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Trabalho Pos Graduação

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	UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Pós Graduação Comércio Exterior
	Marcelo Felix Da Silva R.A 9330479
	RESENHA
	Campinas, SP
2016
	UNIP
Pós Graduação Comércio Exterior
	Marcelo Felix Da Silva R.A 9330479
	UMA VISÃO SOBRE SECRETÁRIA DA RECEITA FEDERAL
	Trabalho de Economia apresentado à UNIP, como parte dos requisitos para conclusão de módulo do curso de Pós Graduação em Comércio Exterior.
Professora: Enzo Fiorelli Vasques
	Campinas, SP
2016
RESUMO
Estudo elaborado com a finalidade de informar ao leitor sobre aspectos, opinião e ponto de vista, sobre a secretária da Receita Federa e também quais as perspectivas de futuro e algumas atualidades sobre comércio exterior.
Material feito com base em estudo e pesquisa realizada através de sites e também de conhecimento adquirido durante aulas que tive a oportunidade de estudar com o professor Enzo Fiorelli.
 
Secretária da Receita Federal
Quando entramos no portal da receita federal temos a seguinte definição sobre a Secretária Federal :
Criada em 20 de novembro de 1968 e embasada no decreto n°63.659 do mesmo ano, a Secretaria da Receita Federal (RFB) é um órgão específico e singular, ao qual é subordinado ao ministério da Fazenda, a qual tem como responsabilidade administrar os tributos federais e do controle aduaneiro.
No entanto, através de pesquisa e também de conhecimento adquirido pela experiência no ramo de trabalho, entendo que o papel da secretária da receita federal nas exportações e importações vai muito além de fiscalizar, na prática, o controle do comércio exterior pertence ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, que atua como um guarda-chuva para uma série de outros órgãos que, dentro de suas esferas de competência, também controlam esse comércio.
A realidade resultou mais adequada que o expresso na Constituição. Quero dizer, hoje o papel constitucional da Receita Federal é o de fiscalizar a correta arrecadação dos tributos devidos na importação e na exportação, mas, com base na tradição e na necessidade que vem desde o século 16, fiscaliza também as operações de importação e exportação, independentemente de possuírem conteúdo tributário imediato. Isto é, a Secretária da Receita Federal tem como objetivo fiscalizar e também controlar todo tipo de comércio.
Com base no estudo deste artigo, e também na legislação, verifiquei que quase tudo tem conteúdo tributário.
Quando não olhamos somente o conteúdo tributário derivado, a Receita Federal age em favor da Secretaria de Comércio Exterior, que é quem decide sobre a conveniência e oportunidade para o País de cada uma das importações e exportações, autorizando-as explicitamente pela emissão de licenças de importação e registros de exportação, ou implicitamente ao definir que tais e quais mercadorias têm licenciamento automático.
Outro ponto importante que pude notar na elaboração deste trabalho é que ela decide, mas não tem estrutura nos portos, aeroportos e pontos de fronteira para verificar se suas decisões estão sendo respeitadas. Ou seja temos muito a melhorar em infra estrutura e principalmente, na questão tecnológica, que ajude a Secretária da Receita Federal a realizar um controle mais eficiente e rápido para que não tenhamos atrasos em processo de importação e exportação. Apenas um comentário, hoje apesar da atual crise econômica que nosso país passa, temos na exportação uma das poucas áreas que não tivemos retração de crescimento, hoje exportar, significa para muitas empresas, agricultores e até mesmo o pequeno empresário uma forma de “driblar” a crise e conseguir aumentar seu Share no difícil mercado que temos, no entanto, quando notamos nossa precária situação em nossos portos, aeroportos e nossas barreiras terrestres, temos a absoluta certeza que precisamos melhorar muito e acima de tudo, buscar aperfeiçoar o mercado de trabalho, pois precisamos de pessoas com conhecimento e experiência para podermos alavancar no ramo de comércio exterior.
Hoje a Receita Federal fiscaliza as importações e exportações não apenas sob o ponto de vista da correta arrecadação de tributos, defendendo os “interesses fazendários nacionais”, mas sob os demais aspectos, defendendo os interesses sociais e econômicos nacionais. Assim, a Receita Federal deve verificar se as mercadorias são aquelas autorizadas pela Secretaria de Comércio Exterior, bem como se estão adequadas a consumo, se obedecem aos padrões nacionais, se são contrafeitos.
Para poder realizar as operações de desembaraço aduaneiro das mercadorias, a cada dia, com mais rapidez e menos burocracia, precisamos de investimento, precisamos de tecnologia, profissionais treinados e com conhecimento técnico e prático, termos melhores locais para podermos exercer o comércio exterior de forma grande e satisfatória.
É possível realizar as operações de desembaraço aduaneiro das mercadorias, a cada dia, com mais rapidez e menos burocrácia.
Pesquisando sobre, encontrei algo que mostra que estamos no caminho para poder evoluir, o chamado Portal Único do Comércio Exterior, mais o que é este portal, para que serve e quais as perspectivas que temos com ele.
O portal representa a estratégia brasileira de facilitação de comércio, com a redução de prazos e burocracias no processo de importação e exportação no Brasil, isto é a desburocratização.
A desburocratização do processo de exportação e importação ganhou em dezembro a adesão de todos os órgãos federais envolvidos no trâmite aduaneiro, que passa a ser totalmente eletrônico pelo Portal Único do Comércio Exterior. Ou seja, a burocracia do papel está sendo eliminada para facilitar o fluxo comercial brasileiro com o mundo.
A implantação do portal pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) deve substituir em média 90 toneladas de papel todos os anos. Com isso, as empresas devem reduzir seus custos em até R$ 50 bilhões. Empresas vão deixar de utilizar serviços de despachantes e não vão precisar protocolar documentos físicos com a Anexação Eletrônica permitida pelo portal. O processo de exportação será reduzido de 13 para 8 dias. O trânsito de importação será reduzido de 17 para 10 dias. Isso deve levar o Brasil a figurar entre os países com melhor processo de comércio exterior. 
O papel envolvido na importação será reduzido em 97% e na exportação, em 95%. As empresas vão conseguir reduzir em 40% os valores necessários para fazer transações comerciais internacionais. Quando reduzirmos prazos, nós estamos reduzindo custos das empresas.
O Banco Mundial estima que para enviar um contêiner aos Estados Unidos atualmente, por exemplo, as empresas brasileiras gastam US$ 2,215 mil com a burocracia de papel. “Ao final do nosso projeto, nós teremos reduzido os custos de importação e exportação no País em cerca de 40%, tornando bastante competitivas as nossas empresas para que possam se aproveitar do comércio internacional.
Esta unificação dos trâmites aduaneiros de diferentes órgãos irá facilitar o trabalho das empresas rumo ao mercado global. Este é um passo importante para simplificar os processos, tornando-os mais fluídos e mais práticos, tanto para o importador como o exportador.
Além de termos uma grande melhoria no nosso processo de comércio exterior, temos uma visão futura, começamos a trabalhar com sustentabilidade e buscamos reduzir custos.
Um ponto negativo que notei nesta implementação é que precisamos melhorar nossas interfaces de comunicação, seja no meio publico ou privado, é preciso que seja divulgado com maior frequência em nossos meios de comunicação este tipo de melhoria, não somente para as pessoas da área de comércio exterior, mais também para toda população que hoje direta ou indiretamente tem em seu dia a dia algum tipo de produto ou até mesmo serviço que envolva comércio exterior.
3. Dados complementares
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://portal.siscomex.gov.br/legislacao/orgaos/secretaria-da-receita-federal-do-brasil-rfbDADOS BIBLIOGRÁFICOS DO AUTOR DA OBRA 
O autor Daniel Godinho é formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). É mestre em Direito Internacional e Economia pelo World Trade Institute, centro ligado às Universidades de Berna, Fribourg e Neuchâtel, na Suíça. Teve ainda experiência profissional no Centro de Comércio Internacional (ITC, na sigla em inglês), em Genebra. Atualmente é responsável pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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