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PNAB- Política Nacional de Atenção Básica Características: Princípios: o Universalidade - saúde como direito de todos. o Equidade - que foca na diminuição de desigualdades. o Integralidade - que considera as pessoas como um todo. Diretrizes: o Regionalização e Hierarquização: regiões de saúde são um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações; e a hierarquização como forma de organização da RAS entre si, com fluxos e referências; o Territorialização: de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações com foco no território específico. Os Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública de forma que atendam a necessidade da população adscrita; o População adscrita: população que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado; o Cuidado centrado na pessoa: ações de cuidado de forma singularizada; o cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A família, a comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes condicionantes ou determinantes na vida das pessoas e, por consequência, no cuidado; o Resolutividade: resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, quando necessário. o Longitudinalidade do cuidado: continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida das pessoas, evitando a perda de referências; o Coordenação do cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção. o Ordenação da rede: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de atenção à saúde. o Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território. É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e o centro de comunicação da rede de atenção à saúde. Considera a pessoa em sua singularidade e inserção sociocultural visando proporcionar uma atenção integral e incorporar as ações de vigilância em saúde. Visa planejar e implementar ações públicas para proteger a saúde da população, prevenir e controlar os riscos, os agravos e as doenças e promover a saúde. PNSPI- Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Portaria de N° 2.528 de 19 de outubro de 2006 Finalidade: Diretrizes: o Promoção do envelhecimento ativo e saudável. o Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa. o Estímulo às ações intersetoriais. o Provimento de recursos para assegurar a qualidade de atenção. o Estímulo a participação e fortalecimento do controle social. o Divulgação e informação sobre a política. o Promoção de cooperação nacional e internacional. o Formação e educação permanente dos profissionais do SUS. o Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. Conceitos: Consulta de enfermagem a pessoa idosa: Acolhimento: o Estabelecer relação respeitosa com o idoso. o Considerar o saber do idoso; o Dirigir-se inicialmente ao idoso; o Chamar o idoso pelo nome; o Manter contato visual o Utilizar linguagem clara o INCENTIVAR A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA, PROPRICIANDO CONDIÇÕES PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. Consulta- Avaliação Multidimensional o Identificação do idoso o Queixa principal o Revisão dos sistemas fisiológicos principais o Avaliação da funcionalidade global - ABVD/AIVD (cognição) - HUMOR E MOBILIDADE - COMUNICAÇÃO E NUTRIÇÃO o Histórico pessoal atual e pregresso o Avaliação sociofamiliar o Avaliação do cuidador o Avaliação ambiental o Diagnósticos funcionais o Planos de cuidados -ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL -ATIVIDADE FÍSICA Síndrome da fragilidade: Síndrome clínica multifatorial, com vulnerabilidades fisiológicas, devido à diminuição das reservas de energia e da habilidade de manter ou recuperar a homeostase que pode limitar o desempenho das atividades voluntárias e resultar na perda da funcionalidade e da autonomia. AUMENTANDO AS POSSIBILIDADES DE: Perda de peso Quedas repetidas Alteração na marcha Pouca autopercepção da própria saúde AMPLIANDO A NECESSIDADE DO CUIDAR. Autonomia e independência Pessoas com 60 anos ou mais SENESCÊNCIA corresponde ao processo natural de envelhecimento ao nível celular ou o conjunto de fenômenos associados a este processo. Em condições de sobrecarga como doenças, acidentes e estresse emocional, o processo de envelhecimento pode ocasionar uma condição patológica designada SENILIDADE, evidenciando a necessidade de assistência em saúde. Instrumento de avaliação: Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 PNAISM- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher Princípios: o Humanização o Qualidade da assistência Diretrizes: o Compreende o atendimento à mulher a partir de uma percepção ampliada de seu contexto de vida. o A Política de Atenção à Saúde da Mulher deverá atingir as mulheres em todos os ciclos de vida. o As práticas em saúde deverão nortear-se pelo princípio da Humanização: - Melhorar o grau de informações das mulheres; - Promover o acolhimento das demandas conhecidas ou não pelas equipes de saúde; -Demonstrar interesse na resolução de problemas. Objetivos gerais: o Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras; o Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil; o Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no SUS. Assistência de enfermagem à mulher na atenção primária: VIDA SEXUAL E REPRODUTIVA: Concepção: o Critérios para definição de casal infértil: Após 12 meses quando mantém relações sexuais frequentes e regulares, sem nenhum tipo de contracepção e não consegue a gestação. o Anamnese do casal o Exames laboratoriais Contracepção naturais: o Ogino Knaus o Muco cervical o Temperatura corporal o Sintotérmicos o Amenorreia por lactação Contracepção Barreira: o Preservativos o Diafragma o Espermicida o DIU de cobre Contracepção Hormonais: o Hormonais orais isolados (progesterona) o Hormonais orais combinados (progesterona e estrogênio) o Injetável isolado (progesterona) o Injetável combinado (progesterona e estrogênio) Contracepção Definitiva: o Laqueadura Saúde Materna: PRÉ NATAL: o Identificação precoce e beta-HCG na USF o Realização do cadastro (Sisprenatal) e do cartão da gestante o Classificação do risco o Acompanhamento (Mensal até 28ª, quinzenal de 28ª até 36ª, semanal de 36ª até o término) o Incentivo ao pré-natal e parto normal o Realização: Anamnese (solucionar as queixas), exames físicos e ex. complementares o Imunização (dT/dTpa,hepatite B, influenza, tríplice viral) o Oferta medicamentos (ácido fólico, sulfato ferroso) o Diagnóstico e prevenção de neoplasia de útero e mama. o Avaliação do estado nutricional e ganho de peso o Encaminhamento odontológico o Práticas educativas (gestação, parto, planejamento familiar etc.) o Busca ativa de gestantes e puérperas o Registro de informações no Sisprenatal o Atenção a puérpera e RN Exames trimestrais na gestação 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre Teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatite B e C Teste rápido para sífilis Teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatite B e C Hemograma Tipagem Sanguínea Toxoplasmos e (se IgM e IgG negativo) Glicemia em Jejum Hemograma Sumário de urina e urocultura. Citomegaloví rus (se IgM e IgG negativo) Parasitológico de fezes Sumário de urina e urocultura. Toxoplasmose (IgM e IgG) Glicemia em jejum HBSAg e Anti HBC TSH Sumário de urina e urocultura Cultura de Streptococcus Agalactiae HTLV Citomegalovír us (IgG e IgM) Coombs indireto (se Rh negativo) Exames Obstétricos: o ECM o Altura uterina o BCF o Papanicolau o Palpação Cálculo da Idade gestacional o Contar o número de dias a partir da data da última menstruação (DUM) ou ultrassonografia obstétrica até a data da consulta. O resultado é dividido por 7, referente aos dias da semana. Cálculo da data provável do parto REGRA DE NAEGELE o 1º passo: data da DUM ou USG obstétrica. o 2º passo: identificar o mês: para Janeiro, Fevereiro e Março: Soma-se 7 aos dias e soma-se 9 ao mês. O ano permanece igual. OBS: para os demais meses a regra é: soma- se 7 aos. Semanas X meses Tabela Gestacional Trimestre Mês Semana 1º 1 1-4 2 5-8 3 9-12 2º 4 13-16 5 17-20 6 21-24 3º 7 25-28 8 29-32 9 33-36 10 37-40 Posições do bebê no útero: o Cefálica o Pélvica o Córmica Puerpério o Período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação. ✓ Perguntar como está a saúde da mãe e do bebê; ✓ Conferir se amamentação e o sangramento vaginal estão normais; ✓ Avaliar a cicatrização e, se necessário, retirar os pontos; ✓ Examinar o bebê, vacinar e realizar o teste do pezinho. ✓ Pedir alguns exames hormonais; ✓ Identificar o estado emocional da mãe. Câncer de colo de útero FATORES DE RISCO 1. Infecção por HPV; 2. Início precoce sexual; 3. Muitos parceiros; 4. Sexo sem preservativo 5. Tabagismo 6. Imunossupressão PREVENÇÃO PRIMÁRIA 1. Uso de preservativos; 2. Redução dos parceiros; 3. Imunização; 4. Realização do Citológico. Orientações para citológico: a mulher não deve ter relações sexuais, evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Coleta do Papanicolau: Passo 1) O exame é feito com a mulher deitada em uma maca com os joelhos afastados. No início, o enfermeiro faz uma análise externa, analisando a região pélvica. Passo 2) É a inserção de um especulo na vagina da mulher. Esse instrumento ajuda analisar se há alguma infecção, inflamação ou corrimento nas paredes internas da vagina e colo do útero. Passo 3) O terceiro e último passo é a coleta de células do colo do útero. Esse material é recolhido com uma espátula e uma escovinha própria para esse fim e então colocado em uma lâmina. Essa amostra é encaminhada para um laboratório que fará a análise do conteúdo e detectará algum problema. Câncer de mama: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: o Nódulo endurecido, fixo, aumentando; o Secreção papilar unilateral; o Linfadenopatia axilar; o Assimetria da mama e alteração pele (casca laranja); o Mudança no mamilo; o Tumoração unilateral no homem FATORES DE RISCO: o História familiar o Estilo de vida, incluindo consumo de álcool o Fatores ambientais, incluindo exposição a radiações o Obesidade e excesso de peso o Menarca: Ter menstruações quando mais jovem e menopausa quando mais velha o Gravidez: Engravidar em uma idade mais avançada ou nunca ter engravidado o Uso de hormônios, incluindo uso de anticoncepcionais a longo prazo ou terapia hormonal pós-menopausa PREVENÇÃO: 1) Perda de peso, alimentação saudável; atividade física, amamentação 2) Mamografia: grupo de risco>35 anos (MS). Já o INCA, bienal, entre 50-69 anos. 3) Exame clínico das mamas: INCA> 40 anos ou p toda, independente de faixa etária. Exame clínico das mamas: Inspeção, palpação, avaliação descarga papilar. Menopausa: o Último ciclo menstrual 45-55 anos Sintomas Recomendações Alterações menstruais Tratamento medicamentoso hormonal: progesterona e fitoterápicos Fogachos Evitar bebidas quentes, aglomerações, álcool; beber água ou suco quando começar, anotar situações gatilhos e evitá-las, praticar exercícios e perder peso, Tratamento medicamentoso hormonal: progesterona e fitoterápicos Neuropsíquicos Atividades de meditação, relaxamento, lazer, de grupo, de convivência, físicas regulares, atividade prazerosas diárias, não beber estimulantes próximos de deitar-se. Tratamento medicamentoso hormonal: progesterona e fitoterápicos Alterações urogenitais Tratamento medicamentoso hormonal: progesterona e fitoterápicos. EXERCÍCIOS DE KEGEL Atividade com lubrificante Transtornos no metabolismo lipídico e predisposição a eventos CV Alimentação saudável, atividade física regular, evitar tabaco, álcool, sobrepeso. Tratamento medicamentoso para dislipidemias Alterações no metabolismo ósseo Dieta rica em cálcio e pobre em Na, cafeína e carnes vermelhas. Exposição ao sol (vita D) Atividade aeróbica- caminhada, natação, hidro e musculação. Tratamento medicamentoso para osteoporose PNAISH- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Características: o População entre 20 e 59 anos. o Portaria GM 1944 de 27 de agosto de 2009. CINCO PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE MASCULINA: 1. Causas externas (Uso abusivos de álcool e drogas, violência e acidentes de trânsito) 2. Doenças do aparelho circulatório 3. Neoplasias e tumores 4. Doenças do aparelho digestório 5. Algumas doenças infecciosas e parasitárias Política é dividida em 5 eixos: o Acesso e acolhimento o Saúde sexual e reprodutivo o Paternidade e cuidado o Doenças prevalentes na população masculina o Prevenção de violências e acidentes Acesso e acolhimento: o Estimular a equipe a criar horários alternativos de atendimento (noturno, final de semana, início da manhã...) o Criar estratégias para dar visibilidade para os serviços à população masculina (cartazes, folders, mutirão de divulgação); o Criar rodas de conversas com os homens da comunidade, buscando estimular que eles falem de seus problemas em potencias, de como se relacionam com saúde, doença e vida, criando um ambiente de acolhimento, afetividade e promoção da saúde; o Aproveitar as situações em que o homem chega à UBS como acompanhante, na sala de espera ou mesmo do lado de fora da UBS para abordá-lo sobre cuidados com a saúde, informando às atividades que a UBS oferece; o Aproveitar as visitas domiciliares para aprofundar questões acerca da saúde desse homem, fazendo perguntas diretamente a ele; o Realizar ações de educação em saúde nos locais que os homens costumam frequentar (espaços com grandes contingentes masculinos): canteiro de obras, bares, campos de futebol, clubesde dança regional, salões de jogos etc. o Utilizar rádios comunitários, jornal, circular do conselho local de saúde, entre outros, para informar a população sobre a saúde do homem e sobre as ações da UBS; Saúde sexual e reprodutiva: o Diretos sexuais: Direitos que asseguram ao indivíduo liberdade a autonomia em suas escolhas sexuais, assim como exercer sua orientação sexual sem sofrer discriminações ou violência, em relações consentidas entre adultos. o Direitos reprodutivos: Direitos que asseguram a autonomia nas escolhas reprodutivas, como decidir sobre a reprodução sem sofrer discriminação, coerção, violência ou restrição de filhos e de intervalo entre os nascimentos, o direito de ter acesso à informação e aos meios para exercício saudável e seguro da reprodução e da sexualidade, e o direito de ter controle sobre o próprio corpo. LEMBRETE: atenção à saúde dos homens gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), bissexuais, transexuais e travestis. Paternidade e cuidado: o Estimular a participação ativa do homem nas consultas de pré-natal, durante todo o trabalho de parto e no puerpério; o Criar estratégias para que os homens realizem os exames de rotina e de testes rápidos; o Desenvolver junto com a equipe temas voltados para o público masculino nas atividades educativas durante o pré-natal; o Incentivar o homem a participar da amamentação. Não trazer mamadeiras, chupetas e latas de leite; colocar o bebê para mamar e realizar as atividades domésticas reforçam a autoestima da parceira e protegem a amamentação. o Apoiar a sua parceira, compartilhando os prazeres e os afazeres relacionados à chegada de um bebê, como, por exemplo; trocar a fralda e dar banhos. o Incentivar o homem a realizar consulta com o odontólogo; o Verificar a carteira de vacinação está em dia e estimular o homem a comparecer às ações de imunização. Doenças prevalentes Fatores de riscos para DCNT o Tabagismo o Consumo excessivo de álcool o Inatividade física o Alimentação não saudável (baixo consumo de frutas, legumes e verduras, alto consumo de carnes com excesso de gorduras, consumo excessivo de açúcar e sal) o Obesidade Prevenção de violência e acidentes: o Ajudar a compreender quais as situações que provocam nele comportamentos violentos e pensar em como evitá-las; o Mostrar que, para ser um “homem de verdade”, não é preciso responder com agressividade e violência aos conflitos, que estes podem ser resolvidos por meio do diálogo o Falar sobre a gravidade das violências entre a população masculina e como temos que modificar essa cultura de violência entre homens; o Mostrar que, se ele está sendo vítima de algum tipo de violência, não deve ter vergonha. Homens que são vítimas de violência doméstica e violência sexual demonstram ainda mais vergonha e receio de buscar ajuda, seja na saúde ou na justiça. Mostre que o silêncio é cumplice da violência e que ele tem direito a uma vida sem violência; o Identificar a existência de serviços ou programas nos quais ele possa encontrar ajuda dentro da rede de atenção à violência (ou em outros espaços). SIS- Sistema de Informações em Saúde Instrumentos padronizados que permitem coletar e monitorar dados. As informações coletadas permitem melhor análise da população, através desses os gestores municipais, estaduais e federias conseguem avaliar a situação de saúde do país e planejar as ações de acordo com os indicadores de cada região. Os dados são obtidos por meio dos atendimentos, e prontuários ou até mesmo atividades coletivas. Objetivos: o Realizar análise da situação de saúde o Planejar ações por prioridades o Comparar indicadores, metas e objetivos o Documentar e permitir analisar a qualidade da assistência ofertada o Avaliar os resultados obtidos ao longo do tempo o Fornecer subsídio para a tomada de decisões o Conferir maior transparência e confiança diante dos serviços ofertados o Disseminar as informações de forma rápida aos gestores. Principais sistemas: Sistema de informação sobre mortalidade (SIM), Sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC), Sistema de informação hospitalares (SIH), Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN), Sistema de informações do programa nacional de imunização (SI-PNI), Sistema de informações ambulatórias do SUS (SAI-SUS), Autorizações de procedimentos de alto custo/complexidade (SAI- APAC), Sistema de informações sobre orçamentos públicos em saúde (SIOPS) Cadastro Nacional de estabelecimentos de saúde (CNES), Sistema de regulação (SISREG), Sistema de informações do câncer da mulher (SISCAM), sistema e-sus hospitalar (e-SUS hospitalar), Sistema de informação da saúde da atenção básica, Sistema e-SUS dos atendimento móvel de urgência (e- SUS SAMU) Sistema de informações vigilância Epidemiológica (e-SUS VE) Programa Hiperdia e registro no E-SUS: Todo usuário hipertenso e diabético deve possuir o número do CPF ou cartão nacional de saúde, vinculado ao seu cadastro, deverá ter cadastro domiciliar e individual registrado e atualizado no sistema PEC e-SUS, módulo CDS. Indicador 6- corresponde ao percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferidas semestralmente nos últimos 12 meses. Indicador 7- solicitação de hemoglobina glicada nos últimos 12 meses. SISCOLO/ SISMAMA – Sistema de Informações do Câncer (SISCAN) É registrado: Citopatológicos, histopatológicos, mamografias. SISPRENATAL É utilizado para registrar e acompanhar os procedimentos obstétricos, surgiu a partir portaria nº 569 de junho de 2000 que normatiza o programa de humanização no pré-natal e nascimento (PNHN). Consulta de HIPERDIA Portador de diabetes: Os 4P’s: Poliúria (urinar com frequência), polidipsia (excessiva sensação de sede) Polifagia (fome frequente) e perda de peso. Principais tipos de diabetes mellitus: O que é Diabetes Tipo 1? Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. O que é Diabetes Tipo 2? O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. Principais medicamentos utilizados: Biguanidas: o Metformina Sulfoniluréias: o Glibenclamida o Glipizida o Glicadida o Glimepirida E insulina Complicações agudas- Emergências Hipoglicemia (Glicemia < 60 mg/dl) Causas: o Inadequação na dosagem dos medicamentos o Baixa ingesta de alimentos o Exercícios físicos em excesso o Uso excessivo de álcool Manifestações clínicas: o Leve - sensação de fome, sudorese, tremores, taquicardia, palpitação e nervosismo. o Moderada - sonolência, visão dupla, cefaleia, tontura, confusão, dormência dos lábios e da língua, fala arrastada, coordenação comprometida, lapsos de memória, alterações emocionais, irritabilidade. o Grave - dificuldade em despertardo sono, desorientação, perda da consciência, convulsões. Hiperglicemia (Glicemia entre 300 e 800 mg/dl) o Cetoacidose diabética o Coma hiperosmolar não- cetótico Causas: o DM1 não tratado o Tratamento inadequado o Doenças, infecções, cirurgias Manifestações clínicas: o Sinais e sintomas de hiperglicemia (poliúria e polidipsia), cefaleia, visão turva, fraqueza, desidratação e distúrbio eletrolítico, hipotensão, pulso filiforme. o Sinais e sintomas de acidose metabólica (anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, hálito cetônico, respiração de Kussmaul, alteração nos níveis de consciência Complicações crônicas (tardias) Microvasculares (microangiopatias) o Retinopatia o Nefropatia Macrovasculares (macroangiopatias) o Doença coronariana o AVC o Doença vascular periférica* o Neuropatia periférica* *Pé diabético Classificação de risco: o Baixo risco- hemoglobina glicada de 7, não tem doenças crônicas, não foi internada nos últimos 12 meses, prática autocuidado e controle de pressão normal. (2 consultas ao ano) o Médio risco- hemoglobina glicada de 7,5 até 9, autocuidado insuficiente, não foi internada nos últimos 12 meses e controle de pressão normal. (3 consultas ao ano) o Alto risco- hemoglobina glicada acima de 9, não tem doenças crônicas, não foi internada nos últimos 12 meses, prática autocuidado e controle de pressão normal. (6 consultas ao ano) o Muito alto- hemoglobina glicada acima de 9, foi internada nos últimos 12 meses, autocuidado insuficiente e controle de pressão inadequado, possui complicação crônicas. (6 consultas ao ano) Foco - histórico do paciente: fumante ou etilista, histórico familiar, uso de medicamentos, práticas de alto cuidado e perfil psicossocial. Exame físico: dados antropométricos- peso, altura, imc, circunferência abdominal. Níveis glicêmicos, e avaliar os MMII. Educação em saúde sobre automonitorização e autoaplicação de insulina. METAS TERAPÊUTICAS: Glicemia em jejum: 70 – 130, pressão menor que 130-80, glicemia pós-prandial <180, hemoglobina glicada <7,0%, colesterol abaixo de 200, IMC adequado: 19 -24, homem 20-25. Portador de hipertensão: A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Fatores que predispõem: o Idade o Obesidade o Cigarro o Bebida o Sal o Hereditariedade o Sedentarismo o Gordura o Diabetes o Estresse Estratificação do risco individual do paciente hipertenso: Principais medicamentos para hipertensão arterial: o Hidroclorotiazida o Indapamida o Metolazona o Furosemida o Espironolactona o Captopril o Enalapril o Irbesartana o Lorsartana o Amlodipina o Atenolol o Carvedilol o Metoprolol o Propranolol o Clonidina o Clonidina o Metildopa o Metildopa Prevenção e tratamento não farmacológicos: o Mantenha o peso adequado o Tenha alimentação saudável o Diminuir ou abandonar o consumo de bebidas alcoólicas o Não fume o Pratique exercícios físicos o Evite estresse o Diminua o sal da comida e leia o rótulo dos alimentos, evitando os com maior teor de sódio. o Tome a medicação conforme orientação médica.
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