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Resumo prova Constitucional

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Resumo prova Constitucional
Questão 1
O que é constitucionalismo
O Constitucionalismo é o movimento social, jurídico e político que tem como principal característica a limitação do exercício do poder do Estado por meio do texto constitucional, com o objetivo de preservar os direitos fundamentais do povo. Tal texto é a própria essência de existência do estado.
Questão 2
Os princípios fundamentais: A soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e o pluralismo político. Três poderes independes e harmônicos
Questão 3
As normas constitucionais de eficácia plena têm a possibilidade de produzir efeitos desde o momento em que são editadas e entram em vigor, pois não dependem de outras normas para serem efetivadas. Elas já são completas e estão aptas a serem seguidas de imediato. Ex: situação esta que pode ser observada, na hipótese do art. 5º, § 3º
As normas constitucionais de eficácia limitada são o oposto das normas de eficácia plena, pois, no momento de entrada em vigor do texto constitucional, não possuem a possibilidade de serem aplicadas, por dependerem de regulação específica do legislador ordinário para serem regulamentadas. As normas limitadas se dividem em: 
- Organizacional: Nas quais o legislador constituinte indica que é necessária a estruturação posterior do órgão estatal, previsto na constituição, por atuação do legislador ordinário. As normas de princípio institutivo podem ser impositivas (obrigatórias) ou facultativas. Ex.: Art. 33: “a lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios”
- Programático. Tratam de programas institucionais a serem cumpridos pelo governo em prol do interesse social. Ex.: Art. 6o (direito à alimentação, art. 196 (direito à saúde).
Questão 4
Classificação das Constituições
Outorgada: Seu elemento ideológico será um estado centralizador focando na organização e estabilidade.
Promulgada: são democráticas e populares.
Escrita: As constituições escritas são aquelas materializadas em um documento escrito a fim de se buscar instrumentalizar e garantir a obediência de suas determinações.
Costumeira ou Não escrita: não são codificadas e, portanto, não se materializam de forma específica como constituição. Essas constituições baseiam se nos costumes e, por isso, são utilizadas em Estados com consuetudinárias
Analítica: são aquelas que, além de versar sobre os conteúdos básicos de uma constituição, optam por abordar outros assuntos no texto constitucional, e por isso ficam bastante estendidas.
Sintética: possuem um conteúdo restrito ao que é estritamente necessário de ser tratado pela constituição.
Formal: além do conteúdo material, tratam de assuntos extras, colocados na constituição por escolha do legislador constituinte, mas que poderiam estar previstos em outras normas
Material: pois cuidam somente de matérias, assuntos constitucionais, e reservam à legislação infraconstitucional os outros conteúdos
Dogmática: é aquela elaborada em um único período, de uma só vez, sofrendo influências da época e do momento em que foi elaborada 
Histórica: é elaborada “aos poucos”, pois surge com o passar do tempo e com a evolução da sociedade
Rígida: são aquelas que admitem a modificação de seus textos, mas que exigem que a alteração ocorra somente após um processo legislativo mais dificultoso do que o utilizado para a elaboração de leis ordinárias
Semi flexível ou Semi rígida: estabelecem um processo legislativo mais complexo para a modificação da constituição somente para parte de seu texto constitucional, sendo o restante modificado nos mesmos critérios de modificação de lei ordinária
Flexível: são aquelas que permitem a mudança do texto constitucional, por meio do mesmo processo ordinário de elaboração e modificações de leis
Imutável: aquelas que não aditem qualquer tipo de modificação
Eclética: Também chamadas de compromissórias, são Constituições dogmáticas que se fundam em várias ideologias.
Ortodoxa: São fundadas em uma só ideologia.
Reduzida: Será reduzida quando posta em um único documento, um único e sistematizado código
A Constituição brasileira é classificada como: Promulgada, escrita, analítica, formal, dogmática, rígida, reduzida e eclética.
Questão 5
A existência, validade, eficácia, efetividade e eficiência são principios que compõe esse plano institucional de nossa constituição formando sua existência jurídica, a validade seria os efeitos políticos de conteúdo constitucional, ou seja, entende-se que todos os conceitos constitucionais não teram efeitos de validade, a eficácia determina o foco de cada capitulo constitucional, efetividade e eficiência cria o contexto objetivado de toda a constituição , eficiência seria o conjunto de eficácias. Todo o preambulo constitucional possibilita a aplicabilidade das principais características que se propõe, ou seja, estado republicano, democracia, fraternidade, igualdade e liberdade.
Questão 6
Oposto da questão 05
Questão 7 e 8 
Caso Concreto (outro arquivo)
Questão 9
 Direitos Humanos = Direitos Fundamentais.
A primeira dimensão de direitos fundamentais trata dos direitos individuais O governo terá, deste modo, a obrigação de não agir e não interferir na vida pessoal do homem, além de possibilitar que ele consiga exercer o seu livre arbítrio diante de suas escolhas pessoais. A lei determinará que todos os indivíduos são iguais e lhes dará a liberdade de agir sem a interferência estatal. São eles: direito à vida, integridade física, liberdade (individual, de iniciativa e concorrência, de pensamento e de consciência filosófica e política), propriedade privada, vida privada, intimidade e inviolabilidade de domicílio, sigilo de correspondência, sigilo bancário, dentre outros.
A segunda dimensão de direitos fundamentais é marcada pelo questionamento das bases do Estado Liberal e da igualdade formal, aquela apenas determinada no texto da lei. A necessidade de viabilidade desses direitos impõe ao Estado uma obrigação de atuar em prol da satisfação das carências da coletividade. Há, consequentemente, o surgimento dos direitos sociais, culturais, econômicos e coletivos. Os indivíduos deixam de ser vistos dentro do contexto da igualdade formal e a igualdade assume uma perspectiva material (real), ou seja, percebe-se a existência de fatores que podem vir a criar desigualdades entre os homens e a lei busca igualá-los através de tratamentos diferenciados para indivíduos diferentes. Os direitos sociais e coletivos terão o intuito de defender direitos das coletividades que possuem características específicas que precisam de normas particulares para atingirem uma igualdade real nas relações sociais. Um exemplo é o caso das pessoas portadoras de necessidades especiais que precisam de normas que viabilizem o seu acesso físico a prédios públicos e privados, criando uma igualdade de acesso para todos os indivíduos. Aqueles que possuem uma limitação física terão condições iguais após a construção de rampas, por exemplo, para o acesso de cadeiras de roda. Somente através dessas normas se alcançará a igualdade real.
Os direitos fundamentais de terceira geração, também chamados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, aparecem com a conscientização de que o mundo é dividido em nações desenvolvidas e subdesenvolvidas ou em fase de desenvolvimento. Decorrem, pois, da reflexão acerca de temas referentes ao desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, à comunicação e ao patrimônio comum da humanidade. Dotados de altíssima dose de humanismo e universalidade, os direitos de terceira geração não se destinam especificamente à proteção de um indivíduo, de um grupo de pessoas ou de um determinado Estado, pois os seus titulares são, via de regra, indeterminados. A rigor, seu destinatário, por excelência, é o próprio gênero humano, num momento expressivo de sua afirmação como valor supremo em termos existenciais.

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