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INTRODUÇÃO RECURSOS HIDRICOS

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INTRODUÇÃO 
 A água está presente na terra de forma abundante, do total de 510 milhões de km² que o planeta possui, 310 milhões km² estão na forma de oceanos e mares, ou seja, água salgada. Levando em conta a cobertura de rios, lagos e geleiras de água doce, a comparação entre superfície aquática e terra é maior, aproximadamente 70% do planeta terra está debaixo d´água (SOUZA, 2013). 
A água é uma substância que parece de fato infinita, todavia, vista como componente indispensável para a vida, geograficamente limitada e como bem econômico de valor no mercado, está cada vez mais escassa. 
O planejamento e gestão dos recursos hídricos estão associados a quantificação correta da disponibilidade hídrica, dessa forma, a compreensão da água em circulação na atmosfera é uma questão complexa e influencia diretamente no desenvolvimento das regiões. Assim, o conhecimento dos fatores que compõe o ciclo hidrológico é fundamental para um gestão adequada. 
Nesse contexto, o monitoramento desse recurso no país surgiu da necessidade de se obter dados e informações a respeito da hidrografia brasileira, visto a grande quantidade de rios no território. O estudo das bacias hidrográficas auxilia na complementação da rede de informações, para que seja possível estudar os processos físicos que atuam no ciclo hidrológico, com o intuito de dar suporte à gestão de recursos hídricos e a sua preservação (MONTE-MOR, 2012). 
Segundo Barboza (2014) a integração do ser humano com os rios se dá desde os tempos mais remotos, eventos de enchentes e secas tem atingido as civilizações por anos. Quando ocorrem precipitações intensas, a quantidade de água que chega ao rio é extrapolada, sendo superior a capacidade de armazenamento, resultando em inundações, principalmente das regiões ribeirinhas. 
Enchentes e alagamentos nos períodos de chuvas é um fenômeno cíclico numa bacia hidrográfica, porém essas ocorrências geram danos ás cidades, devido à falta de planejamento urbano e ocupação desordenada de áreas ribeirinhas (SANTOS, 2010). 
OBJETIVOS 
Esse estudo tem como objetivo principal a determinação da vazão mínima de referência Q7,10 e das vazões mínimas associadas a permanência de 90 e 95%, de forma que se possa avaliar a disponibilidade hídrica do Rio Araguaia, localizado na bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins, através de dados baseados em registros históricos de vazões.
MATERIAL E MÉTODOS
Área de estudo
O rio Araguaia (figura 01), pertencente a bacia hidrográfica do Tocantins-Araguaia, está situado na região Centro Oeste e Norte, passando pelo estado do Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Pará. Sua nascente está localizada em Goiás, mais especificamente na cidade de Mineiros, próxima ao Parque Nacional das Emas.
Possuindo uma extensão de mais de 2000 km e uma vazão de 5400 m³/s, é segundo rio mais importante da bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia (figura 02). Segundo dados da ANA (2002), a precipitação média na Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia é equivalente a 1.869 mm/ano, com a máxima de 2.565 mm no litoral do Pará, possuindo uma evapotranspiração real média de 1.371 mm/ano. Os principais rios afluentes do rio Araguaia são: Água Limpa, Babilônia, Caiapó, Diamantino, Cristalino, Rio Crixá-Açú, Rio Crixá-Mirim, Rio Javaés, das Mortes, do Peixe I, do Peixe II e Rio Vermelho.
A região do rio Araguaia é um grande ponto turístico, atraindo praticantes da pesca esportiva e pessoas em busca das belezas naturais encontradas na região. Em relação a ictiofauna, na planície aluvial do Araguaia é grande, porém vem sofrendo pela pesca excessiva e o desrespeito durante a piracema. O período de estiagem do Rio Araguaia vai de junho a outubro e o período da seca inicia-se em novembro estendendo-se até maio.
Figura 01: Rio Araguaia.
Fonte: Caliandra do Cerrado, 2008.
Figura 02: Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia.
Fonte: Geografia Opinativa, 2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANA – Agência Nacional de Águas. Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia. Disponível em: < http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/as-12-regioes-hidrograficas-brasileiras/tocantins-araguaia> Acesso em 05.mai.2018.
BARBOZA, A.P. Estudo Hidrológico de Vazões Máximas na Bacia do Rio Macaé. Trabalho de conclusão de curso. Rio de Janeiro. UFRJ. 2014. 
BRASIL DAS ÁGUAS. 2006. Rio Araguaia. Disponível em: < http://brasildasaguas.com.br/projetos/sete-rios-2006-2007/araguaia/> Acesso em 05.mai.2018.
Caderno da Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Recursos Hídricos. – Brasília: MMA, 2006. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/estruturas/161/_publicacao/161_publicacao02032011035943.pdf>. Acesso em 05 de mai. 2018. 
MONTE-MOR, R.C.A. Analise de processos hidrológicos em bacias de rios intermitentes no semiárido mineiro. Tese de doutorado. Belo Horizonte. UFMG. 2016. 
RIO ARAGUAIA. 2011. Disponível em: < http://www.rioaraguaia.com.br/> Acesso em 05.mai.2018.
SANTOS, L.C.C., 2010, Estimativa de Vazões Máximas de Projeto por Modelos Determinísticos e Probabilísticos. Dissertação M. Sc., PPGEA/UFES. Espírito Santo, Brasil.
SOUZA, Matilde de. Solidariedade e interesses na gestão de recursos hídricos. Tese de doutorado. Belo Horizonte - UFMG, 2004.

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