Buscar

resumo primeira prova

Prévia do material em texto

RADIOLOGIA
RADIAÇÃO:
NÃO IONIZANTE: radiações de frequência igual ou menos que a da luz; não alteram o átomo.
IONIZANTE: ioniza átomos e moléculas.
RADIAÇÃO IONIZANTE: deixa de ser neutro e se torna um íon.
Ionização: tira um íon da órbita
Corpuscular: tem massa (α e β); se propaga por meio de partículas
Eletromagnética: não tem massa , se propaga em ondas (γ); oscilação dos campos elétricos e magnéticos
RAIOS X: radiação eletromagnética ionizante.
-quanto maior a energia, maior o poder de ionização;
-quanto menor o comprimento de onda (maior frequência), maior poder de ionização;
Frequência: nº de ondas que passa através de um ponto em um determinado tempo;
Comprimento de onda: distância entre o pico de uma onda até a próxima;
APARELHOS INTRABUCAIS:
Cabeçote: componente blindado com chumbo onde são produzidos os raios X que saem pelo tubo;
Ampola de raios X: envoltório de vidro a vácuo (cátodo, ânodo e janela); é revestido por chumbo, exceto na janela; o chumbo evita que os raios produzidos se dissipem, passando apenas pela janela.
Cátodo: quando aquecido gera elétrons (parte NEGATIVA da ampola)
Ânodo: face angular que permite dissipar o calor (parte POSITIVA da ampola)
- ampola precisa de fonte de energia para aquecer o filamento do cátodo e gerar elétrons, estabelecer potencial de alta voltagem entre cátodo e ânodo para acelerar os elétrons;
- envoltório de chumbo: revestimento externo da ampola, mantém o vácuo, absorve os raios X não desejáveis;
- transformadores: 
> de baixa tensão: aquecimento do filamento, responsável pela miliamperagem (quanto maior a miliamperagem, maior a quantidade de raios X produzidos);
> de alta tensão: responsável pela diferença de potencial – quilovoltagem do aparelho (quanto maior a quilovoltagem, maior a qualidade dos raios X);
- óleo circundante: dissipa o calor.
- filtro de alumínio: absorve os raios X com baixo poder de penetração;
-colimador: barreira metálica com uma abertura no meio que restringe o tamanho do feixe de raios X e o volume do tecido irradiado.
MILIAMPERAGEM: 10 mA (fixa)
QUILOVOLTAGEM: 65 Kv (fixa)
PRODUÇÃO DE RAIOS X: produzidos quando elétrons em alta velocidade bombardeiam um anteparo e são freadas subitamente ao repouso; ocorre dentro da ampola.
Corrente do tubo – quantidade de raios X: 
Fluxo de elétrons que passa pelo tubo (a partir do cátodo pro ânodo)
Miliamperagem: geralmente 10 Ma
Número de mA por segundo é determinado pelo aquecimento de filamento
Voltagem do tubo – qualidade do raios X:
Ajustado no autotransformador
> a voltagem do tubo = > velocidade dos e- = > a qualidade dos raios X
Aparelhos intra/extrabucais= 60-90 kV
Tomógrafos= 90-120kV
FATORES QUE CONTROLAM O FEIXE DE RAIOS X:
Tempo de exposição: > o tempo de exposição = > nº de fótons
Corrente do tubo: quantidade de radiação produzida no tubo
> mA=filamento libera + e-
Pico de voltagem do tubo (kVp): > kVp = > diferença de potencial entre cátodo e ânodo = > energia dos e-.
Filtração: para reduzir a dose fornecida ao paciente, os fótons menos penetrantes (raios X moles) devem ser removidos, isto pode ser realizado interpolando um filtro de alumínio.
PROPRIEDADES DO RAIOS X:
Invisível, não detectado pelos sentidos;
Sem massa e sem peso;
Sem carga (não são desviados pela ação de campos elétricos ou magnéticos);
Propaga em ondas de pequeno comprimento e alta frequência;
Pode penetrar líquidos, sólidos e gases;
São absorvidos (depende do nº atômico da matéria e do comprimento de onda)
Causam mudanças nas células vivas, podendo causar efeitos benéficos ou maléficos de acordo com sua intensidade, duração e natureza dos tecidos.
Os raios X são emitidos em todas as direções a partir do anteparo; a diferença de potencial no tubo acelera os e- a uma velocidade muito grande em direção ao ânodo; o cátodo eletricamente aquecido e uma nuvem de e- é produzida ao seu redor; o calor é dissipado em todas as direções pelo óleo circundante. A energia perdida pelos e- é transferida em calor (99%) ou raios X (1%).
CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS
RADIOGRAFIA: imagem fotográfica de um objeto, obtida com o emprego dos raios X ao invés de luz.
Definição ou resolução: capacidade de produzir imagens + ou – nítidas (depende do tamanho dos cristais de prata existentes a emulsão);
Densidade radiográfica: grau de escurecimento obtido por um filme radiográfico após seu processamento; quantidade de radiação do aparelho (segundos que vai colocar); tempo de revelação (geralmente 1m15s);
Contraste radiográfico: diferença entre os graus de preto, branco e cinza;
Sensibilidade (=velocidade): capacidade de fazer a radiografia de forma + ou – rápida; capacidade de gravar imagens (depende do tempo de exposição); filmes do tipo D, E e F.
D: ultra-speed 
E: extra-rápido
F: insight da carestream
- corresponde à eficácia com que o filme radiográfico responde a radiação;
- é comumente chamada de “velocidade”, que se refere à capacidade do filme em produzir imagens com maior ou menor quantidade de radiação.
RADIOGRAFIAS INTRABUCAIS: periapicais, interproximais (ou bite wing) ou oclusais.
- Total de radiografias da boca: 14
FILMES PERIAPICAIS:
PICOTE: Maxila: picote para baixo
 Mandíbula: picote para cima
-porção apical do dente – exame do periápice.
Técnicas radiográficas periapicais: 
Técnica da bissetriz ou do localizador curto
Técnica do paralelismo ou do localizador longo
VANTAGENS DA RADIOGRAFIA DIGITAL:
Possibilidade de manipulação da imagem (zoom, contraste e brilho) para facilitar as informações;
Eliminação do uso de câmara escura e processamento químico;
Redução da dose de radiação utilizada;
Agilidade nos processos de arquivamento, comparações, obtenção de cópias e transmissão a distância.
IMAGEM LATENTE: quando fótons de raios X atravessam um objeto e chegam ao filme radiográfico, eles alteram quimicamente os cristais fotossensíveis de haleto de prata da emulsão do filme com os quais eles interagem. Desta forma, estes cristais são quimicamente alterados e o conjunto deles constitui a chamada imagem latente, que é invisível.
- As alterações produzidas pelos fótons de raios X tornam os cristais sensíveis a ação química do processo de revelação, que converte a imagem latente em uma imagem visível ou manifesta.
Processamento radiográfico: procedimento que visa transformar a imagem latente em imagem visível, por meio da ação de substâncias químicas sobre a emulsão do filme.
Manual: revelador água fixador água corrente
Automático: revelador fixador água corrente
 Entre o revelador e fixador tem um rolo que espreme e tira o excesso de revelador, por isso não precisa da água entre eles.
 Revelador= 1min15seg
Água= 20s
Fixador= 10min
Água corrente= 20min
Solução reveladora: afeta somente os sais de prata que foram expostos aos raios X, tirando-lhes o elemento halogenado e deixando um depósito negro de prata metálica sobre o filme. O pH da solução reveladora é alcalino e situa-se entre 10 e 12.
Solução fixadora: dissolve os sais de prata (cristais halogenados) remanescentes, que não foram expostos aos raios X removendo-os da emulsão e fixando assim permanentemente as imagens produzidas pelo revelador. O pH é ácido, entre 4 e 5. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA PERIAPICAL
Objetivo: visão dos ápices das raies dos dentes e das estruturas que o rodeiam
Tipos: bissetriz e paralelismo
Filme utilizado: padrão ou “standart”
Indicações: 
Pesquisa de nódulos e calcificações pulpares
Fraturas dentárias
Anomalia dentárias
Reabsorção dentária
Periapicopatias
Observar tamanho, forma
Lei isométrica: a imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do objeto, desde que o feixe de raios X central seja perpendicular a bissetriz do ângulo formado pelo filme e objeto. Ou seja, o raio central deve incidir perpendicular a bissetriz do ângulo formado entre o eixo do dente e do filme radiográfico.BISSETRIZ: maior frequência, aparelhos calibrados, pode ser realizada sem posicionadores.
PARALELISMO: pesquisa de sutis alterações no periápice e periodonto, tamanho mais próximo do real.
 Maxila: ângulo vertical positivo
Plano de Camper (do tragus até a asa do nariz), paralelo ao solo
 Mandíbula: ângulo vertical negativo
Enclinar ligeiramente a cabeça pra trás (tragus-comissura labial)
TÉCNICA RADIOGRÁFICA DA BISSETRIZ;
ÂNGULOS HORIZONTAIS:
- responsável pela superposição das faces interproximais;
- movimento horizontal do tubo;
- incidência do feixe de raios X paralelo às faces proximais;
- indiferença entre os grupos dentários 0º incisivos
 90º molares
ÂNGULOS VERTICAIS:
- tamanho da imagem
-posição do tubo 
- ângulo vertical para baixo - imagem alongada
- ângulo vertical para cima - imagem encurtada
POSIÇÃO DO FILME: “técnica do localizador curto” (foco/filme= 20-30cm); borda 2 a 3mm acima da oclusal; posteriores: filme na horizontal; anteriores: filme na vertical; picote voltado para oclusal; região de interesse centralizada.
Caso não haja posicionador, o paciente segura o filme: 
- com o polegar, se for na maxila;
-com o indicador, se for na mandíbula.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO PARALELISMO:
- aparelho com kilovoltagem e miliamperagem maior;
- localizador longo – distância foco/filme de 30-40cm;
- ângulos verticais e horizontais;
- raiox X central perpendicular ao filme/objeto.
Obs: o tempo do paralelismo é 4x maior que o da bissetriz, mas por ser mais distante, acaba não recebendo tanta radiação.
Vantagens: menor distorção de forma e tamanho, posição/paciente com técnica mais simples, menor exposição ao raios X, radiografias padronizadas.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA OCLUSAL:
Picote voltado para fora da boca!!!
- exame de áreas + extensas; pacientes edêntulos, áreas com lesões, sialólitos, dentes inclusos ou impactador, sutura intermaxilar;
POSIÇÃO DA CABEÇA: Maxila: PSM perpendicular ao solo; arco maxilar//solo
 Mandíbula: cabeça inclinada para trás, arco mandibular 
 perpendicular ao solo
MANUTENÇÃO DO FILME: 
- oclusão (suavemente)
- pacientes edêntulos: maxila: polegares; mandíbula: indicador
TÉCNICA INTERPROXIMAL OU “BITE WING”:
- posicionador facilita a estabilização do filme e o direcionamento do feixe de raios X;
POSICIONAMENTO DO FILME:
Pré-molares: borda anterior do filme pelo menos até a mesial do canino;
Molares: filme centralizado no 2º molar se o 3
º estiver presente
- posição do picote não importa
INDICAÇÕES: cáries interproximais, recidiva de cárie, relação cárie-câmara pulpar, adaptação de incrustações metálicas, restabelecimento de ponto de contato, adaptação proximal das restaurações, estudo de cristas alveolares, bolsas periodontais (profundidade)
Principais erros: sobreposição (ângulo horizontal incorreto), “meia-lua” (tubo mal posicionado), exposição dupla, posicionamento incorreto do filme.
Interproximal: exclusiva para molares e pré-molares; total de 4 radiografias (PM e M dos lados direito e esquerdo, inferiores e superiores). Deve ser paralelo a interproximal dos dentes, se ficar inclinado pra direita ou esquerda, sobrepõe os dentes e perde o objetivo desse tipo de radiografia.
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO RADIOGRÁFICA:
- Por meio de um filme periapical é possível identificar a localização de um objeto no sentido mesiodistal, mas não é possível visualizar sua posição vestíbulo- lingual (pq a imagem é bidimensional, por isso, foram desenvolvidos métodos de localização radiográfica)
INDICAÇÕES: dissociação ótica de raízes ou canais; localização de dentes não irrompidos; corpos estranhos; localização de reparos anatômicos e processos patológicos.
MÉTODO DE CLARK:
São realizadas 2 tomadas radiográficas variando o ângulo horizontal para mesial ou para distal.
Indicações: localização de dentes não irrompidos; dissociação de condutos radiculares; localização de anatomia e patologias; fraturas de dentes; localização de corpos estranhos.
PRINCÍPIO DA PARALAXE: “Quando observarmos objetos sobrepostos, o mais próximo encobre o mais distante. Ao nos deslocarmos para um dos lados, o objeto que estiver mais próximo se desloca para o sentido oposto e o mais distante acompanha o deslocamento” 
Se a imagem do objeto move-se para a mesial quando o tubo é movido para mesial (mesma direção), o objeto está localizado por LINGUAL/PALATINO. 
Se a imagem move-se para a distal quando o tubo é movido para mesial (direção contrária), o objeto está por VESTIBULAR.
MÉTODO DE MILLER-WINTER:
Técnica do ângulo reto ou da dupla incidência;
Arco inferior;
São realizadas 2 radiografias: periapical e oclusal
Quando objeto é identificado na radiografia periapical, uma radiografia oclusal é realizada com o feixe de raiox X perpendicular à direção do feixe utilizado na periapical. O feixe também deve ser perpendicular ao filme.
MODIFICAÇÃO DE DONOVAN:
O filme é posicionado sobre o ramo ascendente da mandíbula, abrangendo a área do trígono retromolar; o feixe de raios X é perpendicular ao filme.
- nos dentes não irrompidos mais posteriores, a colocação do filme no exame oclusal é dificultada e o resultado radiográfico não incluirá a região radicular, restringindo assim a aplicação da metodologia de Miller-Winter.
Com o auxílio do dedo indicador, o paciente mantém o filme apoiado na superfície do 2º molar inferior ou do rebordo alveolar, quando este estiver ausente.
Cabeça do paciente inclinada para o lado oposto; feixe de raios X dirige-se ao ângulo da mandíbula e do ápice nasal; tempo de exposição= dobro da tomada periapical.
MÉTODO DE PARMA
Modificação no posicionamento do filme, inclinando-o com seu maior eixo formando um ângulo com a linha de oclusão 
- 3º molares inferiores 
- com o filme na horizontal, pode cortar a raiz do 3º molar, com o filme inclinado, abrange todo o 3ºM.
MÉTODO DE LE MASTER
- região de dentes molares superiores, na técnica da bissetriz, onde ocorre com grande frequência a sobreposição do processo zigomático e da região apical dos dentes;
- colocação de um rolete de algodão fixado ao filme (melhora as condições de paralelismo entre longo eixo do filme e longo eixo do dente); consequentemente o ângulo vertical é diminuído.
FATORES DE FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA:
RADIOGRAFIA IDEAL máximo detalhe
 mínima distorção
 densidade média
 contraste médio
Deixa + ou – escuro (densidade): tempo de revelação, quantidade de raios X (tempo de exposição)
FATOR FILME:
Emulsão dupla: minimiza a quantidade de dose de radiação ao paciente (diminui os detalhes)
Tamanho de granulação: quanto maior o tamanho dos cristais de prata, menor o tempo de exposição necessário, menor o detalhe;
Armazenamento: calor, umidade, químicos, raios X
FATOR DE PROCESSAMENTO: tipo de processamento, soluções processadoras, instalações adequadas.
FALHAS RADIOGRÁFICAS:
Radiografias com imagens claras: tempo de exposição errado, baixa miliamperagem, pouco tempo de revelação, filme invertido;
Radiografia pouco nítida: movimentação;
Radiografia com imagens parciais: “meia-lua”, má posicionamento, colete de proteção, boca do paciente não favorece, eletrecidade estática;
Radiografias veladas: quando tem claridade durante a revelação;
Distorções radiográficas: não encostar o cone no posicionador, radiografia tem que estar centralizada.
RADIOBIOLOGIA E RADIOPROTEÇÃO
- A radiação é cumulativa;
RADIOBIOLOGIA: estudo da radiação ionizante nos seres vivos;
- Riscos inerentes a pequenas doses de radiação: embrionários e fetais, genéticos, carcinogênicos
 SOMÁTICO
EXPOSIÇÃO ABSORÇÃOEFEITO BIOLÓGICO 
 GENÉTICO
- Uma posição exagerada à radiação faz com que ela seja absorvida no organismo e gere um efeito biológico 
EFEITOS DA RADIAÇÃO:
EFEITO DIRETO: produz efeito diretamente em uma célula/molécula/estrutura (ex: DNA, RNA)
EFEITO INDIRETO: a radiação irá ionizar nossas células, principalmente água (mais abundante no organismo), que atingem as macromoléculas, podendo atingir células somáticas ou germinativas;
- ionizar a água é muito + fácil, pq tem muito mais moléculas de água do que tecido/células. Quando a radiação ioniza a molécula de água, ela se torna radicais livres e depois água oxigenada, prejudicando a célula quando entrar.
CLASSIFICAÇÃO DE SENSIBILIDADE:
Radiossensíveis: células germinativas, células do tecido linfoide, céls. Hematopoiéticas e do TGI;
Radiorreativas: glândula tireóide+paratireoide, tecido epitelial, endotélio vascular, parte dos olhos, tecido ósseo e cartilaginoso imaturo;
Radiorresistentes: neurônios, tecido muscular, fígado, pâncreas, hipófise, rim, suprarrenal. 
EFEITOS SOMÁTICOS DEPENDEM:
Exposição aguda: grandes doses em curto prazo;
Exposição crônica: pequenas doses em um longo espaço de tempo;
Área irradiada;
Tipo de radiação: poder de penetração e quanto serão absorvidos;
Tipo de célula do tecido irradiado;
Idade;
GRANDES DOSES AO CORPO TODO (EXPOSIÇÃO AGUDA): exposições atômicas ou acidentes nucleares;
Síndromes hematopoiéticas (medula óssea hipoplásica, leucopenia, trombocitopenia – aparecimento de petéquias e infecções)
GRANDES DOSES EM ÁREAS LIMITADAS (EXPOSIÇÃO AGUDA E CRÔNICA): exemplo a radioterapia (não atinge apenas as células cancerosas, mas também as saudáveis)
Pode causar radiodermite - grau I (aguda): reversível 
 - grau II (crônica): reversível
 - grau III: cicatriz 
Na boca sempre vai ter efeitos: mucosite, candidíase (candidose), destrói as papilas gustativas, as glândulas salivares podem se degenerar, causando xerostomia.
EFEITOS GENÉTICOS:
- Manifestação após a 3ª geração, pode levar a mutações, neoplasias pós-natais, catarata, má-formações.
- gestantes podem fazer raios X, desde que tenha o avental; é melhor, porém, esperar o 3º mês de gestação pra não correr risco de aborto.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: radiação tem que ser o menor tempo possível pra uma boa radiografia, qualquer dose pode causar efeitos de natureza genética
- exames devem ser feitos apenas quando necessárioa, tempo de exposição mínimo possível, repetição deve ser evitada.
SINAIS VITAIS:
- pressão, pulso, temperatura e respiração
PRESSÃO ARTERIAL: força que o fluxo sanguíneo exerce sobre a parede de uma artéria; normal: 12,8 – 140/90
Variações: idade, criança, sono (abaixa 10%), emoção (aumenta a sistólica), exercício físico (aumenta PA e DC), alimentação, posição, gênero, hora do dia, temperatura, uso de drogas
Conceito de pulso: batimentos por minuto (expansão e retração rítmicos do vaso sanguíneo produzidos por variação da PA interna do vaso)
TEMPERATURA: pela manhã é menor que a tarde (0,6°C)
Características a serem observadas: inicio, intensidade, duração, evolução, término
Valores normais: Braço: 35,5°C a 37°C
 Boca: 36°C a 37,4°C
 Retal: 36°C a 37°C
RESPIRAÇÃO:
Alterações: dispneia, ortopneia, taquipneia, bradipneia, apneia.
CADEIAS GANGLIONARES:
Alta quantidade de gânglios: região do pescoço, axila e virilha (inguinal)
Inspeção: observar aumento de volume; linfomas ou leucoses (muito grandes); simetria e assimetria; estado da pele
Palpação: consistência dura, mole, flutuação
- dura: neoplasias, inflamações fibróticas;
-mole e em flutuação: processo inflamatório 
Coalescência, limites (superficiais e profundos), mobilidade (pele e planos profundos), presença de dor???
Características de linfonodo normal: não palpável, caso seja palpável o normal é ter 0,5cm de diâmetro, móvel, consistência macia
LINFONODOS: occipital, auricular anterior, subparotídeo, submandibular, submentual, cervical, supraclavicular, seio maxilar e seio frontal.

Continue navegando