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Aulas de DIP Tribunal Penal Internacional

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Aulas de DIP – 2017. 1
9.O Tribunal Penal Internacional.
10. Conflitos internacionais. 
Mecanismos de solução. 
11. A Corte Internacional de Justiça.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
DIP – 2017.1
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Tribunal Penal Internacional – TPI
Criado pelo Estatuto de Roma, em 1998, o documento foi resultado de um longo período de discussão da Comissão de Direito Internacional da ONU.
O estatuto passou a vigorar em 1º de julho de 2002, quando conseguiu o quórum de 60 países ratificando a convenção. Art. 126 do Tratado de Roma.
O TPI – iniciou suas atividade em 11 de março de 2003.
O Brasil aprovou o Estatuto de Roma, em 25 de setembro de 2002.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
A Corte é composta por um procurador e 18 juízes, eleitos pelos Estados signatários, Artigo 35 e 36.
Art. 36. 
9. a) Salvo o disposto na alínea b), os juízes serão eleitos por um mandato de nove anos e não poderão ser reeleitos, salvo o disposto na alínea c) e no parágrafo 2o do artigo 37;
b) Na primeira eleição, um terço dos juízes eleitos será selecionado por sorteio para exercer um mandato de três anos; outro terço será selecionado, também por sorteio, para exercer um mandato de seis anos; e os restantes exercerão um mandato de nove anos;
c) Um juiz selecionado para exercer um mandato de três anos, em conformidade com a alínea b), poderá ser reeleito para um mandato completo.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Procurador – Art. 42
O Procurador proporá três candidatos para cada cargo de Procurador-Adjunto a prover. 
A menos que, ao tempo da eleição, seja fixado um período mais curto, o Procurador e os Procuradores-Adjuntos exercerão os respectivos cargos por um período de nove anos e não poderão ser reeleitos.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Reservas: O artigo 120 do Estatuto de Roma estabelece que não serão admitidas reservas, ou seja, os estados que vierem a aderir a este tratado terão que fazer na sua integralidade.
Artigo 120
 Não são admitidas reservas a este Estatuto.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
O TPI é um Tribunal permanente.
Artigo 1º.
 É criado, pelo presente instrumento, um Tribunal Penal Internacional ("o Tribunal"). O Tribunal será uma instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional, de acordo com o presente Estatuto, e será complementar às jurisdições penais nacionais. A competência e o funcionamento do Tribunal reger-se-ão pelo presente Estatuto.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Sede do Tribunal:
Artigo 3º
1. A sede do Tribunal será na Haia, Países Baixos ("o Estado anfitrião").
2. O Tribunal estabelecerá um acordo de sede com o Estado anfitrião, a ser aprovado pela Assembleia dos Estados Partes e em seguida concluído pelo Presidente do Tribunal em nome deste.
 3. Sempre que entender conveniente, o Tribunal poderá funcionar em outro local, nos termos do presente Estatuto.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Artigo 4.º
1 - O Tribunal terá personalidade jurídica internacional. Possuirá, igualmente, a capacidade jurídica necessária ao desempenho das suas funções e à persecução dos seus objetivos.
2 - O Tribunal poderá exercer os seus poderes funções, nos termos do presente Estatuto, no território de qualquer Estado Parte e, por acordo especial, no território de qualquer outro Estado.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Complementaridade: IMPORTANTE - art. 1º. 
A corte não substitui a competência dos Tribunais nacionais e não prevalece sobre ela.
O TPI terá jurisdição no território de qualquer Estado Parte e, por acordo especial, no território de qualquer outro Estado, porém sua competência será residual (complementaridade), posto que só poderá apreciar a prática do crime se o país não estiver em condições de julgá-lo ou quando negar-se a fazê-lo.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Legitimidade passiva: indivíduo que tenha praticado qualquer dos crimes previstos no Estatuto.
Artigo 25.
Responsabilidade criminal individual
1. De acordo com o presente Estatuto, o Tribunal será competente para julgar as pessoas físicas.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Competência MATERIAL:
Art. 5º:
1 -
Crime de genocídio; art. 6º. 
Crime contra a humanidade; art. 7º. 
Crime de guerra; art. 8º. 
Crime de agressão. Art. 5º. 2 
 Não pressupõe necessariamente a existência de um conflito armado.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Não se chegou a um acordo em relação aos crimes de agressão, por isto, neste ponto o tratado prevê o seguinte:
Art. 5º
2 - O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121.º e 123.º, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
O TPI objetiva responsabilizar os autores dos crimes relacionados no artigo 5º. 1, de forma a zelar: 
(1) pela prevenção de futuras ocorrências, 
(2) pela paz, bem-estar e segurança, 
(3) pelo patrimônio civilizatório da humanidade, e 
(4) pelo reforço da cooperação internacional.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Jurisdição
O TPI terá jurisdição sobre pessoas que tenham praticado os crimes de maior gravidade com alcance internacional. (art. 1º)
Terá como finalidade processar e julgar toda a pessoa física que tenha cometido crimes graves contra os direitos humanos.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Condições Prévias ao Exercício da Jurisdição
Art. 12
1. O Estado que se torne Parte no presente Estatuto, aceitará a jurisdição do Tribunal relativamente aos crimes a que se refere o artigo 5º.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Exercício da Jurisdição - Artigo 13
O Tribunal poderá exercer a sua jurisdição em relação a qualquer um dos crimes a que se refere o artigo 5º., de acordo com o disposto no presente Estatuto, se:
a) Um Estado Parte denunciar ao Procurador, nos termos do artigo 14, qualquer situação em que haja indícios de ter ocorrido a prática de um ou vários desses crimes;
b) O Conselho de Segurança, agindo nos termos do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, denunciar ao Procurador qualquer situação em que haja indícios de ter ocorrido a prática de um ou vários desses crimes; ou
c) O Procurador tiver dado início a um inquérito sobre tal crime, nos termos do disposto no artigo 15.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Procurador - Artigo 15
1. O Procurador poderá, por sua própria iniciativa, abrir um inquérito com base em informações sobre a prática de crimes da competência do Tribunal.
Decisões Preliminares sobre Admissibilidade – art. 18
O Procurador fará a análise para verificar se existem fundamentos para abrir um inquérito ou dar início a um inquérito de acordo com os artigos 13, parágrafo c) e 15, deverá notificar todos os Estados Partes e os Estados que, de acordo com a informação disponível, teriam jurisdição sobre esses crimes...
Tribunal Penal Internacional
Competência temporal 
Artigo 11.º 1. O Tribunal só terá competência relativamente aos crimes cometidos após a entrada em vigor do presente Estatuto.
2. Se um Estado se tornar Parte no presente Estatuto depois da sua entrada em vigor, o Tribunal só poderá exercer a sua competência em relação a crimes cometidos depois da entrada em vigor do presente Estatuto relativamente a esse Estado, a menos que este tenha feito uma declaração nos termos do n.º 3 do artigo 12.º
Tribunal Penal Internacional
Competência Pessoal - Art. 12, 2, b. 
O TPI não leva em conta a nacionalidade do imputado. 
Corresponde ao espaço terrestre, marítimo e terrestre. 
Art. 12, 2, a : embarcações.
Direito aplicável 
Art. 21 O Tribunal aplicará: 
a) Em primeiro lugar, o presente Estatuto, os Elementos Constitutivos do Crime* e o Regulamento Processual; *Ação ou omissão, típica, antijurídica e culpável (Art. 9º);
Tribunal Penal Internacional
Imprescritibilidade - Artigo 29
Os crimes da competênciado Tribunal não prescrevem.
Tribunal Penal Internacional
Princípios gerais aplicáveis 
No bis in idem art. 20 . 
Nullum crimen sine lege (não há crime sem lei)art. 22. 
Nulla poena sine lege (não há pena, sem prévia cominação legal) art. 23. 
Tribunal Penal Internacional
Abertura de Inquérito – art. 53 e 54
Julgamento, art. 64 e seguintes.
Recurso e Revisão - Artigo 81, 82, 83 e 84.
Tribunal Penal Internacional
PENAS - Artigo 77 
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 110.º, o Tribunal pode impor à pessoa condenada por um dos crimes previstos no artigo 5.º do presente Estatuto uma das seguintes penas: 
a) Pena de prisão por um número determinado de anos, até ao limite máximo de 30 anos; ou 
b) Pena de prisão perpétua, se o elevado grau da ilicitude do facto e as condições pessoais do condenado o justificarem.
Tribunal Penal Internacional
PENAS 2 - Além da pena de prisão, o Tribunal poderá aplicar: 
a) Uma multa, de acordo com os critérios previstos no Regulamento Processual; 
b) A perda de produtos, bens e haveres provenientes, direta ou indiretamente, do crime, sem prejuízo dos direitos de terceiros que tenham agido de boa fé. Fundo a favor da vítimas. 
Tribunal Penal Internacional
Entrega: 
Art. 89 e 102 (não é extradição) Artigo 102.
 Termos usados Para os fins do presente Estatuto: 
a) Por «entrega» entende-se a entrega de uma pessoa por um Estado ao Tribunal, nos termos do presente Estatuto; 
b) Por «extradição» entende-se a entrega de uma pessoa por um Estado a outro Estado, conforme previsto num tratado, numa convenção ou no direito interno.
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Execução da Pena - Artigo 103
Função dos Estados na Execução das Penas Privativas de Liberdade
1. a) As penas privativas de liberdade serão cumpridas num Estado indicado pelo Tribunal a partir de uma lista de Estados que lhe tenham manifestado a sua disponibilidade para receber pessoas condenadas.
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Retirada - Artigo 127
1. Qualquer Estado Parte poderá, mediante notificação escrita e dirigida ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, retirar-se do presente Estatuto. 
A retirada produzirá efeitos um ano após a data de recepção da notificação, salvo se esta indicar uma data ulterior.

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