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MÓDULO 1 1 - Proposições: 1- Os fatos jurídicos "lato sensu" não dependem da vontade humana. 2- O ato ilícito gera a produção de direitos e deveres para ambas as partes que participaram da relação jurídica. 3- O ato jurídico em sentido estrito é ato de vontade manifestada, cujos efeitos estão pré-fixados pela norma jurídica. 4- Os fatos humanos abrangem os atos lícitos e os atos ilícitos. d - Apenas as proposições de números 3 e 4 são verdadeiras. pois, 3- Sim, os efeitos da manifestação da vontade já são determinados por lei. 4- Sim, e dividem-se em atos lícitos atos jurídicos em sentido amplo ou atos ilícitos. 2 - Quanto ao negócio jurídico, assinale a alternativa correta: c- O negócio jurídico é uma declaração da vontade destinada à produção de efeitos desejados pelas partes. A doutrina explica que no negócio jurídico há interesses, sendo uma afirmativa da vontade de realizar tal negócio, que gerará efeitos pretendidos pelas partes. 3 - Os fatos jurídicos em sentido estrito: c- São classificados em ordinários e extraordinários. Fatos jurídicos em sentido estrito ordinários (morte, nascimento, maioridade, decurso de tempo - prescrição etc.). Fatos jurídicos em sentido estrito extraordinários (terremoto, tempestade, inundação, enchente etc.). 4- Os fatos humanos são: a - Os atos meramente lícitos, os negócios jurídicos e os atos ilícitos. Dividem-se em Atos lícitos ou atos jurídicos em sentido amplo: atos humanos voluntários, produzem efeitos jurídicos querido pelo agente. Atos ilícitos, também denominados pela doutrina de involuntários, acarretam consequências jurídicas alheias à vontade do agente. 5- A morte, o reconhecimento de um filho e o testamento são respectivamente: d- Fato jurídico em sentido estrito ordinário, ato meramente lícito e negócio jurídico. Fatos jurídicos em sentido estrito ordinários (morte, nascimento, maioridade, decurso de tempo - prescrição etc.) Negócios jurídicos. testamento (negócio jurídico unilateral na formação); contratos (negócio jurídico bilateral na formação). 6 - Assinale a alternativa incorreta: Todos os atos jurídicos podem ser praticados por intermédio da representação. A representação pode abranger todos os atos jurídicos com exceção dos atos personalíssimos MÓDULO 2 1 - Quanto à declaração da vontade, é correta a afirmação: c- O silêncio só tem significação jurídica se houver indicação na norma jurídica. Via de regra, o silêncio é nada. O silêncio só terá valor quando houver indicação na norma. Trata-se de exceção à regra de que o silêncio nada significa para o Direito. 2- Assinale a alternativa incorreta: d- Na sua formação, os negócios jurídicos reclamam sempre a manifestação de duas vontades. Incorreta por existe o Negócio Jurídico Unilateral no qual a sua concretização depende tão somente de manifestação da vontade de somente uma das partes. Ex.: testamento, promessa de recompensa. 3- Assinale a alternativa correta: a- O negócio jurídico gratuito pode, pela vontade das partes, transformar-se em oneroso. Essa transformação pode acontecer, mas Nem todos os contratos gratuitos podem ser convertidos em onerosos por convenção das partes. 4- Quanto à forma dos negócios, assinale a alternativa correta: e - Todas as alternativas estão corretas. a- O negócio jurídico pode ser não solene. A forma do negócio jurídico pode ser ad solemnitatem (solene) e ad probationem tantum (não solene). b- A liberdade de forma é regra geral nos negócios jurídicos. como regra há liberdade de forma para a prática do negócio jurídico. Porém, determinados negócios reclamam forma solene. c- Se o negócio jurídico exigir forma solene, a sua não observância é causa de nulidade absoluta. Como elencado nos termos dos art. 104, III, cc. art. 166, IV. d- Venda e compra de imóveis é solene. Como elencado na cf. art. 108, além de registro no Cartório de Registro de Imóveis, cf. art. 1227 5- Assinale a alternativa correta: O negócio jurídico principal existe por si só, independentemente da existência do negócio jurídico acessório. Principal é independente de qualquer outro negócio, e o acessório é ligado a um negócio anterior, caso não exista um anterior ao acessório não tem possibilidade de realizá-lo. 6-Assinale a alternativa incorreta: d- Nos negócios jurídicos a boa-fé é presumida, mas deve ser provada. Basta ater-se ao Art. 113, onde diz “Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.” Ou seja, a boa-fé é presumida, a má-fé deve ser provada. MÓDULO 3 1 - c- Os vícios de consentimento provocam a nulidade absoluta do negócio jurídico. Os vícios de consentimento provocam uma manifestação da vontade não correspondente ao íntimo e verdadeiro querer da pessoa que a manifestou e não a nulidade. Os vícios de consentimento provocam uma manifestação da vontade não correspondente ao íntimo e verdadeiro querer da pessoa que a manifestou. Há discrepância entre a vontade manifestada e a real intenção. No vício social isso não ocorre, haja vista que a vontade manifestada corresponde exatamente à intenção do agente. Tal vontade é manifestada com a intenção de prejudicar terceiros (credores). A simulação, antes tratada como vício social (conforme o revogado CC/1916), hoje é fator de nulidade absoluta, uma vez que objetiva iludir terceiros ou violar a lei. Está disciplinada no capítulo que trata da invalidade do negócio jurídico. Os defeitos podem gerar a anulabilidade (nulidade relativa) – art. 171, II do negócio jurídico, sendo de quatro anos o prazo decadencial para pleitear a anulação, nos termos do art. 178, I e II. Obs.: no casamento, o erro torna o negócio jurídico anulável no prazo decadencial de 3 (três) anos. 2- b- O erro é a falsa percepção da realidade. Somente o erro substancial, escusável e real (nos termos do art.138) é capaz de viciar o negócio jurídico. Aquele de tal importância que se fosse conhecida a verdade, o consentimento não se externaria, ou manifestar-se-ia de outra forma. O erro substancial é erro de fato por recair sobre circunstância de fato, ou seja, sobre qualidades essenciais da pessoa ou da coisa. B) Erro – art. 138: É o estado da mente, que por defeito do conhecimento do verdadeiro estado das coisas impede uma real manifestação da vontade. 3- c- O erro substancial pode recair sobre uma das qualidades essenciais de uma pessoa. Hipóteses de erros substanciais – art.139 = Erro sobre uma qualidade essencial da pessoa. Ex.: O testador deixa um bem, equivocadamente, a uma pessoa que imaginou ser seu filho natural. 4- d- O erro é hipótese legal de vício social. art. 140 – A falsa causa (ou motivo), em regra, não vicia o negócio jurídico, salvo se nele figurar expressamente, como razão essencial ou determinante, caso em que torna o negócio anulável B) Os erros podem ocorrer de forma pessoal ou através de outros meios de comunicação – rádio, carta, televisão, etc. Nos termos do art. 141, havendo desavença entre a vontade declarada e a interna, o erro poderá ser alegado nas mesmas condições em que a manifestação da vontade pessoal. C) ) Erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração da vontade – art. 143. D) O erro é hipótese legal de vício de VONTADE E) Art. 138 5- c- O erro de Direito é admissível em nosso ordenamento jurídico, desde que não implique recusa à aplicação da lei e seja o único ou principal motivo do negócio jurídico. Só é admissível, conforme art. 139, III do CC, sendo a causa determinante do negócio e não implicando em recusa de aplicar a lei. O art. 3º da LICC trata do Princípio da Obrigatoriedade da Lei a partir de sua publicação. Assim, a publicação da lei gera a presunção absoluta de seu conhecimento. “Ninguém se escusa de cumprir a lei,alegando que não a conhece”. Salvo a exceção do art. 139, III, o erro de direito NÃO é considerado como causa de anulação do negócio jurídico. 6- d- Para viciar negócio jurídico a coação da terceira pessoa precisa ser de conhecimento da parte que aproveita da coação. Coação de terceiro – O ato que vicia a vontade pode ser do próprio interessado em viciá-la ou por conta de terceira pessoa. Assim como ocorre no caso de dolo, a coação de terceiro só vicia o ato se a pessoa a quem aproveita sabe que a anuência ou manifestação de vontade é viciada por coação. MÓDULO 5 1 - c- Com o implemento da condição resolutiva o direito se extingue. A condição deve ser jurídica e fisicamente possível. Se for impossível e resolutiva, tem-se por inexistente. A condição resolutiva extingue ou resolve o direito transferido pelo negócio, ocorrido o evento futuro e incerto. 2- d- A condição resolutiva produz efeitos ex tunc. Sob condição resolutiva, o implemento da condição suspensiva produz efeitos ex tunc, ou seja, os efeitos retroagem à data da constituição do negócio jurídico. 3- b- O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. Elencado no art. 131. Difere da condição, pois está suspende o exercício e a aquisição do direito. O termo só protela o exercício do direito. 4- e - Todas as alternativas estão corretas. a- A condição suspensiva juridicamente impossível invalida o negócio jurídico a ela subordinado. Condição impossível e suspensiva, invalida o negócio a ela subordinado. b- A condição não pode ser necessária à existência do negócio jurídico. quanto a natureza A condição não pode ser necessária à existência ou validade do negócio jurídico e deve ser voluntária, haja vista que deve nascer da vontade das partes ou de apenas uma vontade. c - Os requisitos da condição são futuridade e incerteza. d- A condição resolutiva juridicamente impossível é considerada não escrita. sim, são - não tem como justificar C e D de maneira boa- 5- a- O encargo impõe gravame à aquisição e ao exercício de um direito. Diferentemente da condição suspensiva e do termo inicial, o encargo não impõe gravame à aquisição e ao exercício do direito. 6- c- Somente I e III são corretas. I. O encargo é cláusula acessória comum nos negócios jurídicos gratuitos, também denominados de liberalidades. III. Caso o encargo não seja cumprido, a liberalidade poderá ser revogada. Além do encargo ser a cláusula acessória que tem por finalidade limitar a liberalidade, caso o encargo não seja cumprido, a liberalidade poderá ser revogada, salientando-se, ainda que o encargo pode ser exigido. MÓDULO 6 1 - b- A declaração da nulidade absoluta e a anulação (por nulidade relativa) dependem de manifestação da função Judiciária do Estado. 2- e- Todas as alternativas estão corretas. A sentença decorrente da ação de nulidade absoluta é declaratória e os efeitos são ex tunc A sentença decorrente de ação de nulidade relativa é constitutiva e os efeitos são ex nunc A ratificação só é possível em se tratando de nulidade relativa (ex.: relativamente incapaz; vício de consentimento). 3- a - A nulidade absoluta e a nulidade relativa podem ser arguidas por qualquer pessoa com interesse jurídico ou econômico no processo. nulidade absoluta: qualquer pessoas, o Ministério Público e o Juiz (pode conhecer de ofício) – 168 e parágrafo único nulidade relativa: somente as partes interessadas podem alegar. Se o sujeito for incapaz, o representante legal também pode alegar. - art. 177 , 2ª parte. 4- a- A simulação leva à nulidade absoluta o negócio jurídico. Esta elencado no Art.167. “ É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.” 5- b- A nulidade da obrigação principal implica na nulidade da obrigação acessória. Está correta, pois um depende do outro, se o primeiro não existe não há como existir acessória. 6- a- Uma das finalidades da observância da forma é garantir a autenticidade do negócio jurídico. Assim como Garantir a autenticidade do ato, Assegurar a livre manifestação da vontade, Facilitar a prova e Chamar a atenção das partes para a seriedade do ato jurídico. também são finalidades da forma.
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