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Apostila MNA B2

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1 S.J. dos Campos 
Prof. Dr. FERNANDO CRUZ BARBIERI 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
MATERIAIS NATURAIS 
E ARTIFICIAIS 
2 
B2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
3 
METAIS NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
4 
Metal (do ponto de vista tecnológico): pode ser definido como 
substancia química que existe como cristal, no estado sólido que 
possui uma estrutura cristalina definida, e: 
 
São caracterizado pelas seguintes propriedades: 
 
alta dureza, 
grande resistência mecânica, 
elevada plasticidade (grandes deformações sem ruptura) e 
alta condutibilidade térmica e elétrica 
 
Metal (do de vista químico): pode ser definido como elemento químico 
que tem grande tendência em doar elétrons da sua ultima camada, 
caracterizado por sua eletropositividade. 
 
 
 
1 – METAIS: Definição 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
5 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
6 
Geralmente, obedece a duas fases: 
 
a Mineração e 
a Metalurgia. 
 
Na mineração tem-se a extração, trituração e lavagem. 
2 – METAIS: Obtenção 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
7 
Na metalurgia o metal puro é extraído do minério por um dos 
seguintes processos eletrolíticos: 
 
redução, 
precipitação química ou eletrólise e 
Fusão 
2 – METAIS: Obtenção 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
8 
2 – METAIS: Obtenção 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
9 
Os metais são um dos grupos mais importantes entre os materiais 
de construção, devido às propriedades que possuem (diversos 
empregos na construção). 
 
Ligas: 
 
A utilização de ligas metálicas, fez ampliar o campo de aplicações 
desses materiais. 
 
Os metais em geral não são empregados puros, mas fazendo parte 
de ligas. 
 
A liga é uma mistura, de aspecto metálico e homogêneo, de um ou 
mais metais entre si ou com outros elementos. 
 
Neste caso busca-se obter propriedades mecânicas e tecnológicas 
melhores que as dos metais puros. 
3 – METAIS: Ligas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
10 
Para a construção civil são importantes as seguintes propriedades: 
 
1.Aparência: 
 
 
sólidos a temperaturas ordinárias 
 
porosidade não aparente 
 
brilho característico, que pode ser aumentado por polimento ou 
tratamento químico. 
4 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
11 
2. Densidade: 
 
Razão entre massa do metal e o volume ocupado por ele. 
 
Os metais podem ser divididos em quatro grupos, de acordo com a 
densidade: 
 
leves (alumínio e magnésio), 
 
pouco pesados (zinco, estanho, ferro, cobre, níquel), 
 
metais pesados (prata, chumbo, mercúrio) e 
 
metais muito pesados (ouro, platina). 
 
 
 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
12 
3.Dilatação e Condutividade Térmica 
 
A título de comparação, apresentamos os coeficientes de dilatação 
seguintes: 
 
• concreto: 0,01 mm/m/ºC 
• vidro: 0,08 mm/m/ºC 
• metais: 0,10 a 0,03 mm/m/ºC 
 
A condutibilidade térmica dos metais situa-se entre 1,006 e 
0,080 calorias/s cm ºC. 
 
4. Condutibilidade Elétrica 
 
De uma maneira geral, os metais são bons condutores. 
 
O cobre é o mais utilizado e vem sendo substituído pelo alumínio 
por razões econômicas. 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
13 
 Na tabela podemos verificar o valor do condutividade elétrica de 
algumas substancias. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA ELETRICA 
5 – METAIS: Propriedades 
O siemens (símbolo: S) é uma unidade derivada do Sistema 
Internacional de Unidades de medida da condutância 
elétrica, sendo o inverso do ohm (Ω) s = 1/Ω 
14 
5. Propriedades mecânicas: 
 
As propriedades mecânicas definem o comportamento do material 
quando sujeitos à esforços mecânicos, pois estas estão relacionadas 
à capacidade do material de resistir ou transmitir estes esforços 
aplicados sem romper e sem se deformar de forma incontrolável. 
 
Principais Propriedades Mecânicas 
 
Resistência à tração 
Elasticidade 
Plasticidade 
Ductilidade 
Dureza 
Tenacidade,.... 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
15 
Tipos de tensões que uma estrutura está sujeita 
 Tração 
 
 
 
 Compressão 
 
 
 
 Cisalhamento 
 
 
 
 Torção 
 
 
 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
16 
5.1 Resistência à tração (NBR-6152 para metais): 
 
É uma das propriedades mais importantes na construção. 
 
Submetendo-se uma barra à tração axial, aparecem forças internas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
17 
A tensão de tração é obtida dividindo-se a força aplicada pela área 
inicial de seção transversal. 
 
 
 
 
 
Essa tensão determina aumento do comprimento da barra, 
deformação. 
 
 
 
 
 
 
 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
18 
A deformação pode ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
19 
Modulo de elasticidade ou Young 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
20 
Modulo de elasticidade ou Young 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
21 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
22 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
5 – METAIS: Propriedades 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
5 – METAIS: Propriedades 
Equipamento Emic 10T 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
5 – METAIS: Propriedades 
5.2. Ensaio Dobramento: O ensaio de dobramento é um ensaio qualitativo 
simples e barato que pode ser usado para avaliar a ductilidade de um 
material. 
 
É frequentemente usado para controle de qualidade de juntas com solda 
de topo. 
 
Tanto o equipamento como os corpos de prova são bastante simples, 
possibilitando a condução do teste no ambiente de fábrica. 
 
O corpo de prova pode ter forma cilíndrica, tubular ou prismática (de 
seção quadrada ou retangular), como uma pequena viga. 
 
O teste de dobramento pode ser livre ou guiado, ou ainda semi-guiado, 
dependendo da finalidade de aplicação do material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
O teste consiste em apoiar o corpo em dois pontos afastados de 
uma distância conhecida e aplicar no ponto médio desta distância 
uma carga vertical (ver figura - flexão de três pontos). 
 
A carga é transmitida através de um cutelo e causa a deformação por 
efeito de flexão, até que seja atingido um ângulo especificado a 
denominado ângulo de dobramento. A deformação é permanente. 
 
A parte externa do corpo de prova (região tracionada) fica severamente 
deformada plasticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O parâmetro mais importante é o ângulo de dobramento , quepode ser de 900, 1200 ou 1800 dependendo dos requisitos do teste. O 
corpo de prova deverá ser deformado até atingir o ângulo desejado. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
METAIS NÃO FERROSOS: Denominam-se metais não ferrosos, os 
metais em que não haja ferro ou em que o ferro está presente em 
pequenas quantidades, como elemento de liga. 
 
Os metais não ferrosos são geralmente: 
 
• mais caros e 
• apresentam maior resistência à corrosão, 
• menor resistência mecânica, 
• melhor resistência a temperaturas elevadas e 
• melhor condutibilidade térmica e elétrica 
• Menos densos 
 que o aço carbono. 
 
Os metais não ferrosos mais utilizados na construção civil são: 
 
Ligas de alumínio, cobre, estanho, zinco e níquel. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
6 – METAIS: não ferrosos 
29 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
6 – METAIS: não ferrosos 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
6 – METAIS: não ferrosos 
METAIS NÃO FERROSOS: Denominam-se metais não ferrosos, os 
metais em que não haja ferro ou em que o ferro está presente em 
pequenas quantidades, como elemento de liga. 
 
Os metais não ferrosos são geralmente: 
 
• mais caros e 
• apresentam maior resistência à corrosão, 
• menor resistência mecânica, 
• melhor resistência a temperaturas elevadas e 
• melhor condutibilidade térmica e elétrica 
• Menos densos 
 que o aço carbono. 
 
Os metais não ferrosos mais utilizados na construção civil são: 
 
Ligas de alumínio, cobre, estanho, zinco e níquel. 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
6 – METAIS: não ferrosos 
a) Alumínio 
 
O alumínio é pouco denso (2,7 g/cm3 , 1/3 da densidade do aço) 
 
Boa condutibilidade térmica e elétrica 
 
Boa resistência mecânica; 
 
Fácil fundição, difícil soldagem e fácil processamento em geral; 
 
Boa resistência à corrosão; 
 
Custo moderado; 
 
Baixo ponto de fusão (6600C) 
 
Metal de maior emprego na construção civil (só perdendo em 
importância para o aço), sobressaindo-se a qualidades de leveza, 
estabilidade, beleza e condutibilidade. 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
Emprego do Alumínio 
 
Na construção o alumínio é empregado em transmissão de energia 
elétrica, coberturas, revestimentos, esquadrias, guarnições, etc.; 
 
O alumínio não deve ficar em contanto com outro metal; os 
elementos de conexão podem ser de alumínio ou de outro metal 
com proteção isolante; 
 
Em coberturas é empregado na forma de chapas onduladas; 
 
É muito empregado em esquadrias, onde os fabricantes já têm 
perfis padronizados, com os quais compõem a forma desejada pelo 
projetista; 
 
É usado em fachadas (revestimento), em arremates de construção 
(cantoneiras, tiras, barras), fios e cabos de transmissão de 
energia. 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
b) Cobre 
 
Metal de cor avermelhada, muito dúctil e maleável, embora duro, 
pode ser reduzido a lâminas e fios extremamente finos; 
 
Ponto de fusão entre 1.050 e 1.200ºC, densidade relativa entre 
8,6 e 8,96, rompimento à tração entre 20 e 40 kgf/mm²; 
 
Apresenta grande condutibilidade térmica e elétrica. 
 
Emprego do Cobre 
 
É utilizado principalmente em instalações elétricas, como condutor; 
 
É empregado também em instalações de água, esgoto, gás, coberturas e 
forrações; 
 
É recomendável a utilização de tubulações de cobre para gás liquefeito, 
porque resistem melhor quimicamente e são mais fáceis de soldar que as 
de ferro galvanizado. 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
c) Zinco 
 
Metal cinza-azulado, ponto de fusão 400-420ºC, densidade 
relativa entre 7 e 7,2, resistência à tração 16 kgf/mm², possui 
baixa resistência elétrica; 
 
Em pouco tempo de exposição forma-se de uma camada de óxido, 
que o protege, mas é muito atacável pelos ácidos (quando usado 
em calhas ou telhas deve apresentar caimento uniforme, para não 
permitir acumulo de águas que possam trazer acidez). 
 
 
Emprego do Zinco 
 
É utilizado principalmente sob a forma de chapas lisas ou 
onduladas, para coberturas ou revestimentos, em calhas e 
condutores de fluidos; 
 
É empregado também como composto em tintas e em ligas. 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
d) Latão 
 
Liga de cobre e zinco de grande uso e importância na construção; 
A proporção da liga é variável => pode ir de 95% de cobre e 5% 
de zinco, até 60% de cobre por 40% de zinco; 
Tem cor amarela, é muito dúctil e maleável, tem densidade 
relativa entre 8,2 a 8,9, carga de ruptura à tração entre 20 e 
80 kgf/mm²; 
 
Emprego do latão 
 
É muito empregado em ferragens: torneiras, tubos, fechaduras. 
 
As ferragens representam dois grandes grupos de artefatos 
utilizados na construção predial: 
 ferragens de esquadrias (fechaduras, dobradiças e 
puxadores) e 
 metais sanitários (válvulas, registros e torneiras). 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
METAIS FERROSOS: Denominam-se metais ferrosos, os metais que 
tem o ferro presente na forma majoritária, contendo carbono e 
outros elementos em pequenas quantidades, como elemento de liga. 
 
Os metais ferrosos são geralmente: 
 
menos caros e 
apresentam menor resistência à corrosão, 
maior resistência mecânica, 
pior resistência a temperaturas elevadas e 
pior condutibilidade térmica e elétrica 
mais densos 
 que os não ferrosos. 
 
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ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
7 – METAIS: ferrosos 
Ferro é o metal mais utilizado pelo homem. 
 
A abundância dos minerais, o custo relativamente baixo de 
produção e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem 
ser obtidas com adição de outros elementos de liga são fatores 
que dão ao metal uma extensa variedade de aplicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
7 – METAIS: ferrosos 
Aço é a denominação genérica para ligas de ferro-carbono com 
teores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementos 
residuais do processo de produção e podendo conter outros 
elementos de liga propositalmente adicionados. 
 
Ferro fundido é a designação genérica para ligas de ferro-carbono 
com teores de carbono acima de 2,11%. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
7 – METAIS: ferrosos 
477 – METAIS: ferrosos 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
Seu emprego pode ser em estruturas ou componentes, como por 
exemplo: 
 
peças estruturais em geral (vigas, perfis, colunas), 
 
trilhos, esquadrias e coberturas 
 
fechamentos laterais, painéis (fachadas e divisórias), 
 
peças de serralheria, 
 
reforço de outros materiais (concreto armado), 
 
hangares, galpões, silos e armazéns. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA MECATRÔNICA , PRODUÇÃO E 
AERONÁUTICA 
 
7 – METAIS: ferrosos 
O aços do ponto de vista comercial pode ser dividido em três 
grandes grupos: 
 
Barras e fios de aço destinados à armadura de concreto armado 
(vergalhões). 
 
 
Aços planos de seção retangular. 
 
 
 
 
Perfis laminados: aço com baixo teor de carbono. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
3) Aços planos de seção retangular. 
 
Barras e fios de aço destinados à armadura de concreto armado 
(vergalhões). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
AÇOS: liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, 
com percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11% e 
contendo baixas porncentagens de outros elementos como Mn,S,P e 
etc. 
 
 
Aços para concreto armado = ± 0,4 % de carbono 
 
Aços “patenting” - fios p/ concreto protendido = ± 0,7 % de 
carbono 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABNT NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
Tipos de vergalhão 
com nervura 
TIPOS DE AÇOS PARA CONCRETO 
 
CA = CONCRETO ARMADO 
 
CP = CONCRETO PROTENDIDO 
 
Três grupos principais: 
 
Aços de dureza natural laminados a quente – CA 50 
 
Aços encruados a frio – CA 60 
 
Aços patenting – CP 
 
 Os aços patenting são fios, de alto teor em carbono, patenteado e trefilado,com 
utilização em estruturas de concreto protendido. As aplicações a que se destinam 
exigem, elevados valores para as propriedades mecânicas. 
 Patenteamento é um tratamento que visa a obtenção de uma estrutura que 
combine alta resistência à tração e ductilidade suficientes, de modo a permitir que os 
fios se comportem bem perante as operações de trefilação. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
TIPOS DE AÇOS PARA CONCRETO 
 
Na norma, barras são produtos obtidos por Laminação a quente, 
com diâmetro nominal de 5,0 mm ou superior. Portanto, CA25 e 
CA50 são denominados BARRAS. 
 
Os fios são produtos de diâmetro nominal inferior a 10 mm 
obtidos por Trefilação ou Laminação a frio. Todo o CA60 é 
denominado FIO. 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE AÇOS PARA CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
NERVURA 
 
A função das nervuras ou entalhes é impedir o giro da barra 
dentro do concreto e proporcionar a aderência da barra com o 
concreto, permitindo a atuação conjunta aço/concreto quando a 
estrutura for submetida a uma carga. 
 
A norma NBR 7480 exige as seguintes recomendações: 
 
 - A aderência é o grau com que a barra ou fio adere ao concreto e 
está diretamente relacionada às dimensões das nervuras ou entalhes 
existentes na superfície do produto. 
 
 - Os eixos transversais devem formar, com a direção do eixo da 
barra, um ângulo igual ou superior a 45º. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
- As barras devem ter pelo menos duas nervuras das ou oblíquas 
nervuras Longitudinais contínuas e diametralmente opostas, exceto 
no caso em que as nervuras transversais estejam dispostas de forma 
a se oporem ao giro da barra dentro do concreto; 
 
- O espaçamento médio das nervuras transversais, medido ao longo 
de uma mesma geratriz, deve estar entre 0,5 e 0,8 do diâmetro 
nominal; 
 
- As nervuras devem abranger pelo menos 85% do perímetro nominal 
da seção transversal da barra; 
 
 
 
 
 
 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais requisitos para aços para construção civil: 
 
Resistência característica de escoamento; 
 
Limite de resistência; 
 
Alongamento; 
 
Dobramento. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
ENSAIO DE TRAÇÃO EM VERGALHOES 
 
A tensão de escoamento é a principal propriedade em um ensaio 
de tração em vergalhões, pois define a tensão que caracteriza o 
início da fase plástica, o qual deve ser evitada numa aplicação 
estrutural. 
 
 
 
 
 
 
O valor do escoamento independe do diâmetro nominal do 
material, mas quanto maior a bitola da barra, e consequentemente 
a sua área, maior será a carga de tracionamento suportada pela 
barra. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
CURVA TENSÃO X DEFORMAÇÃO CA 25 E CA50 
 
Os aços CA 25 e CA 50, apresentam gráfico com patamar de escoamento bem 
definido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
CURVA TENSÃO X DEFORMAÇÃO CA 60 
 
o aço CA60, apresentam gráfico com patamar de escoamento não definido, e a 
determinação do mesmo deve ser feita calculando-se a partir de deformação de 
0,2% parcial ou 0,5% total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
ENSAIO DE TRAÇÃO EM VERGALHOES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ensaio de tração é realizado conforme “Material Metálico 
 
Determinação das Propriedades Norma ABNT NBR 6152 
Mecânicas à Tração 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
7 – METAIS: ferrosos 
ENSAIO DE TRAÇÃO EM VERGALHOES 
 
Para os materiais especificados pela NBR 7480 o comprimento 
inicial utilizado é de 10 vezes o diâmetro nominal. Por exemplo, se 
o material ensaiado é um 10 mm o L0 será de 100 mm, no caso de 
um 12,5 mm o L0 será de 125 mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
 
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22% 
600 
mm 
Estricção 
 20% 
7 – METAIS: ferrosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
 
 
Aços planos de seção retangular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
 
Barra chata Larga – 6 mm a 20 mm de espessura, 200 mm a 600 
mm de largura; 
 
 
Chapa Negra – Mais de 600 mm de largura. Pode ainda dividir-se em 
fina, média e grossa de acordo com as espessuras; 
 
 
Chapa Galvanizada – Coberta com ligeira camada de zinco; 
 
Chapa galvanizada ondulada – Tem uma ondulação de forma 
parabólica, utilizada para telhados; 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Retangular Chapa estriada (xadrez) – Tem duas faces com estrias 
em relevo formando rombos de 50 mm x 25 mm. A altura das 
estrias é de 2 mm e a sua largura de 5 mm.Possui espessura de 5 a 
10 mm, largura de 750 a 1200 mm e comprimento de 2 a 6 m. 
Utilizada nos cobertores dos degraus de escadas metálicas, pátios e 
passadiços; 
 
Chapa amendoada – Em vez de estrias apresenta meias amêndoas 
numa das faces. Tem a mesma aplicação, com a vantagem de não 
reter água nos losangos das estrias. 
 
Retangular Chapa distendida – Trata-se de uma chapa recozida, a 
que são feitos rasgos intermitentes sendo depois estriada, ficando 
em forma de malha romboidal. Utiliza-se para armadura, para 
revestimentos, como elemento de fixação do reboco e também em 
vedações. 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
 
 
Perfis laminados: aço com baixo teor de carbono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Cantoneira 
 
 
 
 
Ferro T de uma aba 
 
 
 
 
Ferro em T duplo 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Ferro em T duplo de aba larga 
 
 
 
 
 
 
 
Ferro em U ou Viga U 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Pregos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Arames 
 
• Os arames são finos fios de aço laminado, galvanizados ou não. A 
denominação da bitola é por número, diminuindo o diâmetro à medida que 
aumenta o número. Vão de 0,2 a 10,0mm. 
 
• O arame utilizado na amarração das armaduras de concreto armado é 
recozido, ou queimado, na bitola 18 BWG (1,24mm), sendo utilizado o 16 
(1,65mm) em armaduras pesadas. BWG significa Birmingham Wire Gauge. 
O arame recozido nº10 é utilizado na amarração de andaimes e 
pontateles sem grandes responsabilidades. 
 
• As telas são malhas fortes de arame, denominadas pela bitola do arame 
e abertura da malha. Por exemplo, uma tela usual para alambrado sem 
fio (arame) 12 e malha 2” (50mm). 
 
 
 
 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Parafusos 
 
Tipos de cabeça: 
Chata ou de embeber 
Oval ou de tremoço 
Lentilha 
Cilíndrica ou queijo 
Sextavada 
Quadrada 
 
Ranhuras: 
Rasgada ou ranhurada 
Ranhura reguladora ou interrompida 
Ranhura philipsou cruzada 
Sextavado interior 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
Pregos 
 
• São fabricados a partir de arame galvanizado em máquinas 
apropriados que cortam o arame e moldam a ponta e a cabeça do 
prego. 
 
• São denominados por dois números: o primeiro corresponde à 
bitola do arame na fieira de Paris e o segundo a uma antiga 
medida francesa de comprimento, linha, igual a 2,225mm (uma 
linha é igual a 1/12 da polegada francesa, 27,0mm). 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
 
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7 – METAIS: ferrosos 
1) Qual a definição de metais sob aspecto tecnológico e químico? 
2) Porque os metais em aplicação estrutural são usados na forma de liga e não 
metal puro? 
3) Em um ensaio de tração quais são as propriedades mecânicas que podem ser 
caracterizadas e analisadas? 
4) A tensão de escoamento é uma das propriedades mais importantes em um 
ensaio de tração, pois define o inicios da fase plástica. Como o equipamento 
determina essa tensão quando não nítido?? 
5) Quais são os metais não ferrosos mais utilizados na construção civil e quais as 
suas aplicações? 
6) O aços do ponto de vista comercial pode ser dividido em três grandes grupos, 
quais? 
7) Nos aços usados para vergalhão, o que significa CA CP? 
8) Quais as características com relação a tensão de escoamento, tensão de 
ruptura e alongamento na ruptura do aços CA-25, CA-50 e CA-60. 
9) Quais são os planos de seção retangular e perfis laminados usados na 
construção civil? 
 
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Lista de exercícios 
79 
MADEIRA NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
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80 
• A madeira é um dos materiais de utilização mais antiga nas 
construções, no oriente ou ocidente. 
 
• Com a revolução industrial a Inglaterra, como grande potência 
impõe a arquitetura em metal. 
 
• Com a invenção do concreto armado os engenheiros concentraram 
esforços no estudo do novo material, desprezando a utilização da 
madeira. 
1 – Introdução 
 
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81 
• O uso da madeira como constituinte principal da estrutura de 
edificações, não é a principal aplicação como o concreto e o 
metal, mas tem sido usada em diversas etapas das construções 
desde de fundações até acabamentos. 
 
• A madeira é empregada na construção civil, de forma temporária, 
na instalação do canteiro de obras, nos andaimes, nos 
escoramentos e nas fôrmas. 
 
• De forma definitiva, é utilizada nas esquadrias, nas estruturas de 
cobertura, nos forros e nos pisos. 
 
• No Brasil, a madeira serrada ainda é o principal dos produtos de 
madeira empregados na construção civil, enquanto que em países 
desenvolvidos os painéis poliméricos têm participação mais 
significativa. 
1 – Introdução 
 
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82 
• Alta resistência mecânica (tração e compressão); 
 
• Baixa massa específica; 
 
• Boa elasticidade; 
 
• Baixa condutibilidade térmica; 
 
• Isolante elétrico e acústico; 
 
• Baixo custo; 
 
• Encontra-se em grande abundância; 
 
• Facilmente cortada nas dimensões exigidas; 
 
• Material natural de fácil obtenção e renovável; 
 
• Grande diversidade de tipos; 
2 – Vantagens do uso da madeira 
 
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83 
• Higroscopiscidade (absorve e devolve umidade); 
 
• Combustibilidade; 
 
• Deterioração; 
 
• Retratilidade (alteração dimensional, de acordo com a umidade e a 
temperatura); 
 
• Anisotropia (estrutura fibrosa, propriedade direcional); 
 
• Limitação dimensional (tamanhos padronizados); 
 
• Heterogeneidade na estrutura. 
 
Anisotropia: característica que uma substância possui em que uma certa propriedade física varia com a 
direção. 
A madeira é um exemplo de material anisotrópico com propriedades mecânicas que dependem da disposição 
das suas fibras. A madeira expande-se ou retrai-se de forma diferente às variações de umidade no 
ambiente, consoante sejam considerados os sentidos relativos de suas fibras. No sentido longitudinal ao 
eixo de uma tora, por exemplo, a variação é mínima (0,1%) e no sentido radial, cerca de 5%. 
3 – Desvantagens do uso da madeira 
 
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84 
Endógenas: 
 
• Aquelas em que o desenvolvimento do caule se dá de dentro para 
fora como os bambus e as palmeiras. 
 
• São pouco aproveitadas na produção de madeiras para fins 
estruturais. 
 
4 – Classificação das arvores 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
85 
Exógenas: 
 
• Aquelas em que o desenvolvimento do caule se dá de fora para 
dentro, com adição de novas camadas em forma de anel. 
 
• Esses anéis são chamados de anéis anuais de crescimentos 
 
• Compreendem o grande grupo de árvores aproveitáveis para a 
produção de madeira para a construção e são classificadas como 
angiospermas e gimnospermas 
 
4 – Classificação das arvores 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
86 
Gimnospermas: São arvores coníferas e resinosas, tendo as folhas 
em forma de agulhas e não fornecem frutos 
 
• São madeiras de lenhamole e correspondem a 35% das espécies 
conhecidas 
 
Exemplos: pinheiros, araucárias, pinhos etc. 
 
 
Angiospermas: são arvores frondosas que podem possuir grandes 
diâmetros nos seus troncos, onde se encontra a lenha e representam 
65% das espécies conhecidas. 
 
 
 
Exemplos: cedro, jatobá, imbuia e etc. 
4 – Classificação das arvores 
 
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87 
• A lenha encontra-se no tronco da árvore (madeira) que é a parte 
da arvore que nos interessa como material de construção. 
 
• A figura abaixo mostra a constituição e suas partes são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – Estrutura da madeira 
 
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88 
5 – Estrutura da madeira 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
PARTE DA MADEREIRA 
USADA NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
89 
5 – Estrutura da madeira 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
CASCA 
CERNE ALBURNO 
90 
Casca: É a proteção do tronco além de conduzir a seiva elaborada 
nas folhas para o tronco. 
 
• A parte externa é morta portanto não apresenta interesse como 
material de construção, com exceção de alguns casos onde é 
aproveitada como material de acabamento e termo acústica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – Estrutura da madeira 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
91 
Câmbio: tecido que sob ação de hormônios é estimulado a dividir as 
camadas de crescimento tanto em direção ao centro do tronco como 
em direção a casca da árvore, constituindo os anéis de crescimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nesta região ocorre a divisão e a diferenciação de novas células, 
dando origem ao floema e ao xilema, tecidos vasculares 
secundários. 
5 – Estrutura da madeira 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
92 
Lenho: Consiste no núcleo de sustentação da árvore. Compreende as 
células que crescem para o centro do tronco denominadas de alburno 
e cerne. 
 
 
 
 
 
 
O lenho é composto por vários polímeros: 
 
• Celulose: molécula linear de açúcar (polissacarídeo), compõem cerca de 
45% do peso molecular. 
• Hemicelulose: difere da celulose pelo grau de polimerização e peso 
molecular. 
• Lignina: molécula polifenóica tridimensional: 
 
5 – Estrutura da madeira 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
possui estrutura complexa 
alto peso molecular 
resistências mecânica. 
 
93 
Alburno: é a parte mais permeável do caule e apresenta maior 
importância para a trabalhabilidade. É a parte mais atacada pelos 
insetos, fungos e outros microorganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – Estrutura da madeira 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
94 
Cerne: é constituído de células mortas. Apresenta baixa 
permeabilidade e durabilidade mais elevada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Parte da madeira aproveitada para a construção civil devido a sua 
permeabilidade, durabilidade e resistência. 
 
5 – Estrutura da madeira 
 
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95 
madeira foram grupados em: 
 
a) Construção civil pesada interna 
 
• Engloba as peças de madeira serrada na forma de vigas, caibros, 
pranchas e tábuas utilizadas em estruturas de cobertura, onde 
tradicionalmente era empregada a madeira de peroba-rosa 
(Aspidosperma polyneuron). 
6 – Classificação das madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
96 
b) Construção civil leve externa e leve interna estrutural 
 
• Reúne as peças de madeira serrada na forma de tábuas e 
pontaletes empregados em usos temporários (andaimes, 
escoramento e fôrmas para concreto) e as ripas e caibros 
utilizadas em partes secundárias de estruturas de cobertura. 
 
• A madeira de pinho-do-paraná (Araucária) foi a mais utilizada, 
durante décadas, neste grupo. 
6 – Classificação das madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
97 
c) Construção civil leve interna de utilidade geral 
 
• São os mesmos usos descritos na leve externa e leve interna 
estrutural, porém para madeiras não decorativas. 
 
• A referência é a madeira de pinho-do-paraná (Araucária). 
6 – Classificação das madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
98 
d) Construção civil leve, em esquadrias 
 
• Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como 
portas, venezianas, caixilhos. 
 
• A referência é a angelim-pedra e o cedro. 
6 – Classificação das madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
99 
e) Construção civil assoalhos domésticos 
 
• Compreende os diversos tipos de peças de madeira serrada e 
beneficiada como: tábuas corridas, tacos e tacões. 
 
• A referência é a madeira de ipê, jatobá, camuru, marfim e etc. 
 
6 – Classificação das madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
100 
f) Construção civil leve interna decorativa 
 
• Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada como: forros, 
painéis, lambris e guarnições, onde a madeira apresenta cor e 
desenhos considerados decorativos. 
 
• A referência é a madeira de cerejeira, pau amarelo e etc. 
6 – Classificação das madeiras 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
101 
7.1. Umidade 
 
• O teor de umidade a madeira tem uma grande importância, pois 
influência nas demais propriedades desse material. 
 
• Na madeira a água apresenta-se de duas formas: como água livre 
contida nas cavidades das células (lumens), e como água 
impregnada contida nas paredes das células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Propriedades físicas 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
102 
7.1. Umidade - NBR 7190:1997 
 
 
A umidade da madeira é determinada pela seguinte expressão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Propriedades físicas 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
onde: 
 U = teor de umidade 
 m1 = massa úmida 
 m2 = massa seca 
Determinação do Teor de Umidade 
 
Método de pesagem antes e depois de secagem em estufa à temperatura de 
103 ± 2°C, até que fique completamente seca. Método do uso de aparelhos 
elétricos . 
103 
7.1. Umidade 
 
• A umidade considerada normal para a madeira é de 12 à 17%, 
quando ela atinge a estabilidade com a umidade do ar. 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
104 
7.2. Retratilidade – NBR 7190:97 
 
• A retratilidade é a perda de volume provocada pela redução da 
umidade da madeira (agua de impregnação). 
 
• É variável conforme o sentido das fibras. 
 
• A retratilidade da madeira é determinada pela seguinte expressão: 
 
 
 
 
 
• Um processo inverso também pode ocorrer, o inchamento, que se 
dá quando a madeira fica exposta a condições de alta umidade 
onde ao invés de perder água ela absorve, provocando um aumento 
nas dimensões das peças. 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
onde: 
 Ln = comprimento da madeira úmida 
 Lo = comprimento da madeira seca 
105 
7.2. Retratilidade 
 
• Em ordem decrescente de valores, encontra-se a retração 
tangencial com valores de até 14% de variação dimensional, 
podendo causar também problemas de torção nas peças de 
madeira. 
• Na sequência, a retração radial com valores da ordem de 6% de 
variação dimensional, também pode causar problemas de 
rachaduras nas peças de madeira. 
• Por último, encontra-se a retração longitudinal com valores de 
0,5% de variação dimensional. 
 
 
 
 
 
 
7 – Propriedades físicasUNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
106 
7.2. Retratilidade 
 
• Para amenizar os efeitos da retratilidade, recomenda-se: 
 
 secagem adequada, 
 
 
 
 impermeabilização superficial, 
 
 
 
 
 pintura ou envernizamento. 
 
 
 
7 – Propriedades físicas 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
107 
7.3. Massa específica – NBR 7190:97 
 
• A massa específica real da madeira é constante em todas as 
espécies, e é igual a 1,5 g/cm³. 
 
• A massa específica da madeira pode variar de acordo com a sua 
localização no tronco e com o teor de umidade. 
 
A massa específica da madeira é determinada pela seguinte expressão: 
 
 
 
 
 
• A densidade aparente é umidade padrão de referência calculada 
para umidade a 12%. 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
onde: 
 = densidade 
m = massa 
V = volume 
108 
7.4. Dilatação térmica 
 
• A dilatação térmica que a madeira é alterada pela retratilidade 
contrária, devido à perda de umidade que acompanha o aumento da 
temperatura. 
 
• O coeficiente de dilatação térmica () pode variar: 
 
Direção longitudinal varia 0,3 a 0,45.10-5 0C-1 (1/3 do aço); 
 
Direção perpendicular varia 4 a 7 vezes o coeficiente de dilatação do aço; 
 
Direção tangencial varia 4,5.10-5 0C-1 (madeira dura) e 8,0.10-5 0C-1 
(madeira mole). 
 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
109 
7.5. Condutibilidade térmica 
 
• A madeira é mau condutor de calor. 
 
• Varia segundo o grau de umidade e também segundo a direção de 
transmissão do calor: é maior paralelamente que transversalmente 
às fibras. 
 
7.6. Condutibilidade elétrica 
 
• Quando a madeira está bem seca, ela é praticamente um isolante. 
 
• Quando tem um determinado grau de umidade, a resistividade 
elétrica depende da espécie e da massa específica. 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
110 
7.7 Dureza 
 
• A dureza é a resistência que a madeira oferece à penetração de 
outro corpo. 
 
• Trata-se de uma característica importante em termos de 
trabalhabilidade, e na sua utilização para determinados fins. 
 
• Os diversos tipos de madeira apresentam variados graus de 
dureza. 
 
• As madeiras de lei apresentam dureza alta, pois provêm de cerne 
bastante desenvolvido. 
 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
111 
7.7 Dureza – NBR 7190:97 
 
• A dureza das madeiras exprime-se em unidades Janka. 
 
• O ensaio de dureza (Janka test) consiste em medir a força 
necessária para fazer penetrar a madeira por uma esfera com 
0,444 polegadas de diâmetro (11,28 mm) até metade do seu 
diâmetro. 
 
 
 
 
 
 
 
• A força pode expressar-se em libras-força (Lb-força), 
quilogramas força (Kg-força) ou kilo Newton (kN). 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
S
P
H J 
onde: 
Hj = dureza Janka 
P = carga em kgf ou kN 
S = área da esfera em mm2 
112 
7.7 Dureza – NBR 7190:97 
 
• A dureza das madeiras está de certo modo relacionada com a sua densidade; as 
madeiras mais densas são, regra geral, madeiras mais duras. 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
113 
7.8 Resistência ao fogo 
 
• As coníferas queimam até 2 cm em 30 minutos e 3,5 cm em 60 
minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Propriedades físicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
114 
As propriedades mecânicas dependem das propriedades físicas da 
madeira, principalmente a umidade e o peso específico. 
 
8 – Propriedades mecânicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
transversal 
115 
8.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Propriedades mecânicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
116 
8.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
 
 
• Tração: produz contrações transversais, aumentando a aderência 
das fibras; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Propriedades mecânicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
S
P
T 
onde: 
ρt = tensão de tração 
P = carga em kgf ou kN 
S = área transversal em 
mm2 
117 
8.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
 
• Compressão: provoca a separação das fibras e ruptura por 
flambagem; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Propriedades mecânicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
S
P
C 
P = carga de ruptura (N) 
S = seção (mm2 ) 
σc = tensão limite de resistência à 
compressão (MPa) 
118 
8.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
 
 
• Flexão dinâmica ou resiliência: capacidade da madeira de resistir 
aos choques; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Propriedades mecânicas 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
J
vM
f


onde 
M = momento fletor 
v = distância da fibra mais solicitada 
J = momento de inércia 
119 
8.1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal do material: 
 
 
• Cisalhamento: esforço que provoca deslizamento de um plano 
sobre o outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Propriedades mecânicas 
 
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120 
8.2. Aos esforços secundários, exercidos transversalmente às 
fibras, relacionadas com sua coesão transversal: 
 
 
 
 
• Compressão: esforço de compressão no sentido normal às fibras, 
após a fase das deformações elásticas, a madeira pode sofrer 
esmagamento; 
 
• Torção: tende a torcer um corpo em torno de um eixo; 
 
• Fendilhamento: esforço de tração aplicado na extremidade de uma 
peça a fim de descolar as fibras. 
8 – Propriedades mecânicas 
 
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121 
9 – Seções industriais 
 
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122 
Madeira Laminada 
 
 
 
 
 
 
• Tábuas sobrepostas e coladas entre si, de maneira a compor 
peças com seções adequadas 
 
• As peças podem ser retas ou curvas, de qualquer largura e 
comprimento, de seção constante ou variável, produzidas, 
tratadas e prontas para o uso 
 
• Constituem vigas ou peças rígidas de madeira em estruturas pré-
fabricadas, formando pórticos ou arcos para quaisquer vãos e 
flechas 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
123 
MADEIRA ROLIÇA 
 
• É a madeira com menor grau de processamento. 
 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
124 
MADEIRA SERRADA 
 
• É obtida em unidades industriais – serrarias – onde as toras são 
transformadas em peças de dimensões menores. 
 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
125 
MADEIRA BENEFICIADA 
 
• É obtida por usinagem das peças serradas agregando valor as 
mesmas. 
 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
126 
PAINELDE COMPENSADO 
 
• É composto de varias lâminas, unidas cada uma, através de 
adesivo ou cola, sempre em numero ímpar, de forma que uma 
compense a outra. 
 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
127 
CHAPAS DE FIBRA 
 
• Chapas Duras - São chapas obtidas pelo processamento de 
eucalipto, de cor natural marrom, apresentando a face superior 
lisa e a inferior corrugada. 
 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
128 
CHAPAS DE FIBRA 
 
• MDF (Média Densidade de Fibras) - Produzidas com fibras de 
madeira aglutinadas com resina termofixa, que se consolidam sob 
ação conjunta de temperatura e pressão, resultando numa chapa 
maciça de composição homogênea de alta qualidade. 
10 – Tipos de madeiras 
 
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129 
MADEIRA AGLOMERADA 
 
• Aglomeração de pequenos fragmentos de madeira, utilizando-se 
como aglomerante materiais minerais (cimento, gesso) ou resinas 
sintéticas; 
 
• Podem ser utilizadas para a fabricação de móveis, esquadrias, 
pisos, divisórias, escadas, telhados 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
130 
CHAPAS DE PARTICULAS 
 
• MDP - As partículas são classificadas e separadas por camadas, 
as mais finas sendo depositadas na superfície, enquanto que 
aquelas de maiores dimensões são depositadas nas camadas 
internas. 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
131 
CHAPAS DE PARTICULAS 
 
• OSB (Chapas de partículas orientadas) - Os painéis são formados 
por camadas de feixes de fibras com resinas fenólicas que são 
orientados numa mesma direção e então prensados para sua 
consolidação. 
10 – Tipos de madeiras 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
132 
11 – Aplicação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
133 
11 – Aplicação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
134 
11 – Aplicação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
135 
11 – Aplicação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
136 
Lista de exercícios 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
1) Como que a madeira é empregada na construção civil (temporária e definitiva)? 
2) Quais são as principais vantagens e desvantagens? 
3) O que são arvores endógenas, exógenas, gimnospermas e angiospermas? 
4) Como é a estrutura da madeira (partes)? 
5) A madeira foi agrupada em 6 tipo para construção civil. Dê exemplo de cada grupo 
dizendo a aplicação e um tipo de arvore utilizado? 
6) Quais são as principais propriedades físicas da madeira? 
7) As propriedades mecânicas na madeira é uma característica muito importante na 
construção civil como são os esforços principais, exercidos no sentido das fibras, 
relacionadas com a coesão longitudinal e transversal do material? 
8) Explique: 
Madeira laminada 
Madeira compensada 
Madeira aglomerada 
OSB 
MDF 
137 
CERÂMINCA E VIDRO 
NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
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138 
CERÂMINCA 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
139 
• Definição: Cerâmica compreende todos 
os materiais inorgânicos, não metálicos, 
obtidos geralmente após tratamento 
térmico em temperaturas elevadas. 
 
• Cerâmica vem da palavra grega 
keramus que significa coisa queimada. 
 
• Numa definição simplificada, materiais 
cerâmicos são compostos de elementos 
metálicos e não metálicos, com exceção 
do carbono. Podem ser simples ou 
complexos. 
• Exemplos: SiO2(sílica), Al2O3 (alumina), 
Mg3Si4O10(OH)2 (talco) 
1 – Introdução 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
Cerâmicos tradicionais e, 
Cerâmicos técnicos. 
140 
1 – Introdução 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
141 
1. Cerâmica Vermelha: tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, 
lajes, tubos cerâmicos, argilas expandidas e utensílios de uso 
doméstico e de adorno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Classificação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
142 
2. Materiais de Revestimento: azulejos, pastilhas, porcelanato, grês, 
lajota, pisos e etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Classificação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
143 
3. Cerâmica Branca: Materiais constituídos por um corpo branco e em 
geral recobertos por uma camada vítrea. 
 
• louça sanitária 
• louça de mesa 
• isoladores elétricos para alta e baixa tensão 
• cerâmica artística (decorativa e utilitária). 
• cerâmica técnica para fins diversos, tais como: químico, elétrico, 
térmico e mecânico. 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Classificação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
144 
4. Materiais Refratários: Têm como finalidade suportar temperaturas 
elevadas, que em geral envolvem esforços mecânicos, ataques 
químicos, variações bruscas de temperatura e outras solicitações. 
Exemplo: sílica, sílico-aluminoso, aluminoso, mulita, carbeto de silício, 
grafita, carbono, zircônia, zirconita e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Classificação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
145 
5. Isolantes Térmicos 
 
• isolantes térmicos não refratários: vermiculita expandida, sílica 
diatomácea, diatomito, silicato de cálcio, lã de vidro e lã de rocha 
(até 1100ºC). 
• fibras ou lãs cerâmicas que apresentam composições tais como 
sílica, sílica-alumina, alumina e zircônia (até 2000ºC ou mais). 
 
6. Corantes 
 
• Corantes constituem-se de óxidos puros ou pigmentos inorgânicos 
sintéticos obtidos a partir da mistura de óxidos ou de seus 
compostos. 
 
 
 
 
2 – Classificação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
146 
7.Abrasivos: Parte da indústria de abrasivos, por utilizarem 
matérias-primas e processos semelhantes aos da cerâmica, 
constituem-se num segmento cerâmico. Entre os produtos mais 
conhecidos podemos citar o óxido de alumínio eletrofundido e o 
carbeto de silício. 
 
8. Vidro, Cimento e Cal: São três importantes segmentos cerâmicos e 
que, por suas particularidades, são muitas vezes considerados à parte 
da cerâmica. 
 
9.Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada: São classificados, 
de acordo com suas funções, em: eletroeletrônicos, magnéticos, 
ópticos, químicos, térmicos, mecânicos, biológicos e nucleares. 
 
 
 
2 – Classificação 
 
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147 
• Maior dureza e rigidez quando comparadas aos aços. 
• Maior resistência ao calor e à corrosão que metais e polímeros. 
• São menos densas que a maioria dos metais e suas ligas. 
• Os materiais usados na produção das cerâmicas são abundantes e 
mais baratos. 
 propriedades térmicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Características 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
148 
As etapas principais são: 
 
• Preparação dos materiais: Matéria-prima são moídas e misturadas e 
as matérias primas variam com as propriedades exigidas para a peça 
cerâmica final; 
 
• Conformação: obtidos por aglomeração de partículas podem ser 
conformados por vários métodos no estado seco, plásticos ou líquidos. 
 
 
 
Prensagem unidirecional 
 
 
 
Prensagem isostáticas 
 
 
4 – Processo de fabricação 
 
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149 
As etapas principais são: 
 
Extrusão: usado para fabricar tijolos refratários, coletores de esgotos, 
cerâmicos técnicos e isolantes elétricos.O mais usado é a maquina de 
extrusão em vácuo do tipo fuso, na qual o material cerâmico no estado 
plástico é forçado pelo movimento fuso, a passar por uma matriz de aço 
ou liga de elevada dureza. 
 
 
 
 
 
• Secagem e remoção do ligante: Remoção da água do corpo 
cerâmico plástico antes de ser cozidos (1000C num intervalo de 
tempo até 24 horas) 
4 – Processo de fabricação 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
150 
As etapas principais são: 
 
• Sinterização no estado sólido: Denomina-se por sinterização no 
estado sólido o processo por meio do qual as pequenas partículas de um 
material se ligam entre si por difusão no estado sólido (sinterização, 
as partículas coalescem (unem-se) devido à difusão no estado sólido). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – Processo de fabricação 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
151 
4 – Processo de fabricação 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
152 
5.1 – Cerâmicas Vermelhas: 
 
• A argila é a principal matéria-prima para a produção da cerâmica 
vermelha. 
 
• Caulinita é o tipo de argila predominante, cuja fórmula é 
Al2O3.2SiO2.2H2O com pequenas quantidades de outros óxidos, 
tais como Fe2O3 (cor vermelha). 
 
5.2 – Cerâmicas Brancas: 
 
• A argila é a principal matéria-prima para a produção da cerâmica 
branca. 
 
• Montmorilonita é o tipo de argila predominante, cuja fórmula é 
(Mg,Ca)O.Al2O3Si5O10.nH2O com pequenas quantidades de outros 
óxidos, tais como Silicato de alumínio (cor branca), magnésio e 
cálcio hidratado. 
5 – Composição química das Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
153 
6.1 - Blocos cerâmicos: 
 
São unidades para edificações que compõem a alvenaria e podem ser 
constituídos de diferentes materiais, sendo mais utilizados os 
cerâmicos ou de concreto. 
 
• Maciços (tijolos moldados ou extrudados) 
• Vazados (vedação ou estruturais) 
 
Qualquer que seja o material utilizado as propriedades desejáveis são: 
 
• Ter resistência à compressão adequada. 
• Ter capacidade de aderir à argamassa tornando homogênea a 
parede. 
• Possuir durabilidade frente aos agentes agressivos (umidade, 
variação de temperatura e ataque por agentes químicos). 
• Possuir dimensões uniformes. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
154 
a) Tijolos Maciço Cerâmicos: 
 
São blocos de argila comum, moldados, extrudados ou prensados com 
arestas vivas e retilíneas e queimados em temperaturas em torno de 
1000ºC. 
 
• Devem possuir a forma de um paralelepípedo retângulo. 
• Devem possuir todas as faces planas. 
• Ausência de eflorescências e queima uniforme 
• Podem apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de 
maior área. 
 
Tipos: 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
155 
a) Tijolos Maciço Cerâmicos: 
 
• Os tijolos comuns são classificados em A, B ou C de acordo com as suas 
propriedades mecânicas prescritas pela NBR 7170 “ Tijolo maciço 
cerâmico para alvenaria”. 
 
• Sua resistência à compressão deve ser testada segundo encaminhamento 
prescrito pela NBR 6460 “ Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – 
Verificação da resistência à compressão” e atender aos valores indicados 
pela tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
156 
a) Tijolos Maciço Cerâmicos: 
 
• Tipologia tijolos comuns: Devem apresentar dimensões nominais, conforme 
NBR 8041 “ Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria – Forma e Dimensões”: 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
157 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
158 
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 
• São blocos vazados produzidos por extrusão e queima da argila vermelha 
com arestas vivas retilíneas, sendo os furos cilíndricos ou prismáticos. 
 
• Os blocos vazados são classificados num primeiro momento como 
blocos de: 
 
b.1) Vedação: 
• suportam somente o peso próprio; 
• furos na vertical ou na horizontal. 
• podem possuir quatro, seis, oito ou nove furos. 
 
b.2) Estruturais (portantes) 
• suportam cargas previstas em alvenaria estrutural; 
• furos na vertical; 
• três tipos: blocos com paredes maciças; blocos com paredes 
vazadas; blocos perfurados. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
159 
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 
Tipos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
160 
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 
Tipologia As dimensões nominais são recomendadas pela NBR 8042 
“Bloco Cerâmico Vazado para Alvenaria – Formas e Dimensões” e 
estão dispostas na tabela 3 da norma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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161 
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 
Rendimento padrão dos Blocos Cerâmicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
162 
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 
Propriedades mecânicas 
 
• A resistência à compressão mínima dos blocos na área bruta deve 
atender aos valores indicados na tabela 3 da NBR 7171 “Bloco 
Cerâmico para Alvenaria” que classifica os blocos em tipo A, B, C, 
D e F: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
163 
b) Blocos Cerâmicos Vazados: 
 
Exemplo de formas e dimensões de blocos estruturais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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164 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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165 
c) Blocos de Concretos 
 
A NBR 7173 (Blocos de Vedação) e a NBR 6136 (Blocos Estruturais) foi 
designado quanto às dimensões classificam-se em M7,5, M10, M12,5, M15 e 
M20, conforme tabela abaixo: 
 00X00X00 
 L A C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
166 
c) Blocos de Concretos 
 
Na nova norma os blocos passam a ser classificados de acordo com sua 
utilização, a saber: 
 
• Classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria 
acima ou abaixo do nível do solo; 
 
• Classe B - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria 
acima do nível do solo; 
 
• Classe C - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria 
acima do nível do solo; e 
 
• Classe D - Sem função estrutural, para uso em vedação de alvenaria acima 
do nível do solo. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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167 
c) Blocos de Concretos 
 
Nota: em relação à classe C os blocos: 
 
• M10 são recomendadospara uso em edificações de no máximo um 
pavimento; 
 
• M12,5 para edificações de no máximo dois pavimentos; 
 
• M15 para construções de paredes estruturais de edifícios de até 3 
pavimentos; 
 
• M20 para edificações acima de 3 pavimentos. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
168 
c) Blocos de Concretos 
 
 Por que os blocos têm 1 centímetro a menos na altura, largura e espessura 
em relação à sua dimensão nominal? 
 
Resposta: Considera-se que esse centímetro a menos será completado pela 
argamassa no assentamento do bloco. 
 
Se somarmos suas dimensões ao 1 centímetro de argamassa, chegaremos às 
dimensões finais desejadas. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
169 
c) Blocos de Concretos 
 
 
 
Importante: a tolerância máxima permitida para blocos é de + ou - 
2,0 mm na largura e + ou - 3,0 mm na altura e comprimento. Acima 
disso os blocos estão em desacordo com as novas normas de 
fabricação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
170 
c) Blocos de Concretos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
171 
c) Blocos de Concretos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
172 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
173 
6.2 Telhas Cerâmicas 
 
Classificação 
 
• Plana de encaixe: se encaixam por meio de sulcos e saliências, apresentam 
furos e pinos para fixação. Ex.: francesa. 
 
 
 
 
 
 
• Composta de encaixe: capa e canal no mesmo componente, apresentam 
furos e pinos para fixação. Ex.: romana. 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
174 
6.2 Telhas Cerâmicas 
 
Classificação 
 
• Simples de sobreposição: capa e canal independentes (o canal possui furos 
e pinos para fixação). Ex.: paulista. 
 
 
 
 
 
 
•Planas de sobreposição: somente se sobrepõem (podem apresentar furos e 
pinos para fixação). Ex.: alemã ou germânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
175 
6.2 Telhas Cerâmicas 
 
Exigências para telhas: 
 
a) Impermeabilidade: não apresentar vazamentos ou formação de gotas em sua 
face inferior. 
b) Retilinearidade e planacidade: para evitar problemas de encaixe. 
c) Tolerância dimensional: ± 2% em relação à especificação; 
d) Absorção de água: 
•Clima temperado ou tropical: ˂ 20% 
•Clima frio e temperado : ˂ 12% 
•Clima muito frio ou úmido: ˂ 7% 
e) Características: visuais (pequenos defeitos) e sonoridade (som metálico). 
f) Resistência à flexão: transporte e montagem do telhado e trânsito eventual de 
pessoas: 
•Plana de encaixe: 1000 N; 
•Composta de encaixe: 1300 N; 
•Simples de sobreposição: 1000 N; 
•Plana de sobreposição: 1000 N. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
176 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Francesa 
 
• Classificada como telha plana de encaixe. Também chamada de telha 
Marselha. 
• Possui encaixes laterais nas extremidades e agarradeiras para fixação às 
ripas da estrutura do telhado. 
• Resistência mínima de 70 kgf. 
• Possui bom rendimento. O número de peças utilizadas por metro quadrado 
de telhado é reduzido em relação a outros tipos de telha. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
177 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Colonial 
 
• Classificada como telha simples de sobreposição. 
• São compostas por duas peças: o canal, cujo papel é conduzir água e a 
capa que faz a cobertura entre dois canais. 
• Esse tipo de telha pode ser com encaixe, sem encaixe ou de cumeeira. 
• A particularidade da telha colonial é que as duas peças que a compõem 
possuem a mesma largura. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
178 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Paulista 
 
• Classificada como telha simples de sobreposição. 
• A telha paulista é derivada da telha colonial. 
• Se caracteriza por apresentar a capa com largura ligeiramente inferior ao 
canal. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
179 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Tipo Plan 
 
• Classificada como telha simples de sobreposição. 
• É uma variação entre a telha colonial e a paulista, com o diferencial de 
possuir arestas retas. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
180 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Portuguesa 
 
• Classificada como telha composta de encaixe. 
• A telha portuguesa deriva das telhas coloniais. 
• Possui os segmentos correspondentes à capa e canal em uma única peça. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
181 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Romana 
 
• Classificada como telha composta de encaixe. 
• A telha romana é composta de peça única e surgiu a partir da telha plan. 
• Devido a seus encaixes no sentido longitudinal e transversal, possui boa 
vedação e estabilidade sobre o ripamento. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
182 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Americana 
 
• Classificada como telha composta de encaixe. 
• Foi criada a partir da telha portuguesa. 
• Tem a vantagem de ter um rendimento maior por m² de telhado quando 
comparada com a telha que lhe deu origem. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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183 
6.2 Telhas Cerâmicas : Tipos 
 
Telha Germânica ou Alemã 
 
• Classificada como telha planas de sobreposição. 
• São muito utilizadas em países onde o inverno é rigoroso. 
• Os telhados são bastante inclinados para que a neve escorra. 
• No Brasil são usadas para compor coberturas de estilos coloniais alemãs ou 
suíças. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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184 
6.2 Telhas Cerâmicas: 
 
Características técnicas de algumas telhas cerâmicas, como a quantidade de 
telhas e peso por metro quadrado e a inclinação mínima do telhado. 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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185 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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6.3 Tubos Cerâmicos: 
 
Características: 
 
• Também conhecidos por “manilhas”. 
• Canalização de águas pluviais e esgoto. 
• Ponta e ponta / ponta e bolsa. 
• Fabricados por extrusão. 
 
 
 
 
Exigências: 
 
• Podem ser vidrados (cloreto de sódio). 
• Diâmetros nominais: 75, 100, 150, 200, 250, 300, 375, 400, 450, 500 e 
600 mm. 
• Comprimentos: 600, 800, 1000, 1250, 1500 e 2000 mm. 
 
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187 
6.4 Louças Sanitárias:Aparelhos sanitários Também chamados de louças sanitárias. São 
constituídos de: 
 
• lavatórios, 
• bacias sanitárias, 
• mictórios. 
 
 
 
 
 
 
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188 
6.4 Louças Sanitárias: 
 
• Em função da diversidade de materiais disponíveis e das inovações 
no setor, principalmente no que se refere a equipamentos com 
menor consumo de água, as normas relacionadas às louças 
sanitárias têm sido constantemente revistas, sendo que atualmente 
estão em vigor: 
 
NBR 15097: Aparelhos sanitários de material cerâmico: 
 
• Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios (2011) 
• Parte 2: Procedimento para instalação (2011) 
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6.4 Louças Sanitárias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• absorção para qualquer louça sanitária em 0,5% 
• a espessura mínima das paredes de qualquer aparelho em 6 mm. 
 
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190 
6.4 Louças Sanitárias: 
 
Quanto à resistência mecânica, os valores mínimos são apresentados 
na tabela abaixo, de acordo com o tipo de peça: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
resistência mecânica é determinada por meio de um ensaio específico em que o material é submetido à aplicação de 
uma carga por meio de prensa, durante 2 minutos. 
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191 
6.4 Louças Sanitárias: produção 
 
Formação da massa cerâmica 
 
A barbotina, massa cerâmica que será moldada e transformada nas louças, é 
composta por caulim, argila, feldspato e quartzo: 
 
• Argila e o caulim são dispersos em água e peneirados. 
• Adicionam-se o feldspato e o quartzo, que passaram por um processo de 
moagem a seco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.4 Louças Sanitárias: produção 
 
Moldagem da peça 
 
São dois os tipos de molde: gesso e resina acrílica: 
 
• No gesso, a água da massa é puxada por capilaridade. 
• Com molde de resina, a massa é aplicada com bastante pressão 
(até 7 kgf/cm²), o que força a passagem da água. 
• As peças ficam na área de produção por dois dias, em média, até 
seguirem para os secadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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193 
6.4 Louças Sanitárias: produção 
 
Secagem 
 
• A peça ainda contém cerca de 12% de umidade e vai para uma 
estufa que a seca totalmente. 
 
• Elas ficam por oito horas nesse tipo de secador, à temperatura de 
100oC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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194 
6.4 Louças Sanitárias: produção 
 
Esmaltação 
 
• A aplicação do esmalte cerâmico é feita manualmente ou por 
máquinas. O esmalte é à base de água, com calcário, quartzo, 
feldspato, caulim, opacificante e corante na cor das peças. 
• A esmaltação é feita individualmente em quase todos os produtos. 
Só a esmaltação das caixas acopladas de bacias sanitárias é feita 
de duas em duas peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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195 
6.4 Louças Sanitárias: produção 
 
Forno 
 
• O forno, de 100 m de comprimento, é contínuo, ou seja, as peças 
passam por ele sem parar, no tempo total de 15 horas. No início e 
no final do forno a temperatura é ambiente, e, no meio, chega a 
1.220oC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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196 
6.4 Louças Sanitárias: produção 
 
Inspeção e Espedição 
 
• Todas as bacias fazem teste de sifonagem: as esferas de plástico 
simulam resíduos e devem ser eliminadas. Também é feita inspeção 
visual. Se aprovadas, as peças vão para a expedição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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197 
6.5 Revestimentos Cerâmicos: 
 
A descrição completa da classificação e dos requisitos que os revestimentos 
cerâmicos devem obedecer encontra-se na NBR 13817 e na NBR 13818. Os 
revestimentos cerâmicos possuem algumas características principais que 
auxiliam na escolha do material mais adequado a cada caso: 
 
• Método de fabricação. 
• Absorção de água. 
• Resistência à abrasão. 
• Facilidade de limpeza. 
• Resistência a agentes químicos. 
 
 
 
 
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198 
6.5 Revestimentos Cerâmicos: 
 
Resistência a abrasão 
 
A resistência à abrasão é definida como a resistência ao desgaste superficial 
do revestimento causado por: 
 
• tráfego de pessoas e objetos sobre o material. 
• pneus de veículos. 
• objeto de pequeno porte como grãos de areia. 
 
A peça cerâmica é submetida à ação de um dispositivo denominado 
abrasímetro, que provoca o desgaste por meio de esferas de aço e material 
abrasivo. 
 
 
 
 
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199 
6.5 Revestimentos Cerâmicos: 
 
Facilidade de limpeza 
 
Os revestimentos cerâmicos são classificados da seguinte maneira em relação 
a sua facilidade de limpeza: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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200 
6.5 Revestimentos Cerâmicos: 
 
Resistência a agentes químicos 
 
De acordo com a resistência a agentes químicos os produtos cerâmicos são 
classificados em três classes: 
 
• CLASSE A: elevada resistência a produtos químicos 
• CLASSE B: média resistência a produtos químicos 
• CLASSE C: baixa resistência a produtos químicos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Produtos Cerâmicos para Construção Civil 
 
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201 
VIDRO 
 
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202 
Definição: O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e 
amorfa, obtida através do resfriamento de uma massa a base de 
sílica em fusão. 
 
• Suas principais qualidades são a transparência e a dureza. 
 
• O vidro distingue-se de outros materiais por várias 
características: não é poroso nem absorvente, é ótimo isolador, 
possui baixo índice de dilatação e condutividade térmica, suporta 
pressões de 5.800 a 10.800 Kg por cm2. 
 
 
 
 
 
 
VIDRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
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203 
Composição Química: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIDRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
204 
Processo de fabricação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – VIDRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
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205 
Importância ambiental: 
 
• 100% reciclável: Pode ser utilizado como matéria prima para 
produção de novos tipos de vidro. 
 
• Retornável: Podem ser reutilizados sem comprometimento de 
desempenho após lavagem com detergentes ou temperaturas 
elevadas. 
 
• Reutilizável: Após a aplicação inicial, pode sem empregado para 
usos diversos daqueles para os quais foram originalmente

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