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* PLANEJAMENTO FASES METODOLÓGICAS: Estudo da situação Definição de objetivos para a ação Formação e escolha de alternativas Montagem de planos, programas e/ou projetos Implementação e implantação * ESTUDO DE SITUAÇÃO “Consiste na caracterização (descrição interpretativa), na compreensão e na explicação de uma determinada situação tomada como problema para o planejamento e na determinação da natureza e da magnitude de suas limitações e possibilidades” (39). No cotidiano profissional, deve ser uma ferramenta da ação profissional (“alimentação permanente”). No planejamento, temos um objeto “inicial” que vai se reconstruindo na medida que apropriamos o conhecimento da dinâmica social. * Conjunto dinâmico de informações, constantemente alimentado durante o processo. Possui as seguintes fases de aproximações: - levantamento de hipóteses preliminares - construção de referenciais teóricos-práticos - coleta de dados - organização e análise - identificação de prioridades de intervenção - definição de objetivos e metas - análises de alternativas de intervenção. * IDENTIFICAÇÃO DE PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO Identificação de prioridades não deve reduzir a ação à superação imediata do problema, mas construir intervenções para o contexto que esta problemática está inserida. Área social - escassez de recursos - planejador deve hierarquizar as prioridades utilizando os critérios de relevância e de viabilidade. * CRITÉRIOS DE RELEVÂNCIA: Analisar o quão significativo será o impacto da ação sobre a problemática em seu conjunto. Estabelecer variáveis (parâmetros) que contemplem aspectos objetivos e subjetivos da realidade social e estabelecer critérios para a sua análise. CRITÉRIOS DE VIABILIDADE Estabelecer as prioridades que se encontram ao alcance da ação profissional no cotidiano da instituição: função e responsabilidade do profissional; as possibilidades concretas (financeiros, pessoal, conhecimento, técnicas e prazos); a compatibilidade com a situação econômica, social e política local; a oportunidade política e os índices de aceitação. * DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS Objetivos - expressam a intencionalidade da ação planejada, antecipam os resultados esperados e fornecem o eixo analítico para as escolhas de alternativas. Negação da realidade posta (o problema objetivo do planejamento) e a afirmação da possibilidade de alcance de outra realidade. Movimento de adequação do ideal/real e da intenção/resultado. Movimento que se opõe à objetivos que necessitem de decisões tomadas de forma emergencial * PROPÓSITOS NORTEADORES: Propósito do crescimento (administrativo): dimensiona os recursos, quantifica os objetivos e relaciona-os uns aos outros. Propósito da mudança (estratégico): procura entender os processos sociais e as forças políticas. Propósito da legitimação (ideológico): legitimar a proposta, entendendo o ideário da sociedade em relação à questão para a construção de novas formas de conhecimento. * Objetivos gerais expressam os valores principais e a intencionalidade da organização. Objetivos específicos expressam uma “decomposição” do objetivo geral e aponta para resultados a serem alcançados em determinadas áreas. Objetivos operacionais determinam as ações pelas quais os objetivos gerais e específicos serão alcançados (metas técnicas, administrativas e/ou de equipamentos). * Os objetivos devem ser organizados de forma hierarquizada, de acordo com o grau de prioridade, com suas responsabilidades e limitações; e as metas devem ser realistas. As metas, muitas vezes, são mensuráveis por dados quantitativos, mas podem e devem exprimir valores qualitativos, no sentido da obtenção de melhor qualidade na verificação dos resultados das ações planejadas. Objetivos podem ser imediatos, de longo prazo e de curto prazo. * Na definição dos objetivos algumas dificuldades podem ser identificadas e trabalhadas antecipadamente: falta de apoio do centro decisório, definição superficial das ações, impaciência por resultados imediatos e falhas e/ou não revisão dos objetivos em função das mudanças sociais. * ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Etapas do planejamento: definição das questões prioritárias – definição de objetivos – necessário definir os caminhos para a concretização dos objetivos (alternativas de intervenção). Momento de conflito: equacionar elementos técnicos e políticos (custo social e econômico). Julgamento objetivo e subjetivo da realidade (dados), levando-se em conta que, para nós do Serviço Social, PLANEJAR É MUDAR! Também é um movimento dialético, onde o planejador precisa ter claro o que é necessário MUDAR, e o que é necessário MANTER. * Alternativas de intervenção podem ser divididas em duas naturezas: 1 – consolidação: fortalecimento de programas existentes com a redução de medidas inovadoras. 2 – inovação: ampliação ou renovação de ações através de novos caminhos. Para a escolha das alternativas de intervenção é necessário a análise: 1 – das conseqüências da ação: estudo dos possíveis efeitos que possibilitará o enfrentamento do previsto e a aceitação do imprevisível. * 2 – da economia da ação: estudo dos recursos disponíveis e das oportunidades de estimular atividades sem custo. Hoje há a preocupação de uma maior eficácia com menores custos. 3 – das operações: relação ou não entre as atividades e os instrumentos propostos para a viabilização dos objetivos (viabilidade técnica). 4 – do rendimento político: concordância de quem toma as decisões, de quem vai executar as ações e dos próprios usuários. Análise da legalidade e da legitimidade política das ações. Referência: BAPTISTA , Myrian Veras. Planejamento social: Intencionalidade e instrumentação.São Paulo:Veras Editora, 2 000.
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