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Aula_5_Proteinas_sericas_de_defesa

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Proteínas séricas de defesa: 
sistema complemento e 
proteínas de fase aguda. 
Profa.: Ana Paula Peconick 
 
 Principais componentes do sistema 
imunológico natural: 
 
 Barreiras físicas e químicas 
• Epitélio 
• Substâncias antibacterianas 
 Células fagocitárias 
• Neutrófilos 
• Macrófagos 
 Células Natural Killer (NK) 
 Proteínas do sangue 
• Frações do sistema complemento 
• Mediadores da inflamação 
 Citocinas 
 
INTRODUÇÃO 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 Definição: 
 Sistema de proteínas do soro e da superfície celular que 
interage entre si e com outras moléculas do sistema imune 
para gerar efetores importantes na eliminação de mos. 
 Ativação das proteínas: 
• Pelos microorganismos (mos) e/ou partículas dos mesmos. 
 
 Promovem: 
 Destruição dos mos 
 Inflamação 
 
 
Mecanismos efetores da 
imunidade humoral: inata 
e adaptativa. 
 Características Gerais: 
 
o Início de síntese no primeiro trimestre da vida fetal. 
o Produzidas no fígado e por macrófagos. 
 
 As proteínas do complemento são proteínas 
plasmáticas normalmente inativas; 
 
 A proteólise sequencial de proteínas é necessária 
para a ativação do complemento, gerando complexos 
enzimáticos; 
 
 Os produtos da ativação do complemento se tornam 
ligados covalentemente às superfícies das céls. 
microbianas ou a Acs ligados a mos e a outras Ags; 
 
 A ativação do complemento é inibida por proteínas 
reguladoras. 
 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 Vias de ativação do complemento 
SISTEMA COMPLEMENTO 
Imunidade Natural: Vias alternativa e da lectina 
Imunidade Adquirida (Humoral): Via clássica 
 
Embora as vias de ativação difiram na 
forma como são iniciadas, todas 
resultam na geração de complexos 
enzimáticos para clivar C3. 
 
 
 
 O evento central na ativação do 
complemento é a proteólise de C3 e a 
subsequente ligação covalente do 
produto C3b às superfícies das céls. 
microbianas ou aos Acs ligados ao Ag. 
 Via alternativa 
 Resulta da proteólise de C3 e na ligação estável de 
seu produto de quebra C3b às superfícies microbianas. 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
CONVERGÊNCIA DAS VIAS 
CLÁSSICA E ALTERNATIVA 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 Via clássica 
 É iniciada pela ligação da C1 aos domínios CH2 (IgG) 
ou CH3 (IgM) 
 A ligação Ag-Ac provoca uma mudança conformacional 
no Ac, que abre um sítio de ligação para C1. 
 C1: complexo multiprotéico grande 
 C1q 9 (se liga ao Ac),C1r e C1s (proteases) 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
Ativação do complemento: ligação de C1 as 
porções Fc de IgM ou IgG 
SISTEMA COMPLEMENTO 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 Via de Lectina 
 É ativada pela ligação de polissacarídeos microbianos 
a lectinas circulantes 
 Muito semelhante à via clássica, sem a participação do 
Ac. 
• MASP1 ↔ C1r e MASP2 ↔ C1s 
SISTEMA COMPLEMENTO 
oLectina de ligação a manose plasmática 
(MBL) 
oLectinas que reconhecem N-acetilglicosamina 
(ficolinas) 
 Etapas finais da ativação do 
complemento 
SISTEMA COMPLEMENTO 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 Regulação da ativação do 
complemento 
 
 É realizado por proteínas solúveis e ligadas a 
membrana de diferentes tipos de células. 
 
 As proteínas regulatórias inativam vários 
componentes do complemento. 
 
 C3b que pode se ligar em células do hospedeiro 
sofre hidrólise espontânea se se difundir a distâncias 
superiores a 40mm da C4b2a ou C3bBb. 
 
 Algumas proteínas de membrana impedem a 
formação do poro se os componentes do 
complemento forem da mesma espécie que a célula 
alvo. 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
Proteínas que 
regulam a ativação 
do complemento 
SISTEMA COMPLEMENTO 
 Funções efetoras do sistema 
complemento: 
 
1. Opsonização e Fagocitose (C3b e C4b) 
2. Estimulação das Respostas Inflamatórias 
(C5a, C3a, C4a) 
3. Citólise (MAC) 
4. Solubilização de complexos Ag-Ac e sua 
eliminação por fagocitose (Retorno a 
homeostasia) 
5. Ativação de céls. B e iniciação das 
respostas imunes humorais 
 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
A – Citólise 
B – Opsonização e 
fagocitose 
C – Ação de 
anafilotoxinas e 
inflamação 
D – Eliminação de 
complexos imunes 
SISTEMA COMPLEMENTO 
PROTEÍNAS DA FASE 
AGUDA 
Induz a produção de proteínas da 
fase aguda pelos hepatócitos. 
As proteínas de fase aguda são proteínas que aumentam suas 
concentrações séricas durante a resposta de fase aguda na 
inflamação ou infecção. Elas desempenham uma variedade de 
funções durante a inflamação. 
IL-1, IL-6, TNF-, LIF (leukemia 
inhibitory factor) e oncostatina M são 
produzidas no local de inflamação por 
macrófagos e células NK. 
Características gerais 
 Aparecem em concentrações elevadas no plasma e/ou 
local da lesão tecidual. 
 
 Ações: conter ou eliminar agentes infecciosos, remover 
tecido lesado e reparação. 
 
 
 Possuem várias funções nas quais se destacam a 
ativação do sistema de complemento, a opsonização de 
microorganismos invasores e a limitação de danos 
teciduais causados pelos mesmos. 
 
 
 
 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 São independentes do agente causal: traumas, infecções, 
queimaduras, infarto. 
 
 Algumas são elevadas em neoplasias ou gravidez. 
 
 A resposta ocorre em todos os animais, mas pode ser 
significativamente diferente entre as espécies. 
 
 Proteínas de fase agudas diretamente relacionadas com a 
resposta imunológica natural. 
 
 
Características gerais 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 Pentraxinas 
 Proteínas plasmáticas que reconhecem 
estruturas microbianas e participam na 
imunidade natural. 
• Proteína C-reativa (CRP) 
• Amilóide P-sérico (SAP) 
• Pentraxina longa PTX3 
 Aumentam em estímulo a IL-6 e IL-1. 
 CRP e SAP 
• Ligam-se a diversas espécies de bactérias e 
fungos. 
• Ligantes moleculares 
• CRP ↔ Fosforilcolina 
• SAP ↔ Fosfotidiletanolamina 
 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 
 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 Colectinas 
 
 Família de proteínas que contém um domínio 
semelhante ao colágeno, separado por uma 
região mais estreita de um domínio de lectina 
dependente de cálcio. 
 
 Membros que servem como moléculas de 
reconhecimento de padrão: 
• MBL: Lectina de ligação à manose 
• SP-A: Proteína surfactante pulmonar A 
• SP-D: Proteína surfactante pulmonar D 
 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 Lectina de ligação a manose 
 
 Hexâmero semelhante ao Cq1. 
 
 Proteína plasmática que atua como opsonina  
fagocitose. 
 
 Ativa sistema do complemento. 
 
 Liga-se aos carboidratos com a manose terminal. 
 
 Baixa concentração de MBL são associadas a 
susceptibilidade aumentada de infecções. 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 Proteínas surfactantes 
 
 São colectinas com propriedades surfactantes 
lipofílicas compartilhadas com outros 
surfactentes. 
 
 Nos alvéolos pulmonares. 
 
 Atuam como moduladores da resposta imune no 
pulmão. 
 
 Podem inibir diretamente o crescimento 
microbiano. 
 
 Atuam como opsoninas  fagocitose mediada 
por macrófagos. 
 
 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
 Ficolinas 
 
 Proteínas plasmáticas semelhantes a 
colectinas (domínio do colágeno semelhante, mas 
domínio de reconhecimento de carboidrato tipo 
fibrinogênio). 
 
 Ligam diversas espécies de bactérias: 
• Opsonizam  fagocitose 
• Ativação do complemento 
 
 Ligantes moleculares: 
• N-acetilglicosamina 
• Ácido lipoteicóico 
 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDAProteínas inflamatórias da fase aguda 
PROTEÍNAS DA FASE AGUDA 
Dúvidas?

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