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Relatório de Eletrostática

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Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Física
Relatório de Laboratório de Física Experimental 2
Experimentos de Eletrostática
Discente: Rafael Ferreira de Santana
Professor: Mohammad Reza Dousti
Turma F, horário: das 15h20 às 17h00
Dias dos experimentos foram feitos: 31/01/2018 e 07/02/2018
Entrega do relatório: 21/02/2018
Assinatura do aluno
Fundamentação Teórica: A Eletrostática é o ramo da Física que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso. Os átomos de boa parte dos materiais da natureza, como o solo, o ar úmido, os metais como ferro, ouro, cobre, platina e prata, e até o corpo humano tem os elétrons da última camada unidos muito fragilmente, e são facilmente perdidos, os chamamos de “elétrons livres”, e os corpos que possuem muitos elétrons livres recebem o nome de “condutores elétricos”. Já os átomos de algumas substâncias como a madeira seca, a mica, o vidro, a cerâmica, o plástico, a borracha e o ar seco não permitem o fluxo de elétrons ou deixam passar somente um pequeno número deles. Seus átomos têm muita dificuldade fazer a troca dos elétrons livres, já que estão fortemente unidos às últimas camadas eletrônicas. Esses materiais são chamados de isolantes, e usados para cobrir os fios, cabos e aparelhos elétricos.
Atrito
Uma das maneiras mais antigas e cotidianas de eletrificar um corpo, o atrito consiste em esfregar dois corpos, de materiais diferentes, como, por exemplo, um pano de lã e uma placa de vidro, ambos neutros num primeiro momento. Depois de atritados e separados, a quantidade de elétrons livres trocados entre eles será a mesma, ou seja, o vidro cederá elétrons e adquirirá carga positiva +Q, enquanto a lã receberá elétrons e ficará com carga de mesmo módulo, porém, negativa –Q.
Contato
No caso de dois materiais condutores, a carga elétrica será distribuída na superfície externa dos dois corpos, tornando ambos eletrificados. Quando são colocados em contato, ambos se comportam como se fossem um único corpo e haverá uma distribuição de cargas nas superfícies de A e de B. Quando separados, o objeto A ficará com carga QA’ e B com carga QB’, tal que QA’ + QB’= +Q (princípio da conservação das cargas elétricas). Além disso, podem ser feitas entre um condutor e um isolante, mas, nesse caso, o isolante acumulará a carga elétrica apenas no ponto de contato.
Título 1 – Eletrização por contato
1.1 – Tipos de cargas em hastes de plástico atritadas.
Objetivo: Identificar os tipos de cargas presentes em hastes de plástico, através de uma lâmpada neon, ao serem friccionadas com papel áspero.
Material utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste acrílica (transparente) 1
Lâmpada 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Segurar firmemente a haste de polipropileno por uma extremidade e atritar o outro extremo com o papel áspero e seco durante certo tempo.
2. Segurando a lâmpada por uma das extremidades metálicas, encostar a outra extremidade na parte da haste que foi atritada.
3. Realizar o mesmo experimento com a haste acrílica.
Resultados e discussão: 
De acordo com o que foi observado nos eletrodos, o que podemos inferir sobre o tipo de cargas elétricas presentes nas hastes?
A haste de polipropileno (plástico) após ser atritada com os pedaços de papel e ao ser tocada pela lâmpada de neon, fez com que a lâmpada fosse acesa com uma pequena faísca na parte metálica interna da lâmpada. Coisa que não aconteceu com a haste feita de acrílico, não se notou nenhuma alteração na lâmpada após diversas tentativas.
1.2 – Tipos de cargas em filmes e placas
Objetivo: Verificar com uma lâmpada, como se carregam uma placa de policarbonato e uma
folha de acetato ao atritá-las com um papel seco.
Material utilizado: 
Placa de policarbonato 1
Folha de acetato (transparente) 1
Lâmpada 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Coloque a folha de acetato sobre a placa de policarbonato e esfregue com um papel durante um tempo.
2. Separe a folha da placa e segurando a lâmpada por uma das extremidades metálicas, encoste a outra extremidade na folha de acetato. Observe os eletrodos da lâmpada.
3. Realize o mesmo procedimento, agora encostando a lâmpada na placa de policarbonato. Observe os eletrodos da lâmpada novamente.
4. Descarregue a folha de acetato e a placa de policarbonato aterrando-as.
5. Atrite agora somente a folha de acetato e em seguida coloque em contato com a lâmpada. Observe os eletrodos da lâmpada.
6. Repita o passo anterior com a placa de policarbonato.
7. Compare os resultados observados quando a folha e a placa são carregadas juntamente e separadamente.
Resultados e discussão: 
Durante o experimento com folha de acetato e placa de policarbonato, somente foi observada uma fagulha da lâmpada de neon quando tocada na folha de acetato carregada separadamente da placa de policarbonato.
Título: 2 – Efeitos da Força Elétrica
2.1 - Força entre corpos carregados 1
Objetivo: Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas e folhas
de plástico quando atritadas com papel.
Material utilizado: 
Base do eletroscópio 1
Haste de polipropileno (cinza) 2
Haste acrílica (transparente) 1
Grampo para hastes redondas 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Fixe o grampo na haste de polipropileno pelo ponto médio e coloque o grampo na base do eletroscópio.
2. Segurando firmemente uma das extremidades da haste de polipropileno pendurada na base, atrite a outra metade com o papel de modo a eletrizá-la, criando, portanto, uma balança elétrica.
3. Segure firmemente a outra haste de polipropileno por uma extremidade e atrite o outro extremo com o papel durante um tempo, a fim de eletrizá-la. Em seguida aproxime a haste eletrizada de cada uma das extremidades da haste da balança elétrica e observe o que acontece.
4. Repita o passo anterior com a haste acrílica.
Resultados e discussão: 
O lado carregado da haste de polipropileno que foi aproximado da haste carregada de polipropileno que estava pendurada no eletroscópio se repeliram, isso se deu pelo fato das 2 hastes serem feitas do mesmo material e terem sido carregadas com a mesma polaridade, logo fazendo um movimento de repulsa entre as mesmas.
Enquanto quando o lado neutro da haste de polipropileno foi aproximado da haste carregada pendurada no eletroscópio, não houve nehuma reação pois um lado estava eletricamente neutro.
Fazendo o teste com a haste acrílica, foi obtido o mesmo resultado que o experimentado com a haste de polipropileno, porém a repulsão entre a parte carregada da haste de polipropileno e a haste de acrílico foi menos intensa que a vista entre as duas hastes de polipropileno, ou seja, apesar de terem sido carregadas com o mesmo tipo de carga elétrica, o campo de força não era tão forte quanto o que foi criado para a haste de polipropileno.
2.2 - Força entre corpos carregados 2
Objetivo: Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas e folhas
de plástico quando atritadas com papel.
Material utilizado: 
Base do eletroscópio 1
Placa de policarbonato 1
Folha de acetato (folha transparente) 1
Haste de polipropileno (cinza) 1
Grampo para hastes redondas 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Coloque a folha de acetato sobre a placa de policarbonato e atrite com um papel durante um tempo e em seguida separe a folha de acetato da placa de policarbonato observando o que acontece.
2. Aproxime, sem encostar, primeiro a folha de acetato das duas extremidades da balança elétrica e em seguida aproxime a placa de policarbonato.
3. Descarregue a folha de acetato e a placa de policarbonato aterrando-as entre as mãos. Esfregue agora somente a folha de acetato e em seguida, sem encostar, aproxime a folha de acetato das duas extremidades da balança elétrica e observe o que ocorre.
4. Repita o procedimento anterior com a placa de policarbonato.
Resultados e discussão: 
A folha de acetatoquando foi aproximada da haste de polipropileno carregada, atraiu a haste para si, enquanto do lado em que a haste estava descarregada, não houve nenhuma reação, ou seja, a haste carregada e a folha de acetato carregada tem cargas contrárias, fazendo assim que se atraiam quando aproximadas.
A mesma situação aconteceu entre a placa de policarbonato carregada e a haste de polipropileno pendurada no eletroscópio, tanto do lado carregado da haste que houve atração entre a haste e a placa, porém em menos intensidade que a experimentada utilizando a folha de acetato, e do lado que a haste não estava carregada, não houve nada.
2.3 - Modelo de eletroscópio
Objetivo: Montar um modelo de eletroscópio e comprovar seu funcionamento com hastes de plástico carregadas eletricamente. 
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste acrílica (transparente) 1
Haste metálica 1
Tira condutora 1
Suporte de borracha com orifício para as hastes 1
Fita adesiva 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Coloque a haste metálica no orifício do suporte, de maneira que fique na direção vertical e em seguida fixe a tira condutora por uma extremidade com um pedaço de fita adesiva na parte superior.
2. Carregue a haste de polipropileno atritando-a com o papel, em seguida passe a haste de polipropileno sobre a haste metálica, buscando encostar a maior longitude de ambas e observe a tira condutora (se necessário repita este procedimento).
3. Toque a haste condutora com a mão e observe o que acontece.
4. Repita o experimento utilizando a haste acrílica.
5. Carregue novamente a haste de polipropileno e encoste novamente a haste metálica. Imediatamente depois, faça o mesmo com a haste acrílica também carregada. Observe o que acontece com a tira condutora.
Resultados e discussão: 
Ao tocar a haste de polipropileno na haste metálica, a folha de papel alumínio se distancia um pouco da haste de metal, provando assim que ao toque da haste de polipropileno, a haste metálica fica carregada com carga do mesmo tipo do papel alumínio assim, tirando a harmonia pré-existente entre elas, causando o movimento de repulsão.
No experimento ao tocar a haste acrílica na haste de metal, a folha de alumínio também se distanciou da haste de metal, porém o movimento de repulsão foi maior que o registrado pela haste de polipropileno.
2.4 - O funcionamento de um eletroscópio
Objetivo: Verificar o que acontece com o eletroscópio ao tocá-lo com um objeto carregado e depois com a mão.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste acrílica (transparente) 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Placa de policarbonato 1
Folha de acetato 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Coloque a agulha no eletroscópio passando-a pelo orifício central de tal forma que o extremo mais largo (mais pesado) fique para baixo, para que a agulha fique parada na vertical (cuidado ao manusear a agulha para que esta não amasse).
2. Atrite a haste de polipropileno com o papel seco e passe o extremo carregado por cima do eletroscópio, girando a haste longitudinalmente. Repita este procedimento algumas vezes e observe a agulha do eletroscópio.
3. Coloque a mão no eletroscópio e observe a agulha.
4. Repita o procedimento anterior com a haste de acrílico e observe o que acontece.
5. Esfregue novamente a haste de polipropileno com o papel seco e passe o extremo carregado por cima do eletroscópio algumas vezes.
6. Em seguida, esfregue a haste de acrílico e em seguida, encoste no eletroscópio observando o que acontece.
7. Descarregue o eletroscópio totalmente, tocando-o com a mão.
8. Coloque a folha de acetato sobre a placa de policarbonato e esfregue com um papel durante certo tempo. Sem separar a folha da placa, pressione-os nas palmas das mãos para eliminar o excesso de carga e em seguida coloque a placa e a folha sobre o eletroscópio. Em seguida separe lentamente a folha de acetato da placa de policarbonato observando o que acontece.
9. Repita o procedimento anterior colocando a placa de policarbonato sobre a folha de acetato no eletroscópio.
Resultados e discussão: 
Tocando a haste de polipropileno no eletroscópio várias vezes, a agulha se afasta da parte de metal do eletroscópio e fica inclinada se retornar para a posição vertical, demonstrando assim uma repulsão do material do metal do eletroscópio para a o material da agulha, quando toca com a mão no eletroscópio, a agulha volta para a posição totalmente vertical sem inclinação, o que demonstra que a mão humana tem um efeito condutor de energia.
O mesmo resultado acontece com a haste de acrílico e quando toca o eletroscópio com a mão, a agulha retorna para a posição vertical.
Título 3 - Indução Elétrica
 
3.1- Indução eletrostática com condutores e não-condutores
Objetivo: Verificar o efeito causado por hastes e folhas carregadas sobre pedaços de papel, folhas de alumínio e hastes de alumínio em suspensão.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste acrílica (transparente) 1
Base do eletroscópio 1
Par de pêndulos 1
Folha de acetato 1
Folha de alumínio fina 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Corte o papel em vários pedaços pequenos.
2. Corte a folha de alumínio em pedaços pequenos semelhantes aos pedaços de papel.
3. Carregue eletricamente a haste de polipropileno atritando com o papel. Em seguida, aproxime dos pedaços de papel que estão sobre a mesa e observe o ocorrido.
4. Repita o experimento com os pedaços de papel alumínio.
5. Em Seguida repita este experimento com a haste acrílica.
6. Carregue a folha de acetato atritando com o papel e passe horizontalmente por cima dos pedaços de papel e de papel-alumínio.
7. Coloque o par de pêndulos na ranhura da base do eletroscópio.
8. Carregue a haste de polipropileno atritando-a com o papel e em seguida aproxime o extremo carregado de um dos tubos de alumínio dos pêndulos colocados no eletroscópio. Observe o que acontece.
9. Em seguida, encoste a haste no tubo e observe o que acontece.
10.Descarregue os tubos de alumínio, aterrando-os.
11.Coloque o par de pêndulos na ranhura do eletroscópio.
12.Carregue a haste de polipropileno atritando-a com o papel e em seguida aproxime o extremo carregado da parte inferior dos pêndulos colocados no eletroscópio. Observe o que acontece.
13.Em seguida, encoste a haste nos tubos e observe o que acontece.
14.Descarregue os tubos de alumínio, aterrando-os.
Resultados e discussão: 
A haste de polipropileno atrai os pedaços de papelque se grudam na haste com a aproximação de mesma sobre os pedaços de papel.
Com os pedaços de alumínio, também ocorreu o mesmo, porém os pedaços pareciam pular e voltar para a mesa quando a distância da haste carregada não estava tão próxima, isso ocorreu devido ao efeito do campo elétrico exercido pela haste em confronto com a força peso exercida pela gravidade sobre o papale alumínio e conforme a haste foi sendo aproximada, os pedaços de papel alumínio colaram na haste.
Com os bastões de alumínio separados em alturas diferentes, a haste de polipropileno foi aproximada pela lateral dos bastões pendurados, a aproximação da haste fez um efeito de atração nos bastões de alumínio, sendo que o bastão que estava mais para baixo foi atraído com maior força que o bastão que estava mais acima.
Já com os bastões na mesma altura e aproximando o bastão de polipropileno por baixo, os bastões fizeram um movimento se separando um do outro.
3.2 - Efeito de uma força sobre um corpo com indução Eletrostática
Objetivo: Verificar o efeito da força entre uma haste de polipropileno carregada eletricamente e uma placa metálica descarregada segura por um isolante.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 2
Base do eletroscópio 1
Grampo para as hastes redondas 1
Placa condutora com grampo para haste redonda 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Fixe o grampo na haste de polipropileno pelo ponto médio e coloque o grampo na base do eletroscópio.2. Segurando firmemente uma das extremidades da haste de polipropileno pendurada na base, esfregue a outra metade com o papel de modo a eletrizá-la, criando, portanto, uma balança elétrica.
3. Fixe a placa condutora através dos grampos, na outra haste de polipropileno.
4. Aproxime a placa condutora do extremo descarregado da balança elétrica.
5. Aproxime em seguida a placa do extremo carregado da balança elétrica.
6. Aproxime agora o seu dedo de cada um dos extremos da balança elétrica e observe o que acontece.
Resultados e discussão: 
Sem carregar a placa, quando aproxima do lado da haste que não está carregada, não acontece nada, resultado obtido pela falta de carga elétrica em ambos os corpos, aproximando do lado carregado da haste pendurada, a placa repele a haste, onde se nota então carga de mesmo tipo em ambos os corpos.
Ao aproximar o dedo em ambos os lados da haste pendurada, não ocorreu nada. O fato pode ter se dado pelo dedo funcionar como terra para o corpo carregado eletricamente. 
3.3 - Indução eletrostática em um eletroscópio
Objetivo: Verificar a reação da agulha de um eletroscópio quando aproximamos corpos carregados eletricamente.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste de acrílico (transparente) 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Folha de acetato 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Coloque a agulha no eletroscópio passando-a pelo orifício central de tal forma que o extremo mais largo (mais pesado) fique para baixo, para que a agulha fique parada na vertical (cuidado ao manusear a agulha para que esta não amasse).
2. Carregue a haste de polipropileno atritando-a com o papel seco e aproxime o extremo carregado da região A, sem tocar o eletroscópio. Em seguida repita este procedimento com a haste de acrílico.
3. Aproxime o extremo carregado da haste de polipropileno da parte superior do eletroscópio, sem tocá-lo.
4. Carregue a folha de acetato atritando-a com o papel e aproxime-a da parte superior do eletroscópio (segurando-a horizontalmente) até que ela incline aproximadamente uns 20 graus.
5. Em seguida, toque a parte inferior do eletroscópio com a mão (ponto B) e observe o que acontece.
6. Retire a mão da parte inferior do eletroscópio e observe o que acontece.
Resultados e discussão: 
Só aproximando tanto a haste de polipropileno quanto a haste acrílica, a agulha se move em sentido de repulsão ao eletroscópio, que foi o mesmo resultado observado ao se tocar as hastes no experimento 2.4 deste relatório, porém nesse caso de apenas aproximação entre o eletroscópio e as hastes de polipropileno e acrílica, a movimentação da agulha foi menor que ao efetuar o contato direto entre eletroscópio e hastes e a agulha não permaneceu em posição diferente da inicial quando as hastes foram afastadas do eletroscópio, pois quando as hastes foram afastadas, levaram consigo as partículas carregadas.
Ao tocar com a mão na parte de baixo do eletroscópio, a agulha que estava inclinada, retornou à posição inicial vertical. Quando a mão foi retirada novamente do eletroscópio, a agulha voltou a inclinar, demonstrando assim que o campo elétrico gerado por um corpo pode interferir no campo de outro corpo, mesmo que um deles não esteja em contato direto com o corpo neutro e que o campo vai continuar com a mesma carga elétrica conservada por não ter entrado em contato direto com o outro corpo, não havendo assim troca de partículas carregadas.
Título 4 – Armazenamento de cargas
4.1 - Um condutor como um capacitor
Objetivo: Verificar com um eletroscópio que corpos condutores podem acumular cargas e que diferentes corpos podem acumular quantidades de cargas distintas.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste de acrílico (transparente) 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Copo de Faraday com orifício para haste redonda 1
Placa condutora com grampo para haste redonda 1
Folha de acetato 1
Suporte de borracha com orifício para hastes 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Monte o eletroscópio da mesma maneira do experimento anterior.
2. Fixe a placa condutora na haste de polipropileno através dos grampos.
3. Utilizando a haste de acrílico, fixe o copo de Faraday no suporte de borracha.
4. Coloque a folha de acetato sobre a mesa e atrite-a com a placa condutora.
5. Toque a base do eletroscópio na parte superior e observe o que acontece. Repita o processo até conseguir o desvio máximo da agulha.
6. Toque alternadamente a placa condutora com a mão e com o eletroscópio. Conte o número de vezes que foi necessário tocar o eletroscópio para a agulha ficar na posição vertical.
7. Atrite a placa condutora na folha de acetato e depois toque a placa no copo de Faraday. Repita este processo três vezes.
8. Descarregue a placa condutora e o eletroscópio tocando-os com as mãos.
9. Toque alternadamente com a placa condutora o copo de Faraday e o eletroscópio e observe o que acontece.
10.Retire a haste de acrílico da base de borracha e descarregue o copo de Faraday.
11. Carregue novamente o eletroscópio como na primeira parte deste experimento e toque alternadamente com o copo de Faraday a sua mão e o eletroscópio. Conte número de vezes que foi necessário tocar o eletroscópio com o copo de Faraday para a agulha voltar à posição vertical.
Resultados e discussão: 
Tocando a placa condutora atritada no eletroscópio, a agulha se movimenta em repulsão ao eletroscópio, demonstrando assim que o eletroscópio está carregado com o mesmo tipo de carga da agulha, foram necessários 5 (cinco) toques com a mão alternadamente na placa condutora para a agulha voltar à posição vertical.
Ao tocar com a placa condutora alternando entre o copo de Faraday e o eletroscópio, nota-se que a agulha se movimenta e fica em posição inclinada à posição originalmente vertical. Dessa vez foram necessários 3 (três) toques com a mão para a agulha voltar à posição vertical.
Título 5 – Transporte de carga
Objetivo: Demostrar que um pêndulo pode transportar carga.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Copo de Faraday com orifício para haste redonda 1
Placa metálica 1
Par de pêndulos 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Monte o eletroscópio e o copo de Faraday como no experimento anterior. Coloque o par de pêndulos na borda do copo de Faraday, com uma das extremidades por dentro do copo e a outra por fora.
2. Atrite a haste de polipropileno com papel e carregue o copo de Faraday. Continue carregando até que a agulha do eletroscópio sofra deflexão máxima. Pegue a placa metálica por uma das garras e aproxime-a muito lentamente do pêndulo exterior. A placa deve estar o mais paralelo possível ao pêndulo.
3. Descreva o movimento do pêndulo e o deslocamento simultâneo da agulha.
Resultados e discussão: 
Ao aproximar a placa metálica do pêndulo exterior, o pêndulo é atraído pela placa metálica e ao mesmo tempo a agulha que estava deflexionada retorna um pouco para a posição vertical de repouso, mas assim que afasta a placa do pêndulo, a agulha volta a se inclinar na mesma velocidade.
Título 6 – Deslocamento de cargas
Objetivo: Estudar se as cargas podem se deslocar em corpos com cargas distintas.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Folha de acetato 1
Lâmpada de neon 1
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Pegue com firmeza a haste de polipropileno pelo seu centro e atrite energicamente um de seus extremos com papel áspero e seco. Comprove com a lâmpada de neon a carga da haste, primeiro no extremo que não foi atritado e depois no que foi atritado.
2. Segure a haste por um extremo e atrite todo o seu comprimento com o papel. Comprove a carga, com a lâmpada de neon, em pontos distintos.
3. Coloque a folha de acetato sobre a mesa e atrite-a com o papel. Levante a folha da mesa e comprove a distribuição de cargas passando por ela um dos extremos da lâmpada de neon.4. Carregue o eletroscópio com a haste de polipropileno carregada tocando na parte superior do eletroscópio (ponto A). Comprove as cargas com a lâmpada de neon, primeiro na parte superior (ponto A) e depois na parte inferior (ponto B).
5. Carregue outra vez o eletroscópio como no passo 4 e comprove as cargas, primeiro na parte inferior (ponto B) e depois na parte superior (ponto A).
Resultados e discussão: 
Observou-se que a lâmpada de neon emitiu uns sinais de luz ao ser tocada na haste de polipropileno, fracos, mas com maior intensidade quanto mais longe estava da parte segurada com o dedo. Na parte que não foi atritada, não houve nenhum sinal de luz. 
Com a folha de acetato depois de várias tentativas, não houve alteração da luz de neon.
Ao tocar a lâmpada de neon no eletroscópio carregado, quando primeiro tocou o ponto A, houve emissão de luz, e tocado o ponto B, não houve nada. E ao ser tocado o ponto B primeiro, houve emissão de luz, enquanto ao tocar posteriormente o ponto A, não houve emissão de luz. O que se comprova disso é que quando foi tocada a primeira vez a lâmpada no eletroscópio carregado, esse toque retirou a carga existente no eletroscópio, assim ao segundo toque da lâmpada já não havia carga para acender a lâmpada de neon.
Título 7 – Condutores e não condutores
Objetivo: Estudar com um eletroscópio se corpos distintos são condutores.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste de acrílico (transparente) 1
Haste metálica 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Copo de Faraday com orifício para haste redonda 1
Placa metálica 1
Lâmpada de neon 1
Folha de acetato 1
Rolha de borracha 1
Tiras condutoras 
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Carregue o eletroscópio com a haste de polipropileno devidamente carregada.
2. Pegue sucessivamente com a mão os objetos listados na tabela abaixo e toque com eles a superfície superior do eletroscópio. Marque com um x na tabela o que ocorrer com a agulha em cada caso. Obs.: antes de cada prova, o eletroscópio deve ser carregado. 
Resultados e discussão: 
	Objeto
	Agulha
	
	Não retrocede
	Retrocede parcialmente
	Retrocede totalmente
	Haste metálica
	
	
	X
	Haste de acrílico
	X
	
	
	Rolha de borracha
	
	X
	
	Copo de Faraday segurando com a mão
	
	X
	
	Copo de Faraday na haste de acrílico
	
	
	X
	Placa metálica segurada pela mão
	
	
	X
	Placa metálica na haste de acrílico
	
	X
	
	Tiras condutoras
	
	X
	
	Lâmpada de neon
	
	X
	
Cada objeto teve uma reação diferente quando em contato com o eletroscópio, também houve diferença de resultado com a interferência da mão segurando alguns objetos ou a haste de acrílico.
Título 8 – Descarga de corpos
Objetivo: Demostrar que um pêndulo pode transportar carga.
Material Utilizado: 
Haste de polipropileno (cinza) 1
Haste de acrílico (transparente) 1
Eletroscópio com agulha metálica 1
Placa metálica 1
Folha de acetato 1
Fósforo 
Folhas de papel áspero, secas
Procedimento: 
1. Monte o eletroscópio de agulha e prenda a placa metálica a uma haste de polipropileno.
2. Carregue a placa metálica atritando-a na folha de acetato e aproxime-a do eletroscópio. Sustente a placa metálica durante uns dois segundos a 10 cm de uma chama e volte a aproximá-la do eletroscópio.
3. Repita o procedimento, mas no lugar da placa metálica, utilize uma haste de acrílico atritada com papel.
4. Carregue o eletroscópio com a placa metálica e depois aproxime a chama por cima do eletroscópio. Descreva o que acontece.
Resultados e discussão: 
A placa metálica fez com que a agulha se movimentasse em sua direção, quando a placa foi aproximada do eletroscópio, o mesmo aconteceu com a haste de acrílico, porém a atração maior foi durante a aproximação da placa metálica. Após serem aproximadas a placa metálica e a haste do fogo e posteriormente aproximadas do eletroscópio, percebeu-se que a agulha não se movimentou mais, sabendo assim que o fogo retirou as cargas elétricas presentes nos objetos apenas por aproximação.
O mesmo aconteceu com o eletroscópio carregado pela placa, enquanto o eletroscópio estava carregado, a agulha estava inclinada, quando foi aproximado o fogo do eletroscópio, a agulha voltou para a posição vertical.
Título 9 – Descargas elétricas
Objetivo: Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos das descargas elétricas.
Material Utilizado: 
Gerador Eletrostático (fonte de alta-tensão) 1
Esferas condutoras com suporte isolante 2
Placas condutoras com suporte isolante 1
Fios para ligações 2
Caneco condutor e tela metálica 1
Condutores pontiagudos (alfinete) 2
Vela 1
Fiapos de algodão 
Canudo plástico
Procedimento: 
1. Eletrize um canudo de plástico e ponha-o em contato com a parede. Justifique o que ocorre.
2. Ligue um polo da fonte a uma esfera condutora isolada e efetue o mapeamento do campo elétrico criado nas proximidades da esfera (monopolo elétrico). Use um fiapo de algodão bem leve para observar este comportamento. Justifique o procedimento efetuado. Faça depois o mesmo para duas esferas isoladas próximas e ligadas aos polos diferentes da fonte (dipolo elétrico). 
3. Tome agora um caneco metálico isolado, ligado apenas a um polo da fonte, e observe o comportamento do campo elétrico dentro e fora do mesmo. Justifique os fenômenos observados.
4. Aproxime uma da outra, as duas esferas ligadas á fonte, a ponto de produzir descarga.
5. Provoque a descarga depois com uma das esferas contendo uma ponta metálica e ainda em seguida entre duas pontas. Justifique: porque ocorre descarga no ar isolante, o porquê da luminosidade na região, o grau de facilidade de descarga ocorrido entre as três situações praticadas. Relacione os fenômenos observados às situações de descarga elétrica verificadas no cotidiano.
6. Observe se com ar bem aquecido, facilita-se ou dificulta-se a descarga. Observe na chama de uma vela interposta entre duas esferas carregadas o vento elétrico. Procure justificar os fenômenos observados. Observe em seguida a descarga provocada pela fonte numa lâmpada de gás. Onde foi mais fácil se produzir a descarga: na lâmpada ou na atmosfera? Justifique:
Resultados e discussão: 
O canudo plástico depois de eletrizado, ficou em contato com a parede, se “grudando” a ela devido a alta quantidade de cargas elétricas presentes no canudo após eletrizado.
O fiapo de algodão quando aproximado da esfera condutora foi puxado em direção da esfera, isso se deu pela carga da esfera carregada ser contrária à carga do fiapo de algodão.
E quando as duas esferas ligadas aos polos diferentes da fonte foram aproximadas, houve uma emissão de som e uma corrente elétrica azulada foi vista na região mais próxima onde as esferas quase se tocavam. Isso resulta da atração dos polos estarem com cargas inversas.
Foi usado um fiapo de algodão para testar o copo de Faraday carregado, e o fiapo quando aproximado pela parte externa, foi puxado em direção ao copo e quando foi colocado no meio do copo, ficou neutro, pois existiam cargas de todos os lados fazendo o mesmo movimento de puxão com a mesma intensidade sobre o fiapo de algodão fazendo com que o mesmo não fosse atraído com mais força por nenhum lado do copo, pois o campo dentro do copo era uniforme.
Durante a aproximação de uma esfera da outra por discos metálicos, houve uma grande quantidade de contatos de energia elétrica entre os discos que não se tocaram, além de um grande barulho durante a aproximação, como a corrente estava em fluxo contínuo, não houve descarga de nenhuma das duas esferas. Onde observamos que a quantidade de energia presente em um corpo pode depender somente dele mesmo para gerar uma quantidade de energia ou depende também de influenciadores externos.
A vela foi colocada entre as duas esferas e a chama não ficou em posição vertical, ela se curvou como se tivesse recebendo um vento que direcionou a chama entre as esferas. E quando a chama da vela foi colocadaentre a descarga da aproximação das duas esferas, o fio de corrente elétrica que ligava uma esfera à outra foi desfeito pela ação do contato com o fogo. Demonstrando assim que o calor tem um poder dissipador de fluxo elétrico.
Conclusão: 
Através dos diversos experimentos realizados em laboratório para o ramo da Eletrostática, percebemos quantas aplicações no dia-a-dia podem ser observadas pelo estudo dos fenômenos realizados, os fenômenos eletrostáticos (campos, forças e cargas eletrostáticas) foram verificados ao longos dos experimentos realizados em laboratório.
Essa prática possibilitou uma melhor aplicação e compreensão da Lei de Coloumb ao observarmos o comportamento dos materiais ao serem carregados com cargas opostas ou cargas iguais do objeto ao qual eram aproximados, obtendo diversas vezes movimentos visíveis de atração e repulsão conforme cada caso distinto, assim como foram observados os princípios básicos da Eletrostática. Sendo ainda possível trabalhar com o Potencial e o Campo elétrico de alguns objetos, como também visto a simulação de descargas elétricas pelo gerador Eletrostático.

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