pra baixo ALOCAÇÃO DOS OVOS: Guardar os ovos numa câmara separara com controle de umidade e temperatura REMOVER E DESCARTAR OVOS NÃO APTOS PARA INCUBAÇÃO: • Sujos • Quebrados • Pequenos, muito grandes ou de gema dupla • Casca frágil e ovos deformados 3- ARMAZENAMENTO DE OVOS Os ovos devem ser recolhidos dos galpões e ENVIADOS PARA O INCUBATÓRIO 2X NA SEMANA Existem três áreas de armazenamento, DEPÓSITO DE OVOS NO GALPÃO, TRANSPORTE e o DEPÓSITO DE OVOS NO INCUBATÓRIO É importante que todos estes ambientes tenham CONDIÇÕES SEMELHANTES PARA EVITAR MUDANÇAS BRUSCAS DE TEMPERATURA/UMIDADE que possam causar a CONDENSAÇÃO dos ovos ou RESFRIAMENTO/AQUECIMENTO Calcula-se a porcentagem de nascimento dividia pela porcentagem da fertilidade, multiplicando por 100 4- CONDIÇÕES PARA O ARMAZENAMENTO DE OVOS Existem uma relação TEMPO DE ARMAZENAMENTO e o CONTROLE DA TEMPERATURA/UMIDADE para uma MELHOR TAXA DE NASCIMENTO ➢ Quanto mais tempo os ovos ficarem estocados, mais baixa deve ser a temperatura, e vice-versa 5- EFEITOS DO ARMAZENAMENTO DE OVOS O ESTOQUE PROLOMGA O TEMPO DE INCUBAÇÃO Para cada dia de armazenamento, adicionar uma hora ao tempo de incubação (ovos frescos e ovos em estoque devem ser programados em tempos diferentes) ECLODIBILIDADE DIMINUI CONFORME SE PROLONGA O TEMPO DE ARMAZENAMENTO Esse efeito aumenta à medida que se estende o tempo de armazenamento QUALIDADE DO PINTINHO A qualidade do pintinho será comprometida e, consequentemente, o peso do frango de corte que resultará deste pintinho TROCA DE GASES A troca de gases ocorre através dos POROS DA CASCA DO OVO, ocorre durante o ARMAZENAMENTO. O dióxido de carbono se dispersa para fora do ovo e sua concentração diminui rapidamente durante as primeiras 12h após a postura. Os ovos também perdem umidade durante o armazenamento A perda de dióxido de carbono e umidade contribui para a DIMINUIÇÃO DE NASCIMENTO e da QUALIDADE DO PINTINHO após estoque 5- INCUBAÇÃO DOS OVOS Para evitar o CHOQUE TÉRMICO DO EMBRIÃO e a consequente condensação na casca, os ovos devem ser retirados da sala e preaquecidos antes de incubar 6- FATORES QUE INFLUENCIAM O TEMPO TOTAL DE INCUBAÇÃO DOS OVOS TEMPERATURA DE MÁQUINA: É a mesma para todas as incubadoras, entretanto, para conseguir fazer a retirada de pintinhos em um determinado tempo, pode-se modificar o TEMPO NO QUAL OS OVOS SÃO INCUBADOS, dependendo da IDADE e TAMANHO DOS MESMOS O CONTROLE DA TEMPERATURA determina o GRAU DE VELOCIDADE DO METABOLISMO DO EMBRIÃO e, consequentemente, seu GRAU DE DESENVOLVIMENTO IDADE DOS OVOS: Ovos que foram submetidos ao armazenamento necessitam levam mais tempo de incubação. Para ovos armazenados por mais de 6 dias é preciso adicionar 1h para cada dia a mais de estoque TAMANHO DO OVO: Ovos grandes necessitam de mais tempo de incubação 7- OPERAÇÃO DA MÁQUINA INCUBADORA VENTILAÇÃO: As máquinas de incubação extraem ar fresco da própria sala de incubação. Esse ar fresco fornece a umidade e o oxigênio necessário para manter a correta umidade relativa. O ar que sai da máquina remove o excesso de dióxido de carbono e de calor produzido pelos ovos UMIDADE: Durante o processo de incubação, o OVO PERDE UMIDADE através dos poros da casca. A velocidade em que o ovo perde umidade depende do NÚMERO/TAMANHO DOS POROS DA CASCA e, também da % DA UMIDADE DO AMBIENTE VIRAGEM: Os ovos devem ser virados durante o tempo de incubação. Isto deve ser feito para PREVENIR A ADERÊNCIA DO EMBRIÃO À MEMBRANA DA CASCA DO OVO, principalmente durante a primeira semana de incubação. A viragem também ajuda no desenvolvimento das membranas embrionárias À medida que o embrião se desenvolve e aumenta sua capacidade de produzir calor, a viragem constante ajuda na CIRCULAÇÃO DO AR e AUXILIA NA REDUÇÃO DA TEMPERATURA 8- TRANSPARÊNCIA DOS OVOS Aos 18-19 dias, os ovos são transferidos da máquina incubadora para as BANDEJAS DOS NASCEDOUROS Isso ocorre porque os ovos deixados de lado para FACILITAR O MOVIMENTO LIVRE DO PINTINHO AO NASCER e porque ajuda na HIGIENE DURANTE O NASCIMENTO (grande quantidade de penugem) 9- FATORES QUE INFLUÊNCIAM O TAMANHO DOS PINTINHOS TAMANHO DO OVO: O tamanho do ovo é o fator que determina o tamanho do pintinho. O peso do pintinho normalmente corresponde 66-68% do peso do ovo DIMINUIÇÃO DO PESO DO OVO DURANTE O PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Isso ocorre devido à PERDA DE UMIDADE, o que contribui também para uma variação no peso de pintinhos nascidos de ovos do mesmo tamanho TEMPO DE NASCIMENTO E RETIRADA DO PINTINHO: Isso também afeta o PESO FINAL DO PINTINHO. O tempo de permanência dentro da máquina nascedouro tem um efeito maior sobre o peso do pintinho do que a temperatura mais baixa na sala de pintinhos ou dentro do caminhão de transporte 10 - RETIRADA DO PINTINHO E PROCESSAMENTO Os pintinhos estão prontos para serem retirados quando a maioria deles está SECA e COM PENUGEM (mais ou menos 5%) ainda apresentando pescoço úmido Deixas os pintinhos além do tempo necessário dentro da máquina nascedouro causa desidratação 11- SEXAGEM DE FRANGOS DE CORTE 12- JANELA DE NASCIMENTO Nem todos os pintinhos nascem ao mesmo tempo e quanto maior for o prazo entre o nascimento do primeiro pintinho e do último, pior será a qualidade geral do lote É o intervalo entre o primeiro e o último pinto nascido. A melhor janela de nascimento é aquela com MENOR INTERVALO DE TEMPO (entre os primeiros e os últimos) e aquele com MAIOR CONCENTRAÇÃO DE NASCIMENTOS Quando os ovos eclodem CEDO DEMAIS, os pintos tornam-se suscetíveis a problemas como a DESIDRATAÇÃO Quando os ovos eclodem TARDE DEMAIS, o resultado pode se traduzir em BAIXA ECLODIBILIDADE, problemas de QUALIDADE DOS PINTOS, AUMENTO DO NÚMERO DE OVOS BICADOS e ovos com EMBRIÕES VIVOS NÃO-NASCIDOS 13- SELEÇÃO DOS PINTINHOS PINTOS DE PRIMEIRA: umbigo, membros, tamanho, bico, plumagem normais PINTOS DE SEGUNDA PINTOS DE REFUGO: mortos, malformados ou não saíram do ovo • Plumagem e patas • Bico • Tamanho • Cicatrização umbilical • Olhos 2.5 – SISTEMAS DE CRIAÇÃO CRIAÇÃO EM PISO A criação em piso só é viável se não para fins comerciais, pois o criador já começa em desvantagem com relação aos concorrentes Para essa criação, as dimensões do galpão são muito importantes em função do número de aves desejadas na fase de produção. O comprimento do galpão deve ser determinado de acordo com o número de aves e se o lote será ou não transferido para outra instalação durante a recria ou produção CRIAÇÃO EM GAIOLAS O ideal é que a recria e fase de produção sejam feitas em gaiolas por facilitar a coleta de ovos, diminuir a vermifugação nessas fases pois na gaiola não tem como completar o ciclo de vida dos vermes, reduz o número de ovos sujos, diminui o desperdício de ração, melhora a uniformidade do lote, aloja mais aves por m² e uniformiza a produçãoSISTEMAS ALTERATIVOS: (BEA) = Conforto e livre expressão de seus comportamentos naturais, como ciscar e bater asas Os ovos criados em sistemas alternativos não têm apresentado bons resultados sanitários, além de que seu custo tem se apresentado maior do que em relação aos convencionais CAGE-FREE Sistema de criação em que as aves são criadas SOLTAS mas SEM ACESSO AO PASTO, ficando somente dentro dos galpões Essa criação exige o comprimento de padrões estabelecidos pela HFAC e pela CERTIFIED HUMANE Essas exigências são aplicadas em todas as fases de criação, mas na recria é determinada o LIMITE DA DENSIDADE MÁXIMA Os ninhos são disponíveis em uma proporção de 1:5 galinhas CRIAÇÃO DE GALINHAS POEDEIRAS: 1 - DIRETAMENTE SOBRE O PISO NAS 3 FASES 2 - EM GAIOLAS NAS 3 FASES 3 - COMBINANDO PISO NA FASE INICIAL E GAIOLA NAS OUTRAS DUAS FASES Nesse sistema pode ocorrer o risco de CANIBALISMO, é proibido a debicagem, é permitido apenas o APARO DO BICO desde que seja realizado antes dos 10 dias de idade, apenas como medida preventiva A dieta deve ser balanceada de acordo com a idade. É proibido o uso de ingredientes de origem animal na ração, ANTBs preventivos ou promotores de crescimento, incluindo os coccídeos A VACINAÇÃO é permitida e os ANTBs são usados apenas para o tratamento de doenças FREE-RAGE Todas as exigências desse sistema se aplicam ao sistema de Cage-free, porém as aves ficam SOLTAS NO GALPÃO e devem ter ACESSO DIÁRIO A UMA ÁREA EXTERNA (AR LIVRE) por pelo menos 6h durante o dia (sempre que o clima permitir). É um sistema extensivo As normas de bem-estar animal determinam que o piso seja coberto com materiais como: maravalha, pó- de-pinus ou casca-de-arroz como tomar banho de areia As aves se alimentam com nutrientes do pasto, contendo alta quantidade de PIGMENTOS NATURAIS (CAROTENÓIDES), desta forma, as aves põem ovos com gemas de cor mais intensa SISTEMA CAIPIRA Todos os critérios no sistema Cage-free devem ser compridos. A densidade dentro desse galpão não pode ser superior a 7 aves/m² Apesar do descanso, a nidificação e alimentação ocorrem, usualmente dentro do galpão, porém os sistemas caipiras são às aves a oportunidade de se exercitar ao ar livre A ALIMENTAÇÃO É DE ORIGEM VEGETAL, sem a utilização de óleos vegetais reciclados, e sem corantes e pigmentos sintéticos SISTEMA ORGÂNICO A principal diferença entre o sistema caipira e o orgânico é a alimentação. A legislação permite que o produtor coloque até 20% de produtos convencionais na formulação da ração, mas não podem ser transgênicos e ainda é preciso pedir autorização ao órgão certificador para poder usá-lo Não é permitido o uso de nenhuma substância promotora de crescimento e nem a debicagem É um sistema que exige muito investimento 2.6 – FASES DE CRIAÇÃO FASE DE CRIA É o período compreendido entre a 1-10° semana de vida das aves. As pintainhas podem ser criadas no sistema de gaiola ou diretamente no piso com a utilização de cama 1- PREPARAÇÃO DO GALPÃO PARA PINTAINHAS Os galpões destinados à criação das pintainhas devem ser higienizados antes da chegada do novo lote, todos os restos de alimentos devem ser retirados, lavar o galpão com jatos d’água de alta pressão, todos os equipamentos devem ser lavados, e a desinfestação é realizada para eliminar os insetos/animais nocivos à saúde das aves e dos humanos Após a lavagem e desinfecção dos galpões deve ser realizado um VAZIO SANITÁRIO com duração de 15- 20 dias para a entrada de um novo lote 2- AQUECIMENTO PARA AS PITAINHAS O aquecimento é feito através de CAMPUNÊLAS DE GÁS ou ELÉTRICA ou ainda AQUECEDORES INFRAVERMELHOS As pintainhas são mantidas dentro do CÍRCULO DE CONFINAMENTO para evitar que as aves se afastam muito do aquecedor OBSERVAÇÕES VISUAIS PARA CONTROLE DE TEMPERATURA: Amontoamento das pintainha, pintainhas arrepiadas, bico e asas entreabertos, respiração ofegante, pé queimado e empastamento de fezes na cloaca SOLTURA DAS PINTAINHAS É imprescindível nas primeiras semanas que as aves tenham uma boa FONTE DE AQUECIMENTO, sendo DADOS APURADOS: • Uniformidade em relação ao peso padrão • Uniformidade em relação ao peso médio • Quantidade de aves acima e abaixo do peso médio • Quantidade de aves acima e abaixo do peso padrão • Comparativo com passagem de dados inferiores esta necessidade maior nos primeiros dias de vida e reduzindo-se com a idade. Deste modo, a abertura do CÍRCULO DE CONFINAMENTO deve ser realizada a partir do 3° dia e retirado após o 10° Deve ser verificado em todos os lotes CONDIÇÕES DE ANORMALIDADE DAS PINTAINHAS: ONFALITE (umbigo pregado, barriga grande ou bolsão médio) e DEFEITOS FÍSICOS (pé, bico ou pescoço torto e cegueira) 3- MANEJO DO LOTE DE PINTAINHAS Dos dias 1-7 deve-se colocar água nos bebedouros todos os dias e incentivar o consumo de água, realizar a separação das aves menos desenvolvidas das mais desenvolvidas, controle da umidade do ar e temperatura, trocar o material da cama e vacinação DEBICAGEM Todas as aves destinas à postura de ovos devem ser debicas. A debicagem deve ser feita entre o 7-10° dia de idade A debicagem tem como objetivo: reduzir o canibalismo, evitar a escolha de partículas maiores e, assim, desperdiçar menos a ração, minimizar o efeito da hierarquia e melhorar a viabilidade do plantel DEBICADOR AUTOMÁTICO, o corte do bico deve sem em forma de “V” SEXAGEM DAS AVES Os pintainhos, à medida que forem encontrados, devem ser descartados imediatamente PESAGEM DAS AVES Semanalmente, devem ser pesadas 1% das aves existentes no lote em pontos aleatórios, pesando as aves existentes nas gaiolas escolhidas com o objetivo de COMPARAR O PESO MÉDIO COM O PESO PADRÃO, estabelecendo assim, a UNIFORMIDADE NO LOTE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Nesta fase de criação, a finalidade do programa é de EVITAR AMONTOAMENTO DAS PINTAINHAS nos primeiros dias de idade, além de FACILITAR A ALIMENTAÇÃO, fatores decisivos para o bom desenvolvimento das pintainhas FASE DE RECRIA Esta fase compreende o período de idade das aves entre 10-17° semana RECEPÇÃO/ENTRADA DAS AVES O total de aves por gaiola (densidade) requer 0,39m² de área de piso de gaiola por ave e 10cm de espaço no comedouro por ave Após o término da mudança, realizar a contagem das aves. As aves menores devem ser separadas e colocadas em outra área para manter a homogeneidade entre elas SELEÇÃO DAS AVES FATORES IMPORTANTES PARA UM DESENVOLVIMENTO PERFEITO DAS AVES POEDEIRA: 1- DESENVOLVIMENTO CORPORAL Fator importante de CONTROLE DE MANEJO, é medido pelo peso médio do lote, pois permite verificar se ave está se desenvolvendo de acordo com a linhagem de origem, garantindo a UNIFORMIDADE DO LOTE Lotes que estão trabalhando com 80% de uniformidade padrão são garantias de MATURIDADE SEXUAL a uma IDADE FISIOLÓGICA ADEQUADA e um DESEMPENHO DE PRODUÇÃO economicamente esperado 2- ÁGUA Constitui cera de 75% do peso corporal de uma ave adulta e cerca de 65% do peso de um ovo. É consumida 2x mais do que a ração pelas aves, podendo aumentar com a elevação da temperatura 3- ALIMENTO A alimentação das aves nas diferentes fases de vida é de grande importância no manejo da granja e para o desenvolvimento econômico do lote de poedeiras A ração deve ser balanceada e conter os nutrientes necessários para o perfeito desenvolvimento das aves • Separar as aves fracas e menores • Atingir a uniformidade mínima de 80% do lote • Facilitar o processo de debicagem, deixando as frangas menores para serem debicadas por último • Comparar o peso médio/padrão • Pesar 1% do lote FASE DEPOSTURA Esta fase compreende o período de 18 semanas até seu abate RECEPÇÃO DAS AVES E MANEJO DO LOTE No primeiro dia após o alojamento do lote, acompanha-se e incentiva-se o consumo de ração, certificando-se da adaptação ao novo ambiente Transferir as frangas de 15-16 semanas para o galpão de postura, durante essa transferência realizar a SELEÇÃO e PADRONIZAÇÃO das aves, agrupando as frangas pela CONFORMAÇÃO (peso corporal) e MATURIDADE SEXUAL (desenvolvimento da crista) A ração e água fica à vontade nos comedouros TIPOS DE RAÇÃO Ração de acordo com a fase de postura, empregando- se diferentes tipos PESAGEM DAS AVES Nessa fase, as aves são pesadas semanalmente até o período de pico de produção e mensalmente até o final do ciclo produtivo da ave. Essa pesagem tem como objetivo monitorar o peso médio das aves em relação ao peso padrão, bem como a uniformidade do lote PROGRAMA DE LUZ ARTIFICIAL A luz representa um dos fatores ligados à natureza responsável pelo CONTROLE DO BIORRITMO DAS AVES, até 10 semanas de idade as aves são REFRATÁRIAS À LUZ. É através da penetração de raios luminosos nos olhos que provoca um estímulo que é conduzido pelo SN até o cérebro e, assim, a glândula pituária libera o LH responsável pela ovulação e desenvolvimento do restante do aparelho reprodutivo FINALIDADE DO PROGRAMA DE LUZ • Evitar que as aves entrem em postura precocemente • Estimula a maturidade sexual • Uniformiza o desenvolvimento da maturidade sexual na fase de início de postura • Após o início da produção, estimula a postura e facilita o consumo de ração no período noturno MANENO DA FASE DE POSTURA A fase de produção é definida como o ÁPICE DO PROCESSO, a galinha precisa de cuidados especiais, como estar em um ambiente tranquilo e evitar movimentações constantes no local. Geralmente a melhor forma de controlar o desenvolvimento corporal das aves é a PESAGEM SEMANAL até 30° semana Outro cuidado, é o CONTROLE DAS MOSCAS NO RECINTO MANEJO SANITÁRIO FASE FINAL DA PRODUÇÃO MUDA FORÇADA A RENOVAÇÃO DE PENAS pode ocorrer diversas vezes na vida normal de uma ave. Em sua fase de crescimento ocorre 2 mudas sucessivas antes de a ave ter o empenamento definitivo (EMPENAMENTO DE BASE) Nas poedeiras comerciais esta muda ocorre apenas depois de um longo período de produção e a completa troca de penas demorar de 4 meses, sendo que durante este tempo não há postura Para melhorar o processo produtivo da ave e para que o produtor não fique com essas galinhas paradas por muito tempo, existe um manejo que induz a queda e o crescimento de novas plumagens. As formas mais comuns de se alcançar a muda forçada é através de ¹ MEDICAMENTOS, ² NUTRIÇÃO e ³ MANEJO NUTRIÇÃO E MANEJO PARA MUDA FORÇADA: • Inicialmente, a ave é submetida ao jejum por 10 dias. Quando a ave perder em torno de 25% do seu peso, suspender o jejum • Durante os primeiros 4 dias de jejum, oferecer pedriscos de calcário ou farinha de ostra para que não utilizem o cálcio dos ossos para produzir ovos • A ração oferecida deve ter baixo valor nutricional, dia sim dia não, do 11-18° dia • Do 19-28° dia oferecer ração de postura a cada dois dias • A partir do 29° dia de muda forçada, oferecer 100g de ração de postura por dia • Suspender o fornecimento de luz artificial durante a muda, apenas natural • Após o 28° dia, coloque 30min de luz artificial por semana durante o mês, e ir aumentando 15min de luz até chegar 17h de iluminação • Permanecer até o final da produção com essa quantidade de luz • As aves submetidas ao programa de muda forçada devem atingir 50% de postura 8 semanas após o início do processo MANEJO DOS OVOS: Deve ser realizado de forma muito cuidadosa e criteriosa, com a finalidade de evitar ovos sujos, marcados ou quebrados A maneira mais indicada é manter as gaiolas e ninhos limpos e fazer a coleta de ovos, ao menos, 4x ao dia TRASNPORTE Os ovos devem ser transportados em veículos sem atritos para que não haja quebra ACONDICIONAMENTO Os ovos devem ser acondicionados na casa de ovos e identificados de qual galpão vierem OVOSCOPIA Depois de lavados e secos, os ovos devem passar pelo processo de ovoscopia, no qual o ovo é observado através da luz para identificar possíveis anomalias ASPERSÃO DE ÓLEO Depois da ovoscopia, os ovos passão pela aspersão de óleo mineral para que os poros da casca sejam fechados e, assim, impedir a entrada de microrganismos Passado por todos esses processos os ovos precisam ser analisados e classificados para que ocorra a comercialização. Um dos fatores mais importantes para isso é o PESO DO PRODUTO DE CONSUMO. Por isso, os ovos são classificados de acordo com o tamanho e o peso que apresentam * Os ovos que ficam fora de qualquer um desses tipos são impróprios para o consumo e são destinados apenas para uso comercial na indústria
Compartilhar