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Filosofia e Ética Revisão AV2 Todas as questões o gabarito é letra A AULA 5 1. O que é responsabilidade moral? (A) uma pessoa deve ser capaz de prestar contas de suas ações e das conseqüências que delas decorrem. (B) uma pessoa deve ser penalizada quando responsável por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. (C) uma pessoa deve ser responsabilizada quando penalizada por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. (D) uma pessoa deve ser considerada culpada por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. (E) uma pessoa deve ser consciente de que se vê obrigada a agir de uma forma que não escolheu livremente. 2. Para que haja responsabilidade moral é necessário ser consciente de seus atos morais e (A) conhecer as normas morais de uma sociedade. (B) desconhecer as normas morais de uma sociedade (C) desconsiderar as normas morais de uma sociedade (D) ignorar as normas morais de uma sociedade (E) culpar as normas morais de uma sociedade 3. O que significa ser ignorante dos códigos morais? (A) O ignorante dos códigos morais não poderá ser responsabilizado moralmente por suas ações. (B) O ignorante age por e na ignorância e deve ser responsabilizado moralmente por suas ações. (C) O ignorante deve ser penalizado quando responsável como no caso dos doentes mentais. (D) O ignorante deve ser considerado culpado por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. (E) O ignorante deve ser consciente de que se vê obrigada a agir de uma forma que não escolheu livremente. 4. O que é coação externa? (A) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. (B) São as ameaças e os constrangimentos impostos por si mesmo e que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. (C) São as patologias mentais que impedem o indivíduo de discernir entre o certo e o errado. (D) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias que regem a realidade. (E) Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. 5. O que é coação interna? (A) São as patologias mentais que impedem o indivíduo de discernir entre o certo e o errado. (B) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. (C) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias que regem a realidade. (D) uma pessoa deve ser capaz de prestar contas de suas ações e das conseqüências que delas decorrem. (E) Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, isto é ,aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. 6. O que é determinismo? (A) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias que regem a realidade. (B) É o termo científico que se refere às relações causais, também chamado de acaso. (C) É o termo científico que se refere às relações causais, também chamado de ocaso. (D) É o termo usado quando pensamos em forças transcendentes às nossas. (E) É o termo científico que se refere às relações causais e se constitui uma ameaça. 7. Quando relacionamos liberdade com responsabilidade moral podemos afirmar que (A) ela é necessária quando o indivíduo tem sua vontade livre e não age por conta de uma coação externa ou de uma coação interna (B) não há a possibilidade da responsabilidade humana por conta da falta de liberdade, então não interessa falar em coação externa ou interna. (C) o individuo não é capaz de se responsabilizar por seus atos em hipótese alguma, daí ser estéril pensara em coação externa ou interna. (D) o indivíduo que possui e há sempre uma coação, seja ela externa e interna, que inviabiliza a sua ação. (E) por não haver sentido em falar em liberdade e responsabilidade moral, pode-se dizer que tais conceitos não determinam a essência da moral. 8. Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, possui o livre-arbítrio, portanto (A), ele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. (B) ele que não é a causa interna de sua ação. (C) ele não tem discernimento para agir ou não agir. (D) ele não sabe escolher entre o certo e o errado. (E) ele está impedido de agir ou não agir. 9. O que é moralidade? Segundo Vasquez, a moralidade é (A) a moral em ação. (B) a ação de moralizar. (C) o indivíduo moralizante. (D) a sociedade moralizadora. (E) são os costumes moralistas. 10. Quais são as duas situações que eximem o indivíduo de uma responsabilidade moral? (A) ignorância e coação (B) conhecimento do objeto e do fim (C) liberdade de escolha e consciência (D) vontade e deliberação (E) escolha e firmeza 11. Aristóteles reflete em sua ética a Nicômaco se é responsável aquele que não tem consciência do que faz. Como poderíamos classificar as ações involuntárias? (A) São ações por compulsão ou ignorância. (B) São ações livres e deliberadamente feitas. (C) São ações de conscientes de sua ignorância. (D) São ações firmes onde houve escolha e reflexão (E) São ações nas quais a vontade tinha uma finalidade. 12. Por que os atos morais são complexos? (A) Porque provocam efeitos não só no sujeito, mas em todos na sociedade. (B) Porque dizem respeito apenas ao agente que o realizou. (C) Porque provocam efeitos apenas benéficos em todos da sociedade. (D) Porque provocam efeitos apenas maléficos em todos da sociedade (E) Porque provocam efeitos em toda a sociedade. 13. Quem pode ser responsável por uma ato moral? Só pode responder por suas ações o indivíduo capaz de possuir a liberdade de escolha e a fazer conscientemente. Exemplo disso são: (A) o indivíduo consciente, livre e responsável. (B) as crianças e os doentes mentais. (C) os cleptomaníacos e os compulsivos. (D) os imputáveis e os ininputáveis. (E) o indivíduo mentalmente fora de seu juízo perfeito. 14. Necessidade, fatalidade e determinismo significam exatamente o quê? (A) Quando não há lugar para a liberdade. (B) Quando há o acaso. (C) Quando há o ocaso. (D) Quando há lugar para a liberdade. (E) Quando a liberdade não é escolher e deliberar. 15. O que é liberdade de escolha? (A) É livre aquele que age sem ser forçado nem constrangido por nada ou por ninguém , e portanto age espontaneamente por uma força interna própria. (B) É livre aquele age forçado e constrangido por alguém, e portanto não age espontaneamente por uma força interna própria (C) Nunca é livre aquele age forçado e constrangido por alguém, e portanto não age espontaneamente por uma força interna própria (D) A necessidade, a fatalidade e o determinismo constrangem o indivíduo e portanto age espontaneamente por uma força interna própria. (E) Liberdade não é escolher e deliberar, mas agir ou fazer alguma coisa em conformidade com a natureza do agente que, no caso, é a totalidade. 16. O que é liberdade? (A) Liberdade não é escolher e deliberar, mas agir ou fazer alguma coisa em conformidade com a natureza do agente que, no caso, é a totalidade. (B) A liberdade é poder tudo (C) A liberdade não é possível, pois “eu nada posso”. (D) Sofre constrangimentos externos e internos para realizar, encontrando obstáculos para agir. (E) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 17. O que é fatalidade? (A) É o termo usado quando pensamos em forças transcendentesàs nossas. (B) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias. (C) É o termo científico que se refere à necessidade de estabelecer relações causais. (D) É o termo científico que se refere ao discernimento entre o certo e o errado. (E) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 18. A frase “A ação mais alta da vida livre é nosso poder para avaliar os valores” é do filósofo que primeiro sistematizou a disciplina filosófica chamada ética: (A) Aristóteles. (B) Platão (C) Sartre (D) Kant (E) Nietzsche. 19. Na concepção aristotélica, ...... é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Contrariamente, sob a ......, o agente sofre a ação de uma causa externa, que o obriga a agir de uma determinada maneira. Neste trecho, preenchem correta e respectivamente as lacunas, de acordo com o pensamento da autora: (A) liberdade - necessidade (B) determinação - liberdade (C) fatalidade - necessidade (D) contingência – liberdade (E) liberdade- determinação 20. Sobre a primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles não podemos afirmar: (A) O bem particular é mais importante que o bem público. (B) A ética está subordinada à política. (C) O bem comum é mais importante que o bem particular (D) Como prova da sociabilidade natural do homem há o diálogo, a palavra e a razão. (E) Investiga as relações norma/bens, ética individual/social e bens/virtudes. Aula 6 1. O que é determinismo absoluto? (A) Tudo é determinado por causas específicas. (B)O indivíduo tem liberdade de escolha. (C) A livre-arbítrio do indivíduo chama- se liberdade de escolha. (D).o indivíduo tem livre-arbítrio e há determinaçõse externas. (E) Não há determinações externas ou internas impedirem. 2. O que é a liberdade absoluta? (A) O homem tem a escolha de agir independente de forças externas. (B) Há determinações externas e internas que impedem a ação moral. (C) O indivíduo é livre, porém não escolhe (D) Toda causa externa impede a liberdade de escolha. (E) Toda causa interna impede a liberdade de escolha. 3. Em cada situação é preciso avaliar qual o grau de liberdade e qual o grau de necessidade que estavam envolvidos para que possamos entender se havia ou não possibilidade de agir com responsabilidade moral e livre-arbítrio. Chamamos de (A) posição dialética. (B) determinismo absoluto (C) liberdade de escolha (D) responsabilidade moral (E) fatalidade 4. Por atos de _______, interpretamos nossa situação – valores, normas, princípios – e dessa interpretação nasce em nós a aceitação ou a recusa, a interiorização ou a transgressão, a continuação ou a criação. (A) liberdade (B) intransigência (C) liberalidade (D) obstinação (E) escolha 5. O que é a liberdade humana? Sobre a liberdade é incorreto dizer que: (A) É ou “posso tudo” ou um “nada posso”. (B) É a capacidade para darmos um sentido novo ao que parecia fatalidade. (C) É transformar a situação de fato numa realidade nova. (D) É movida por nossa ação. (E) É o poder fundamental que tenho de ser o sujeito de todas as minhas experiências. 6. Tudo que é invisível aos olhos humanos é visível aos olhos de Deus. Que tipo de idéia ética está contida nesta relação ética entre o coração humano e Deus? (A) A ideia de intenção. (B) A ideia de transcendência. (C) A ideia de reciprocidade. (D) A ideia de inclusão. (E) A idéia de analogia. 7. Para que haja conduta ética é preciso que exista o quê? (A) um agente consciente. (B) um cidadão consciente. (C) um grupo social. (D) ideias éticas. (E) ideias morais. 8. O que caracteriza o ato voluntário? É incorreto afirmar que (A) Implica um esforço para vencer obstáculos. Estes podem ser materiais (uma montanha surge no meio do caminho), físicos (fadiga, dor) ou psíquicos (desgosto, fracasso, frustração). (B) A tenacidade e a perseverança, a resistência e a continuação do esforço são marcas da vontade e por isso falamos em força de vontade; (C) O ato voluntário exige discernimento e reflexão antes de agir, isto é, exige deliberação, avaliação e tomada de decisão. A vontade pesa, compara, avalia, discute, julga antes da ação; (D) A vontade refere-se ao impossível, isto é, ao que pode ser ou deixar de ser e que se torna real ou acontece graças ao ato voluntário, que atua em vista de fins e da previsão das conseqüências. Por isso, a vontade é inseparável da responsabilidade. (E) Nenhuma das respostas acima. 9. Quais são as virtudes teologais? (A) fé, esperança e caridade; (B) fé, prudência e justiça; (C) fé, coragem e justiça; (D) fé, modéstia e caridade. (E) fé, caridade e justiça. 10 Quais são as causas que determinam a liberdade? (A) Sociedade, Economia e Direito. (B) Indivíduo, Economia e Direito. (C) Sociedade, Política e Direito. (D) Indivíduo, Sociedade e Política. (E) Sociedade, Indivíduo e Economia. 11. A frase: O homem é um todo, resultando de combinações de certas matérias, dotadas de particularidades, das quais o arranjo se nomeia organização e cuja essência é sentir, pensar e agir. É um pensamento (A) determinista (B) fatalista (C) libertária (D) necessária (E) amadurecida 12. A frase do fundador do positivismo proferiu a seguinte frase sobre a liberdade: “Se a liberdade humana consiste em não seguir lei alguma, ela seria ainda mais imoral do que absurda, por torna-se impossível um regime qualquer, idividual ou coletivo”. Foi dita por (A) Comte (B) Julien de la Mettrie (C) Paul-Henri Thiery (D) George Gusdorf (E) Aristóteles 13. Tal frase anterior considera que (A) a liberdade é ilusória diante da oredm exterior da natureza (B) a liberdade é daquele que age. (C) a liberdade é um poder da vontade. (D) a liberdade é a espontaneidade do agente. (E) a liberdade é a essência do homem. 14. A idéia de que a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade (a polis) nem com os outros é característica de ética: (A) Cristã. (B) Socrática. (C) Nietzscheana. (D) Aristotélica. (E) Kantiana. 15. Há dois tipos de poder que são o transcendente e o mágico. (A) o transcendente é de origem divina, e o mágico se dava por receber a autoridade dos deuses. (B) o transcendente era um comando misterioso que fazia existir aquilo que era dito e o mágico dependia a fertilidade da terra. (C) o transcendente dependia a fertilidade da terra e o mágico é de origem divina. (D) o mágico era um comando misterioso que fazia existir aquilo que era dito e o transcendente tem a foca para matar e curar. (E) não diferença significativa entre mágico e transcendente. 16. O pecado tornara o homem perverso e violento, injusto e fundador da Cidade dos Homens, injusta como ele. Tal filosofia é de: (A) Agostinho. (B) São Tomás. (C) Rousseau. (D) Kant. (E) Nietzsche. 17 17. Qual a relação feita entre o livre- arbítrio e a ideia de dever na ética cristã? (A) Por seremos dotados de vontade livre, o nosso primeiro impulso é para o mal e para o pecado. (B) A ideia de que somos dotados seres irracionais e passionais. (C) Por termos a capacidade de julgar e avaliar a atitude (D) Por sermos capazes de pela ação melhor julgar a realização e a finalidade ética. (E) Não há relação entre os dois termos. 18. Em relação ao Antigo Regime é impróprio afirmar que (A) Politicamente ele é teocrático e absolutista; (B) Socialmente fundado na idéia de hierarquiadivina, natural e social e na organização feudal; (C) Há quebra de hierarquia. (D) Baseado no pacto de submissão dos vassalos ao senhor. (E) Baseado no pacto de submissão dos súditos ao senhor. 19. Somos seres fracos, pecadores, divididos entre o bem (obediência a Deus) e o mal (submissão à tentação demoníaca). Daí a necessidade do (A) livre-arbítrio. (B) liberdade. (C) fatalidade. (D) determinismo. (E) racionalismo. 20. O ..................... introduz a idéia do dever para resolver um problema ético, qual seja, oferecer um caminho seguro para nossa vontade, que, sendo livre, mas fraca, sente-se dividida entre o bem e o mal. (A) cristianismo. (B) estoicismo. (C) aristotelismo. (D) epicurismo. (E) hedonismo. AULA 7 1. Para Aristóteles, em Ética a Nicômaco, "felicidade [...] é uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie". Assinale a alternativa que não condiz com a referida definição aristotélica de felicidade: (A) Felicidade só é possível mediante uma capacidade racional, própria do homem. (B) Ter felicidade é obter coisas nobres e boas da vida que só são alcançadas pelos que agem retamente. (C) Felicidade é uma fantasia que o homem cria para si. (D) Nenhum outro animal atinge a felicidade a não ser o homem, pois os demais não podem participar de tal atividade. (E) A felicidade assi como a liberdade não existem. 2. Sócrates afirmou que nenhum ser humano age mal por vontade própria e sim, porque ignora o que é o bem. Por que? (A) Porque se alguém tomar consciência de que não está agindo bem e de que há ações melhores do que as suas, com certeza optará por agir melhor. (B) A educação ou a formação são decisivas para a disseminação de condutas boas, bem como decerto modo isentar de culpa aquele que pratica o mal mas não dispôs da oportunidade de ser formado ou educado. (C) A indagação ética socrática dirige- se à sociedade e não ao indivíduo. (D) Nossos sentimentos, nossas condutas, nossas ações e nossos comportamentos não são modelados pelas condições em que vivemos. (E) Família, classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias políticas, etc. não são essenciais,assim como os costumes de nossa sociedade. 3. As questões socráticas inauguram a ética ou filosofia moral, porque definem o campo no qual valores e obrigações morais podem ser estabelecidos, para tanto é preciso que haja um ponto de partida. Qual seria esse? (A) a consciência do agente moral. (B) a idéia do dever. (C) a idéia do mal. (D) a idéia de civildade. (E) a idéia de superioridade. 4. Sem dúvida, a religião, as tradições e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos filósofos. O que eles observavam? (A) a mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. (B) A narração da origem é, assim, uma genealogia, isto é, narrativa da geração dos seres, das coisas, das qualidades, por outros seres, que são seus pais ou antepassados. (C) narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens. (D) narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. (E) a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. 5. A ideia de que a Natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais, isto é, os mesmos em toda a parte e em todos os tempos. É uma idéia (A) grega. (B) cristã. (C) moderna. (D) contemporânea. (E) medieval. 6. É correto afirmar que a filosofia nasceu na Grécia devido ao fato dos gregos (A) transformarem em ciência (isto é, num conhecimento racional, abstrato e universal) aquilo que eram elementos de uma sabedoria prática para o uso direto na vida. (B) terem assistidos a um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio de um milagre. (C) serem excepcionais, sem nenhum outro semelhante a ele, nem antes e nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a Filosofia, como foram os únicos a criar as ciências e a dar às artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes e nem depois deles. (D) serem originais e sábios. (E) apenas eles terem sabedoria. 7. Um dos quatro grandes períodos da Filosofia grega é o período pré- socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século V a.C. Qual é a temática desenvolvida neste período? (A) a Filosofia se ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações na Natureza. (B) a Filosofia se ocupa das questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas. (C) busca reunir e sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-se sobretudo em mostrar que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico. (D) busca o autoconhecimento ou do conhecimento que os homens têm de si mesmos a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros, isto é, voltado para o conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade. (E) O homem é a medida de todas as coisas. 8. O conteúdo da Filosofia, quando esta nasce, é precisamente o de uma cosmologia. A palavra cosmologia é composta de duas partes: "cosmos", que significa mundo ordenado e organizado, e "logia", que vem da palavra "logos", que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, é correto afirmar que a Filosofia nasce como: (A) conhecimento racional da ordem do mundo; (B) organização do mundo; (C) conhecimento dos astros; (D) amor aos poetas. (E) amor às musas. 9. No pensamento ocidental, Natureza possui vários sentidos, exceto: (A) Natureza no sentido de uma força espontânea, capaz de gerar e de cuidar de todos os seres por ela criados e movidos; (B) Natureza de alguma coisa é o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que a definem, é seu caráter ou sua índole inata, espontânea. Aqui, Natureza se opõe às idéias de acidental (o que pode ser ou deixar de ser) e de adquirido por costume ou pela relação com as circunstâncias; (c) a Natureza se caracteriza pelo ordenamento dos seres, pela regularidade dos fenômenos ou dos fatos, pela freqüência, constância e repetição de encadeamentos fixos entre as coisas, isto é, de relações de causalidade entre elas. Em outros termos, a Natureza é a ordem e a conexão universal e necessária entre as coisas, expressas em leis naturais. (D) A Natureza é o conjunto das condições físicas onde vivemos, quanto as coisas que contemplamos com emoção (a paisagem, o mar, o céu, as estrelas, terremotos, eclipses, tufões, erupções vulcânicas, etc.). (E) A Natureza é o mundo visível como meio ambiente e como aquilo que existe fora de nós, mesmo que provoque idéias e sentimentos em nós. 10. Os três grandes princípios da vida moral pensada pelos antigos, não afirma que: (A) O dever não se refere apenas às ações visíveis, mas também às intenções invisíveis, que passam a ser julgadas eticamente; (B) a virtude é uma força interior do caráter, que consiste na consciência do bem e na conduta definida pela vontade guiada pela razão, pois cabe a esta última o controle sobre instintos e impulsos irracionais descontrolados que existem na natureza de todo ser humano; (C) a conduta ética é aquela na qual o agente sabe o que está e o que não está em seu poder realizar, referindo- se, portanto, ao que é possívele desejável para um ser humano. (D) Saber o que está em nosso poder significa, principalmente, não se deixar arrastar pelas circunstâncias, nem pelos instintos, nem por uma vontade alheia, mas afirmar nossa independência e nossa capacidade de autodeterminação; (E) por natureza, os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa. 11. A ética aristotélica afirma que (A) o prudente é aquele que, em todas as situações, é capaz de julgar e avaliar qual atitude e qual ação que melhor realizará a finalidade ética. (B) são ações e atitudes visíveis não são mais as únicas a serem julgadas virtuosas ou viciosas: as intenções invisíveis também o são. (C) é a busca filosófica da virtude e do bom. (D) é agir conforme os costumes que por serem anteriores a nós nos condicionam e determinam. (E) é uma moral regida pelo seu tempo. 12. A teoria aristotélica do justo meio termo implica que: (A) a excelência se encontra num certo ponto intermediário entre o excesso e a falta. (B) a justiça se esgota na moralidade. (C) os defeitos de um homem nunca podem ser transformados em bem. (D) a ética aristotélica se confunde com a sua metafísica. (E) as virtudes são fé, esperança e caridade. 13. É do filósofo grego Epicuro uma frase importante para a dimensão ética. A frase é: (A) “O essencial para nossa felicidade é nessa condição íntima e dela somos senhores”. (B) “Os homens devem ter corrompido um pouco a natureza, pois não nasceram lobos e acabaram se tornando lobos”. (C) “O inferno são os outros”. (D) “Age em conformidade apenas com a máxima que possas querer que se torne uma lei universal ”. (E) “Volta par dentro de ti mesmo a verdade habita o coração do homem”. 14. A polis nasce por convenção entre os seres humanos quando percebem que lhes é mais útil a vida em comum do que em isolamento. Convencionam regras de convivência que se tornam leis, nomos. A justiça é o consenso quanto às leis e a finalidade da política é criar e preservar esse consenso. Tal pensamento é (A) dos sofistas. (B) de Aristóteles. (C) de Platão. (D) dos pré-socráticos. (E) dos estóicos. 15. Quais são as duas características da democracia grega? (A) a igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, da polis e sendo direta e não por eleição de representantes, garantia a todos a participação no governo, e os que dele participavam tinham o direito de exprimir, discutir e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar. Surgia, assim, a figura política do cidadão. (B) o domínio das famílias aristocráticas, senhoras das terras que, valendo-se dos dois grandes poetas gregos, Homero e Hesíodo, criaram um padrão de educação,próprio dos aristocratas. (C) o emprego da força e a vontade dos governantes; (D) a representatividade do poder e a igualdade entre os falantes. (E) todos que moravam na cidade eram aptos a exercer a atividade política. 16. Quem foram os sofistas? (A) mestres de retórica e oratória. (B) os senhores das terras. (C) os filósofos cosmologistas. (D) Os filósofos pré-socráticos. (E) Sócrates, Platão e Aristóteles. 17.Para Aristóteles, como para todo grego da época clássica, a política é superior à ética, pois a verdadeira liberdade, sem a qual não pode haver vida virtuosa, só é conseguida na polis. Qual é a finalidade da vida política? (A) a vida justa, a vida boa e bela, a vida livre. (B) atingir as coisas que existem por si mesmas e em si mesmas, independentes de nossa ação fabricadora (técnica). (C) a alma eterna e imutável. (D) o ideal de igualdade entre os cidadãos. (E) ser um instrumento de poder. 18. O último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político é chamado de helenismo. Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, são eles, exceto um: (A) positivismo. (B)epicurismo. (C)ceticismo. (D) estoicismo. (E) hedonismo. 19. A idéia de que era inconcebível a ética fora da comunidade política – a polis como koinonia ou comunidade dos iguais -, pois nela a natureza ou essência humana encontrava sua realização mais alta, é dos (A) gregos. (B) aristocratas. (C) governantes. (D) romanos. (E) medievais. 20. A importância dada por Aristóteles à vontade racional, à deliberação e à escolha o levou a considerar uma virtude como condição de todas as outras e presente em todas elas: (A) a prudência ou sabedoria prática. (B) a temperança. (C) a idéia do dever. (D) a idéia de intenção. (E) a idéia de transcendência. AULA 8 1. O cristianismo, porém, é uma religião da interioridade, afirmando que a vontade e a lei divinas não estão escritas aonde? (A) no coração do homem, ou seja, nos atos invisíveis. (B) o homem e os deuses. (C) o homem e a mulher. (D) o homem e si mesmo. (E) os deuses e deusas. 2. O que caracteriza a vivência ética do cristão? (A) Se define por sua relação interior e espiritual com Deus. (B) Se define por sua relação interior e espiritual com a sociedade. (C) Se define por sua relação interior e espiritual com o Estado. (D) Se define por sua relação interior e espiritual com os Deuses. (E) Se define por sua relação interior e espiritual com a natureza. 3.Quais são as duas diferenças primordiais do cristianismo em relação á ética grega? (A) a idéia de que a virtude se define por nossa relação com Deus e a nossa relação com os outros depende (B) a idéia de que a busca pelo autoconhecimento é a condição para obtenção da verdade e da racionalidade. (C) O conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade é feito por ele. (D) a virtude deve ser definida somente como przer imediato do mundo sensível e é nele que é possível buscar fundamento. (E) a idéia de que a felicidade é a aceitação do destino feitas pelos Deuses que são antroporfizados. 4. Sendo o cristianismo uma religião, qual será a contribuição da filosofia? (A) A filosofia tem como objetivo de esclarecer e justificar, por argumentos racionais, a supremacia das verdades reveladas. (B) A filosofia é dogmática, portanto não tem caráter crítico. (C) É através da filosofia que as verdades reveladas farão sentido. (D) A filosofia e a teologia não são compatíveis. (E) Nenhuma das respostas acima. 5. Quais são os conceitos gregos utilizados por Agostinho? (A) A purificação da alma e a sua ascensão libertadora até elevar-se à contemplação das idéias. (B) Concebe a felicidade como aceitação do destino, considerando mal o que é contrário à vontade da razão do mundo. (C) A definição do bem como prazer imediato sendo alcançado sob o primado das sensações. (D) O exercício constante da virtude, a partir do desprezo pelas convenções. (E) A natureza no sentido de uma força espontânea, capaz de gerar e de cuidar de todos os seres por ela criados. 6. Quais são os conceitos que afastam Agostinho dos gregos? (A) O valor da experiência pessoal, a interioridade, da vontade e do amor. (B) A mudança, a permanência, a repetição, a desaparição dos seres. (C) A filosofia moral localizava a conduta ética nas ações e nas atitudes visíveis do agente moral. (D) A conduta moral pensada como irracional ou consciente. (E) As condutas visíveis que eram julgadas virtuosas ou viciosas. 7. No cristianismo as condutas ............ são julgados por Deus. (A) invisíveis. (B) visíveis. (C) amorais. (D) imperfeitas. (E) eternas.8. De que forma a ética agostiniana se contrapõe aos gregos? (A) ao racionalismo ético dos gregos. (B A ideia de que nosso pensamento também opera obedecendo a leis, regras e normas universais e necessárias. (C) Há tendência à racionalidade. (D) Há ideia de que a razão, com seus princípios e regras, é o critério da explicação de alguma coisa. (E) A ideia de que podemos distinguir o verdadeiro do falso. 9. O que caracteriza o período medieval? (A) Profunda fragmentação econômica e política (B) homogeneidade econômica (C) homogeneidade política. (D) Fragmentação social. (E) Fragmentação moral. 10. A imperfeição para os neoplatônicos era chamada de (A) ausência do bem (B) ausência do mal (C) ausência de perfeição. (D) bem. (E) perfeição. 11. Qual é a ética que considera o homem um peregrino neste mundo? (A) ética cristã (B) ética grega (C) ética estóica (D) ética platônica (E) ética aristotélica 12. O que é índole ascética? (A) É um esforço para favorecer a vida espiritual. (B) É a força dos fracos. (C) É uma forma de ética. (D) É um esforço ético dos gregos. (E) Nenhuma das respostas acima. 13. O Deus cristão é (A) Gerador do mundo e dos homens. É um ser Bom, Onisciente e Todo-poderoso. (B) a própria natureza e está presente em todos elementos da homens natureza. (C) Gerador apenas do mundo. (D) É personificado na natureza. (E) É antropomorfizado. 14. A influência de ________ é percebida em Santo Agostinho. (A) Platão (B) Aristóteles (C) Plotino (D) Aristipo (E) Pirro 15. A influência de ___________ é percebida em São Tomás de Aquino. (A) Aristóteles (B) Platão (C) Poltino (D) Aristipo (E) Pirro 16. A finalidade suprema do poder político, isto é, o bem e a justiça, não são estritamente terrenos ou temporais, mas espirituais. Tal período da história da filosofia corresponde ao: (A) período da filosofia medieval. (B) período da filosofia antiga. (C) período da filosofia moderna. (D) período da filosofia contemporânea. (E) período do renascimento. 17. Sobre a elaboração da teologia política, os teóricos cristãos dispunham de três fontes principais: a Bíblia latina, os códigos dos imperadores romanos, conhecidos como o Direito Romano, e as idéias retiradas de algumas poucas obras conhecidas de Platão, Aristóteles e sobretudo Cícero. De Platão, vinha a idéia (A) da comunidade justa, organizada hierarquicamente e governada por sábios legisladores. (B) de que a finalidade do poder era a justiça, como bem supremo da comunidade. (C) do Bom Governo do príncipe virtuoso, espelho para a comunidade. De todos eles, a idéia de que a política era resultado da Natureza e da Razão. (D) do conhecimento da Bíblia. (E) E a conciliação não era fácil, uma vez que a Escritura Sagrada não considera o poder como algo natural e originado da razão, mas proveniente da vontade de Deus, sendo, portanto, teocrático. 18. O ____________ introduz a idéia do dever para resolver um problema ético, qual seja, oferecer um caminho seguro para nossa vontade, que, sendo livre, mas fraca, sente-se dividida entre o bem e o mal. (A) cristianismo. (B) estoicismo. (C) aristotelismo. (D) epicurismo. (E) hedonismo. 19. Com relação ao correto uso da moral, assinale a opção correta. (A) Segundo o pensamento aristotélico-tomista, a ciência moral considera as ações humanas ordenadas para a realização do fim último, entendido como a busca da felicidade pela plena realização da natureza humana. (B) O saber ético trata do agir do ser humano, tendo em vista qualquer fim que se proponha a executar materialmente. (C) A alienação moral é uma das possibilidades morais da ética, sendo válido o seguinte princípio moral: "Não há princípio moral", fundamentado na liberdade humana. (D) O saber ético trata da aquisição do conhecimento teológico transcendental, considerando o homem um ser religioso. (E) O saber moral trata do agir do ser humano, tendo em vista qualquer fim que se proponha a executar materialmente. 20. Os humanos perderam a inocência original, mas não perderam a natureza original que lhes fora dada por Deus. Por esse motivo, neles permaneceu o senso de justiça, entendida como o dever de dar a cada um o que lhe é devido, e com ela fundaram a comunidade política. Tal filosofia é de: (A) São Tomás. (B) Agostinho. (C) Rousseau. (D) Kant. (E) Rousseau.
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