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Atualização na Legislação Tributária IRPF

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Atualização na Legislação Tributária (IRPF) 
Dependentes (filhos de pais separados) 
A IN RFB 1.500/2014 foi alterada para se adequar as modificações do Código Civil 
ocorridas em 2014, relativamente à guarda compartilhada de filhos de pais separados. 
Assim, o art. 90, § 3º, da IN RFB 1.500/2014, estabeleceu a seguinte regra: 
I – o contribuinte pode considerar, como dependentes, os que ficarem sob sua guarda 
em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente; e (esta 
regra já existia) 
II – havendo guarda compartilhada, cada filho(a) pode ser considerado como 
dependente de apenas um dos pais. (Novidade!) 
 
Benefícios Fiscais Prorrogados 
Em relação a alguns benefícios fiscais que tiveram seus prazos prorrogados, estabelece-
se o prazo para a dedução do imposto (não se trata de dedução da base de cálculo, e 
em nosso curso já aprendemos esta diferença!): 
• valores despendidos a título de patrocínio ou de doação, no apoio direto a 
projetos desportivos e paradesportivos: até o ano-calendário de 2022; 
• valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente prol de ações 
e serviços no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica 
(Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa Com 
Deficiência (Pronas/PCD): até o ano-calendário de 2020; 
• quantias referentes a investimentos e a patrocínios feitos na produção de obras 
audiovisuais cinematográficas aprovadas pela Agência Nacional do Cinema 
(Ancine), bem como na aquisição de cotas dos Fundos de Financiamento da 
Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines): até o ano-calendário de 2017; 
 
Não incidência de IRPF sobre indenização decorrente de desapropriação 
A IN RFB 1500/2014 previa apenas a isenção do IRPF em relação às indenizações em 
virtude de desapropriação para fins da reforma agrária, por haver previsão legal nesse 
sentido. 
Em razão do disposto no art. 19, da Lei 10.522/02, com redação dada pela Lei Lei 
11.033/04, que prevê a possibilidade de a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
(órgão responsável pela cobrança judicial da dívida tributária relativa aos tributos 
federais) não contestar, a não interpor recurso ou a desistir do que tenha sido interposto 
nos casos que se refiram a jurisprudência pacífica dos tribunais superiores, estão 
dispensados da retenção do imposto na fonte e da tributação na DAA (ou DIRPF) 
as verbas auferidas a título de indenização advinda por desapropriação, seja por 
utilidade pública ou por interesse social, tendo em vista que a matéria consta da lista 
de dispensa de contestar e recorrer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). 
 
Novos casos de dispensa de retenção do imposto e da tributação na DAA 
Em razão do disposto no art. 19, da Lei 10.522/02, com redação dada pela Lei Lei 
11.033/04, que prevê a possibilidade de a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
(órgão responsável pela cobrança judicial da dívida tributária relativa aos tributos 
federais) não contestar, a não interpor recurso ou a desistir do que tenha sido interposto 
nos casos que se refiram a jurisprudência pacífica dos tribunais superiores, estão 
dispensados da retenção do imposto na fonte e da tributação na DAA (ou DIRPF): 
• verbas recebidas a título de dano moral; 
• valores recebidos a título de aposentadoria, reforma ou pensão, quando o 
beneficiário for portador do gênero patológico “cegueira”, mesmo que 
monocular; 
• proventos de aposentadoria, reforma ou pensão recebidos por pessoa física com 
moléstia grave, independentemente da comprovação da contemporaneidade dos 
sintomas ou da recidiva da enfermidade; 
 
Dispensa de retenção do IR na fonte sobre determinadas remessas ao exterior 
Houve alteração na redação do inciso X, do art. 11, da IN RFB 1500/2014, para definir 
que não estão sujeitas à retenção na fonte do imposto sobre a renda as remessas 
destinadas ao exterior para fins educacionais, científicos ou culturais, bem como as 
remessas efetuadas por pessoas físicas residentes no País para cobertura de despesas 
médico-hospitalares com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus 
dependentes. 
 
Distinção entre auxílio-doença e licença para tratamento de saúde 
O art. 6º, inciso XI, que trata da dispensa do IRPF em relação a determinados 
rendimentos pagos por previdências, foi acrescido de um esclarecimento adicional 
no § 7º, do mesmo artigo, distinguindo a natureza do auxílio-doencça da natureza dos 
rendimentos decorrentes de licença para tratamento de saúde. 
Assim, só há isenção do imposto sobre a renda em relação aos rendimentos decorrentes 
de auxílio-doença, que possui natureza previdenciária, não havendo isenção para os 
rendimentos decorrentes de licença para tratamento de saúde, por ter natureza 
salarial, os quais se submetem normalmente ao IRPF. 
 
Isenção de IRPF sobre bolsa de estímulo à inovação 
A bolsa de estímulo à inovação concedida nos termos do art. 9º da Lei 10.973/2004 
(Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) para realização de atividades 
conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, 
produto, serviço ou processo), caracteriza-se como doação, não configura vínculo 
empregatício, não caracteriza contraprestação de serviços nem vantagem para o doador. 
Por essa razão, está isenta do IRPF. 
 
Isenções sobre ganhos de capital 
Em relação à pessoa física que descumpre as condições necessárias para que possa 
haver isenção do ganho de capital do contribuinte residente no País que alienou imóvel 
residencial, mas que no prazo de 180 dias aplicou o produto da venda na aquisição de 
outro imóvel residencial localizado no País, o § 4º, do art. 10, da IN RFB 1500/2014 
tornou expresso o valor dos juros de mora e da multa a serem aplicados. 
O § 6º, do art. 10, da IN RFB 1500/201411, reconheceu a isenção do ganho de capital 
auferido na alienação do único imóvel de até R$ 440.000,00, na hipótese de o bem ter 
sido adquirido por cônjuges casados obrigatoriamente sob o regime de separação de 
bens, esclarecendo que os requisitos devem ser verificados individualmente, por 
cônjuge, observada a parcela que couber a cada um. 
 
Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA) 
De acordo com o art. 49-A, da IN RFB 1500/2014, no caso das despesa paga pelo 
contribuinte, como, por exemplo, despesa com ação judicial e honorário advocatício, 
que tenha sido deduzida quando do recebimento do RRA, mas que em momento 
posterior se mostrou indevida e foi devolvida por quem a recebeu, haverá tributação 
do imposto sobre a renda, mas essa tributação dar-se-á, também, na sistemática 
dos RRA. 
 
IRRF sobre multas contratuais pagas 
Em relação aos rendimentos tributados na fonte a título de antecipação do imposto 
anual, os arts. 22 e 22-A, da IN RFB 1500/2014, determinam o seguinte: 
• Será utilizada tabela progressiva para o cálculo do IRRF sobre as multas pagas 
por pessoa física em virtude de infração a cláusula de contrato, sem gerar, 
porém, sua rescisão; 
• A multa ou qualquer outra vantagem paga ou creditada por pessoa jurídica, 
ainda que a título de indenização, a beneficiária pessoa física, inclusive isenta, 
em virtude de rescisão de contrato, sofre retenção a título de antecipação, mas 
com alíquota de 15%. 
 
Despesas médicas 
O art. 94, § 15, previu que as despesas de fertilização in vitro são consideradas 
dedutíveis somente na DAA do paciente que recebeu o tratamento médico. 
Por outro lado, foram definidas como indedutíveis as despesas médicas pagas em 
determinado ano-calendário quando incorridas em ano-calendário anterior e referentes a 
dependente tributário relacionado apenas na DAA do ano-calendário em que se deu a 
despesa 
Ainda sobre as despesas médicas, o art. 97, § 4º, da IN RFB 1500/2014, dispõe que nas 
hipóteses de ausênciade endereço nos recibos médicos, essa falta pode ser suprida, de 
ofício, caso conste essa informação nos sistemas informatizados da RFB. 
 
Demais despesas dedutíveis 
São dedutíveis como despesas escrituradas em Livro Caixa as importâncias pagas, 
devidas aos empregados em decorrência das relações de trabalho, mesmo não 
integrando sua remuneração, se forem consideradas despesas necessárias à 
percepção da receita e à manutenção da fonte produtora. 
São dedutíveis os gastos com a contratação de serviço de carro-forte para 
transporte de numerários podem ser enquadrados como despesa de custeio, 
relativamente aos serviços notariais e de registro, desde que escriturados em livro 
Caixa e comprovados por meios hábeis e idôneos. 
 
fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-rfb-atualizacao-na-
legislacao-tributaria-irpf/ 
 
Fábio Dutra.

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