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Resumos de enfemagem em saúde coletiva 1

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PNAB- Política Nacional de Atenção Básica 
Características: 
 
Princípios: 
o Universalidade - saúde como direito de todos. 
o Equidade - que foca na diminuição de 
desigualdades. 
o Integralidade - que considera as pessoas como 
um todo. 
Diretrizes: 
o Regionalização e Hierarquização: regiões de 
saúde são um recorte espacial estratégico para 
fins de planejamento, organização e gestão de 
redes de ações; e a hierarquização como forma 
de organização da RAS entre si, com fluxos e 
referências; 
 
o Territorialização: de forma a permitir o 
planejamento, a programação descentralizada e 
o desenvolvimento de ações com foco no 
território específico. Os Territórios são 
destinados para dinamizar a ação em saúde 
pública de forma que atendam a necessidade da 
população adscrita; 
 
o População adscrita: população que está 
presente no território da UBS, de forma a 
estimular o desenvolvimento de relações de 
vínculo e responsabilização entre as equipes e a 
população, garantindo a continuidade das ações 
de saúde e a longitudinalidade do cuidado e 
com o objetivo de ser referência para o seu 
cuidado; 
 
o Cuidado centrado na pessoa: ações de 
cuidado de forma singularizada; o cuidado é 
construído com as pessoas, de acordo com suas 
necessidades e potencialidades na busca de uma 
vida independente e plena. A família, a 
comunidade e outras formas de coletividade são 
elementos relevantes, muitas vezes 
condicionantes ou determinantes na vida das 
pessoas e, por consequência, no cuidado; 
 
o Resolutividade: resolver a grande maioria dos 
problemas de saúde da população, coordenando 
o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, 
quando necessário. 
 
o Longitudinalidade do cuidado: continuidade 
da relação de cuidado, com construção de 
vínculo e responsabilização entre profissionais 
e usuários ao longo do tempo e de modo 
permanente e consistente, acompanhando os 
efeitos das intervenções em saúde e de outros 
elementos na vida das pessoas, evitando a perda 
de referências; 
 
o Coordenação do cuidado: elaborar, 
acompanhar e organizar o fluxo dos usuários 
entre os pontos de atenção das RAS. Atuando 
como o centro de comunicação entre os 
diversos pontos de atenção. 
 
o Ordenação da rede: reconhecer as 
necessidades de saúde da população sob sua 
responsabilidade, organizando-as em relação 
aos outros pontos de atenção à saúde. 
 
o Participação da comunidade: estimular a 
participação das pessoas, a orientação 
comunitária das ações de saúde na Atenção 
Básica e a competência cultural no cuidado, 
como forma de ampliar sua autonomia e 
capacidade na construção do cuidado à sua 
saúde e das pessoas e coletividades do 
território. 
 
É desenvolvida com o 
mais alto grau de 
descentralização e 
capilaridade, próxima 
da vida das pessoas. 
Deve ser o contato 
preferencial dos 
usuários, a principal 
porta de entrada e o 
centro de comunicação 
da rede de atenção à 
saúde. 
Considera a pessoa em 
sua singularidade e 
inserção sociocultural 
visando proporcionar 
uma atenção integral e 
incorporar as ações de 
vigilância em saúde. 
Visa planejar e 
implementar ações 
públicas para proteger 
a saúde da população, 
prevenir e controlar os 
riscos, os agravos e as 
doenças e promover a 
saúde. 
PNSPI- Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
Portaria de N° 2.528 de 19 de outubro de 2006 
Finalidade: 
 
 
 
Diretrizes: 
o Promoção do envelhecimento ativo e 
saudável. 
o Atenção integral, integrada à saúde da 
pessoa idosa. 
o Estímulo às ações intersetoriais. 
o Provimento de recursos para assegurar a 
qualidade de atenção. 
o Estímulo a participação e fortalecimento do 
controle social. 
o Divulgação e informação sobre a política. 
o Promoção de cooperação nacional e 
internacional. 
o Formação e educação permanente dos 
profissionais do SUS. 
o Apoio ao desenvolvimento de estudos e 
pesquisas. 
Conceitos: 
 
 
 
 
 
 
 
Consulta de enfermagem a pessoa 
idosa: 
Acolhimento: 
o Estabelecer relação respeitosa com o idoso. 
o Considerar o saber do idoso; 
o Dirigir-se inicialmente ao idoso; 
o Chamar o idoso pelo nome; 
o Manter contato visual 
o Utilizar linguagem clara 
o INCENTIVAR A AUTONOMIA E 
INDEPENDÊNCIA, PROPRICIANDO 
CONDIÇÕES PARA MELHORAR A 
QUALIDADE DE VIDA. 
 
Consulta- Avaliação Multidimensional 
o Identificação do idoso 
o Queixa principal 
o Revisão dos sistemas fisiológicos 
principais 
o Avaliação da funcionalidade global 
- ABVD/AIVD (cognição) 
- HUMOR E MOBILIDADE 
- COMUNICAÇÃO E NUTRIÇÃO 
o Histórico pessoal atual e pregresso 
o Avaliação sociofamiliar 
o Avaliação do cuidador 
o Avaliação ambiental 
o Diagnósticos funcionais 
o Planos de cuidados 
-ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
-ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
 
 
Síndrome da 
fragilidade: 
 
Síndrome clínica multifatorial, com 
vulnerabilidades fisiológicas, devido à 
diminuição das reservas de energia e 
da habilidade de manter ou recuperar 
a homeostase que pode limitar o 
desempenho das atividades 
voluntárias e resultar na perda da 
funcionalidade e da autonomia. 
 
AUMENTANDO AS POSSIBILIDADES DE: 
Perda de peso 
Quedas repetidas 
Alteração na marcha 
Pouca autopercepção da própria saúde 
AMPLIANDO A NECESSIDADE DO 
CUIDAR. 
 
Autonomia e 
independência 
Pessoas com 60 anos 
ou mais 
SENESCÊNCIA 
corresponde ao 
processo natural de 
envelhecimento ao 
nível celular ou o 
conjunto de 
fenômenos 
associados a este 
processo. 
Em condições de sobrecarga 
como doenças, acidentes e 
estresse emocional, o 
processo de envelhecimento 
pode ocasionar uma condição 
patológica designada 
SENILIDADE, evidenciando 
a necessidade de assistência 
em saúde. 
Instrumento de avaliação: Índice de 
Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 
PNAISM- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher 
Princípios: 
o Humanização 
o Qualidade da assistência 
 
Diretrizes: 
o Compreende o atendimento à mulher a 
partir de uma percepção ampliada de seu 
contexto de vida. 
o A Política de Atenção à Saúde da Mulher 
deverá atingir as mulheres em todos os 
ciclos de vida. 
o As práticas em saúde deverão nortear-se 
pelo princípio da Humanização: 
- Melhorar o grau de informações das 
mulheres; 
- Promover o acolhimento das demandas 
conhecidas ou não pelas equipes de saúde; 
-Demonstrar interesse na resolução de 
problemas. 
 
Objetivos gerais: 
o Promover a melhoria das condições de vida 
e saúde das mulheres brasileiras; 
o Contribuir para a redução da morbidade e 
mortalidade feminina no Brasil; 
o Ampliar, qualificar e humanizar a atenção 
integral à saúde da mulher no SUS. 
 
Assistência de enfermagem à 
mulher na atenção primária: 
 
VIDA SEXUAL E REPRODUTIVA: 
 
Concepção: 
o Critérios para definição de casal infértil: 
Após 12 meses quando mantém relações 
sexuais frequentes e regulares, sem nenhum 
tipo de contracepção e não consegue a 
gestação. 
o Anamnese do casal 
o Exames laboratoriais 
 
Contracepção naturais: 
o Ogino Knaus 
o Muco cervical 
o Temperatura corporal 
o Sintotérmicos 
o Amenorreia por lactação 
 
Contracepção Barreira: 
o Preservativos 
o Diafragma 
o Espermicida 
o DIU de cobre 
 
Contracepção Hormonais: 
o Hormonais orais isolados (progesterona) 
o Hormonais orais combinados (progesterona 
e estrogênio) 
o Injetável isolado (progesterona) 
o Injetável combinado (progesterona e 
estrogênio) 
 
Contracepção Definitiva: 
o Laqueadura 
 
Saúde Materna: 
PRÉ NATAL: 
 
o Identificação precoce e beta-HCG na USF 
o Realização do cadastro (Sisprenatal) e do 
cartão da gestante 
o Classificação do risco 
o Acompanhamento (Mensal até 28ª, 
quinzenal de 28ª até 36ª, semanal de 36ª até 
o término) 
o Incentivo ao pré-natal e parto normal 
o Realização: Anamnese (solucionar as 
queixas), exames físicos e ex. 
complementares 
o Imunização (dT/dTpa,hepatite B, 
influenza, tríplice viral) 
o Oferta medicamentos (ácido fólico, sulfato 
ferroso) 
o Diagnóstico e prevenção de neoplasia de 
útero e mama. 
o Avaliação do estado nutricional e ganho de 
peso 
o Encaminhamento odontológico 
o Práticas educativas (gestação, parto, 
planejamento familiar etc.) 
o Busca ativa de gestantes e puérperas 
o Registro de informações no Sisprenatal 
o Atenção a puérpera e RN 
 
Exames trimestrais na gestação 
 
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 
Teste rápido 
para HIV, 
Sífilis e 
Hepatite B e C 
Teste rápido 
para sífilis 
Teste rápido 
para HIV, 
Sífilis e 
Hepatite B e C Hemograma 
Tipagem 
Sanguínea 
Toxoplasmos
e (se IgM e 
IgG 
negativo) 
Glicemia em 
Jejum 
Hemograma Sumário de 
urina e 
urocultura. 
Citomegaloví
rus (se IgM e 
IgG 
negativo) 
Parasitológico 
de fezes 
Sumário de 
urina e 
urocultura. 
Toxoplasmose 
(IgM e IgG) Glicemia em 
jejum HBSAg e Anti 
HBC 
TSH Sumário de 
urina e 
urocultura 
Cultura de 
Streptococcus 
Agalactiae 
HTLV 
Citomegalovír
us (IgG e IgM) 
Coombs 
indireto (se 
Rh negativo) 
 
Exames Obstétricos: 
o ECM 
o Altura uterina 
o BCF 
o Papanicolau 
o Palpação 
 
Cálculo da Idade gestacional 
o Contar o número de dias a partir da data da 
última menstruação (DUM) ou 
ultrassonografia obstétrica até a data da 
consulta. O resultado é dividido por 7, 
referente aos dias da semana. 
 
Cálculo da data provável do parto 
REGRA DE NAEGELE 
o 1º passo: data da DUM ou USG obstétrica. 
o 2º passo: identificar o mês: para Janeiro, 
Fevereiro e Março: Soma-se 7 aos dias e 
soma-se 9 ao mês. O ano permanece igual. 
OBS: para os demais meses a regra é: soma-
se 7 aos. 
 
Semanas X meses 
Tabela Gestacional 
Trimestre Mês Semana 
1º 1 1-4 
2 5-8 
3 9-12 
2º 4 13-16 
5 17-20 
6 21-24 
3º 7 25-28 
8 29-32 
9 33-36 
10 37-40 
 
Posições do bebê no útero: 
o Cefálica 
o Pélvica 
o Córmica 
 
Puerpério 
o Período que decorre desde o parto até que 
os órgãos genitais e o estado geral da 
mulher voltem às condições anteriores à 
gestação. 
 
✓ Perguntar como está a saúde da mãe e 
do bebê; 
✓ Conferir se amamentação e o 
sangramento vaginal estão normais; 
✓ Avaliar a cicatrização e, se necessário, 
retirar os pontos; 
✓ Examinar o bebê, vacinar e realizar o 
teste do pezinho. 
✓ Pedir alguns exames hormonais; 
✓ Identificar o estado emocional da mãe. 
 
Câncer de colo de útero 
FATORES DE RISCO 
1. Infecção por HPV; 
2. Início precoce sexual; 
3. Muitos parceiros; 
4. Sexo sem preservativo 
5. Tabagismo 
6. Imunossupressão 
 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
1. Uso de preservativos; 
2. Redução dos parceiros; 
3. Imunização; 
4. Realização do Citológico. 
 
Orientações para citológico: 
 
a mulher não deve ter relações sexuais, evitar o uso 
de duchas, medicamentos vaginais e 
anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à 
realização do exame. É importante também que não 
esteja menstruada, porque a presença de sangue 
pode alterar o resultado. 
 
Coleta do Papanicolau: 
 
Passo 1) O exame é feito com a mulher deitada em 
uma maca com os joelhos afastados. No início, o 
enfermeiro faz uma análise externa, analisando a 
região pélvica. 
Passo 2) É a inserção de um especulo na vagina da 
mulher. Esse instrumento ajuda analisar se há 
alguma infecção, inflamação ou corrimento nas 
paredes internas da vagina e colo do útero. 
Passo 3) O terceiro e último passo é a coleta de 
células do colo do útero. Esse material é recolhido 
com uma espátula e uma escovinha própria para 
esse fim e então colocado em uma lâmina. Essa 
amostra é encaminhada para um laboratório que 
fará a análise do conteúdo e detectará algum 
problema. 
 
 
Câncer de mama: 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
o Nódulo endurecido, fixo, aumentando; 
o Secreção papilar unilateral; 
o Linfadenopatia axilar; 
o Assimetria da mama e alteração pele (casca 
laranja); 
o Mudança no mamilo; 
o Tumoração unilateral no homem 
 
FATORES DE RISCO: 
o História familiar 
o Estilo de vida, incluindo consumo de álcool 
o Fatores ambientais, incluindo exposição a 
radiações 
o Obesidade e excesso de peso 
o Menarca: Ter menstruações quando mais 
jovem e menopausa quando mais velha 
o Gravidez: Engravidar em uma idade mais 
avançada ou nunca ter engravidado 
o Uso de hormônios, incluindo uso de 
anticoncepcionais a longo prazo ou terapia 
hormonal pós-menopausa 
 
PREVENÇÃO: 
 
1) Perda de peso, alimentação saudável; 
atividade física, amamentação 
2) Mamografia: grupo de risco>35 anos 
(MS). Já o INCA, bienal, entre 50-69 anos. 
3) Exame clínico das mamas: INCA> 40 anos 
ou p toda, independente de faixa etária. 
 
Exame clínico das mamas: Inspeção, palpação, 
avaliação descarga papilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Menopausa: 
o Último ciclo menstrual 45-55 anos 
Sintomas Recomendações 
Alterações 
menstruais 
Tratamento 
medicamentoso 
hormonal: progesterona 
e fitoterápicos 
Fogachos 
Evitar bebidas quentes, 
aglomerações, álcool; 
beber água ou suco 
quando começar, anotar 
situações gatilhos e 
evitá-las, praticar 
exercícios e perder peso, 
Tratamento 
medicamentoso 
hormonal: progesterona 
e fitoterápicos 
Neuropsíquicos 
Atividades de 
meditação, relaxamento, 
lazer, de grupo, de 
convivência, físicas 
regulares, atividade 
prazerosas diárias, não 
beber estimulantes 
próximos de deitar-se. 
Tratamento 
medicamentoso 
hormonal: progesterona 
e fitoterápicos 
Alterações 
urogenitais 
Tratamento 
medicamentoso 
hormonal: progesterona 
e fitoterápicos. 
EXERCÍCIOS DE 
KEGEL 
Atividade com 
lubrificante 
Transtornos no 
metabolismo 
lipídico e 
predisposição a 
eventos CV 
Alimentação saudável, 
atividade física regular, 
evitar tabaco, álcool, 
sobrepeso. Tratamento 
medicamentoso para 
dislipidemias 
Alterações no 
metabolismo 
ósseo 
Dieta rica em cálcio e pobre 
em Na, cafeína e carnes 
vermelhas. Exposição ao sol 
(vita D) Atividade aeróbica- 
caminhada, natação, hidro e 
musculação. Tratamento 
medicamentoso para 
osteoporose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PNAISH- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem 
Características: 
o População entre 20 e 59 anos. 
o Portaria GM 1944 de 27 de agosto de 2009. 
CINCO PRINCIPAIS CAUSAS DE 
MORTALIDADE MASCULINA: 
1. Causas externas (Uso abusivos de álcool e 
drogas, violência e acidentes de trânsito) 
2. Doenças do aparelho circulatório 
3. Neoplasias e tumores 
4. Doenças do aparelho digestório 
5. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 
Política é dividida em 5 eixos: 
o Acesso e acolhimento 
o Saúde sexual e reprodutivo 
o Paternidade e cuidado 
o Doenças prevalentes na população 
masculina 
o Prevenção de violências e acidentes 
Acesso e acolhimento: 
o Estimular a equipe a criar horários 
alternativos de atendimento (noturno, final 
de semana, início da manhã...) 
o Criar estratégias para dar visibilidade para 
os serviços à população masculina 
(cartazes, folders, mutirão de divulgação); 
o Criar rodas de conversas com os homens da 
comunidade, buscando estimular que eles 
falem de seus problemas em potencias, de 
como se relacionam com saúde, doença e 
vida, criando um ambiente de acolhimento, 
afetividade e promoção da saúde; 
o Aproveitar as situações em que o homem 
chega à UBS como acompanhante, na sala 
de espera ou mesmo do lado de fora da UBS 
para abordá-lo sobre cuidados com a saúde, 
informando às atividades que a UBS 
oferece; 
o Aproveitar as visitas domiciliares para 
aprofundar questões acerca da saúde desse 
homem, fazendo perguntas diretamente a 
ele; 
o Realizar ações de educação em saúde nos 
locais que os homens costumam frequentar 
(espaços com grandes contingentes 
masculinos): canteiro de obras, bares, 
campos de futebol, clubesde dança 
regional, salões de jogos etc. 
o Utilizar rádios comunitários, jornal, 
circular do conselho local de saúde, entre 
outros, para informar a população sobre a 
saúde do homem e sobre as ações da UBS; 
Saúde sexual e reprodutiva: 
o Diretos sexuais: Direitos que asseguram ao 
indivíduo liberdade a autonomia em suas 
escolhas sexuais, assim como exercer sua 
orientação sexual sem sofrer 
discriminações ou violência, em relações 
consentidas entre adultos. 
o Direitos reprodutivos: Direitos que 
asseguram a autonomia nas escolhas 
reprodutivas, como decidir sobre a 
reprodução sem sofrer discriminação, 
coerção, violência ou restrição de filhos e 
de intervalo entre os nascimentos, o direito 
de ter acesso à informação e aos meios para 
exercício saudável e seguro da reprodução 
e da sexualidade, e o direito de ter controle 
sobre o próprio corpo. 
LEMBRETE: atenção à saúde dos homens gays, 
homens que fazem sexo com homens (HSH), 
bissexuais, transexuais e travestis. 
Paternidade e cuidado: 
o Estimular a participação ativa do homem 
nas consultas de pré-natal, durante todo o 
trabalho de parto e no puerpério; 
o Criar estratégias para que os homens 
realizem os exames de rotina e de testes 
rápidos; 
o Desenvolver junto com a equipe temas 
voltados para o público masculino nas 
atividades educativas durante o pré-natal; 
o Incentivar o homem a participar da 
amamentação. Não trazer mamadeiras, 
chupetas e latas de leite; colocar o bebê para 
mamar e realizar as atividades domésticas 
reforçam a autoestima da parceira e 
protegem a amamentação. 
o Apoiar a sua parceira, compartilhando os 
prazeres e os afazeres relacionados à 
chegada de um bebê, como, por exemplo; 
trocar a fralda e dar banhos. 
o Incentivar o homem a realizar consulta com 
o odontólogo; 
o Verificar a carteira de vacinação está em dia 
e estimular o homem a comparecer às ações 
de imunização. 
Doenças prevalentes 
Fatores de riscos para DCNT 
o Tabagismo 
o Consumo excessivo de álcool 
o Inatividade física 
o Alimentação não saudável (baixo consumo 
de frutas, legumes e verduras, alto consumo 
de carnes com excesso de gorduras, 
consumo excessivo de açúcar e sal) 
o Obesidade 
Prevenção de violência e acidentes: 
o Ajudar a compreender quais as situações 
que provocam nele comportamentos 
violentos e pensar em como evitá-las; 
o Mostrar que, para ser um “homem de 
verdade”, não é preciso responder com 
agressividade e violência aos conflitos, que 
estes podem ser resolvidos por meio do 
diálogo 
o Falar sobre a gravidade das violências entre 
a população masculina e como temos que 
modificar essa cultura de violência entre 
homens; 
o Mostrar que, se ele está sendo vítima de 
algum tipo de violência, não deve ter 
vergonha. Homens que são vítimas de 
violência doméstica e violência sexual 
demonstram ainda mais vergonha e receio 
de buscar ajuda, seja na saúde ou na justiça. 
Mostre que o silêncio é cumplice da 
violência e que ele tem direito a uma vida 
sem violência; 
o Identificar a existência de serviços ou 
programas nos quais ele possa encontrar 
ajuda dentro da rede de atenção à violência 
(ou em outros espaços). 
 
 SIS- Sistema de Informações em Saúde 
Instrumentos padronizados que permitem coletar e 
monitorar dados. As informações coletadas 
permitem melhor análise da população, através 
desses os gestores municipais, estaduais e federias 
conseguem avaliar a situação de saúde do país e 
planejar as ações de acordo com os indicadores de 
cada região. 
Os dados são obtidos por meio dos atendimentos, e 
prontuários ou até mesmo atividades coletivas. 
Objetivos: 
o Realizar análise da situação de saúde 
o Planejar ações por prioridades 
o Comparar indicadores, metas e objetivos 
o Documentar e permitir analisar a qualidade 
da assistência ofertada 
o Avaliar os resultados obtidos ao longo do 
tempo 
o Fornecer subsídio para a tomada de 
decisões 
o Conferir maior transparência e confiança 
diante dos serviços ofertados 
o Disseminar as informações de forma 
rápida aos gestores. 
Principais sistemas: Sistema de informação 
sobre mortalidade (SIM), Sistema de 
informações sobre nascidos vivos (SINASC), 
Sistema de informação hospitalares (SIH), 
Sistema de informações de agravos de 
notificação (SINAN), Sistema de informações 
do programa nacional de imunização (SI-PNI), 
Sistema de informações ambulatórias do SUS 
(SAI-SUS), Autorizações de procedimentos de 
alto custo/complexidade (SAI- APAC), Sistema 
de informações sobre orçamentos públicos em 
saúde (SIOPS) Cadastro Nacional de 
estabelecimentos de saúde (CNES), Sistema de 
regulação (SISREG), Sistema de informações 
do câncer da mulher (SISCAM), sistema e-sus 
hospitalar (e-SUS hospitalar), Sistema de 
informação da saúde da atenção básica, Sistema 
e-SUS dos atendimento móvel de urgência (e-
SUS SAMU) Sistema de informações 
vigilância Epidemiológica (e-SUS VE) 
 
 
Programa Hiperdia e registro no 
E-SUS: 
Todo usuário hipertenso e diabético deve 
possuir o número do CPF ou cartão nacional de 
saúde, vinculado ao seu cadastro, deverá ter 
cadastro domiciliar e individual registrado e 
atualizado no sistema PEC e-SUS, módulo 
CDS. 
Indicador 6- corresponde ao percentual de 
pessoas hipertensas com pressão arterial 
aferidas semestralmente nos últimos 12 meses. 
Indicador 7- solicitação de hemoglobina 
glicada nos últimos 12 meses. 
 
SISCOLO/ SISMAMA – Sistema 
de Informações do Câncer 
(SISCAN) 
É registrado: Citopatológicos, 
histopatológicos, mamografias. 
 
SISPRENATAL 
É utilizado para registrar e acompanhar os 
procedimentos obstétricos, surgiu a partir 
portaria nº 569 de junho de 2000 que normatiza 
o programa de humanização no pré-natal e 
nascimento (PNHN).
 
Consulta de HIPERDIA 
 
Portador de diabetes: 
Os 4P’s: Poliúria (urinar com frequência), 
polidipsia (excessiva sensação de sede) 
Polifagia (fome frequente) e perda de peso. 
 
Principais tipos de diabetes 
mellitus: 
O que é Diabetes Tipo 1? 
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca 
equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou 
nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como 
resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser 
usada como energia. Esse é o processo que 
caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra 
entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. 
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou 
adolescência, mas pode ser diagnosticado em 
adultos também. Essa variedade é sempre tratada 
com insulina, medicamentos, planejamento 
alimentar e atividades físicas, para ajudar a 
controlar o nível de glicose no sangue. 
O que é Diabetes Tipo 2? 
O Tipo 2 aparece quando o organismo não 
consegue usar adequadamente a insulina que 
produz; ou não produz insulina suficiente para 
controla a taxa de glicemia. 
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 
2. Ele se manifesta mais frequentemente em 
adultos, mas crianças também podem apresentar. 
Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado 
com atividade física e planejamento alimentar. Em 
outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros 
medicamentos para controlar a glicose. 
Principais medicamentos 
utilizados: 
Biguanidas: 
o Metformina 
Sulfoniluréias: 
o Glibenclamida 
o Glipizida 
o Glicadida 
o Glimepirida 
E insulina 
Complicações agudas- Emergências 
Hipoglicemia (Glicemia < 60 mg/dl) 
Causas: 
o Inadequação na dosagem dos 
medicamentos 
o Baixa ingesta de alimentos 
o Exercícios físicos em excesso 
o Uso excessivo de álcool 
Manifestações clínicas: 
o Leve - sensação de fome, sudorese, 
tremores, taquicardia, palpitação e 
nervosismo. 
o Moderada - sonolência, visão dupla, 
cefaleia, tontura, confusão, 
dormência dos lábios e da língua, 
fala arrastada, coordenação 
comprometida, lapsos de memória, 
alterações emocionais, 
irritabilidade. 
o Grave - dificuldade em despertardo 
sono, desorientação, perda da 
consciência, convulsões. 
Hiperglicemia (Glicemia entre 300 e 
800 mg/dl) 
o Cetoacidose diabética 
o Coma hiperosmolar não-
cetótico 
Causas: 
o DM1 não tratado 
o Tratamento inadequado 
o Doenças, infecções, cirurgias 
Manifestações clínicas: 
o Sinais e sintomas de 
hiperglicemia (poliúria e 
polidipsia), cefaleia, visão 
turva, fraqueza, desidratação e 
distúrbio eletrolítico, 
hipotensão, pulso filiforme. 
o Sinais e sintomas de acidose 
metabólica (anorexia, náuseas, 
vômitos, dor abdominal, hálito 
cetônico, respiração de 
Kussmaul, alteração nos níveis 
de consciência 
Complicações crônicas (tardias) 
Microvasculares (microangiopatias) 
o Retinopatia 
o Nefropatia 
Macrovasculares (macroangiopatias) 
o Doença coronariana 
o AVC 
o Doença vascular periférica* 
o Neuropatia periférica* 
 
*Pé diabético 
Classificação de risco: 
o Baixo risco- hemoglobina glicada de 7, 
não tem doenças crônicas, não foi 
internada nos últimos 12 meses, prática 
autocuidado e controle de pressão 
normal. (2 consultas ao ano) 
o Médio risco- hemoglobina glicada de 
7,5 até 9, autocuidado insuficiente, não 
foi internada nos últimos 12 meses e 
controle de pressão normal. (3 consultas 
ao ano) 
o Alto risco- hemoglobina glicada acima 
de 9, não tem doenças crônicas, não foi 
internada nos últimos 12 meses, prática 
autocuidado e controle de pressão 
normal. (6 consultas ao ano) 
o Muito alto- hemoglobina glicada acima 
de 9, foi internada nos últimos 12 
meses, autocuidado insuficiente e 
controle de pressão inadequado, possui 
complicação crônicas. (6 consultas ao 
ano) 
 
Foco - histórico do paciente: fumante ou 
etilista, histórico familiar, uso de 
medicamentos, práticas de alto cuidado e perfil 
psicossocial. Exame físico: dados 
antropométricos- peso, altura, imc, 
circunferência abdominal. Níveis glicêmicos, e 
avaliar os MMII. Educação em saúde sobre 
automonitorização e autoaplicação de insulina. 
 
METAS TERAPÊUTICAS: Glicemia em 
jejum: 70 – 130, pressão menor que 130-80, 
glicemia pós-prandial <180, hemoglobina 
glicada <7,0%, colesterol abaixo de 200, IMC 
adequado: 19 -24, homem 20-25. 
 
Portador de hipertensão: 
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma 
doença crônica caracterizada pelos níveis 
elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela 
acontece quando os valores das pressões 
máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 
140/90 mmHg (ou 14 por 9). 
A pressão alta faz com que o coração tenha 
que exercer um esforço maior do que o normal 
para fazer com que o sangue seja distribuído 
corretamente no corpo. A pressão alta é um dos 
principais fatores de risco para a ocorrência de 
acidente vascular cerebral, enfarte, 
aneurisma arterial e insuficiência renal e 
cardíaca. 
Os sintomas da hipertensão costumam 
aparecer somente quando a pressão sobe muito: 
podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, 
tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, 
visão embaçada e sangramento nasal. 
 
Fatores que predispõem: 
o Idade 
o Obesidade 
o Cigarro 
o Bebida 
o Sal 
o Hereditariedade 
o Sedentarismo 
o Gordura 
o Diabetes 
o Estresse 
Estratificação do risco individual do 
paciente hipertenso: 
Principais medicamentos para 
hipertensão arterial: 
o Hidroclorotiazida 
o Indapamida 
o Metolazona 
o Furosemida 
o Espironolactona 
o Captopril 
o Enalapril 
o Irbesartana 
o Lorsartana 
o Amlodipina 
o Atenolol 
o Carvedilol 
o Metoprolol 
o Propranolol 
o Clonidina 
o Clonidina 
o Metildopa 
o Metildopa 
Prevenção e tratamento não 
farmacológicos: 
 
o Mantenha o peso adequado 
o Tenha alimentação saudável 
o Diminuir ou abandonar o consumo de 
bebidas alcoólicas 
o Não fume 
o Pratique exercícios físicos 
o Evite estresse 
o Diminua o sal da comida e leia o rótulo dos 
alimentos, evitando os com maior teor de 
sódio. 
o Tome a medicação conforme orientação 
médica.

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