CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA ARTE

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CEL0548_EX_A4_201602711771_V1
 
 
  CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA ARTE 4a aula   Lupa     Vídeo
 
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Exercício: CEL0548_EX_A4_201602711771_V1  17/05/2018 16:13:05 (Finalizada)
Aluno(a): TAIS CARDOSO SILVA 2018.1 EAD
Disciplina: CEL0548 - CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA ARTE  201602711771
 
 
Ref.: 201603481769
  1a Questão
Em uma escola da zona urbana, o professor de artes do 6.º ano do ensino fundamental combinou com os alunos de fazerem uma
exposição de fotografias tiradas com o telefone celular. Os alunos teriam que fotografar as paisagens que viam no caminho para a
escola e, juntamente com a professora de Língua Portuguesa, elaborarem um pequeno texto sobre as fotografias, relatando o que viram e
como poderiam contribuir para melhorar o que, segundo avaliação deles, não estava bom. Na exposição, cada fotografia viria
acompanhada do texto produzido e de um desenho com a sugestão de melhora nos aspectos que os alunos consideravam ruins.
Tomando por base a pedagogia crítica e os estudos culturais, é correto afirmar que o trabalho descrito acima (ENADE Artes Visuais,
2011)
 tomou por base a interdisciplinaridade como eixo pedagógico para a produção de um trabalho mais amplo e com olhares
variados e complementares
proporcionou momentos de reflexão, apontando a incompatibilidade do trabalho de artes e língua portuguesa como áreas
separadas do conhecimento e que têm objetivos antagônicos
foi adequado à ideia da pedagogia tradicional, na qual os conteúdos são estanques e não dialogam entre si.
colaborou para uma visão acrítica e alheia à realidade circundante, trazendo problemas ao lidar com aspectos que os alunos
não têm inferência sobre eles.
incentivou os alunos a buscarem outras realidades para fotografar, em uma tentativa de amenizar a realidade de seu meio
ambiente.
 
 
Explicação:
O trabalho proposto explora a perspectiva interdisciplinar e explora o potencial das linguagens artísticas como fio condutor da proposta
peadgógica, mobilizando a diversidade de olhares sobre a realidade.
 
 
 
Ref.: 201603689107
  2a Questão
Muitas vezes, os próprios educadores, por incrível que pareça, também vítimas de uma formação alienante, não sabem o porquê daquilo
que dão, não sabem o significado daquilo que ensinam e quando interrogados dão respostas evasivas: "é pré-requisito para as séries
seguintes", "cai no vestibular", "hoje você não entende, mas daqui a dez anos vai entender". Muitos alunos acabam acreditando que
aquilo que se aprende na escola não é para entender mesmo, que só entenderão quando forem adultos, ou seja, acabam se conformando
com o ensino desprovido de sentido. VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. São Paulo: Libertad,
2002, p. 27-8.
De acordo com o texto de Vasconcellos, avalie as afirmações a seguir. (INEP 2011):
I. O processo de conhecimento deve ser refletido e encaminhado a partir da perspectiva de uma prática social.
II. Saber qual conhecimento deve ser ensinado nas escolas continua sendo uma questão nuclear para o processo pedagógico.
III. O processo de conhecimento deve possibilitar compreender, usufruir e transformar a realidade.
IV. A escola deve ensinar os conteúdos previstos na matriz curricular, mesmo que sejam desprovidos de significado e sentido para
professores e alunos.
Considerando o enunciado da questão, é correto apenas o que se afirma em :
 I, II e III.
II, III e IV.
 I e III.
I e IV.
II e IV.
 
 
Explicação:
A afirmativa IV está incorreta já que é preico contextualizar a prática pedagógica de acordo com a realidade dos educandos para que
possam reconhecer o sentido e o significado no processo de construção de conhecimentos. O currículo é flexível e deve ser adaptado. 
 
 
 
Ref.: 201603438993
  3a Questão
A partir da leitura do texto "O ensino da arte na instituição cultural: criação didática com arte ou ilusão" de Rosa Iavelberg, marque a
alternativa INCORRETA em quanto à contribuição de Ana Mae Barbosa em relação à assimilação do universo da arte pelos públicos de
mostras e exposições?
 Iavelberg defende que o espaço do museu, ao contrário da escola, não tem caráter educativo e deve ser mantido como lócus
apropriado para as memórias e depósito de objetos da antiguidade.
A visita a museus deve favorecer ao visitante elevar seu nível de reflexão artística e saberes diversos a patamares mais
avançados.
A maior contribuição de Ana Mae Barbosa foi, a partir da proposta triangular, inserir a dimensão da contextualização, isso
significa a possibilidade de alcançar a variedade das culturas que os diferentes públicos trazem para os museus.
A autora reconhece o potencial educativo de espaços como museus e instituições culturais.
A contextualização permite ao educador, no museu, realizar a investigação na prática, a partir de seu contexto cultural,
utilizando seus saberes da didática da arte.
 
 
Explicação:
O museu é um espaço educativo e deve promover acessibilidade para todos os tipos de público .
 
 
 
Ref.: 201602820576
  4a Questão
Podemos afirmar que a prioridade do processo de ensinar-aprender arte é:
Desenvolver a técnica de aquarela
A formação apenas técnica
Não levar em conta o desenvolvimento da criatividade do aluno
 Permitir ao aluno a viabilização do acesso ao conhecimento do campo da Arte e a experiência sensível da criação artística
Estimular o desenho de observação
 
 
Explicação:
O objetivo central do ensino da arte é a democratização de acesso ao conhecimento do campo da Arte e a promoção do
desenvolvimento da livre expressão, da experiência sensível e estética.
 
 
 
Ref.: 201603848017
  5a Questão
Destaca-se neste movimento a importância da satisfação das necessidades infantis, bem como a estimulação de sua própria atividade.
A criança não mais é considerada "inacabada", uma miniatura do adulto, um "adulto incompleto", e por isso precisa ser atendida segundo
as especificidades de sua natureza infantil. Este Movimento de ensino da arte foi denominado:
Cubista
Construtivista
Escola Tradicional
Tecnicista
 Escola Nova
 
 
 
Ref.: 201603487445
  6a Questão
Em relação ao campo da arte, podemos afirmar que, como toda e qualquer linguagem, a arte tem códigos e conteúdos específicos. A
partir da compreensão da arte como linguagem, em relação ao ensino da arte, podemos concluir que:
Devemos priorizar o ensino das ciências exatas já que o conteúdo da arte é muito específico.
 Devemos priorizar o estudo sobre a gramática da linguagem da arte com ênfase na liberdade de expressão e criação.
Devemos priorizar o estudo sobre os conceitos da geometria que fundamentam a produção das linguagens da arte.
Devemos priorizar o fazer artístico e não o estudo sobre os conteúdos específicos já que esse conhecimento inibe a criação.
 Devemos priorizar o ensino da Dança porque trabalha com o corpo em movimento de forma específica.
 
 
Explicação:
No ensino da arte deve ser explorado tanto a livre expressão como o acesso aos conteúds da arte que envovlem sua gramática
como linguagem expressiva.
 
 
 
Ref.: 201603870267
  7a Questão
A partir dos anos de 1980 vários teóricos da Arte-educação defenderam a "Proposta Triangular do Ensino de Arte" em que se deve
valorizar três ações mental e sensorialmente básicas fundamentadas nas ideias de:
a criação (fazer artístico), a repetição mecânica e a contextualização
a leitura da obra de arte, a confecção de obras e a exposição
a leitura da obra de arte, a memorização e a exposição
a criação (fazer artístico), a memorização e a repetição mecânica
 a criação (fazer artístico), a leitura da obra de arte e a contextualização.
 
 
 
Ref.: 201603848022
  8a Questão
Em plena ditadura militar, com a reforma da educação brasileira, é implantada a Lei Federal de Diretrizese Bases da Educação 5.692/71,
na qual a arte foi considerada uma matéria obrigatória no currículo das instituições escolares, fazendo parte do Ensino Fundamental, e
em alguns currículos do 2° grau. Segundo Barbosa, este fato não foi uma conquista dos educadores brasileiros, mas uma criação
ideológica dos educadores norte-americanos que, sob um acordo oficial, o MEC-USAID, reformulou a área educacional. Essa lei
estabeleceu uma educação voltada para os interesses tecnológicos a fim de iniciar uma profissionalização a partir da 7ª série, sendo a
escola secundária completamente profissionalizante. Com a crescente demanda das empresas multinacionais, esta foi uma das
maneiras encontradas para preparar a mão-de-obra mais barata e assim adquirir um grande poder econômico no país de 1964 a 1983.
Qual a afirmação apresentada a seguir que complementa a ideia acima citada?
 A arte como disciplina ministradas sem um objetivo definido e claro, nem mesmo para o professor, tratando-se apenas de uma
sequência de atividades para garantir o aprendizado de diversas técnicas a serem aplicadas em confecções de objetos
decorativos, artesanatos, estudo de geometria, perspectiva e ou desenho técnico.
Arte como objeto de estudo que deve ser abordado considerando-se a fruição, a reflexão e a produção das obras de arte.
 A arte desempenha um importante papel na formação e construção da capacidade cognitiva do indivíduo, pois auxilia no
desenvolvimento da sensibilidade e criatividade do educando, o que o leva a buscar um modo particular de se expressar a partir
de suas vivências no contexto histórico, social e cultural no qual está inserido.
Arte como um conhecimento específico, dotado de conteúdos, metodologias, objetivos e instrumentos avaliativos próprios. Esta
concepção sobre a arte era a tempos almejada por educadores e arte-educadores, convictos da importância deste
conhecimento para a formação e o desenvolvimento integral dos alunos.
Arte como forma de prazer pessoal e liberdade em criar e se expressar.