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Breve historia do SUS (2).pptx

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
2015
O que é o SUS?
 É uma nova formulação política e organizacional para o reodernamento dos serviços e ações estabelecidos pela Constituição de 1988.
Saúde – Constituição de 1988
artigo 196 a 200
 
 Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Saúde – Constituição de 1988
artigo 196 a 200
 Art. 197 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Saúde – Constituição de 1988
artigo 196 a 200
 Art. 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
Saúde – Constituição de 1988
artigo 196 a 200
Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Saúde – Constituição de 1988
artigo 196 a 200
Art. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
HISTÓRIA DO SUS
 O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de saúde. Anteriormente, a assistência médica estava a cargo do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), ficando restrita aos empregados que contribuíssem com a previdência social; os demais eram atendidos apenas em serviços filantrópicas; 
HISTÓRIA DO SUS
 Do Sistema Único de Saúde fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais - incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros (bancos de sangue), os serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e institutos de pesquisa, como a FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Vital Brazil.
HISTÓRIA DO SUS
 Antes do SUS – crise na saúde, atividades voltadas a prevenção de saúde (exemplo vacinação), de caráter universal e àassistência médica-hospitalar para poucas doenças.
 Foi criado o INANPS (1974) pelo Regime Militar para atender aos que contribuíam com a previdência social, ou seja, aos empregados de carteira assinada.
 
 O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no início da década de 70 como forma de oposição técnica e política ao regime militar, sendo abraçado por outros setores da sociedade e pelo partido de oposição da época — o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). 
 Em meados da década de 70 ocorreu uma crise do financiamento da previdência social, com repercussões no INAMPS. Em 1979 o general João Baptista Figueiredo assumiu a presidência com a promessa de abertura política, e de fato a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promoveu, no período de 9 a 11 de outubro de 1979, o I Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, que contou com participação de muitos dos integrantes do movimento e chegou a conclusões altamente favoráveis ao mesmo; ao longo da década de 80 o INAMPS passaria por sucessivas mudanças com universalização progressiva do atendimento, já numa transição com o SUS.
VIII Conferência Nacional
 A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a ser aberta à sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária.
VIII Conferência Nacional
 Realizada em Brasília. Foi a primeira vez que a população participou das discussões da conferência. Suas propostas foram contempladas tanto no texto da Constituição Federal/1988 como nas leis orgânicas da saúde, nº. 8.080/90 e nº. 8.142/90. Participaram dessa conferência mais de 4.000 delegados, impulsionados pelo movimento da Reforma Sanitária, e propuseram a criação de uma ação institucional correspondente ao conceito ampliado de saúde, que envolve promoção, proteção e recuperação.
VIII Conferência Nacional
Tema central desta conferência: 
 Saúde como direito; reformulação do Sistema Nacional de Saúde e financiamento setorial
CONFERÊNCIAS NACIONAIS DE SAÚDE
13ª Conferência Nacional de Saúde - 2008
Tema central: Políticas de Estado e Desenvolvimento
12ª Conferência Nacional de Saúde - 2003 
Tema central: Saúde um direito de todo e um dever do Estado. A saúde que temos, o SUS que queremos
11ª Conferência Nacional de Saúde - 2000
Tema central: Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social
10ª Conferência Nacional de Saúde - 1996
Tema central: Construção de modelo de atenção à saúde 
9ª Conferência Nacional de Saúde - 1992
Tema central: Municipalização é o caminho
CONFERÊNCIAS NACIONAIS DE SAÚDE
8ª Conferência Nacional de Saúde - 1986
Tema central: Saúde como direito; reformulação do Sistema Nacional de Saúde e financiamento setorial
7ª Conferência Nacional de Saúde - 1980 
Tema central: Extensão das ações de saúde através dos serviços básicos
6ª Conferência Nacional de Saúde - 1977
Tema central: Controle das grandes endemias e interiorização dos serviços de saúde
5ª Conferência Nacional de Saúde - 1975
Tema central: Constituição do Sistema Nacional de Saúde e a sua institucionalização 
4ª Conferência Nacional de Saúde - 1967 
Tema central: Recursos humanos para as atividades em saúde
3ª Conferência Nacional de Saúde - 1963
Tema central: Descentralização na área de saúde
2ª Conferência Nacional de Saúde - 1950 
Tema central: Legislação referente à higiene e segurança do trabalho
1ª Conferência Nacional de Saúde - 1941 
Tema central: Situação sanitária e assistencial dos estados
CONFERÊNCIAS NACIONAIS DE SAÚDE
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DE SUSUniversalidade - é a garantia de atenção à saúde, a qualquer cidadão. Deve atender, gratuitamente, a todos de acordo com suas necessidades.
Integralidade - deve atuar de maneira integral, de forma holística, a fim de prestar assistência, objetivando a promoção da saúde, prevenção e cura da doença. É o reconhecimento na prática dos serviços de saúde
* ler texto ABC do SUS (xerox)
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DE SUS
Equidade - deve-se disponibilizar ações nos diferentes níveis de atenção, atentando para as características da clientela em cada setor, a fim de suprir e solucionar suas necessidades. É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira. O SUS deve tratar desigualmente os desiguais.
 Atenção = equidade não é igualdade. 
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS DO SUS
Regionalização e Hierarquização – a rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área delimitada. 
Resolutividade –deve ser capaz de solucionar o problema de quem o procura, ou seja, garantir qualidade e resolutividade do serviço. Para que isso ocorra, também há a necessidade de adequar-se à realidade da comunidade e à disponibilidade de recursos, administrando os recursos públicos de modo eficiente.
 Descentralizado - deve permitir aos níveis estadual e municipal coordenar as ações de modo que a implantação do SUS esteja de acordo com seus princípios. As ações devem estar concentradas no nível municipal, já que ocorreu a municipalização da saúde, privilegiando e respeitando as características particulares de cada município, fazendo com que o nível federal apenas transfira o pagamento para os demais níveis administrarem as ações.
 Participação dos cidadãos – deve permitir a participação de todos os segmentos envolvidos com o sistema, ajudando a delimitar a política no seu nível de atuação, auxiliando no melhor modo de administração que garanta qualidade de vida e do serviço à comunidade. Há os Conselhos de Saúde nos três níveis, exercendo controle social do SUS, a fim de garantir a sua implantação.
Complementariedade do setor privado – quando o setor publico não der conta do serviço de saúde pode-se contratar serviços privados, porém há condições: (ver texto ABC do SUS).
LEI 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
 Dispões sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
LEI 8.142 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências
NORMAS OPERACIONAIS DO SUS- NOB/NOAS/Pacto pela Saúde
 A fim de orientar e regular o processo de descentralização do SUS foram criadas as Normas Operacionais Básicas e as Normas Operacionais da Assistência à Saúde, além do Pacto pela Saúde, publicado em 2006
PACTO PELA SAÚDE 2006
 Divulgado pela Portaria nº.399, em 22/02/06, dá forte ênfase na pactuação regional e responsabilidade sanitária dos gestores. Transferência de recursos em cinco grandes blocos.
PAPEL DOS GESTORES DO SUS
São entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias e da lógica organizacional.
GESTORES DO SUS
NIVEL FEDERAL
MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTRO DA SAÚDE
NÍVEL ESTADUAL
SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAUDE
SECRETÁRIOS ESTADUAIS DE SAÚDE
NÍVEL MUNICIPAL
SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE
Financiamento
Piso de Atenção Básica:: 
     O Piso de Atenção Básica (PAB) consiste em recursos financeiros destinados a investimentos de procedimentos e ações de assistência básica, tipicamente municipal. 
Regra financeira
     É distribuído um valor de R$ 10 a R$ 18 por habitante do município. 
As ações financiadas com esses recursos são: 
consultas médicas em especialidades básicas; 
atendimento odontológico básico; 
atendimentos básicos por outros profissionais de nível superior e nível médio; 
visita e atendimento ambulatorial e domiciliar do Programa de Saúde da Família (PSF); 
vacinação; 
atividades educativas a grupos da comunidade; 
assistência pré-natal e ao parto domiciliar; 
atividades de planejamento familiar; 
pequenas cirurgias; 
atividades dos agentes comunitários de saúde; 
pronto atendimento em unidade básica de saúde. 
Financiamento
Bloco: Atenção Básica
PAB FIXO
Refere-se ao financiamento de ações de atenção básica à saúde, os recursos são transferidos mensalmente, de forma regular e automática.
Financiamento
Bloco: Atenção Básica
PAB VARIÁVEL - AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE - ACS
Destina-se a manutenção do Programa de Agentes comunitários de Saúde, servindo o recurso para financiar os salários dos Agentes, bem como demais despesas decorrentes da manutenção do programa. São recebidos 13 parcelas durante o ano, sendo o incentivo adicional normalmente creditado no mês de Dezembro.
Bloco: Atenção Básica
PAB VARIÁVEL - SAÚDE BUCAL
Destina-se a manutenção do Programa Saúde Bucal pertencente a equipe de ESF do município.
Financiamento
Financiamento
Bloco: Atenção Básica
PAB VARIÁVEL - SAÚDE DA FAMÍLIA
Destina-se a manutenção do Programa Estratégia de Saúde da Família, sendo que atualmente o valor esta em R$ 6.000,00 por equipe.
Bloco: Vigilância em Saúde
TETO FINANCEIRO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (EX-TFECD)
Refere-se aos recursos federais destinados às ações de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças, composto pelo atual Teto Financeiro de Vigilância em Saúde – TFVS e também
         pelos seguintes incentivos:
         I - Subsistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar;
        II - Laboratórios de Saúde Pública;
        III - Atividade de Promoção à Saúde;
        IV - Registro de Câncer de Base Populacional;
        V - Serviço de Verificação de Óbito;
        VI - Campanhas de Vacinação;
        VII - Monitoramento de Resistência a Inseticidas para o Aedes aegypti;
        VIII - Contratação dos Agentes de Campo;
        IX - DST/Aids; e
        X - outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico.
Sites sugeridos
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/2/docs/orientacoes_aplicacao_recursos_sus_2.pdf
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=abc_do_sus_doutrinas_e_principios.pdf

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