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Resumo NP2 Fisiologia

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Módulo 5 - Sistema Endócrino
1.    Introdução ao Estudo das Glândulas
1.1 – Tipos de Glândulas
          1.2 – Classificação das Glândulas
     2.  Sistema Endócrino - Hipófise
 2.1 - Anatomia
 2.2 - Fisiologia
       2.3 - Hormônios da Adenohipófise, Neurohipófise e Hipófise
               Intermediária
 
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS GLÂNDULAS
DEFINIÇÃO
É um conjunto de células especializadas que têm como finalidade produzir secreções.
 ·          Hormônios - substâncias químicas que vão atuar em locais distantes da sua fabricação, tendo como objetivo a estimulação de determinados órgãos ou sistemas.
Enzimas - substâncias catalizadoras que vão modificar reações químicas. 
v  EXÓCRINAS - liberam sua secreção numa cavidade ou no interior de um órgão através de ductos excretores.
v  ENDÓCRINAS - não possuem ductos; liberam hormônios diretamente na corrente sangüínea.
v  MISTAS - têm secreção exócrina e endócrina.
                                                                                                                   Figura 1. Glândulas
 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS
Ø  SUDORÍPARAS
Cada uma possui uma unidade secretora e um ducto longo e tortuoso que se abre na superfície da cútis por meio de um poro.
Regulam a temperatura corpórea, pois, o suor absorve calor através da evaporação da água.
Provocadores da sudorese: calor e emoção
 
Ø  SEBÁCEAS
Possuem um ducto excretor amplo e curto. As células basais proliferam, acumulando gotículas secretadas como sebo.
A secreção mantém a flexibilidade do extrato córneo da cútis e, em tempo frio conserva o calor corporal dificultando a evaporação
Estão sob controle hormonal.
Ø  LACRIMAIS
Secretam a lágrima que é ligeiramente alcalina e tem concentração igual a uma solução de 1,4% de cloreto de sódio.
A lágrima mantém a frente dos olhos úmida, evitando o ressecamento do epitélio anterior da córnea.
Ø  SALIVARES
São 3 glândulas pares: parótida, sublingual e submandibular.
O conjunto da secreção das glândulas é chamado “Saliva”.
A Saliva umedece, transporta e dissolve os alimentos e por meio da amilase salivar (ptialina) quebra os polissacarídeos.Também auxilia na limpeza dos dentes.
Ø  FÍGADO
Produz a “Bile” que é armazenada na Vesícula Biliar e depois é secretada para o duodeno
 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Características:
secreções contém hormônios os quais desempenham papel muito importante na reprodução, crescimento e metabolismo. Vão estimular uma célula alvo.
Localização
            Algumas compreendem órgãos inteiros como Hipófise e Tireóide.
Outras são agrupamentos celulares localizados em órgãos do corpo como as células intersticiais do testículo.
 
GLÂNDULAS MISTAS
Secretam substâncias para dutos e também para a corrente sangüínea
Ø  Pâncreas
            Exócrina - ácinos pancreáticos lançam secreções em ductos que desembocam no duodeno. O suco, amilase e a lipase pancreática contém enzimas que atuam na digestão.
            Endócrino - ilhotas pancreáticas disseminadas por todo o pâncreas lançam o hormônio Insulina  e glucagon na corrente sangüínea.
 
HIPÓFISE
Hipófise ou glândula pituitária é um órgão com forma ovóide, medindo cerca de 1 cm de diâmetro e pesando de 0,5 a 1g. Localiza-se no interior da sela túrcica do osso esfenóide. Esta ligada ao cérebro pelo pedúnculo hipofisário (infundíbulo)
A hipófise é constituída por três porções: hipófise anterior (adenohipófise), hipófise posterior (neurohipófise) e hipófise intermediária, são anatômicamente e funcionalmente distintas .
Embriologicamente podemos dividir a hipófise em duas partes principais e uma menos importante que é a hipófise intermediária
Lobo anterior (adenohipófise)  e a hipófise intermediária originam-se da invaginação da orofaringe.
Lobo posterior (neurohipófise) é uma extensão do hipotálamo, proveniente do assoalho do terceiro ventrículo.
Os hormônios hipofisários são secretados de forma pulsátil, refletindo a estimulação pelos FATORES DE LIBERAÇAO HIPOTALÂMICOS específicos.
Cada hormônio hipofisário obtém resposta especifica de tecido-alvo.
Os produtos dessas glândulas periféricas irão exercer efeito de feedback a nível de hipotálamo e hipófise.
O Hipotálamo corresponde a uma pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais, pela HOMEOSTASE e, dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada pela sua localização na parte central do cérebro, chamado de diencéfalo.
É responsável pelo comando endocrinológico em geral, exerce ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras), sendo assim capaz de regular a secreção destes através de um mecanismo de feed back negativo.
O hipotálamo também tem outras funções primordiais para manter o equilíbrio do organismo. Nesse sentido, age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, e sede entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam quando da composição alterada do sangue, da temperatura, entre outros.
                                                               Figura 2: Hipófise
 
ADENOHIPÓFISE (hipófise anterior)
Produz e armazena seis hormônios:
Prolactina (PRL), Folículo-estimulante (FSH), luteinizante (LH), tireotrófico(TSH) , (LH),adrenocorticotrófico (ACTH) e o do crescimento (GH)
 
NEUROHIPÓFISE (hipófise posterior)
Armazena dois Hormônios produzidos pelos núcleos hipotalâmicos.
A neurohipofise (ou hipofise posterior) representa um acumulo de axônios cujos corpos celulares estão no hipotálamo.
Os hormônios da neurohipófise, ADH e ocitocina, são produzidos nos corpos desses neurônios hipotalâmicos e apenas armazenados na hipófise posterior.
HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA
Produz e armazena um hormônio: melanócito (MSH) que regula a distribuição de pigmentos.
PRINCIPAIS EFEITOS DOS HORMÔNIOS ADENOHIPOFISÁRIOS, HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E DOS HORMÔNIOS PRODUZIDOS NOS NÚCLEOS HIPOTALÂMICOS E LIBERADOS PELA NEUROHIPÓFISE
•  GH: Somatotrofina ou Hormônio do crescimento, promove crescimentodos músculos e ossos e atua no metabolismo
•  ACTH: Hormônio estimulante do córtex da suprarenal, produz três hormônios: glicocorticóides (cortisol), mineralocorticóides (aldosterona) e sexocorticóides (hormônio sexual masculino).
•  TSH: Hormônio Tireoestimulante (Tireotropina), estimula a glândula tireóide a produzir dois hormônios T 3 (triiodotirosina) e T 4 (tretaiodotirosina ou tiroxina) que promovem aumento do metabolismo.
•  FSH: Hormônio Folículo Estimulante é um hormônio gonadotrópico atua nas gonodas (ovários e testículos). Nas mulheres promove o desenvolvimento folicular ovariano e nos homens a espermatogênese (produção dos espermatozóides).
•  LH: Hormônio Luteinizante é um hormônio gonadotrópico atua nas gonodas (ovários e testículos). Nas mulheres promove a maturação final do óvulo, fazendo a liberação do óvulo do ovário para a tuba uterina e estimula a formação do corpo lúteo para produção de estrógeno e progesterona. No homem estimula os testículos para a produção do hormônio sexual masculino que é a testosterona.
• Prolactina: É o principal hormônio estimulante da secreção do leite (pós-parto)
•  MSH: estimula melanócitos na pele e formação da melanina (e sua concentração).
•  Ocitocina: promove contrações uterinas e ejeção do leite contido nas glândulas mamárias.
•  ADH: promove retenção de água nos túbulos renais distais, diminui a sudorese.
Figura 3: Hormônios da Hopófise
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Considerando que a glândula hipófise ou pituitária situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica, bem como além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. Frente a esta afirmativa assinale a alternativaI-             A glândula Hipófise ou pituitária possui duas partes: o lobo anterior (ou neuro-hipófise) e o lobo posterior (ou adeno-hipófise)
II-            O hormônio trófico tireotrópico atua sobre a glândula endócrina tireóide.
III-           O hormônio TSH tireoestimulante  atua sobre as gônadas masculinas e femininas.     
IV-          O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra-renais.
V-           O hormônio  (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.
 
a)    Apenas a alternativa I esta Incorreta.
b)    As alternativas I - II e III estão corretas.
c)    As alternativas I - III e V estão corretas.
d)    As alternativas II - IV e V estão corretas.
e)    Apenas a alternativa  III esta correta.
 
Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Endócrino, assinalou a alternativa d. O item I informa somente as duas divisões embrionárias da hipófise não aponta a divisão intermediária. E o item III indica que o hormônio TSH atua nas gônadas e não na tireóide.
 
Módulo 6 - Sistema Endócrino: Tireóide e Supra-Renais
 
Tireóide
1.1 Fisiologia
1.2 Mecanismo de Feed Back
1.3 Ação dos Hormônios Tireoidianos nos diferentes Órgãos
1.4 Doenças da tireóide
 
     2. Supra renais
   2.1 Fisiologia
   2.2 Fisiologia da camada medular e cortical da supra renal
        2.3 Hormônios: mineralocorticóides, glicocorticóides, sexocorticóides,
              adrenalina e noradrenalina com respectivas ações
       2.4 Doenças das supra-renais
 
 
1. TIREÓIDE
É uma glândula endócrina que contém hormônios tireoideanos
Ações principais dos hormônios tireoideanos
ü  Aumentam a proporção de oxidação intra-celular
ü  São essenciais para atingir a idade adulta
ü  Afetam o metabolismo eletrolítico e o protéico
ü  Influenciam o metabolismo dos glicídios
ü  São essenciais para o desenvolvimento normal
ü  Aumentam a freqüência cardíaca
 
 
                                               Figura 1: Tireóide
 
1.1 FISIOLOGIA DA TIREÓIDE
 
§  A tireóide é controlada pelo hormônio tireoestimulante (TSH) da adenohipófise
§  Origina-se de uma envaginação do assoalho da faringe
§  Situada na face anterior do pescoço, à frente da traquéia, entre a quinta e sétima vértebra cervical
§  Peso varia de 20 a 30 gramas
§  Tem a forma de um h ou de u
§  Consiste de 2 lobos (direito e esquerdo), ligados por um istmo
§  Cada lobo é composto de grande número de lobos estruturais menores e estes são compostos por lóbulos
§  Um lóbulo é constituído de 20 a 40 ácinos ou folículos
§  Um aumento do volume não inflamatório e não neoplásico da glândula tireóide é denominado bócio. O bócio é endêmico em certas partes do mundo onde o solo e a água são deficientes em iodo
A formação de quantidades normais de hormônios tireoideanos, depende da quantidade de iodo exógeno. O balanço de iodo é mantido por fontes dietéticas ou através de medicamentos e alimentação suplementar. O iodeto penetra na glândula tireóide por transporte ativo – mecanismo de captação de iodeto ou bomba de iodeto.
 
 
1.2 MECANISMO DE FEEDBACK
 
A secreção dos hormônios da Adeno-hipófise depende dos estímulos provenientes do Hipotálamo, o qual produz substâncias capazes de estimular cada um dos seis hormônios, esta substâncias são chamadas de fatores de liberação. O HIPOTÁLAMO secreta o fator liberador do Hormônio Tireotrópico para a ADENOHIPÓFISE, que por sua vez libera TSH para a tireóide para que essa produza os seus hormônios T3 e T4 (Feedback positivo). Para inibir a secreção do TSH o HIPOTÁLAMO libera o fator de inibição do Hormônio Tireotrópico para a ADENOHIPÓFISE que por sua vez suspende a secreção do hormônio TSH para a tireóide (Feedback negativo).
 
 
1.3 AÇÃO DOS HORMÔNIOS T3 E T4 NOS DIFERENTES SISTEMAS:
 
A. Sistema cardiovascular
            a) circulação da pele – vasodilatação com perda
           de calor
            b) coração – taquicardia; aumento do débito
           cardíaco
            c) pressão arterial – aumenta a pressão sistólica,diminui a pressão  
              diastólica
 
 B. Sistema respiratório
            a) aumenta o metabolismo
            b) aumenta o consumo de oxigênio e a eliminação de gás                            
               carbônico pelas células
            c) aumenta o teor de gás carbônico no sangue, que leva a uma
               estimulação dos centros respiratórios
 
C. Sistema digestório
            a) aumenta o apetite
            b) aumenta a secreção digestiva
            c) aumenta a mobilidade do tubo digestivo, podendo produzir diarréia
 
D. Sistema ósseo
            a) aumento de T3 e T4, causa saída de cálcio dos ossos, o qual é
               lançado no sangue e eliminado pela urina (rarefação óssea)
             
C. Sistema nervoso
            a) aumento de T3 e T4:                  * insônia
                                                                       * nervosismo
                                                                       * ansiedade
                                                                       * tremor muscular
 
1.4 DOENÇAS DA TIREÓIDE:
 
Hipotireoidismo ( mixedema)
 
n  Causas:        * hipofisárias (mixedema hipofisário)
                                   * moléstia da glândula tireoideana
n  Sinais e sintomas:
n  Redução de temperatura corpórea
n  Cabelos ásperos
n  Pele seca e amarelada
n  Bradicardia
n  Respiração lenta
n  Edema
n  Redução do metabolismo
n  Atividade mental lenta
n  Sonolência
n  Movimentos musculares lentos
 
Crianças com hipotireoidismo desde o nascimento são denominadas cretinas (cretinismo) e apresentam as seguintes características:
n  Anões
n  Retardo mental
n  Língua grande e contraída
n  Ventre protuso
n  Causas : 1. Deficiência de iodo
                                             2. Hipotireoidismo congênito         
 
 
Hipertireoidismo  
 
n  Causas: disfunção da glândula por tumores                                                  benignos ou malignos
n  Sinais e sintomas:
n  Nervosismo
n  Emagrecimento
n  Intolerância ao calor
n  Aumento da pulsação
n  Tremor fino nos dedos
n  Elevação do metabolismo
n  Aceleração dos movimentos respiratórios
n  Diarréia
n  Insônia
n  Sudorese
n  Elevação da temperatura corpórea
 
Bócio Endêmico
 
n  Causas: ingestão alimentar de iodo deficiente. Ocorre quando a ingestão de iodo cai abaixo de 20mg/dia, a secreção de tireoxina (T4) diminui e sua síntese torna-se inadequada. Como resultado do aumento da secreção do TSH, a tireóide hipertrofia-se produzindo o bócio por deficiência iódica.
 
 
Figura 2:Bócio
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
Considerando que a glândula tireóide situada no pescoço, produz hormônio e regula o metabolismo das pessoas, a falta ou excesso deste hormônio pode desregular todo o equilíbrio do organismo. Assinale a alternativa correta, no que se refere aos sintomas do Hipertireoidismo. (0,7)
 
I-     Constipação intestinal ,queda de cabelos, e unhas quebradiças
II-    Taquipsiquia, ansiedade e euforia.
III-   Agitação, insônia  e tremores
IV-  Intolerância ao frio e depressão
V-   Perda de peso e  tremores            .
VI-  Aumento de peso, pele seca.            
       
a)    As alternativas I II e III são sintomas do hipertireoidismo.
b)    As alternativas II e IV são sintomas do hipertireoidismo.
c)    As alternativas I.IV e  VI são sintomas do hipertireoidismo.
d)    As alternativas I II e V são sintomas do hipertireoidismo.
e)    As alternativas  II, III, e V  são sintomas do hipertireoidismo
 
Se você compreendeu o funcionamento da glândula tireóide, assinalou a alternativa e. Os itens I – IV  e VI reuniram nesta alternativas referem aos sintomas de Hipotireoidismo
 
     2. SUPRA RENAIS
 
 2.1 FISIOLOGIA
 
n  São bilaterais
n  Localizam-se sobre os rins
n  Endócrinas
n  Pequenas
n  Peso de 3 a 6 gramas
n  Possuem 2 órgãos endócrinos– interno medular adrenal e o externo cortical adrenal
§  Medular adrenal: secreta as catecolaminas – adrenalina e noradrenalina
§  Cortical adrenal: secreta hormônios esteróides
 
Figura 3: Supra Renal
Fonte: http://www.flaviocbarreto.bio.br/ens_medio/teste700.htm
 
 
2.2 FISIOLOGIA DA CAMADA MEDULAR E CORTICAL DA SUPRA RENAL
 
Os hormônios medulares (adrenalina e noradrenalina) – ajudam a preparar o indivíduopara enfrentar as situações de emergência
 
O controle principal da secreção adrenocortical é exercido pela hipófise anterior (ACTH), porém os mineralocorticóides está sujeito a outro controle independente – angiotensinaII.
 
Cortical adrenal secreta: glicocorticóides – tem ação sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; mineralocorticóides – são essenciais para a manutenção do balanço do sódio e do volume do líquido extra celular; e os hormônios sexocorticóides (andrógenos e estrógenos adrenais), exercem discreto efeito sobre as funções de reprodução
 
 
MORFOLOGIA DA MEDULA ADRENAL
É formada por cordões entrelaçados de células, que são bastante inervadas
Morfologicamente podem ser evidenciados 2 tipos de células, uma que secreta adrenalina e a outra que secreta noradrenalina
 
MORFOLOGIA DA CORTICAL ADRENAL
a) Zona glomerulosa – formada de grande células encaracoladas
b) Zona fasciculada – células formam colunas que são separadas por seios
    venosos
c) Zona reticulada - é constituída por colunas celulares que se entrelaçam
    formando uma rede
 
As três zonas são capazes de secretar glicocorticóides e hormônios sexuais (andrógenos e estrógenos), a aldosterona (zona glomerulosa).
 
AÇÕES DA ADRENALINA E NORADRENALINA (epinefrina e noraepinefrina)
Estimulam o sistema nervoso e exercem ações metabólicas sobre a glicogenólise hepática e músculos
Adrenalina e noradrenalina aumentam a força e a freqüência de contração do coração, a excitabilidade do miocárdio, dilatam os vasos coronários.
Em outros órgãos a adrenalina e noradrenalina tem ações diferenciadas, a primeira é vasodilatadora e a outra vasoconstritora.
 
2.3 HORMÔNIOS: MINERALOCORTICÓIDES, GLICOCORTICÓIDES,  
      SEXOCORTICÓIDES, ADRENALINA E NORADRENALINA COM
      RESPECTIVAS AÇÕES
 
 
Ações fisiológicas dos glicocorticóides
ü  Em homens adrenalectomizados ocorre perda de sódio, insuficiência circulatória, hipotensão e choque fatal
ü  A ausência dos glicocorticóides, ocorrem distúrbios no metabolismo de água, dos carboidratos, das proteínas e das gorduras
ü  Glicocorticóides + ACTH aumentam a secreção gástrica de ácido e pepsina, alterando a resistência da mucosa
ü  Ao ser exposto a um estímulo nocivo, aumenta a secreção do ACTH e glicocorticóide circulante – resistência ao estresse
 
   Ações fisiológicas dos mineralocorticóides
ü  Aumentam a reabsorção do sódio na urina, do suor, da saliva e do suco gástrico
ü  Aldosterona é o principal mineralocorticóide, sua ação  pode aumentar o potássio e reduzir o sódio das células musculares e cerebrais
 
   Ações fisiológicas dos andrógenos e estrógenos adrenais
ü  Os andrógenos são hormônios que exercem efeitos masculinizastes, promovem o anabolismo protéico e o crescimento ; a testosterona de origem testicular é o andrógeno mais ativo
ü  A secreção dos andrógenos adrenais é controlada pelo ACTH
ü  A secreção excessiva desses hormônios nos adultos acentua as características já existentes
ü  Nos meninos na fase pré-púbere o excesso produz desenvolvimento precoce dos caracteres sexuais secundário, sem crescimento testicular (pseudo-puberdade precoce)
 
   Ações fisiológicas dos andrógenos e estrógenos adrenais
ü  Nas meninas pré-púberes e nas mulheres adultas a secreção excessiva dos andrógenos produz virilização – Sd. Adrenogenital
ü  Secreção em excesso em fetos femininos antes da 12a. Semana pode resultar em pseudohermafroditismo feminino
ü  O estradiol é formado e secretado pela adrenal
ü  Mulheres ovariectomizadas, o nível urinário de estrógenos eleva-se e cai quando se remove as adrenais
ü  Normalmente a quantidade de estrógenos secretada é muito pequena para ter qualquer ação fisiológica
 
 
2.4 DOENÇAS DAS SUPRA-RENAIS
 
SINDROME ADRENOGENITAL
Por secreção excessiva de andrógenos produz as síndrome adrenogenital (hipersecreção androgênica)
           
ü  Masculinização – ocorre em homem adulto acentuando as características existentes
ü  Psudopuberdade Precoce – Meninos: desenvolvimento precoce dos caracteres sexuais secundários, sem crescimento testicular. – Meninas e Mulheres: produz virilização, quando acentuado produz a Sd. Adrenogenital
ü  Pseudohermafroditismo Feminino – em fetos geneticamente femininos, antes da 12ª. semana de gestação, ocorre o desenvolvimento dos órgão genitais externos masculinos
 
SÍNDROME DE CUSHING
ü  Excesso de secreção de glicocorticóides
ü  Face de “lua”
ü  Obesidade de tronco
ü  Estrias abdominais
ü  Hipertensão
ü  Osteoporose
ü  Anormalidades mentais
ü  Freqüentemente diabetes mellitus
 
 
                                                 
                                                        Figura 4: Síndrome de Cushing
Fonte: http://patologiasdasadrenais.blogspot.com/2009/05/sindrome-de-cushing.html
 
 
 
   SÍNDROME DE CONN
ü  Excesso de secreção de mineralocorticóides
ü  Diminuição de potássio e retenção de sódio, geralmente sem edema – “fenômeno de escape”
ü  Fraqueza (falta de K)
ü  Hipertensão
ü  Poliúria
ü  Nefropatia
 
 
 
MOLÉSTIA DE ADDISON
ü  Insuficiência adrenocortical – atrofia, desnutrição das glândulas adrenais causadas por doenças como: tuberculose, câncer
ü  Insuficiência adrenal completa é fatal
ü  Diminuição do tamanho do coração
ü  Hipotensão crônica
ü  Diminuição do trabalho cardíaco
ü  Estresse pode precipitar o colapso
 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
(UFC/2008)  O momento do vestibular, sem dúvida, causa nos candidatos uma mistura de sensações como prazer, por estar próxima a tão sonhada aprovação; emoção, por vivenciar uma grande escolha, e medo de cometer um equívoco ao responder as questões. Essas sensações estimulam o sistema nervoso, ocasionando taquicardia e aumento da freqüência respiratória. Assinale a alternativa que apresenta a glândula que foi estimulada e o hormônio produzido como conseqüência das sensações citadas no texto.
a) Supra-renal e adrenalina.
b) Tireóide e adrenalina.
c) Tireóide e calcitonina.
d) Hipófise e adrenalina.
e) Pineal e melatonina
 
Se você compreendeu o funcionamento da glândula supra-renal, assinalou a alternativa a. Em situação de estresse, de luta e fuga de conflito a camada medular da supra-renal libera os hormônios adrenalina e noradrenalina que tende a acelerar o funcionamento das vísceras.
Módulo 7 –– Sistema Reprodutor Feminino.
1.    Ciclo Menstrual
2.    Ciclo Ovariano
3.    Ciclo Uterino
 
1. CICLO MENSTRUAL
·         Menarca até a menopausa
·         Inicia no 1º dia da menstruação, até o 1º dia da menstruação seguinte.
·         Duração variável – entre 25 a 32 dias – menstruação de 3 a 8 dias
 
                                            Figura 1: Sistema Reprodutor Feminino
Fonte: http://fisiologiaunifor.blogspot.com/2007/05/sistema-reprodutor-feminino.html
 
2. CICLO OVARIANO
Cada folículo contém um óvulo imaturo
Tem seu início quando um folículo em um dos ovários inicia um crescimento rápido (6 dias) os outros regridem (processo atrésico) – (FSH -hormônio folículo estimulante: estimula o crescimento dos folículos)
14º dia do ciclo o folículo distendido se rompe e o óvulo é expelido para a cavidade abdominal. O folículo que se rompeu durante a ovulação se enche de sangue, formando o corpo hemorrágico, este quando coagulado forma o corpo lúteo. Se não houver gravidez este se degenera e é substituído pelo corpo albicans – tecido cicatricial - (LH – hormônio luteinizante: estimula a maturação das células foliculares, promove a ovulação, desenvolve o corpo lúteo e o faz produzir estrógeno e progesterona)3. CICLO UTERINO
Todas as camadas do endométrio menos a mais profunda descama
Estrógeno influência no crescimento do endométrio no período entre 5º e 14º dia do ciclo menstrual (fase de proliferação – fase de restauração do endométrio)
Depois da ovulação o endométrio torna-se edematoso e as glândulas secretam ativamente (fase de secreção – preparação do útero para a implantação do óvulo fertilizado)
Corpo lúteo regride, o suporte hormonal é removido, as artérias espiraladas sofrem constrição e a parte do endométrio que elas irrigam torna-se isquêmicas. O tecido lesado libera um anticoagulante, logo as artérias espiraladas se dilatam e suas paredes necrosadas se rompem produzindo hemorragia – fluxo menstrual. A hemorragia cessa quando as artérias espiraladas sofrem vaso constrição e um novo endométrio é regenerado.
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
1 - O gráfico abaixo mostra os níveis hormonais durante a gestação. Leia as afirmativas a seguir.
I.              Durante a gravidez, a concentração de estrógeno e progesterona aumenta gradativamente e decai logo após o nascimento do bebê.
II.            Embora não haja menstruação durante o período gestacional, ocorre ovulação durante os nove meses de gestação.
III.           A menstruação ocorre quando a secreção de estrogênio e progesterona pelo corpo lúteo diminui. Como visualizado no gráfico acima, na gestação não ocorre menstruação, pois não há queda dos níveis hormonais.
Assinale a alternativa CORRETA:
a)    Somente a afirmação I está correta.
b)    Somente as afirmações I e II estão corretas.
c)    As afirmações I e III estão corretas.
d)    As afirmações II e III estão corretas.
e)    As afirmações I, II e III estão corretas.
 
Se você compreendeu o funcionamento do sistema reprodutor feminino, assinalou a alternativa c. O itens II esta incorreto, durante o período gestacional não acontece a ovulação, pois, os níveis de estrógeno e progesterona estão altos.
Módulo 8 – Sistema Reprodutor Masculino
1.    Anatômia do Sistema Reprodutor Masculino
2.    Espermatogênese
3.    Função da Vesícula Seminal
4.    Função da Glândula Prostática
5.    Função do Sêmen
 
 
1.    Anatômia do Sistema Reprodutor Masculino
 
•         Testículos
•         Canais ou ductos deferentes
•         Vesículas seminais
•         Ductos ejaculatórios
•         Pênis
•         Próstata
•         Glândula bulbouretral
 
2. Espermatogênese
Ocorre nos túbulos seminíferos (testículos) – início 12 aos anos – FSH (hormônio folículo estimulante – estimula a espermatogênese. LH (hormônio luteinizante – estimula a secreção de testosterona
Após  a formação no túbulo seminífero o espermatozóide passa ao epidídimo, onde permanece cerca de 18 horas a fim de ser maturado e desenvolver mobilidade dando capacidade de alcançar o óvulo.
Pequena quantidade de espermatozóide é armazenada no epidídimo e a maior quantidade é armazenada nos canais ou ductos deferentes.
Vida média no canal genital feminino varia de 24 a 72 horas.
Quantidade habitual de líquido seminal ejaculado é em média 3,5 ml e cada ml de sêmen apresenta entre 80 a 200 milhões de espermatozóides.
Figura 1: Sistema Reprodutor Masculino
Fonte: http://www.spacesalud.com/index_portuguese.htm
 
 
3. Função da Vesícula Seminal
 
Glândula que secreta material mucóide contendo abundância de frutose e pequenas quantidades de ácido ascórbico, aminoácidos, fosfatos, cloretos, etc... É responsável por 60% do volume seminal. Nutri os espermatozóides.
 
4. Função da Glândula Prostática
 
Secreta líquido fino, leitoso, alcalino. Constituído por ácido cítrico, cálcio, sódio,etc... É responsável por 30% do volume do sêmem. A característica do líquido prostático é alcalino o que é importante para a fertilização. Dá aspecto leitoso ao sêmem.
 
5. Função do Sêmen
 
Sua composição provém de secreções do canal deferente, vesícula seminal, próstata e glândula bulbo uretral.
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
O sistema reprodutor masculino é o sistema encarregado de perpetuar a espécie através do ato sexual. No ser humano, ele funciona à base de estímulos físicos e nervosos. Quanto a esse sistema, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Os espermatozóides são produzidos pelos testículos, armazenados no epidídimo e durante a ejaculação são eliminados pelo canal deferente e uretra.
b) As células de Sertoli executam várias funções, como suporte aos espermatozóides, digestão dos restos celulares durante a espermogênese, secreção de um fluido cuja correnteza leva os espermatozóides até a uretra peniana e nutrição aos espermatozóides. Elas se encontram nos testículos.
c) O sêmem é composto de espermatozóides e líquidos produzidos pela vesícula seminal, próstata e glândulas bulbo-uretrais.
d) Além de produção de secreções, a vesícula seminal tem também a função de armazenar espermatozóides maduros prontos a serem eliminados pela ejaculação.
e) O líquido prostático é alcalino, o que ajuda a mobilidade do espermatozóide.
Se você compreendeu o funcionamento do Sistema Reprodutor Masculino, assinalou a alternativa d. Os espermatozóides maduros a sua maior parte são armazenados no canal deferente e no epidídimo. A vesícula seminal tem por função de nutrir o espermatozóide com frutose ao sair do canal deferente e chegar ao canal ejaculatório.

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