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Falência RJ Revisão 1º Sem 2018

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1 
Direito Recuperacional e Falimentar 
Prof. Anderson Rodrigues da Silva 
Revisão para avaliação regimental 
 
 
Falência e Recuperação de Empresas (Lei nº 11.101/05 ou Lei da Recuperação e 
Falência –LRP). 
 
I – Introdução (art. 1º) 
 
1. Rol dos absoluta e relativamente excluídos da falência e da recuperação (Lei nº 
11.101/05): 
 
 Pela Lei nº 11.101/05 a falência e a recuperação judicial só se aplicam ao 
empresário e à sociedade empresária (posteriormente, se acrescentou, pelo Código Civil, 
a EIRELI, empresa individual de responsabilidade limitada. 
 
 
 1.1 Absolutamente excluídos (incapazes): 
 
 A doutrina com base nos incisos I e II do art. 2º estabelece e classifica os excluídos. 
 
 O inciso I trata dos absolutamente excluídos da falência e da recuperação: 
 
 
 1.2 Relativamente excluídos (incapazes): 
 
 O inciso II traz o rol dos relativamente excluídos da falência e da recuperação de 
empresas. 
 
2. Juízo competente: 
 
Art. 3o É competente para homologar o plano de recuperação 
extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o 
juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de 
empresa que tenha sede fora do Brasil. 
 
 2.1 A participação do MP: 
 
 A nova lei restringe a participação do MP com veto ao art. 4º. Assim, o MP 
continua participando, por determinação judicial, em todos os atos relevantes do processo 
de falência e de recuperação, no entanto, sem que exista a obrigatoriedade legal. 
 
3. Administrador judicial (Lei nº 11.101/05 arts. 21 a 34): 
 
 
 2 
II – Falência (Lei nº 11.101/2005, art. 75 e seguintes): 
 
1. Pressupostos da falência: 
 
 1.1 Qualidade do devedor (art. 1º) 
 
 
 1.2 Insolvência jurídica (art. 94, LFR): 
 
 Compreende o motivo para que o empresário tenha a sua falência requerida e, 
consequentemente, decretada. 
 
Atenção sobre a diferença entre a insolvência jurídica e a econômica. Não é o fato 
de não ter patrimônio que levará à decretação da falência e possibilitará seu pedido. Os 
requisitos para pedido de falência estão expressos em lei. 
 
 A insolvência jurídica está prevista nas hipóteses enumeradas no art. 94 e serão as 
seguintes: 
 
 a) Impontualidade injustificada (art. 94, I): 
 
 Ocorrerá quando o empresário, sem relevante razão de direito, não pagar, no 
 vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo protestados. 
 
 Observação: o (art. 94, § 1º) Credores podem reunir-se em litisconsórcio a 
fim de perfazer o limite mínimo para o pedido de falência com base no inciso I do caput 
deste artigo- ou seja, os credores podem se unir para pedir a falência do devedor, de modo 
que o crédito de todos eles, somados, cumpram o limite legal de 40 salários min, 
 
 Observação 2: exige a legislação que o protesto necessário à instrução do 
 pedido seja o protesto para fins falimentares (art. 94, §3º). Porém, essa modalidade 
 de protesto não está inserida na Lei de Protesto de Títulos, o que, por vezes, tornava 
 impossível seu cumprimento. Assim, pacífica a jurisprudência que admite que o 
 protesto comum por falta de pagamento poderá instruir o pedido. 
 
 b) Execução frustrada (art. 94, II, LFR): 
 
 Conhecida como tríplice omissão, ocorrerá quando “o devedor não pagar 
 obrigação líquida em seu correto vencimento (primeira omissão), dando ensejo à 
 sua execução, e, durante o procedimento executório, o executado não deposita a 
 quantia (segunda omissão) e não nomeia bens a penhora (terceira omissão) no prazo 
 legal estabelecido no processo de execução” (1, p.300-301). 
 
 O credor, tendo em vista a tríplice omissão citada, poderá requerer, com base 
 em certidão, a falência do seu devedor. 
 
 Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: 
 3 
 
 II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não 
deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo 
legal; 
 
 c) Prática dos atos de falência (art. 94, III, “a” até “g”): 
 
 Nesta modalidade de insolvência, não se tem por base a dívida do devedor 
 como nas duas anteriores, mas condutas de atos de falência: sua característica 
 marcante será a fraude, pois são atos evidentes de prejudicar os credores. Hipóteses: 
 
 c.1) proceder à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão 
de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos. “são vendas 
realizadas com enormes abatimentos, muitas vezes por preços inferiores ao 
próprio custo, sem que se possa, negocialmente justificar a medida” (1, p. 
301); 
 
 c.2) realizar negócio simulado, ou seja, a prática de condutas com 
objetivo de prejudicar os credores; 
 
 c.3) efetuar a alienação irregular do estabelecimento empresarial, 
ou seja, transferi-lo sem o consentimento de todos os credores e sem ficar 
com bens suficientes para solver o seu passivo. 
 
 OBS.: o contrato que gerou o pedido de falência não terá efeito 
diante da massa falida, assim o negócio retomará o status quo ante. 
 
CC Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens 
suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da 
alienação do estabelecimento depende do pagamento 
de todos os credores, ou do consentimento destes, de 
modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua 
notificação. 
 
 c.4) simulação da transferência do principal estabelecimento 
visando prejudicar os credores. É espécie de negócio simulado cujo objetivo 
será o de retirar um patrimônio (estabelecimento) de um determinado local 
para assim prejudicar os seus credores no exercício do seu direito. 
 
 c.5) transferir patrimônio para dívidas anteriormente adquiridas 
caracterizando benefício de alguns credores em face do detrimento de 
outros. 
 
 c.6) abandonar estabelecimento sem deixar representando 
habilitado. 
 
 4 
 c.7) descumprir plano de recuperação judicial após 2 anos da sua 
homologação. 
 
2. Fase pré-falimentar: 
 
 3.1 Requerentes da falência (art. 97) 
 
 3.2 Prazo da contestação: 
 
 Citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo de 10 (dez) dias (art. 98). 
 
 3.3 Matéria da contestação (art. 96) 
 
 
* Observações: 
 
→ Reconvenção: Não é possível que o empresário devedor reconvenha do pedido de 
falência; isso porque o processo de falência segue um rito especial, e a reconvenção só é 
possível nos termos do Novo CPC e demais ritos especiais. 
 
→ Elisão do pedido de falência: Se o pedido de falência for fundado na impontualidade ou 
na execução frustrada (incisos I e II do artigo 94 da Lei) o devedor poderá elidi-lo, ou seja, 
depositar a quantia em que ele se fundamenta. Esse depósito é chamado de depósito elisivo, 
e a partir do momento em que ele é efetuado a falência não pode mais ser decretada 
naquele processo. 
 
Caso o empresário opte por elidir o pedido ele poderá seguir dois caminhos: 
a) Elidir sem contestação: Nesse caso o processo é extinto e não há a falência; ou 
b) Elidir com contestação: Nesse caso, a partir do momento em que o depósito é feito, seria 
como se o processo fosse convertido em um simples processo de execução, pois mesmo 
que a defesa seja inconsistente e o pedido do credor seja procedente, o juiz apenas 
determinará o levantamento da quantia depositada e condenará o empresário réu ao 
pagamento das custas e honorários de sucumbência, mas não será decretada a falência. 
- Segundo a jurisprudência, mesmo que o depósito elisivo seja feito fora do prazo (10 dias) 
o devedor elide a falência, ou seja, não poderá mais ser decretada naquele processo. 
→ Parcelamento: segundo a jurisprudência, quando instruído o pedido, casoas partes 
façam acordo para parcelamento do débito, haverá a extinção do processo de falência. 
 
→ Artigo 96 da Lei: Em se tratando de pedido falimentar com fundamento na 
impontualidade ou em execução frustrada (incisos I e II do artigo 94 da Lei), somente será 
admitida a defesa com base em uma das hipóteses do artigo 96 da Lei. 
 
 
3. Falência (art. 75 e seguintes): 
 
 3.1 Introdução: 
 
 5 
Pedido Sentença 
 de de 
Falência Contestação Audiência Encerramento 
 
 
 
 Citação Réplica Sentença 
 Constitutiva 
 da fase falimentar: 
 a) Improcedência; 
 b) Procedência: 
 Declaratória (que há falência) e 
 Constitutiva (que dá início à 
 fase falimentar) 
 
 
 
 
Sentença declaratória ou constitutiva (Art. 100) 
 
 
 
 3.2 Conteúdo da sentença de falência (art. 99): 
 
 
 3.3 Termo legal de falência: 
 
Termo legal de falência é o lapso temporal anterior à quebra/falência, em que todos 
os atos do falido serão analisados, sendo alguns considerados nulos e outros anuláveis. O 
juiz retroage os efeitos da sentença, pois é possível que após o pedido de falência a empresa 
ré tente dilapidar o seu patrimônio, por exemplo. 
 
 Compreende período considerado suspeito. O termo será fixado pelo juiz com prazo 
máximo de 90 dias anteriores ao: 
 
 a) pedido de falência; 
 b) primeiro protesto realizado (primeiro não é necessariamente o que originou a 
falência), ou; 
 c) pedido de recuperação judicial. 
 
 A fixação do termo serve para que o administrador possa, dentro desse período 
suspeito, auditar os atos do falido, verificando a existência de eventuais atos ineficazes. 
 
 3.3.1 Ineficácia objetiva (art. 129) 
 
 
 4.3.2 Ineficácia subjetiva (art. 130 e seguintes) 
 6 
 
 Ação revocatória é o procedimento judicial que deverá ser proposto pelo 
administrador judicial, por qualquer credor ou pelo MP, no prazo de 3 anos contados da 
sentença de quebra. 
 
 No polo passivo deverá figurar o falido, aquele que com ele praticou ato ou 
foi beneficiado, terceiros adquirentes que tenham conhecimento do ato fraudulento e 
herdeiros e legatários destes. 
 
 A ação revocatória será processada em apenço aos atos de falência, devendo 
obedecer o procedimento ordinário. 
 
 Contra decisão do juiz, o recurso cabível será a apelação. 
 
4. Efeitos da Sentença: 
4.1. Efeitos Pessoais: 
A sentença declaratória da falência traz os seguintes efeitos para a pessoa dos sócios: 
I. Os sócios não poderão se ausentar do juízo universal sem autorização judicial e sem 
deixar um representante; 
II. Perda do direito ao sigilo de correspondência; 
III. Perda do livre exercício profissional, pois não mais poderão ser empresários até que 
seja dada a sentença de reabilitação; 
IV. Dever de colaborar com a falência. * Observação: O Decreto 7.661/46 previa um tipo 
de prisão civil para o sócio que não colaborasse com a falência; a Constituição de 88 
revogou isso, pois prevê apenas duas formas de prisão civil, mas hoje a não colaboração 
pelo sócio pode constituir crime de desobediência. 
4.2. Efeitos Patrimoniais: 
A partir do momento em que é declarada uma falência, todos os bens, tanto da empresa 
falida como de seus sócios, ficam indisponíveis. Com relação à falida os bens serão 
arrecadados, mas com relação aos sócios, embora seus bens fiquem indisponíveis eles só 
entrarão no montante quando houver responsabilização (ou seja, quando for ultrapassada a 
pessoa jurídica para serem atingidos os sócios), a depender do tipo societário. 
* Observação: Todas as regras de reserva de meação (bens contraídos durante a sociedade 
conjugal) e de impenhorabilidade (Lei 8.009/90) serão garantidas/respeitadas. Portanto 
caso os bens de um sócio sejam atingidos pela falência, esta não poderá alcançar os bens de 
seu cônjuge se ele não tiver relação com a empresa falida. 
 
 7 
4.3. Efeitos para os Credores: 
 
I. A partir do momento em que uma sociedade “morre” em razão da falência, é formado 
um novo ser de direito chamado de massa falida subjetiva, que nada mais é do que o 
conjunto dos interesses dos credores; o objetivo desse surgimento é justamente a 
preservação desses interesses. Esse novo ser de direito irá se apropriar do nome da falida, 
com o acréscimo da expressão “massa falida de” no início do nome, e ele tem capacidade 
para demandar e ser demandado em juízo. 
* Observação: Diferentemente da massa falida subjetiva, massa falida objetiva é tudo o que 
o falido tem fisicamente, tanto no ativo como no passivo, como, por exemplo, bens, dívidas, 
etc. 
II. Decretada a falência de uma sociedade, ocorre a suspensão de todas as ações (* 
Observação: Lembrar das exceções); 
III. Vencimento antecipado de todas as obrigações do falido, para a data em que é 
decretada a falência; 
IV. Suspensão da fluência juros - Existe uma premissa no sentido de que a massa falida 
não paga juros; no entanto essa regra não é absoluta. Há três situações que constituem 
exceções, de forma que nos seguintes casos a massa falida deve pagar juros: 
- Embora na prática isso nunca ocorra, quando os bens arrecadados forem superiores ao 
passivo, ou seja, quando sobrar dinheiro e o saldo for suficiente para o pagamento dos 
juros o administrador judicial poderá prover o pagamento dos juros. 
- O credor de garantia real (aquele que tem um bem do devedor garantindo a sua dívida) 
tem o direito de receber o pagamento com juros, até o limite da sua garantia. 
* Observação: Não se confunde correção monetária do capital com os juros, que têm 
natureza de remuneração e equivalem à valorização do capital. Assim como todo devedor, a 
falida paga sim a correção monetária. 
- Os credores de debêntures. 
Explicação: Valores imobiliários são títulos utilizados por uma sociedade anônima para a 
captação de recursos (ou seja, de dinheiro). Eles se dividem em: debêntures, ações, bônus 
de subscrição, comercial papers e partes beneficiárias. 
 
VALOR IMOBILIÁRIO REFERÊNCIA 
a) Debêntures: - Nada mais é do que um contrato de 
mútuo (empréstimo). 
- A debênture pode ter cláusula de 
conversibilidade, possibilitando que ao 
invés de ser paga em dinheiro, o seja em 
ações. 
b) Ações: - As ações são o próprio capital social da 
empresa. 
c) Bônus de subscrição: - Nada mais é do que um “lugar na fila”; 
paga-se por uma reserva. 
d) Comercial papers: - Comercial paper é uma nota promissória 
para giro rápido (o prazo é de no máximo 
180 dias). 
- O comercial paper pode ter cláusula de 
 8 
conversibilidade, possibilitando que ao 
invés de ser pago em dinheiro, o seja em 
ações. 
e) Partes beneficiárias: - Parte beneficiária é o título utilizado, 
quando oneroso, para o pagamento da 
prestação de serviços. Ela confere ao 
titular eventual direito a participação nos 
lucros. 
 
 
 
 4.5 Habilitação e Impugnação de crédito (art. 7 a 20) 
 
 
 4.6 Pedido de restituição (arts. 85 e seguintes): 
 
 O proprietário do bem que tiver o patrimônio arrecadado de forma indevida 
poderá requerer a restituição da coisa mediante petição endereçada ao juízo da falência. 
 
 OBS.: também poderá ocorrer o pedido de restituição de mercadorias 
vendidas a crédito e entregues ao falido nos 15 dias anteriores ao requerimento da falência 
que não tenha sido utilizada ou alienada. 
 
 O pedido será endereçado ao juízo que intimará o falido, o comitê de 
credores, caso exista, e o administrador judicial para se manifestarem sobre o pedido no 
prazo sucessivo de 5 dias. 
 
 A sentençaque reconhecer o direito do requerente, determinará a restituição 
da coisa em 48 horas (art. 88). 
 
 A sentença que negar a restituição, poderá determinar a inclusão do 
requerente no quadro de credores (art. 89). 
 
 Da sentença sobre o pedido de restituição, caberá apelação sem efeito 
suspensivo. 
 
 OBS.: caso o bem seja vendido antes da determinação da restituição deverá 
ocorrer então a restituição em dinheiro (art. 86). 
 
 Por fim, não cabendo pedido de restituição o credor poderá promover 
embargos de terceiros na forma do art. 93, devendo ser obedecido procedimento previsto 
no CPC. 
 
 4.7 Alienação de bens: 
 
 Após a arrecadação do patrimônio do devedor estes bens deverão ser alienados o 
que poderá ocorrer mediante leilão, melhor oferta ou pregão (art. 139 e seguintes). 
 9 
 
 Apesar de o legislador determinar que a alienação do ativo, ou seja, a venda daquilo 
que foi arrecadado, ocorra logo após a arrecadação, na prática o administrador judicial pode 
esperar para arrecadar todos os bens para depois fazer somente uma alienação. Há casos em 
que a venda é realizada assim que possível. 
 
 4.8 Formas de arrecadação (art. 142): 
 
 4.9 Ordem de pagamento (arts. 151; 86, parágrafo único) 
 
 
 
5. Encerramento da Falência e Extinção das Obrigações do falido 
 
 
5.1. Relatório Final (art. 154 e seguintes da Lei 11.101/2005) 
 
 
5.2. Extinção das obrigações do falido (art. 158 e seguintes da Lei 11.101/2005) 
 
 
 
III – Recuperação extrajudicial 
 
1. Conceito (art. 161) 
 
 
 
IV. Recuperação judicial (Lei nº 11.101/05, arts. 47 a 74): 
 
1. Conceito: 
 
 
 3.1 Requisitos (art. 48): 
 
 Tem-se um requisito positivo (caput do artigo) e quatro negativos (incisos I a IV do 
artigo), sendo um rol taxativo e cumulativo. 
 
 
 3.2 Créditos incluídos (art. 49): 
 
 Estarão incluídos da recuperação judicial todos os créditos, exceto os numerados no 
art. 49, §3º. 
 
 3.3 Meios de Recuperação Judicial (art. 50): 
 
 
 10 
 
4. Plano de recuperação judicial (arts. 53 e 54): 
 
 
6. Assembleia de credores (art. 41 e seguintes). 
 
 
 6.1 Forma alternativa de aprovação do Plano – cram down (art. 58, § 1º): 
 
 
7. Procedimento, Homologação e Encerramento de plano recuperacional (art. 55 a 57 / 
59 a 69)

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