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Os ideais iluministas

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Na história da ciência, chama-se Revolução Científica ao período que começou no século XVI e prolongou-se até o século XVIII. A partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à Teologia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático.
Iluminismo Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas 
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 
Aqui vemos o primeiro paradigma, o tradicional. Como mencionado acima, ele surgiu a partir dos séculos XVI e XVII quando as sociedades europeias ocidentais viram a Idade Média ser substituída pela Idade Moderna. Antes, até 1500, as necessidades dos indivíduos eram subordinadas às necessidades da comunidade. O sagrado era mais que presente na vida das pessoas. Essa realidade mudou a partir da Revolução Científica quando o racionalismo tomou o lugar do sagrado e o mundo passou a ser visto a partir de uma ótica analítica, mecânica ou empírica. Na realidade, essas três novas formas de enxergar o mundo estavam presentes na composição de uma nova era. Cientistas como o italiano Galileu apresentou uma nova forma de ver o mundo, por meio de descrições matemáticas e uma abordagem empírica, ou seja, baseada nas experiências vividas pelo homem. Assim como Galileu, Descartes e Newton deram suas contribuições à ciência .
O primeiro por meio do desenvolvimento de um método analítico, “[...] que propunha a decomposição do pensamento e dos problemas em partes componentes e a sua disposição dentro de uma ordem lógica” (MORAES apud SILVA; SILVA, 2005, p. 22). Há uma sistematização racional do pensamento. Newton, por sua vez, complementou essa visão abordando o mundo como uma “máquina perfeita”, dando origem, portanto, ao mecanicismo. Para Newton, “[...] o universo passou a ser um grande sistema mecânico que funcionava de acordo com as leis físicas e matemáticas. Assim, o mundo poderia ser descrito sem relacionar o observador humano” (MORAES apud SILVA; SILVA, 2005, p. 22).
Esse paradigma tradicional constrói um conhecimento objetivo. Nele está presente a experimentação (empirismo) e a lógica das leis da matemática e da física. A razão, portanto, é quem controla a ciência e não há subjetividade já que todo conhecimento é externo ao sujeito e que só poderia ser captado por ele por meio de seus sentidos básicos (olfato, tato, paladar, audição e visão). Esse modelo impunha a divisão do conhecimento, do mais simples ao mais complexo, de forma a criar áreas específicas de estudo. Todo esse movimento compôs a Revolução Científica que, assim como a Revolução Industrial, alterou a forma de pensar (fortemente religiosa) e agir até então presente e enraizada na sociedade europeia.
Última atualização: terça, 8 Mai 2018, 21:49
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