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Questão 1:
Nota: Não gerada
Henry Fayol define cinco funções básicas do administrador, quais são elas:
Alternativas
1 - Planejamento, gestão, habilitação, manutenção e controle.
2 - Organização, gestão, comando, referência e equipe.
3 - Organização, habilitação, manutenção, coordenação e controle.
4 - Planejamento, organização, direção, coordenação e controle.
5 - Planejamento, gestão, ajuda, benefícios e referência.
Sua resposta
4 - Planejamento, organização, direção, coordenação e controle.
Questão 2:
Nota: Não gerada
O objetivo a ser alcançado com a Gestão Científica, conforme o conceito de Taylor era:
Alternativas
1 - Desviar a atenção dos gerenciadores.
2 - Ampliação da produção.
3 - Gerenciamento em parceria com os trabalhadores.
4 - Buscar a realização do grupo de funcionários.
5 - Estabilizar o trabalhador na empresa.
Sua resposta
2 - Ampliação da produção.
Questão 3:
Nota: Não gerada
Como Prates define gestão?
Alternativas
1 - É um processo que não articula os conhecimentos.
2 - É um processo que articula forma e conteúdo, pensamento e ação.
3 - É um processo que articula as ações sem considerar a intencionalidade do gestor.
4 - É um processo que busca alcançar objetivos a partir do pensamento solitário.
5 - É um processo gerenciador de ações a partir de busca de conceitos meramente políticos.
Sua resposta
2 - É um processo que articula forma e conteúdo, pensamento e ação.
Questão 4:
Nota: Não gerada
Qual foi a origem da gestão?
Alternativas
1 - Após a constituição de 1988.
2 - No mundo do trabalho.
3 - A partir da discussão sobre a religiosidade dos povos.
4 - No mercado comunitário.
5 - Nas ações governistas.
Sua resposta
2 - No mundo do trabalho.
Questão 5:
Nota: Não gerada
A formulação de ações deve ser subsidiada a partir da realização de diagnósticos territoriais tendo como referencial?
Alternativas
1 - Relações de gênero.
2 - Indicadores sociais.
3 - Ações comunitárias.
4 - Grupos de reflexão.
5 - Mobilização.
Sua resposta
2 - Indicadores sociais.
Questão 1:
Nota: Não gerada
Qual a forma de organização das ações na área da assistência social?
Alternativas
1 - Descentralizado e participativo.
2 - Centralizado e politizado.
3 - Hierarquizado e descentralizado.
4 - Centralizado e deliberativo.
5 - Centralizado e participativo.
Sua resposta
1 - Descentralizado e participativo.
Questão 2:
Nota: Não gerada
O controle social exercido frente a questão saúde foi confirmado na 8ª Conferência da Saúde como uma validação da força que este instrumento de controle social tem e a Constituição legalizou o modelo de saúde existente hoje, o SUS. Quais são os princípios do SUS:
Alternativas
1 - Participação, centralização e mobilização.
2 - Controle, ajuda, universalização, criatividade e equidade.
3 - Controle, integridade, regulação e universalização.
4 - Participação, ajuste, universalização e articulação.
5 - Participação, equidade, descentralização, integridade e universalização.
Sua resposta
5 - Participação, equidade, descentralização, integridade e universalização.
Questão 3:
Nota: Não gerada
Quais são os pontos importantes na história da Assistência Social no Brasil enquanto política pública, fruto de conquistas desde a Constituição Federal de 1988.
I. Lei Orgânica de Assistência Social 
II aprovação da NOB /SUAS e o Plano Decenal de Assistência Social. 
III. Instalação do Conselho Nacional de Assistência Social. 
Está correto afirmar que:
Alternativas
1 - I e II, apenas.
2 - I e III, apenas.
3 - II, apenas.
4 - II e III, apenas.
5 - I, II e III.
Sua resposta
5 - I, II e III.
Questão 4:
Nota: Não gerada
"embora sejam de competência do Estado, não são decisões impositivas e injunções do governo para a sociedade, mas envolvem relações de reciprocidade e antagonismo entre as duas esferas", a autora Raichelis se refere à:
Alternativas
1 - Gestão de negócios.
2 - Correlação de forças.
3 - Manutenção e organização.
4 - Planejamento urbano.
5 - Políticas públicas.
Sua resposta
5 - Políticas públicas.
Questão 5:
Nota: Não gerada
O agravamento da questão social acontece quando a contradição entre capital e trabalho está cada vez mais acirrada, o que interfere diretamente na:
Alternativas
1 - Contabilidade administrativa.
2 - Relação de mercado.
3 - Regulação do Estado.
4 - Condição de vida do trabalhador.
5 - Regeneração dos administradores.
Sua resposta
4 - Condição de vida do trabalhador.
WEB AULAS_________________________
Título: Modelos Gerenciais a partir do trabalho1
Olá alunos do curso de Serviço Social, estamos iniciando mais uma disciplina que aborda um assunto muito importante para a sua formação profissional. Aproveite ao máximo o conteúdo e os espaços de discussão para apreender o que será abordado e seja você um bom gestor de Políticas Sociais!
Como você define o conceito de gestão?
Para Prates (1995):
"É um processo que articula forma e conteúdo, pensamento e ação..., visando a consecução de determinados fins, de acordo com o interesse de indivíduos, grupos, organizações ou classes. Como espaço de ação, está intimamente ligado á questões axiológicas e um projeto político, explicito ou não."
Logo, todo o exercício de gestão é seguido de um interesse por parte de quem gerencia. A forma como o faz e o porquê o faz, bem como as estratégias utilizadas, estão intimamente relacionadas com a intencionalidade do gestor, que para alcançar seus objetivos não medirá esforços para tal.
A historicidade da gestão remonta desde a antiguidade. Existem relatos de que os egípcios, 4000 A.C. reconheceram a necessidade de planificar, organizar e dirigir para efetivar a construção da pirâmide de Cheops, ocasião em que se reuniram mais de 100 mil homens para o trabalho. Para isso organizaram-se em grupos de 10, cada um sob a supervisão de um encarregado. Esta já foi uma forma de gerência primitiva.
A gestão tem sua origem no mundo do trabalho e assim como este sofreu e vem sofrendo váriastransformações (filme: Transformações do trabalho) no decorrer da história, a gestão também passou por um processo de transformação, principalmente no período da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento do capitalismo industrial e a conseqüente mudança nas relações de trabalho em função da exigência do aumento de produtividade, cresceu a necessidade de se pensar em uma nova estruturação de gestão desta mão de obra para atender as intencionalidades das organizações. Apesar de alguns autores, como Adam Smith, considerado o pai da economia moderna, já terem abordado alguns aspectos de gestão, só em 1911 é que Fredrick Taylor escreveu uma obra cientifica sobre a gestão do trabalho. Após ter observado os funcionários executarem suas tarefas e anotado também o tempo que eles utilizavam para tal, escreveu a obra "Princípios da Administração Cientifica"Até então, a gestão não era conhecida como uma ciência que se pode aprender.
Para Taylor, a gestão científica deveria em primeiro lugar, analisar a tarefa a ser realizada, para em seguida planejar um único meio para desempenhá-la. Este trabalho deveria ser feito pela gerência e executado pelos trabalhadores, deixando bem claro suas diferentes funções, numa relação o mais amigável possível. Estes trabalhadores seriam selecionados cientificamente dentre os que apresentavam maior capacidade física e psíquica, sendo posteriormente treinados a fim de aumentarem a quantidade e a qualidade da produção. Quanto a execução, deveriam ser distribuídas as atribuições para que a mesma fosse disciplinada e de acordo com o plano de produção. Este foi um método aceito por muitas empresas, mas os trabalhadores logo perceberam qual era realmente a intencionalidade da administração cientifica. Na verdade o que estava por traz da idéia era a ampliação da produção.
Será que a preocupação que impulsionou Taylor a desenvolver a administração cientifica permanece ainda na contemporaneidade, ainda que sob as vestes da modernidade e avanços tecnológicos?Outra figura clássica da gestão é Henry Fayol,(1841-1925), engenheiro educado na França, famoso por suas teorias de administração, que dividia semanalmente com pessoas interessadas no assunto, em reuniões em seu Centro de Estudos Administrativos. Fayol introduziu conceitos da administração aplicados até hoje em todo o mundo. Seu objetivo, sua organização do trabalho tinha como pressuposto maior produtividade, mais qualidade com menos esforço. Este ainda continua sendo uma referência na gestão privada na atualidade.
Henry Fayol definiu as cinco funções básicas do administrador: Planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Segundo sua concepção, quanto mais o individuo cresce na hierarquia da instituição, menos precisa saber sobre o funcionamento técnico e mais sobre as funções administrativas. Os princípios gerenciais estabelecidos por ele são considerados como obsessão por comando. 
	Mas, e a gestão social?
Todas as teorias de gestão clássica (Fayol) ou cientifica (Taylor) tinham como interesse, um maior aproveitamento da mão de obra para privilegiar o capital, portanto, está diretamente relacionada com os reflexos desta na vida dos trabalhadores. Toda e qualquer mudança na gestão do trabalho, interfere diretamente na condição de vida dos trabalhadores. Isto fica evidente quando observamos as principais tendências da sociedade contemporânea, quando, a partir do século XVIII até o século XX, substituiu significativamente a produção da força física do homem pela energia das máquinas. O trabalho que ainda resta, reforça a regulação pelos princípios Taylorista, como a produção em série regida pelo tempo e movimentos, pela fragmentação das funções e pela separação entre elaboração e execução. Alguns princípios do toyotismo, estratégia de organização do trabalho que busca horizontalização, a flexibilização e a terceirização do trabalho. Além da preocupação com a eliminação do desperdício, a gerência participativa, a valorização do trabalho em equipe, o incentivo ao operário polivalente pela chamada meritocracia, com intuito de aumento de produção.
Toda e qualquer forma de gestão do trabalho, interfere na vida social do trabalhador. Com toda esta metamorfose da gestão do trabalho, onde a contradição entre capital e trabalho está cada vez mais acirrada, acontece também o agravamento da questão social e suas múltiplas determinações. (filme: Desigualdades sociais)
Qual é o verdadeiro custo social da produção?
	Para saber mais
A história das coisas (filme)
Para enfrentar esta realidade, surgem as políticas sociais para amenizar os conflitos e tentar garantir um mínimo de condições de vida em patamares considerados dignos ao trabalhador.
Para Silva (2004), A gestão social é entendida como um conjunto de estratégias voltadas à reprodução da vida social no âmbito privilegiado dos serviços, embora não se limite só à esfera do consumo social. A gestão social ocupa-se da ampliação do acesso à riqueza social, material e imaterial, sendo uma linha de confronto entre os interesses de mercado e o social e, sem considerar no momento as diferentes concepções de público, a gestão de ações públicas se configura como uma alternativa de resposta às necessidades sociais.
As políticas públicas vêm como uma resposta ás demandas da coletividade e, como postula Raichelis (2004, p. 7), "embora sejam de competência do Estado, não são decisões impositivas e injunções do governo para a sociedade, mas envolvem relações de reciprocidade e antagonismo entre as duas esferas". Não mais uma relação de subalternidade aos governantes, mas uma relação horizontal que precisa ser cada vez mais sensível ás necessidades e demandas emergentes da coletividade, não monopolizando as decisões.
A gestão no final do século XX
Falar em gestão na contemporaneidade, implica em considerar também o contexto em marcha. Um contexto de muitas incertezas, constantes mudanças, muita competitividade, poucos recursos, muitos problemas em todos os sentidos. De acordo com kliksberg (1997) a gerência da atualidade precisa saber enfrentar complexidade, ultrapassando e aprimorando a gerência tradicional apresentada pelos ícones da administração. Hoje, precisa estar aberto, ter uma visão mais compreensiva da situação, capitalizando as outras opiniões na expectativa de ampliar seu campo de visão.
A mobilização das potencialidades e a acessibilidade ao plano de ação institucional, ou seja, a gestão democrática, tem sido um dos segredos utilizados pela gerência japonesa para potencializar a gestão e otimizar os resultados. O sucesso na participação não é algo que tem ficado restrito a gestão do trabalho, mas tem se estendido para a arena social, com a criação de espaços para a participação dos sujeitos sociais, descentralização do Estado, a transparência dos atos públicos e a proteção dos direitos dos cidadãos. De acordo com Kliksberg (1997), a gerência participativa não diminui o poder do gestor, pelo contrário, legitima os atos e supera as estruturas piramidais, o autoritarismo, a rigidez, falta de estímulos a as estruturas centralizadoras e burocráticas.
Ok! Chegamos ao final de mais uma web-aula, espero que tenha contribuído para clarear conceitos e construção do saber. Certamente este assunto não se esgota por aqui! Seja um inconformado com o que está posto! Busque a superação sempre! Este é o nosso desafio enquanto assistentes sociais! Até a próxima!
Os Indicadores Sociais Como Instrumento de Gestão
Olá pessoal! Estão prontos para mais uma Web aula? Penso que sim! Pessoas que escolhem o Serviço Social não desistem facilmente! Então, venham comigo para conhecer a importância dos indicadores sociais na proposição de ações do nosso processo de trabalho!
Indicadores sociais
Os indicadores são elementos importantes para controle e gestão administrativa, permitindo a medição da eficiência/eficácia, bem como a comparação entre espaços territoriais e/ou períodos diferentes em uma determinada região ou município. Para exemplificar, leia estes indicadores que trazem um perfil das famílias e territórios atendidos pelo Programa Bolsa Família:
Qual é a expectativa para a população em 2030
Vejam a importância dos indicadores na formulação e gestão de políticas públicas! É preciso saber a quem é e a quem será dirigida tais políticas, não só pensando no imediato, mas a médio e longo prazo também! As estatísticas sociais, econômicas e demográficas utilizadas para construir os indicadores, no Brasil, são produzidas pelo IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística), agências estaduais de estatísticas, ministérios e secretarias que integram o Sistema de Produção e Disseminação de Estatísticas Públicas. Através destas, é possível conhecer e reconhecer as regiões e os problemas a serem enfrentados.
Assista ao vídeo de uma reportagem de dezembro de 2007:
Alagoas continua com os piores indicadores sociais do país.
	Conhecer para intervir
Os indicadores são utilizados para representar a realidade das desigualdades sociais do país:
	Desigualdade socia
	Os Indicadores como instrumento de avaliação
	Você já pensou em desenvolver algum projeto social em tua cidade?
Se a resposta for sim, penso que você tenha se preocupado em se inteirar sobre os indicadores sociais do teu território! Eles poderão delimitar os objetos de intervenção, direcionando as ações para as reais necessidades do dado território. Eles têm a finalidade de cercar as dimensões complexas da realidade, que não são lineares e nem progressivas, mas se movimentam numa perspectiva dialética, com múltiplas determinações.
Vamos conhecer alguns indicadores que poderiam auxiliar no planejamento de ações voltadas a população:
Mortalidade infantil:
Municípios com as maiores taxas de mortalidade infantil no triênio de 2001-2003
	Municípios com as maiores 
taxas de mortalidade infantil no triênio 2001-2003
	Município
	Estado
	Taxa de Mortalidade infantil no triênio 2001-2003 (por mil nascimentos) 
	População Total em 2005 (em mil habitantes)
	1ºBela Vista do Piauí
	 PI
	86,5
	2,8
	2º Viçosa
	RN 
	80,3
	1,6
	3º Telha
	SE
	71,4
	2,9
	4º Manari
	PE 
	64,9
	13,5
	5º Francisco Macedo 
	PI 
	63,2
	2,4
	6º Amparo
	PB
	62,5
	2,0
	7º Prata
	PB
	60,7
	3,4
	8º Milton Brandão
	PI 
	60,6
	7,9 
	9º Senador Rui Palmeira
	AL 
	60,2
	13,5
	10º Pedro Laurentino
	 PI
	59,8
	2,3
	Fonte: DataSUS / Ministério da Saúde
Fonte: http://www.andi.org.br/noticias/articlefiles/8727-tabela.jpg
A distribuição das Famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade social.
Como atender as famílias nos CRAS, se não se sabe quantas são estas famílias, quais as dificuldades apresentadas por elas, quais os limites e possibilidades de trabalhar com elas, onde elas estão e outras infinidades de indicadores possíveis de se levantar para oferecer um programa que promova o empoderamento e autonomia destas famílias?
Adolescente grávidas que procuram a UBS (Unidade Básica de saúde)
Qual o significado? Quais os desdobramentos? O que fazer?
Certamente existe um número elevado de indicadores qualitativos e quantitativos que podem cercar as complexidades nas quais queremos e precisamos intervir. Além de subsidiar as ações interventivas, os indicadores são fundamentais na avaliação de projetos sociais.
	Saiba mais
Indicadores sociais na formulação e avaliação de Políticas Públicas
Os indicadores são essenciais para detalhar em que medida os objetivos e metas propostas foram alcançados e capazes de identificar as possíveis mudanças e impactos sociais decorrentes da aplicação dos projetos e Políticas Públicas. Ao levantar tais indicadores, eles devem ser de fácil compreensão, de maneira que todos possam tenham acesso.
	Indicadores não são um fim em si mesmo
Não basta apenas conhecer os indicadores sociais, é preciso utilizá-los, juntamente com outros meios e instrumentos, para a elaboração de planos, Programas e Projetos de intervenção. Sozinhos, descolados de uma anterior ou posterior ação, os indicadores não fazem diferença alguma na realidade social de onde são levantados. Eles são, portanto, indispensáveis no processo de gestão. Como então criar indicadores sociais? Qual é o processo?
É preciso lembrar que indicadores são variáveis representativas de um processo e que permitem quantificá-lo. Variáveis porque eles podem variar o tempo todo e representativa porque não adianta criar um número muito grande de indicadores, mas alguns que ajudarão na tomada de decisão diante de uma determinada situação. Para criar os indicadores é precisa que estes sejam baseados nos objetivos e metas que se tem e que meçam o que se pretende conhecer. Posteriormente se estabelece as estratégias para a verificação/investigação.
De acordo com Minayo (2004), após estabelecer o "que se quer conhecer" é necessário buscar conhecimentos já construídos sobre o assunto e posteriormente, o campo onde serão coletados os dados e as estratégias para levantá-los. Tais fontes de verificação podem ser: observação participante, registros, entrevistas, depoimentos, dentre outros.
Após o levantamento dos indicadores, vem a parte de articular os conhecimentos já construídos com os dados levantados, construindo novos conhecimentos, que poderão servir de base e justificativa para o planejamento de ações de enfrentamento.
	Amplie seus conhecimentos:
Vamos construir novos indicadores?
Planejamento é fundamental e não podemos caminhar achando que as coisas acontecem por acaso. A gestão é um processo dinâmico, tal qual a realidade em que está inserida. A função do gestor é saber como utilizar bem os instrumentos de gestão num ciclo contínuo de conhecer, organizar, dirigir, controlar, avaliar e planejar.
Título: Controle Social e o Desafio da Governabilidade democrática1
Caro aluno do Serviço Social:
É com muito prazer que vamos mais uma vez discorrer sobre o tema de Gestão, agora com enfoque na participação da sociedade, sob a afirmação da democracia enquanto um valor central e estratégico na gestão de políticas sociais.
Como é que se dá a participação da sociedade na contemporaneidade? Você sabe quando é que no Brasil surge a gestão participativa?
São questões muito importantes para colocarmos em debate neste momento acadêmico para, posteriormente, subsidiar a tua prática profissional. Nesta Web aula, procuraremos esclarecer tais indagações e outros apontamentos.
Iniciaremos então falando sobre o terreno onde se dá a partilha do poder e a possível participação da população na formulação e decisões sobre as políticas públicas, considerando a perspectiva da Polis Grega.
Segundo Hanna Arendt, na Polis Grega a Esfera Pública trazia como pressuposto o adjetivo da liberdade, ou seja, liberdade para participar nos assuntos públicos - aqueles que ultrapassam a esfera privada, particular - possibilitando o compartilhamento de uma mesma representação da realidade através de vários ângulos. A participação de vários indivíduos discutindo os assuntos comuns enriquece e aproxima muito mais a compreensão da realidade. A esfera pública vai de encontro ao universalismo dos direitos e ao pluralismo. Na Polis Grega, a esfera pública, segundo Hannah Arendt, era o espaço onde os homens se tornavam todos iguais, com direito de apresentar suas opiniões, firmando e reconhecendo sua individualidade discursiva. A esfera pública implicava em o sujeito deixar o aconchego e a segurança do seu lar e se expor externamente, ultrapassando o seu potencial biológico de reprodução. Era uma demonstração de coragem e de superação que se configurava como uma virtude.
	A esfera pública e a participação social
É neste sentido que se entende a participação da sociedade na vida pública, ou seja, é na esfera pública onde se discutem questões relacionadas ao interesse de todos e se deliberam ações de interesse comum. Em nossa sociedade contemporânea, quando falamos em participação social na vida pública, precisamos considerar no mínimo dois elementos importantes: o Estado e a sociedade civil.
Segundo Raichelis , a compreensão entre estes deve ultrapassar a noção de estatal e privado, onde o público não pode ser associado automaticamente ao estado nem o privado ao mercado. Para tal, aborda alguns elementos se configuram como importantes:
Controle social: As pessoas participam da elaboração e da fiscalização do que é decidido em conjunto para atender a coletividade;
Representação da coletividade: As decisões são tomadas a partir dos interesses coletivos e não individuais;
Democratização: Constante inserção de atores políticos que contribuem nas discussões e nos consensos derivados de interlocuções;
Cultura pública: Ultrapassando as práticas ditatoriais e partidárias, priorizando os interesses coletivos negociados em esfera pública.
 Visibilidade social, o que se discute e decide não pode ficar só no nível do conhecimento dos diretamente envolvidos;
	Controle Social?
O Controle Social já foi subentendido de diferentes formas. A princípio era considerado como o controle do Estado ou empresariado sobre a população. Seria como uma grande lupa nas mãos de quem tem o poder para perscrutar minuciosamente a fim de manter o controle.
Na sociologia clássica, compreendem-no como um processo de influência da sociedade sobre o indivíduo. Para Durkheim, seria uma estrutura capaz de manter a ordem social na medida em que a sociedade pressionava o indivíduo sob uma ordem moral. Freud trazia uma discussão subjetiva do termo sob o enfoque do superego, ou seja, o indivíduo absorve as normas morais de acordo com sua personalidade. O indivíduo fortemente influenciado pela roda viva da sociedade.
Souza (2004) complementa esta definição de controle social trazendo à baila a questão do controle feito por certos grupos ou classes sociais que exercem dominação sobre uma classe subalterna para a manutenção da opinião de um grupo dominante/majoritário, Esta concepção de controle social perpassou séculos, sofrendo certa alteração ao final do século XX. Para Souza, oser humano, para se sentir realizado, precisa participar das decisões da vida social.
A participação da população nos espaços formais de discussões e decisões da vida social tem o poder de trazer para a esfera pública suas demandas reais, viabilizando a definição de políticas públicas que atendam a seus interesses enquanto coletividade.
Segundo Bidarra (2006), no Brasil, a participação popular na gestão pública surge na década de 70, com a crise da ditadura militar, quando ganham força os movimentos sociais, que pedem pela constituinte, culminando com a Constituição Federal Brasileira, ampliando os espaços de definição e gestão de direitos. Vale lembrar dos movimentos na área da saúde que pediam a Reforma Sanitária, a forte mobilização dos estudantes e outros movimentos reacionários a Ditadura Militar que deram outra conotação ao Controle Social no Brasil.
Este contexto social possibilitou a ampliação do aparato governamental e a participação da sociedade nos espaços de discussão da política pública e o compartilhamento do poder entre ambos, dando um tônus de construção democrática ao controle social. Esta compreensão de controle social tem adquirido maturidade e legitimidade na contemporaneidade. Quais são então os canais institucionalizados de controle social?
	Canais Institucionalizados de Controle Social
Participação da sociedade
No Brasil hoje, temos considerado como espaços legais de co-gestão entre Estado e sociedade: os Conselhos Gestores, os Orçamentos Participativos e as parcerias entre Estado e sociedade.
	Conselhos
Os Conselhos são respaldados pela CF e se configuram como forma de participação e controle social mais enraizada na sociedade, principalmente os Conselhos Gestores de Política de Saúde, de Assistência Social, da Criança e Adolescente, dos Direitos da Mulher, de Política da Habitação, das Pessoas Portadoras de Deficientes (PPD) e outros. Estes exercem forte influência sobre o Estado, pressionando-o muitas vezes contra atitudes que contrariam a expectativa da coletividade. Os Conselhos são espaços de interface entre o a sociedade e o Estado, servindo de ponte entre a população e o governo. Neste espaço, todos podem fazer proposições, decidir, negociar e fiscalizar.
Os Conselhos gestores, através da viabilização das discussões sobre o planejamento e gestão das políticas públicas, se tornam co- responsáveis pela promoção de direitos fundamentais nos diferentes segmentos: da saúde, educação, cultura, assistência social, habitação, idoso, criança e adolescente, dentre outros. Além disso, a existência dos Conselhos revela a descentralização administrativa e a implantação do modelo democrático de gestão a medida divide com a sociedade o gerenciamento do patrimônio público.
Orientados pela Constituição Federal referente a participação da sociedade na formulação de políticas públicas, o número de Conselhos está crescendo em todo o país. Eles podem ser Conselhos Municipais, Estaduais, ou Federais. Cada um deles delibera de acordo com sua esfera governamental.
A composição dos Conselhos é paritária e deve ser constituído por 50% de representantes do Estado e 50% da sociedade civil. Tendo como referencia os Conselhos de saúde, que é o mais antigo, portanto mais consolidado, a recomendação é que seja composto de 10 a 20 membros, sendo 50% de usuários, 25% de profissionais da saúde e 25% de prestadores de serviço (público e privado). A Lei que regulamenta a participação da comunidade no Sistema Único de Saúde é a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90) e complementada pela 8142/90. de acordo com essas leis, os Conselhos são órgãos de caráter deliberativo e permanente. São instituídos por Lei municipal, estadual ou federal, com base na Lei 8142/90. Depois de instituídos devem funcionar por tempo indeterminado, tomar decisões na área da saúde, controlar as ações e estabelecer estratégias dentro de sua esfera governamental.
	Conferências
A primeira Conferência de saúde foi realizada no Brasil em 1941, ainda no governo de Getúlio Vargas, ante de existir o Ministério de Saúde. Esta primeira Conferência foi convocada pelo Ministro da educação: Gustavo Capanema. O principal tema discutido, tanto na primeira quanto na segunda Conferência, foi justamente a criação do Ministério de Saúde, que veio a se tornar realidade em 1953. Atualmente as Conferências acontecem a cada 4 anos, ordinariamente, Resolução CNAS nº 53, de 31 de julho de 2008 e são convocadas pelos Conselhos e não tem limite de participantes. Preferencialmente que um número elevado participe trazendo para esta esfera de discussão os problemas percebidos. Segundo Bataglin (1998),é aconselhável que nas conferencias municipais sejam realizadas miniconferências locais e regionais a fim de ampliar a oportunidade de escuta à população.
Segundo o Ministério da Saúde:
As conferências nacionais de Saúde são espaços destinados a analisar os avanços e retrocessos do SUS e a propor diretrizes para a formulação das políticas de saúde. Elas contam com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade e, atualmente, são realizadas a cada quatro anos. A última edição do evento, a 13º Conferência Nacional de Saúde, foi realizada em novembro de 2007. A próxima está prevista para ocorrer em 2011. Conferências estaduais e municipais antecedem a Conferência Nacional e são realizadas em todo o país. Elas tratam dos mesmos temas já previstos para a etapa nacional e servem para discutir e aprovar propostas prévias que contribuam com as políticas de saúde e que serão levadas, posteriormente, para discussão mais ampla durante a Conferência Nacional.
A 8ª Conferência da Saúde é uma prova da força que este instrumento de controle social tem. Nela houve uma grande participação da sociedade, que pressionou a Constituinte para que legalizasse o modelo de saúde existente hoje, o SUS. Outro marco nas Conferências de saúde foi a 11º, que trouxe para a discussão a questão do fortalecimento do controle social no SUS e a 13ª, com a avaliação dos 20 anos de SUS e proposições para a melhoria do sistema, enfatizando a qualidade de vida.
As Conferências acontecem em três etapas: municipais, estaduais e nacional, norteadas pelaResolução 333/2003. As decisões tomadas durante as Conferências (Moções) precisam ser respeitadas pelo Conselho respectivo e transformadas em Resoluções a serem cumpridas pelos gestores, que deverão inserir tais proposições no orçamento público. Os delegados, que tem direito a voto nas conferências, são eleitos sob a coordenação dos Conselhos de Saúde e em todas as etapas será respeitado a paridade de acordo com a legislação. As deliberações da conferência serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo.
	Orçamento Participativo e Parcerias entre Estado e Sociedade
O Orçamento Público ( veja outros vídeos 1, 2 e 3) está previsto na Constituição Federal (Art 165 III), bem como a legitimação da participação da sociedade quando esta assegura que "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes ou diretamente nos termos desta Constituição"(9Art1º Parágrafo único). O Art 5º, inciso XVI, delibera sobre o direito que os cidadãos tem de solicitar o direito de reunião aos poderes públicos. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, (Vide filme) no seu Art 48, parágrafo único diz: "A transparência será assegurada mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos".
O Orçamento Participativo é uma evidencia do exercício da democracia. É onde a população pode discutir e decidir sobre os rumos do orçamento público. Este processo supera a mera participação do cidadão somente no momento do voto, tendo que esperar mais quatro anos para exercer sua voz novamente. Dessa forma, o cidadão controla o Estado e participa da gestão das políticas públicas.
O Orçamento Participativo tem se configurado no Brasil e fora também como uma estratégiade enfrentamento ao agravamento da questão social em todo o mundo na medida em que viabiliza a participação da população na gestão de políticas com a proposta da modificação da distribuição de renda e do poder. Através do Orçamento Participativo, a participação da população é direta e não via Entidades. Sua participação é direta através das assembléias públicas, independente de seu partido, religião, etc.
O Orçamento Participativo não é um ato mágico que resolve todos os problemas, mas ele se legitima à medida que a população tem a sua participação no planejamento das ações de enfrentamento das problemáticas presentes na sociedade. Não é um instrumento pronto e acabado visto que a realidade não é estática, passando por constantes transformações, exigindo da população e do gestor um constante avaliar e reavaliar para inovar.
Certamente este assunto não se esgota por aqui, temos um encontro marcado na Tele-aula, onde abriremos mais sobre o assunto, porém, você, enquanto estudante no momento e posteriormente profissional do Serviço social, deve ter sempre a dimensão investigativa presente no seu dia a dia. A sociedade é dinâmica e dinâmica também deve ser a nossa intervenção. Até a Tele-aula. Abraços a todos vocês!
ítulo: Rede de Suporte Social
Estamos concluindo mais uma disciplina deste semestre e quero agradecer o empenho de todos e convidar para nossa última web-aula, agora com o assunto muito prático também, que é a estratégia do trabalho em Rede, a gestão intersetorial, a rede de suporte social.
	O que é isso?
 
O assistente social é um profissional capacitado para ser gestor de políticas sociais. A Lei nº. 8662/93que regulamenta a profissão, o estabelece com a competência de ser gestor. Ser gestor de políticas sociais na atualidade implica, dentre outros, em se atentar para uma visão integral dos problemas sociais. Logo, mesmo consciente de que o indivíduo não pode ser visto isoladamente de um sistema que é injusto e desigual, não se pode deixar de atender este indivíduo como alguém dentro deste sistema que precisa suporte social para, quando em situação de vulnerabilidade social, ter atendido seus direitos básicos de cidadão.
	Quem é este cidadão, o que garante?
Vinte anos de Constituição Federal
Lições de cidadania
	Como oferecer uma atenção integral?
É aqui que entra a rede de suporte social, que pode ser definida como:
Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estruturação social. (OLIVIERI, 2003, apud FERNANDES, 2003).
A rede de suporte social, numa perspectiva de transversalidade, permite que governo e sociedade civil organizada potencializem suas ações no intuito de garantir os direitos constitucionalmente estabelecidos. Com esta estratégia, há possibilidade de otimizar os recursos através de ações integradas, visto que toda a complexidade das demandas sociais não se esgotam em uma única política social.
A descentralização e a territorialização remete para uma nova abordagem das manifestações da questão social. Esta abordagem, permite uma intervenção com base em uma realidade local, apesar de que, como já explicitamos, a questão social é muito mais abrangente, mundial.
O trabalho em rede, numa perspectiva de intersetorialidade, ultrapassa a visão de um único setor social, é o planejamento de ações em conjunta em busca de uma ação mais efetiva, muitas vezes legalmente respaldadas. É isto que busca algumas políticas contemporâneas no intuito de diminuir os reflexos da questão social. Um exemplo é a carteira do idoso, benefício previsto pelo Estatuto do Idoso, que lhe dá acesso a usufruir de um direito que não é o Estado quem diretamente executa. Estão envolvidos os diferentes setores da sociedade no cumprimento d
	O cidadão e o território
Um assunto que está em debate na atualidade é a questão da qualidade de vida. Pensar no cidadão com o foco da qualidade de vida implica em pensar em um projeto societário, com objetivos e metas a serem alcançadas. Ninguém melhor do que o próprio cidadão, sujeito, para pensar e reivindicar seus direitos adquiridos ou a conquistar. Neste sentido, a rede intersetorial, trabalhando de uma forma articulada, se constitui em um potencial de desenvolvimento de ações direcionadas e pactuadas de objetivos comuns, certamente se estiverem com o foco na qualidade de vida do usuário, envolvendo-o nas discussões e articulações. Nesta rede devem estar articuladas as organizaçoes públicas e privadas, gestoras das diferentes políticas sociais apontando para a necessidade de buscar saidas.
É neste sentido que a rede de organizações sociais constituem um fator de inovação na gestão de políticas sociais, ou seja, identificam-se as manifestações da questão social de um território, integram-se os saberes, envolvendo a população neste processo, superam-se os interesses particulares e as estratégias horizontalizadas, trazendo mais qualidade nos serviços prestados e eficácia na gestão das políticas sociais.
esta Lei.
REDES
Um exemplo de rede que tem se organizado são as redes comunitárias, como por exemplo, um projeto desenvolvido pelo serviço social do comercio do Rio de Janeiro, organizadas pelo SESC, (Conhecendo a rede) onde pessoas da comunidade se encontram para efetivar parcerias para superar situações - desde o que tem a oferecer até o que procuram. Esta é uma forma de rede que tem se ampliado, envolvendo a população em busca alternativa de superação através de parcerias. É o ideal? Talvez não seja, mas o sofrimento da população não fica estagnado esperando a revolução. Esta forma de mobilização também é uma forma de enfrentamento e movimento social capaz de reivindicar, mobilizar para conquistas e efetivação de direitos e funcionam como resposta as suas demandas.
	Estado Rede?
Segundo Castell(apud RAICHELIS, 2004), vem surgindo um novo "Estado Rede", que para ele, sua principal característica é a pulverização do poder dos centros para o poder das redes, que é exercido por diferentes atores sociais, podendo ser da sociedade civil organizada, Segundo ele ainda, uma das redes mais fundamentais é a das relações intergovernamentais, através da construção de mecanismos de parcerias entre suas políticas. A descentralização neste sentido é uma estratégia que favorece este trabalho, visto que articula a implantação das políticas de acordo com as necessidades locais, mantendo a articulação com as outras instâncias governamentais.
Para saber mais sobre o Estado-rede
	Com é que se organiza uma rede de suporte social
O fato de existir em um território várias instituições que oferecem suporte social significa que existe um trabalho em rede?
Certamente que não. A característica principal da rede é justamente a articulação e a integração entre os serviços. Assim como este desenho, se os pontos apenas existissem, porém, não estivessem interligados entre si, o visual seria muito diferente. O fato de estarem interligados dão a ideia de um todo, de fortalecimento, de um objetivo em comum, apesar de estarem em pontos diferentes de um plano.
O seu município trabalha em rede? Se a resposta for não, está na hora de começar! Ninguém consegue mais trabalhar sozinho. É preciso organizar, articular os serviços em busca da potecialização e fortalecimento dos serviços oferecidos. Trabalhar em rede é um caminho iniciado e sem volta. Para organizar um trabalho em rede, em primeiro lugar é preciso fazer um diagnóstico do território onde se quer trabalhar. O processo de construção deste levantamento segue com as técnicas de pesquisa já trabalhadas na disciplina respectiva, logo, é necessário escolher qual é o teu objeto. Você quer conhecer toda a rede intersetorial, ou quer conhecer por exemplo arede de suporte à crianças em situação de vulnerabilidade social? Quem fornece esses dados em meu municipio? (Conselho Tutelar, escolas, Assistência Social, Secretaria de Saúde, Ministério público, Conselho de direito?...). 
Após definir o que se quer conhecer e um instrumento para a coleta de dados, é sair a campo visitando as instituições para conhecê-las. O diagnótico deve conseguir mapear estas instituições, levantar os serviços prestados por elas, conhecer a estrutura física das mesmas, levantar a capacidade de atendimento, bem como o público alvo, a faixa etária e outras carateristicas relacionadas, a demanda reprimida e outros apontamentos que respondem as indagações que motivaram tal investigação. É preciso lembrar sempre que o fato de se ter um diagnótico não significa ainda que haja a rede, mas já é um começo. A articulação certamente se dará posteriormente e o assitente social precisa ser um protagonista neste desafio. Sem esta estratégia, o trabalho fica fragmentado e muito mais fragilizado. A articulação fortalece. Segue um exemplo de articulação em busca de um objetivo comum:
Precariedade de moradia.
E a política pública neste processo?
	O trabalho em rede articulada é um caminho sem volta

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