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Negócios Juridicos (2)

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MÓDULO 1 
1 -​ Proposições: 
1- Os fatos jurídicos "lato sensu" não dependem da vontade humana. 
2- O ato ilícito gera a produção de direitos e deveres para ambas as partes que participaram 
da relação jurídica. 
3- O ato jurídico em sentido estrito é ato de vontade manifestada, cujos efeitos estão 
pré-fixados pela norma jurídica. 
4- Os fatos humanos abrangem os atos lícitos e os atos ilícitos. 
d - Apenas as proposições de números 3 e 4 são verdadeiras. 
pois, 
3- Sim, os efeitos da manifestação da vontade já são determinados por lei. 
4- Sim, e dividem-se em atos lícitos atos jurídicos em sentido amplo ou atos ilícitos​. 
 
2 -​ Quanto ao negócio jurídico, assinale a alternativa correta: 
c- O negócio jurídico é uma declaração da vontade destinada à produção de efeitos 
desejados pelas partes. 
A doutrina explica que no negócio jurídico há interesses, sendo uma afirmativa da vontade 
de realizar tal negócio, que gerará efeitos pretendidos pelas partes. 
 
3 - ​Os fatos jurídicos em sentido estrito: 
c- São classificados em ordinários e extraordinários. 
Fatos jurídicos em sentido estrito ordinários (morte, nascimento, maioridade, decurso de 
tempo - prescrição etc.). 
Fatos jurídicos em sentido estrito extraordinários (terremoto, tempestade, inundação, 
enchente etc.). 
 
4-​ Os fatos humanos são: 
a - Os atos meramente lícitos, os negócios jurídicos e os atos ilícitos. 
Dividem-se em Atos lícitos ou atos jurídicos em sentido amplo: atos humanos voluntários, 
produzem efeitos jurídicos querido pelo agente. 
Atos ilícitos, também denominados pela doutrina de involuntários, acarretam 
consequências jurídicas alheias à vontade do agente. 
 
5-​ A morte, o reconhecimento de um filho e o testamento são respectivamente: 
d- Fato jurídico em sentido estrito ordinário, ato meramente lícito e negócio jurídico. 
Fatos jurídicos em sentido estrito ordinários (morte, nascimento, maioridade, decurso de 
tempo - prescrição etc.) 
 Negócios jurídicos. testamento (negócio jurídico unilateral na formação); contratos (negócio 
jurídico bilateral na formação). 
 
6 -​ Assinale a alternativa incorreta: 
Todos os atos jurídicos podem ser praticados por intermédio da representação. 
A representação pode abranger todos os atos jurídicos com exceção dos atos 
personalíssimos 
 
 
MÓDULO 2 
 
1 -​ ​Quanto à declaração da vontade, é correta a afirmação: 
c- O silêncio só tem significação jurídica se houver indicação na norma jurídica. 
Via de regra, o silêncio é nada. O silêncio só terá valor quando houver indicação na norma. 
Trata-se de exceção à regra de que o silêncio nada significa para o Direito. 
 
2- ​Assinale a alternativa incorreta: 
d- Na sua formação, os negócios jurídicos reclamam sempre a manifestação de duas 
vontades. 
Incorreta por existe o Negócio Jurídico Unilateral no qual a sua concretização depende tão 
somente de manifestação da vontade de somente uma das partes. Ex.: testamento, 
promessa de recompensa. 
 
3- ​Assinale a alternativa correta: 
a- O negócio jurídico gratuito pode, pela vontade das partes, transformar-se em oneroso. 
Essa transformação pode acontecer, mas Nem todos os contratos gratuitos podem ser 
convertidos em onerosos por convenção das partes. 
 
4- ​Quanto à forma dos negócios, assinale a alternativa correta: 
e - Todas as alternativas estão corretas. 
 
a- O negócio jurídico pode ser não solene. 
A forma do negócio jurídico pode ser ad solemnitatem (solene) e ad probationem tantum 
(não solene). 
b- A liberdade de forma é regra geral nos negócios jurídicos. 
 como regra há liberdade de forma para a prática do negócio jurídico. Porém, determinados 
negócios reclamam forma solene. 
c- Se o negócio jurídico exigir forma solene, a sua não observância é causa de nulidade 
absoluta. 
Como elencado nos termos dos art. 104, III, cc. art. 166, IV. 
d- Venda e compra de imóveis é solene. 
Como elencado na cf. art. 108, além de registro no Cartório de Registro de Imóveis, cf. art. 
1227 
 
5- ​Assinale a alternativa correta: 
O negócio jurídico principal existe por si só, independentemente da existência do negócio 
jurídico acessório. 
Principal é independente de qualquer outro negócio, e o acessório é ligado a um negócio 
anterior, caso não exista um anterior ao acessório não tem possibilidade de realizá-lo. 
 
6-​Assinale a alternativa incorreta: 
d- Nos negócios jurídicos a boa-fé é presumida, mas deve ser provada. 
 
Basta ater-se ao Art. 113, onde diz “Os negócios jurídicos devem ser interpretados 
conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.” 
Ou seja, a boa-fé é presumida, a má-fé deve ser provada. 
 
 
MÓDULO 3 
1 - ​ c- Os vícios de consentimento provocam a nulidade absoluta do negócio jurídico. 
Os vícios de consentimento provocam uma manifestação da vontade não correspondente 
ao íntimo e verdadeiro querer da pessoa que a manifestou e não a nulidade. 
Os vícios de consentimento provocam uma manifestação da vontade não correspondente 
ao íntimo e verdadeiro querer da pessoa que a manifestou. Há discrepância entre a vontade 
manifestada e a real intenção. No vício social isso não ocorre, haja vista que a vontade 
manifestada corresponde exatamente à intenção do agente. Tal vontade é manifestada com 
a intenção de prejudicar terceiros (credores). A simulação, antes tratada como vício social 
(conforme o revogado CC/1916), hoje é fator de nulidade absoluta, uma vez que objetiva 
iludir terceiros ou violar a lei. Está disciplinada no capítulo que trata da invalidade do 
negócio jurídico. Os defeitos podem gerar a anulabilidade (nulidade relativa) – art. 171, II do 
negócio jurídico, sendo de quatro anos o prazo decadencial para pleitear a anulação, nos 
termos do art. 178, I e II. Obs.: no casamento, o erro torna o negócio jurídico anulável no 
prazo decadencial de 3 (três) anos. 
 
2-​ b- O erro é a falsa percepção da realidade. 
Somente o erro substancial, escusável e real (nos termos do art.138) é capaz de viciar o 
negócio jurídico. Aquele de tal importância que se fosse conhecida a verdade, o 
consentimento não se externaria, ou manifestar-se-ia de outra forma. O erro substancial é 
erro de fato por recair sobre circunstância de fato, ou seja, sobre qualidades essenciais da 
pessoa ou da coisa. B) Erro – art. 138: É o estado da mente, que por defeito do 
conhecimento do verdadeiro estado das coisas impede uma real manifestação da vontade. 
 
3-​ c- O erro substancial pode recair sobre uma das qualidades essenciais de uma pessoa. 
Hipóteses de erros substanciais – art.139 = Erro sobre uma qualidade essencial da pessoa. 
Ex.: O testador deixa um bem, equivocadamente, a uma pessoa que imaginou ser seu filho 
natural. 
 
4-​ d- O erro é hipótese legal de vício social. 
art. 140 – A falsa causa (ou motivo), em regra, não vicia o negócio jurídico, salvo se nele 
figurar expressamente, como razão essencial ou determinante, caso em que torna o 
negócio anulável B) Os erros podem ocorrer de forma pessoal ou através de outros meios 
de comunicação – rádio, carta, televisão, etc. Nos termos do art. 141, havendo desavença 
entre a vontade declarada e a interna, o erro poderá ser alegado nas mesmas condições 
em que a manifestação da vontade pessoal. C) ) Erro de cálculo apenas autoriza a 
retificação da declaração da vontade – art. 143. D) O erro é hipótese legal de vício de 
VONTADE E) Art. 138 
 
5-​ c- O erro de Direito é admissível em nosso ordenamento jurídico, desde que não implique 
recusa à aplicação da lei e seja o único ou principal motivo do negócio jurídico. 
Só é admissível, conforme art. 139, III do CC, sendo a causa determinante do negócio e 
não implicando em recusa de aplicar a lei. O art. 3º da LICC trata do Princípio da 
Obrigatoriedade da Lei a partir de sua publicação. Assim, a publicação da lei gera a 
presunção absoluta de seu conhecimento. “Ninguém se escusa de cumprir a lei,alegando 
que não a conhece”. Salvo a exceção do art. 139, III, o erro de direito NÃO é considerado 
como causa de anulação do negócio jurídico. 
 
6-​ d- Para viciar negócio jurídico a coação da terceira pessoa precisa ser de conhecimento 
da parte que aproveita da coação. 
Coação de terceiro – O ato que vicia a vontade pode ser do próprio interessado em viciá-la 
ou por conta de terceira pessoa. Assim como ocorre no caso de dolo, a coação de terceiro 
só vicia o ato se a pessoa a quem aproveita sabe que a anuência ou manifestação de 
vontade é viciada por coação. 
 
 
 
MÓDULO 5 
 
1 - ​c- Com o implemento da condição resolutiva o direito se extingue. 
A condição deve ser jurídica e fisicamente possível. Se for impossível e resolutiva, tem-se 
por inexistente.​ ​A condição resolutiva extingue ou resolve o direito transferido pelo negócio, 
ocorrido o evento futuro e incerto. 
 
2- ​d- A condição resolutiva produz efeitos ex tunc. 
Sob condição resolutiva, o implemento da condição suspensiva produz efeitos ex tunc, ou 
seja, os efeitos retroagem à data da constituição do negócio jurídico. 
 
3- ​b- O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. 
Elencado no art. 131. Difere da condição, pois está suspende o exercício e a aquisição do 
direito. O termo só protela o exercício do direito. 
 
4-​ e - Todas as alternativas estão corretas. 
a- A condição suspensiva juridicamente impossível invalida o negócio jurídico a ela 
subordinado. 
Condição impossível e suspensiva, invalida o negócio a ela subordinado. 
b- A condição não pode ser necessária à existência do negócio jurídico. 
quanto a natureza A condição não pode ser necessária à existência ou validade do negócio 
jurídico e deve ser voluntária, haja vista que deve nascer da vontade das partes ou de 
apenas uma vontade. 
c - Os requisitos da condição são futuridade e incerteza. 
d- A condição resolutiva juridicamente impossível é considerada não escrita. 
sim, são - não tem como justificar C e D de maneira boa- 
 
5-​ a- O encargo impõe gravame à aquisição e ao exercício de um direito. 
Diferentemente da condição suspensiva e do termo inicial, o encargo não impõe gravame à 
aquisição e ao exercício do direito. 
 
6- ​c- Somente I e III são corretas. 
I. O encargo é cláusula acessória comum nos negócios jurídicos gratuitos, também 
denominados de liberalidades. 
III. Caso o encargo não seja cumprido, a liberalidade poderá ser revogada. 
Além do encargo ser a cláusula acessória que tem por finalidade limitar a liberalidade, caso 
o encargo não seja cumprido, a liberalidade poderá ser revogada, salientando-se, ainda que 
o encargo pode ser exigido. 
 
MÓDULO 6 
 
1 - ​b- A declaração da nulidade absoluta e a anulação (por nulidade relativa) dependem de 
manifestação da função Judiciária do Estado. 
 
2-​ e- Todas as alternativas estão corretas. 
A sentença decorrente da ação de nulidade absoluta é declaratória e os efeitos são ex tunc 
A sentença decorrente de ação de nulidade relativa é constitutiva e os efeitos são ex nunc 
A ratificação só é possível em se tratando de nulidade relativa (ex.: relativamente incapaz; 
vício de consentimento). 
 
3- ​a - A nulidade absoluta e a nulidade relativa podem ser arguidas por qualquer pessoa 
com interesse jurídico ou econômico no processo. 
nulidade absoluta: qualquer pessoas, o Ministério Público e o Juiz (pode conhecer de ofício) 
– 168 e parágrafo único 
nulidade relativa: somente as partes interessadas podem alegar. Se o sujeito for incapaz, o 
representante legal também pode alegar. - art. 177 , 2ª parte​. 
 
4-​ a- A simulação leva à nulidade absoluta o negócio jurídico. 
Esta elencado no Art.167. “ É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se 
dissimulou, se válido for na substância e na forma.” 
 
5- ​b- A nulidade da obrigação principal implica na nulidade da obrigação acessória. 
Está correta, pois um depende do outro, se o primeiro não existe não há como existir 
acessória. 
 
6- ​a- Uma das finalidades da observância da forma é garantir a autenticidade do negócio 
jurídico. 
Assim como Garantir a autenticidade do ato, Assegurar a livre manifestação da vontade, 
Facilitar a prova e Chamar a atenção das partes para a seriedade do ato jurídico. também 
são finalidades da forma.

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