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FICHAMENTO LIVRO COMO FALHAR NA RELAÇÃO?


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SCHWARTZ ​, Bernard. ​Como falhar na relação? os 50 erros que os terapeutas 
mais cometem​. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. 
 
Cap. 8 - Como piorar atitudes que já são ruins. 
 
“​Nenhum problema psicológico pode ser resolvido, nenhum processo de ajuda 
pode ser conduzido, sem que ocorram tentativas de mudanças de atitudes”. ​(pág. 
110) 
 
“[...] difícil tarefa de mudar as atitudes dos pacientes pode ser a chave do trabalho 
terapêutico. [...] as atitudes podem ser muito resistentes à mudança. [...]. A 
mudança de atitude requer uma análise de como o cliente enxerga o mundo, o 
futuro e a si mesmo. [...] primeiro passo, é crucial que os terapeutas 
compreendam a diferença entre as atitudes e cognições. [...]. As pessoas afirmam 
suas cognições de forma direta”. (pág. 111) 
 
“Comparadas às atitudes, as cognições, na medida em que ocorrem, são mais 
fáceis de reconhecer pelos pacientes e terapeutas”. ​(pág. 112) 
 
“​Erro nº 34​. ​Problemas ao preparar o cliente para a mudança de atitude. ​[...] 
explicar a relação entre as atitudes e as emoções [...], mudar as emoções significa 
examinar as bases lógicas de uma atitude. [...]. Uma vez que o paciente 
compreenda com clareza a relação entre a atitude e seus sentimentos negativos, 
o terapeuta poderá passar para o procedimento de mudança de atitude”.​ (pág. 
113) 
 
“​Como evitar o erro. ​[...] Adote uma abordagem bem-humorada no lugar da 
“profissional corretiva” para mostrar o seu ponto de vista. [...]. Não tente 
simplesmente fazer com que o paciente desista de determinada atitude”. ​(pág. 
114) 
 
“​Erro nº 35. Adoção de estratégias passivas de aprendizado. ​A mudança de 
atitude não acontece com sermões, exortações ou com um discurso do tipo “você 
consegue [...] não deve resolver o problema. O que os terapeutas precisam fazer 
[...] envolver ativamente (o paciente) [...] no processo de aprendizado”. ​(pág. 114) 
 
“​Como evitar o erro. 
1. Use o questionamento socrático. [...] o questionamento socrático, 
sistemático e sem confronto, permite que as pessoas tirem suas próprias 
conclusões sobre a imprecisão das suas atitudes negativas. [...] 
a. Identifique a atitude prejudicial. [...] 
b. Identifique uma atitude alternativa, que seja incompatível com a negativa. 
[...]. 
c. Indique vários exemplos de comportamentos associados à atitude 
incompatível [...]. 
d. Faça com que o paciente reflita sobre a nova atitude incompatível. [...]. 
2. Represente. [...] (praticar a ação, como se você fosse uma pessoa cuja atitude 
é oposta à sua [...]. É imprescindível que o terapeuta estimule o paciente a 
inserir-se completamente no papel representado [...]”. ​(pág. 115 - 116) 
 
“​Erro nº 36. Falhas ao ouvir as principais crenças do cliente. ​[...]. As crenças 
profundamente arraigadas podem mudar, porém, isto só acontecerá se elas forem 
claramente identificadas e somente quando o paciente puder enxergar o que elas 
produzem [...]. 
 
Como evitar o erro. 
1. Para conhecer as crenças do cliente, pergunte sobre pessoas que ele 
admira ou em quem ele se espelha [...]. A análise dos valores é parte 
constante do processo terapêutico”. ​(pág. 117 - 118) 
 
“​Erro n 37. Falhas ao explicar que as atitudes não são características 
imutáveis​. [...] A forma como os pacientes vêem a fonte de seus problemas pode 
ter grande impacto em seu grau de otimismo para a mudança”. ​(pág. 118) 
 
“​Como evitar o erro. 
1. Peça aos pacientes que acham que não conseguem mudar que aprendam 
algo novo e tragam o comentário na próxima consulta. [...] 
2. [...]. Lembre o paciente como estas mudanças pareciam, inicialmente, 
difíceis e insuperáveis, mas que, com o passar do tempo, tornaram-se 
fontes de orgulho e sensação de missão cumprida. 
3. [...]. Solicita que ele anote os momentos de otimismo semanalmente, 
marcando quaisquer mudanças”. ​(pág. 119) 
 
 
 
SCHWARTZ ​, Bernard. ​Como falhar na relação? Os 50 erros que os terapeutas 
mais cometem​. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. 
 
Cap. 1 - Como errar antes mesmo de começar a terapia 
 
“[...] aproximadamente dois terços de novos clientes pouco ou nada sabem sobre 
o complexo funcionamento da terapia”. (pág. 27) 
 
“​Erro nº 2. Falhas ao lidar com as expectativas do cliente quanto à terapia. 
[...] é importante abordar idéias preconcebidas dos clientes sobre o funcionamento 
da terapia, para esclarecer quaisquer erros de interpretação. [...] . Um erro comum 
de interpretação é sobre o tempo que será necessário para que os clientes 
resolvam seus problemas. [...]. Os clientes também podem ter idéias distorcidas 
sobre o processo terapêutico. Por isso, é aconselhável perguntar, ao fim da 
primeira sessão, se o trabalho correspondeu às expectativas. 
 
Como evitar o erro. 
1. Reserve tempo suficiente no fim da primeira sessão para perguntar se as 
expectativas do cliente foram alcançadas. [...] 
2. Se os clientes não tiverem passado por experiências terapêuticas, pergunte 
se os relatos das sessões terapêuticas de seus amigos ou se os meios de 
comunicação influenciaram suas expectativas sobre a terapia. Esclareça 
quaisquer expectativas imprecisas que tenham criado. [...] 
3. As expectativas do cliente podem e devem ser abordadas com regularidade 
[...]”. (pág. 29 - 30) 
 
“​Falhas ao avaliar as experiências anteriores do cliente com psicoterapia. 
[...]. As perguntas [o que ajudou mais?] e [o que ajudou menos?] ou [o que foi 
mais inconveniente?], podem auxiliá-los a não repetir erros. 
 
Como evitar o erro. 
Indague sobre as experiências terapêuticas do cliente com várias questões [...]; 
a. Considere como as respostas do cliente afetam seus pontos de vista e 
expectativas sobre a terapia; 
b. Pergunte ao cliente se a terapia anterior pareceu ter transcorrido em um 
ritmo confortável ou apressado, ou, ainda, sem dinamismo. [...]; 
c. Avalie a qualidade do relacionamento com o terapeuta anterior. [...]” . (pág. 
30 - 32) 
 
“​Erro nº 4. Falhas ao explicar as expectativas do terapeuta com relação ao 
processo terapêutico. 
 
[...]. Os [encerramentos repentinos] como o descrito e outros impedimentos ao uso 
efetivo das sessões de terapia podem ser evitados se os terapeutas descreverem 
com clareza suas expectativas nos estágios iniciais da terapia”. (pág. 32 - 33) 
 
“​Erro nº 5. Falhas ao preparar os clientes para a multiplicidade de emoções 
que a terapia provoca. 
 
[...]. Avalie cuidadosamente seus clientes para determinar sua posição no 
espectro, de revelador para não revelador. [...] 
1. Esteja atento aos sinais indicativos de que o cliente está altamente 
vulnerável a revelações emocionais forte [...]; 
2. Prepare todos os clientes para o fato de que muitas emoções 
desconfortáveis precisam ser sentidas mais de uma vez, para serem 
solucionadas. [...]. Tais pacientes precisam ser [acalmados], lembrando-os 
de que a cura leva tempo e que a terapia não é um esporte competitivo”. 
(pág. 35 - 36) 
 
“​Erro nº 6. Falhas no enquadramento das expectativas de sucesso do 
cliente. 
 
[...] 
 
1. Avalie o nível de expectativas positivas do paciente perguntando o que ele 
espera como resultado do tratamento. 
2. [...] a atitude nova, mais adaptável, deve ser apenas um pouco diferente da 
que o paciente adota no momento”. (pág: 37) 
 
“​Erro nº 7. Falhas ao compreender como nossas suposições afetam as 
práticas terapêuticas. 
 
[...] 
 
1. Confiável versus não confiável [...]; 
2. Força da determinação pessoal versus controle externo [...]; 
3. Altruísmo versus egoísmo [...]; 
4. Complexidade versus simplicidade [...]”. (pág: 38-39) 
 
 
“​Como evitar o erro. 
1. [...] analise se existe uma tendência de sua parte em vê-la como 
essencialmente egoísta, indigna de confiança, simplista ou difícil de mudar. 
[...]; 
2. Examine suas reações emocionais aos estranhos. [...]; 
3. Aprendacom seus casos difíceis. [...]”. (pág: 40) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCHWARTZ ​, Bernard. ​Como falhar na relação? Os 50 erros que os terapeutas 
mais cometem​. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. 
 
Cap. 2 - Como fazer avaliações incompletas 
 
“​Erro nº 8. Ignorando o nível de [estágio de mudança] ou de 
comprometimento do cliente. 
 
[...]. Uma das variáveis mais importantes que indica os índices de desistência é o 
[estágio de mudança] do paciente. [...] é essencial que os terapeutas saibam com 
quem estão lidando antes de começarem a formular planos “genéricos” de 
tratamento. 
O próximo passo [...]é desenvolver um planejamento de tratamento adequado a 
esse estágio. [...]. Portante o objetivo dos terapeutas nem sempre é a mudança 
imediata de comportamento, como tendem a enfatizar as terapias voltadas para a 
ação. [...]. Assim como os terapeutas podem programar muito cedo as ações, 
também podem estar atrasados em relação aos pacientes que já estão prontos, 
dispostos a mudar, mas só precisam de uma orientação, segurança e [assistência 
especializada para agir”. (pág: 43-45) 
 
“​Erro nº 9. Falhas ao avaliar a reação psicológica. 
 [...] 
 
Como evitar o erro. 
1. Esteja alerta aos sinais de reação dos seus pacientes, como interrupções, 
discussões, comentários fora do assunto e respostas negativas. [..]; 
2. Se o paciente estiver com um nível elevado de reação psicológica, 
desenvolva planos de tratamento menos diretivos (autoritários) e mais 
participativos [...]. Se o paciente parecer mais participativo e comprometido 
com a mudança, podem ser adotadas abordagens mais diretivas”. (pág: 49) 
 
“​Erro nº 10. Subutilização dos instrumentos de avaliação clínica. 
[...]. Embora existam inúmeras ferramentas de avaliação rápidas e simples, vários 
fatores contribuem para a sua subutilização pelos clínicos: 
1. Muitos clínicos não estão familiarizados com o crescente número de 
instrumentos à disposição; 
2. Fazer o teste pode interferir na duração do tratamento, os clientes podem 
achar que estão sendo enganados; 
3. É preciso dedicar bastante tempo e esforço à tabulação da pontuação e 
interpretação do teste; 
4. Alguns terapeutas [...] podem não acreditar no valor de tais instrumentos 
[...]; 
5. Tal procedimento, o de aplicação de testes, simplesmente não faz parte da 
rotina dos terapeutas. 
 
Como evitar o erro. 
1. Familiarize-se com as inúmeras ferramentas [...]; 
2. Reconheça que a aplicação de muitos desses teste requer pouquíssimo 
tempo de execução e tabulação; 
3. Explique ao paciente as inúmeras vantagens potenciais da utilização de 
ferramentas de avaliação. [...] 
4. Acompanhe as avaliações de perto, fornecendo feedback para o paciente. 
[...]”. (pág: 50 - 52) 
 
“​Erro nº 13. Ignorando os recursos do paciente. 
 
[...]. Para evitar os erros comuns de direcionamento exclusivo sobre áreas 
problemáticas e pontos fracos, é essencial que sejamos tão metódicos na nossa 
busca pelos pontos fortes dos nossos clientes quanto somos na pesquisa do 
diagnóstico clínico correto. 
 
Como evitar o erro. 
1. No início da terapia, identifique ocasiões específicas nas quais o cliente 
tenha obtido sucesso, cumprindo tarefas similares às metas estabelecidas 
na terapia. [...]. 
2. Reconheça e comemore durante a consulta quaisquer conquistas 
direcionadas ao objetivo da terapia”. (pág: 56-58) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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