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REFORMATIO IN PEJUS INDIRETA

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REFORMATIO IN PEJUS INDIRETA
No vernáculo, a reformatio in pejus indireta deriva-se do principio da vedação da reformatio in pejus, também designado por “efeito prodrômico da sentença”, podendo ser encontrado nos termos do art. 617 do Código Processual Penal. Trata – se da proibição de modificação da situação do recorrente para pior em razão do julgamento do recurso interposto por ele mesmo, ainda que para corrigir erro material ou nulidade absoluta nesse sentido dispõe a súmula nº160 do STF “que é nula a decisão do Tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não argüida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de oficio”, vale ressaltar que é um principio aplicado em casos de recursos exclusivamente da defesa ou de habeas corpus impetrado em favor do acusado, não sendo destinado apenas para apelação, por exemplo no art 626/CPP, está expressamente o principio sendo aplicável em uma decisão de revista.
Ademais, este principio não está associado com o quantitativo da pena, visto que está ligado a qualquer modificação que torne a situação do réu mais gravosa. Ocorre o reformatio in pejus se, ao julgar o recurso de defesa, o juízo ad quem remover uma qualificadora do crime ocorrido, todavia incluir uma causa de aumento de pena, porém mesmo que esteja presentes dos os requisitos para empregar o aumento de pena, a ausência do recurso da acusação sobre tal matéria, não dar o direito ao Tribunal de decreta-la ex officio ou quando o juiz ad quem estabelece a pena base em grau maior ao estabelecido pelo juízo a quo.
Nesse sentido, temos uma decisão de apelação ao TJPR - 3ª C.Criminal:
 DECISÃO: ACORDAM os integrantes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso com o fim de desclassificar o crime do 1º fato para furto qualificado (art. 155, § 4º, IV, do Código Penal) e, de ofício, em excluir a majorante do emprego de arma do delito de roubo (2º fato), com extensão ao corréu Idival Rodrigues da Costa. EMENTA: APELAÇÃO. PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBOS MAJORADOS PELO EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS (ART. 157, § 2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL).AUTORIA E MATERIALIDADE DAS SUBTRAÇÕES COMPROVADAS. NEGATIVA DE AUTORIA QUE DESTOA DO RESTANTE DO CONJUNTO PROBATÓRIO. PALAVRA DA VÍTIMA. VALIDADE E RELEVÂNCIA. ALTERAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA DOS DELITOS PERPETRADOS.PRIMEIRO FATO. PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO ENTRE A DENÚNCIA E A SENTENÇA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE FURTO QUALIFICADO (ART. 155, § 4º, IV, DO CÓDIGO PENAL). SEGUNDO FATO. DEPOIMENTO DO OFENDIDO DE QUE NÃO HOUVE O EMPREGO DE ARMA.EXCLUSÃO, DE OFÍCIO, DA MAJORANTE. EXTENSÃO AO CORRÉU. DOSIMETRIA. MODIFICAÇÃO DAS IMPUTAÇÕES QUE NÃO INTERFERE NO QUANTUM DAS PENAS APLICADAS A AMBOS OS ACUSADOS. CONCURSO DE CRIMES. MANUTENÇÃO DA MODALIDADE CONTINUADA.PROIBIÇÃO DO REFORMATIO IN PEJUS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.a) Provadas a autoria e a materialidade, mantém- se a condenação. - -Apelação Criminal nº 1.251.015-5--2 b) "No crime de roubo, praticado quase sempre na clandestinidade, a palavra das vítimas, firmes e coerentes, tem muita importância, ainda mais quando em harmonia com os demais elementos de prova colhidos nos autos" (TJPR - 3ª C.Criminal - AC 912862-9 - Londrina - Rel.: Jefferson Alberto Johnsson - Unânime - J. 25.04.2013).c) O primeiro fato descrito na denúncia não possuiu correlação com o crime do art. 157, § 2º, do Código Penal, de modo que imperiosa a desclassificação para o delito de furto qualificado, já que presente a qualificadora do concurso de agentes.d) Para configurar a majorante prevista no art. 157, § 2º, I, do Código Penal, é necessário o efetivo emprego de uma arma, pois somente assim se torna maior a potencialidade lesiva do fato e o temor provocado no ofendido que tem diminuída sua capacidade de resistência.e) Com a alteração das imputações delituosas não se poderia mais falar em crime continuado uma vez que se trata de delitos de espécies diferentes.Entretanto, classificar o concurso de crimes como material resultaria em uma sanção superior àquela estabelecida pelo Juízo a quo, o que afrontaria a proibição da reformatio in pejus.- -Apelação Criminal nº 1.251.015-5--3 (TJPR - 3ª C.Criminal - AC - 1251015-5 - Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba - Rel.: Rogério Kanayama - Unânime - - J. 09.10.2014)
 (TJ-PR - APL: 12510155 PR 1251015-5 (Acórdão), Relator: Rogério Kanayama, Data de Julgamento: 09/10/2014, 3ª Câmara Criminal)
No que tange a reformatio in pejus indireta, verifica-se que se a defesa ao interpor o recurso ou habeas corpus, a sentença contraditada for anulada, o juiz de que advim determinar nova decisão em substituição a que foi nula, estará vinculado ao quantitativo de pena fixado por seu antecessor, segundo decisão mais recente do STJ. Porem se o tribunal avaliar um recurso exclusivo da acusação existe a possibilidade de melhorar a situação do réu, mesmo que o seu pedido tenha sido o contrario, ainda que tenha que julgar extra petita.
Alguns autores doutrinários concordam que a vedação da reformatio in pejus indireta encontra-se nos termos do art. 626, caput, e parágrafo único, do CPP que nos diz “julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o processo. De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela decisão revista.”
Nada obstante, o emprego da vedação a reformatio in pejus indireta na esfera do tribunal do júri, é restrita apenas ao juiz presidente no momento do cálculo da pena e não aos jurados, visto que não pode haver supremacia sobre o principio constitucional da soberania dos veredictos (art.5º, XXXVIII, “c”, CF/88), uma vez que representa a vontade da sociedade, desta forma havendo recurso exclusivo de defesa que gere a anulação da sentença de decisão do júri, portanto conduzindo o réu a novo julgamento, possibilitará ocorrer duas circunstâncias, uma a qual o conselho de sentença reconheça os mesmos requisitos fatídicos do julgamento anterior ou a que reconheçam nova circunstância prejudicial ao réu. 
Sendo assim, caso o segundo júri permaneça com as mesmas alegações do julgamento anterior, será aplicado o principio da vedação reformatio in pejus indireta ao sentenciamento da pena, posto que não poderá a pena ser maior que na primeira condenação. Na hipótese que seja reconhecida uma nova circunstância que leve ao agravamento da situação do réu no segundo julgamento, o STF e STJ decidiram que mesmo com o reconhecimento, a condenação não será superior ao primeiro julgamento, resguardando o justo processo legal e respeitando os princípios da vedação reformatio in pejus indireta, soberania dos vereditos, ampla defesa e contraditório. Vejamos decisão so Supremo Tribunal Federal sobre tal matéria:
 Decisão da Segunda Turma do STF: 1: "A Turma deferiu habeas corpus para assentar que o princípio da ne reformatio in pejus indireta tem aplicação nos julgamentos realizados pelo tribunal do júri. No caso, acusado como incurso nos delitos capitulados no art. 121 , § 2º , I e IV , c/c o art. 29 , ambos do CP , fora absolvido pelo conselho de sentença, o qual acolhera a tese de legítima defesa. Interposta apelação pelo Ministério Público, o tribunal de justiça local dera-lhe provimento para submeter o paciente a novo julgamento, por reputar que a decisão dos jurados teria sido manifestamente contrária à prova dos autos. Em novo julgamento, conquanto reconhecida a legítima defesa, entendera o júri ter o paciente excedido os limites dessa causa de justificação, motivo pelo qual o condenara por homicídio simples à pena de 6 anos de reclusão, a ser cumprida em regime semi-aberto. Irresignada, a defesa interpusera recurso de apelação, provido, sob o argumento de que contradição na formulação dos quesitos teria maculado o decreto condenatório, eivando de nulidade absoluta o feito. Opaciente, então, fora submetido a terceiro julgamento perante o tribunal do júri, sendo condenado por homicídio qualificado à pena de 12 anos de reclusão, em regime integralmente fechado. A defesa, desse modo, recorrera à corte local e ao STJ, concluindo este que, em crimes de competência do tribunal do júri poderia ser proferida, em novo julgamento, decisão que agravasse a situação do réu, tendo em vista a soberania dos veredictos. A impetração sustentava que, decretada a nulidade do julgamento anterior, não poderia o conselho de sentença, no novo julgamento, agravar a pena do réu, sob pena de violar o princípio constitucional da ampla defesa, bem como a vedação da reformatio in pejus. (HC 89544/RN , rel. Min. Cezar Peluso, 14.4.2009. (...) Esclareceu-se que, em que pese ser pacífica essa orientação na Corte, a proibição da reformatio in pejus indireta tem sido aplicada restritivamente ao tribunal do júri, sob a explícita condição de o conselho de sentença reconhecer a existência dos mesmos fatos e circunstâncias admitidos no julgamento anterior. Entendeu-se que tal restrição aniquilaria, na prática, a ampla defesa, na medida em que, intimidando o condenado, embaraçar-lhe-ia, senão que lhe inibiria o manejo dos recursos. Aduziu-se que o conselho de sentença deve decidir sempre como lhe convier, ao passo que o juiz presidente do tribunal do júri, ao fixar a pena, estaria obrigado a observar o máximo da reprimenda imposta ao réu no julgamento anterior. Registrou-se, no ponto, ser necessário distinguir, na sentença subjetivamente complexa do tribunal do júri, qual matéria seria de competência dos jurados ? e, portanto, acobertada pela soberania ? e qual a de competência do juiz-presidente ? despida, pois, desse atributo. Enfatizou-se que, no âmbito de julgamento de recurso exclusivo da defesa, conferir ao tribunal do júri o poder jurídico de lhe agravar a pena resultaria em dano ao réu, em autêntica revisão da sentença pro societate, favorecendo à acusação, que não recorrera. Destarte, na espécie, concluiu-se não estar o terceiro Júri jungido à decisão anterior, que reconhecera excesso doloso à legítima defesa, de modo que lhe era lícito decidir como conviesse, adstrito às provas dos autos. O juiz-presidente é que, ao dosar a pena, deveria ter observado aquela fixada no julgamento anulado em razão do recurso exclusivo da defesa. Asseverou-se, ademais, não se encontrar nenhuma razão lógico-jurídica que, legitimando outra conclusão, preexcluísse estender a proibição da reformatio in pejus indireta, sempre admitida na província das decisões singulares, aos julgamentos da competência do tribunal do júri, ainda quando consideradas circunstâncias que o não tenham sido em julgamento anterior. Por fim, acrescentou-se que a regra que o sustenta é, em substância, de natureza processual e, no específico quadro teórico desta causa, apareceria, com caráter cogente, dirigida apenas ao juiz-presidente do júri, que a deveria reverenciar no momento do cálculo da pena, sem que isso importasse limitação de nenhuma ordem à competência do conselho de sentença ou à soberania dos veredictos. Nesse sentido, concedeu-se a ordem para fixar a pena do paciente nos exatos termos em que imposta no segundo julgamento, qual seja, 6 anos de reclusão, em regime inicial semi-aberto. " (HC 89544/RN , rel. Min. Cezar Peluso, 14.4.2009.)
Quadro explicativo sobre o principio a vedação reformatio in pejus indireta e entendimento jurisprudencial, segundo o autor Nestor Távora:
Existe ainda a possibilidade de aplicação da vedação reformatio in pejus indireta, quando a decisão do juízo a quo é anulada por pedido do recurso exclusivo da defesa, devido à comprovação da incompetência absoluta do juízo diante da matéria apresentada. Todavia, não há uniformidade de aceitação sobre essa hipótese, nem doutrinaria, nem jurisprudencial, pois alguns entendimentos nos dizem que o juiz natural não está vinculado à pena imposta pelo o juízo incompetente, uma vez que sua competência sucede da própria Constituição Federal. Nesse sentindo o doutrinador Pacelli fala que “de vicio decorrente de incompetência absoluta, a subordinação à quantidade de pena imposta na primeira decisão dirige-se contra o principio do juiz natural, não no que concerne a prevalência de sua jurisdição, já garantida com o reconhecimento da nulidade, mas no que respeita à liberdade de seu convencimento e do livro exercício de sua tarefa judicante. Não nos parece possível, assim, falar-se em vedação da reformatio in pejus indireta, sob pena de fazer-se prevalecer regra legislativa ordinária (CPP, art.617) sobre o principio de fonte constitucional.“ Alem disso temos jurisprudência do STJ com a mesma linha de raciocínio: 
 RECURSO ESPECIAL. AFRONTA A DISPOSITIVOS LEGAIS E DISSENSO PRETORIANO - LETRAS A E C, DO INCISO III, DO ART. 105, DA CONSTITUIÇÃO. PRESSUPOSTOS. HABEAS CORPUS EX OFFICIO. SENTENÇA ANULADA POR INCOMPETENCIA ABSOLUTA. POSSIBILIDADE DE SANÇÃO MAIS GRAVE. INOCORRENCIA DE REFORMATIO IN PEJUS INDIRETA. PRESCRIÇÃO. I - O RECURSO ESPECIAL, FUNDADO NAS LETRAS A E C, DO INCISO III, DO ART. 105, DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL, DEVE ATENDER, COMO TODO RECURSO, AOS PRESSUPOSTOS GENÉRICOS DE ADMISSIBILIDADE, MAS, ESPECIFICAMENTE, EXIGE-SE O ADIMPLEMENTO DOS PRESSUPOSTOS ESPECIFICOS. A INOBSERVANCIA DESSES REQUISITOS IMPÕE O NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO ESPECIAL. II - PRETENSO DIREITO A "HABEAS CORPUS EX OFFICIO", POR ESTAR EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO. TRATANDO-SE DE NULIDADE POR INCOMPETENCIA ABSOLUTA - "EX RATIONE MATERIAE", PROCLAMADA EM APELAÇÃO DO RÉU, NÃO OCORRE REFORMATIO IN PEJUS INDIRETA, PODENDO A NOVA SENTENÇA CONDENATORIA APLICAR SANÇÃO MAIS GRAVE. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME DA PRESCRIÇÃO, COM BASE NA PENA CONSTANTE DA SENTENÇA ANULADA. III - RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO E "HABEAS CORPUS EX OFFICIO" INDEFERIDO.
 (STJ - REsp: 31626 SP 1993/0002039-0, Relator: Ministro PEDRO ACIOLI, Data de Julgamento: 09/11/1993, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 29.11.1993 p. 25906 LEXSTJ vol. 57 p. 318 RT vol. 705 p. 391,DJ 29.11.1993 p. 25906 LEXSTJ vol. 57 p. 318 RT vol. 705 p. 391)
No entanto tem prevalecido a inteligência que o juiz competente, natural, deve se ater ao quantitativo de pena aplicado anteriormente, não se admitindo efeitos mais gravoso ao réu do que aqueles que já existiriam, desta forma não havendo violação a vedação reformatio in pejus indireta. Diante dos fatos vejamos o entendimento jurisprudencial mais recente:
HABEAS CORPUS. CALÚNIA E DIFAMAÇÃO. PRIMEIRA SENTENÇA ANULADA EM FACE DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. IMPOSIÇÃO DE PENA MAIS GRAVE EM SEGUNDA CONDENAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO QUE PROÍBE A REFORMATIO IN PEJUS. RESTRIÇÃO DO JUÍZO NATURAL À REPRIMENDA IMPOSTA PELO MAGISTRADO INCOMPETENTE. CONCESSÃO DA ORDEM.
Embora haja grande discussão acerca da natureza da sentença proferida por magistrado absolutamente incompetente – se nula ou inexistente -, tem-se que tal questão não é determinante para a solução do tema ora em debate, já que até mesmo aqueles que entendem que os atos praticados por juiz absolutamente incompetente são inexistentes admitem que deles podem emanar certos efeitos.
(…).
Ao se admitir que em recurso exclusivo da defesa o processo seja anulado e, em nova sentença, seja possível impor pena maior ao acusado, se estará limitando sobremaneira o direito do acusado à ampla defesa, já que nele se provocaria enorme dúvida quanto a conveniência de se insurgir ou não contra a decisão, pois ao invés de conseguir modificar o julgado para melhorar a sua situação ou, ao menos, mantê-la como está, ele poderia ser prejudicado.
O artigo 617 do Código de Processo Penal, no qual está explicitada a vedação da reformatio in pejus, não estabelece qualquer ressalva quanto aos casos de anulação do processo, ainda que por incompetência absoluta, não devendo o intérprete proceder à tal restrição.
Mesmo que haja anulação do feito por incompetência absoluta,deve-se ter presente que se este acontecimento só se tornou possível diante de irresignação exclusiva da defesa, como na hipótese vertente, razão pela qual não é admissível que no julgamento proferido pelo Juízo competente seja agravada a situação do réu, devendo prevalecer o princípio que proíbe a reformatio in pejus. Doutrina. Precedentes.
O princípio do juiz natural, previsto como direito fundamental no inciso XXXVII do artigo 5º da Constituição Federal, é instituído essencialmente em favor daquele que é processado, a quem se confere o direito de ser julgado por quem esteja regular e legitimamente investido dos poderes de jurisdição, não sendo concebível que uma garantia estabelecida em favor do acusado seja contra ele invocada, a fim de possibilitar o agravamento de sua situação em processo no qual apenas ele recorreu. Precedente.(…). (HC 114.729/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 21/10/2010, DJe 13/12/2010).

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