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RELATÓRIO CRIOSCOPIA 03SEREMBRO

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INTRODUÇÃO:
As alterações que os solutos causam nas propriedades dos solventes em suas soluções são denominadas propriedades coligativas, então as Propriedades Coligativas de uma solução são aquelas as quais se relacionam diretamente com o número de partículas de um soluto que se encontram dispersas em um determinado solvente. Ou seja, dependem unicamente da concentração de uma solução, e não são influenciadas pela natureza do soluto.
São propriedades coligativas: a elevação do ponto de ebulição, o abaixamento do ponto de congelamento, o abaixamento da pressão de vapor da solução, a pressão osmótica.
Como a prática realizada foi um experimento sobre Crioscopia, podemos pensar se a água pura congela-se sob pressão normal. Se dissolvermos, por exemplo um pouco de sal comum na água, ela demorará mais para congelar (ou melhor, só ira congelar-se em temperatura mais baixa), como se o sal estivesse dificultando seu congelamento. Em outras palavras, a presença das partículas do soluto dificultam as interações entre as moléculas do solvente, fazendo com que o congelamento ocorra numa temperatura menor.
A crioscopia é a propriedade coligativa que estuda o abaixamento da temperatura de congelamento de um líquido, provocado pela presença de um soluto não-volátil. Esse abaixamento é diretamente proporcional a molalidade da solução. 
	Uma solução ideal formada por um soluto não volátil tem a temperatura de cristalização inferior à do solvente puro. Diante disso podemos dizer que a diferença entre as duas temperaturas é o abaixamento crioscópico. 
Dessa forma conhecendo a constante crioscópica de um solvente, o abaixamento crioscópico pode ser usado para determinar a massa molar de um soluto através de uma técnica conhecida como crioscopia.
	Segundo o francês François-Marie Raoult (1830-1901) o efeito coligativo de um soluto não volátil molecular em um solvente é diretamente proporcional à molalidade da solução, assim temos matematicamente que:
(Tc= Kc . m
Onde,
 Kc é a constante crioscópica;
m é a molalidade da solução;
(Tc é o abaixamento crioscópico.
 Já para soluções diluídas, tem-se:
Onde:
m1 = massa do solvente;
m2 = massa do soluto;
M2= massa molar do soluto.
Comparando-se as duas equações, tem-se:
 
OBJETIVO: 
Medir o decréscimo do ponto de fusão de um solvente devido a presença de um soluto.
MATERIAIS E REAGENTES:
Dois tubos crioscópicos
Termômetro
Pipeta volumétrica de 20 mL
Bécher de 500 mL
Espátula
Balança de precisão
Gelo
Ciclohexano
Naftaleno
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Mediu-se a massa de um tubo crioscópico previamente, limpo e seco. Em seguida, pipetou-se para o tubo 20 mL de ciclohexano e mediu-se sua massa novamente. Dessa forma por diferença, foi possível determinar a massa de ciclohexano presente no tubo. 
Ao tubo crioscópico com ciclohexano foi introduzido um termômetro digital, esse aparato então, foi colocado dentro de um bécher contendo gelo triturado. Observou-se a temperatura até o início da cristalização, e a temperatura foi lida a cada dez segundos até um valor constante. 
Mediu-se 0,1 g de naftaleno em balança com auxílio de um vidro de relógio, essa massa então foi transferida para o tubo de ensaio que continha o ciclohexano utilizado no ensaio anterior. O tubo foi agitado para solubilização da solução, e o procedimento para a medida da temperatura de congelamento da solução utilizado para o solvente puro foi repetida.
Mediu-se mais 0,1 g de naftaleno em balança com auxílio de um vidro de relógio, essa massa então foi transferida para o tubo de ensaio que continha o ciclohexano e 0,1g de naftaleno utilizado no ensaio anterior. O tubo foi agitado para solubilização da solução, e o procedimento para a medida da temperatura de congelamento da solução foi repetida.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Constante crioscópica do ciclohexano:20,2 KgK/mol
Massa de ciclohexano1: 15,4739 g
Massa de naftaleno2: 0,1011 g
Massa de naftaleno3: 0,2031 g
Temperatura de cristalização do ciclohexano: 5,0 oC
Temperatura de cristalização da solução com 0,1011g de naftaleno: 4,0 oC
Temperatura de cristalização da solução com 0,2031g de naftaleno: 4,0 oC
Abaixamento crioscópico, usando m2: ΔTc = T1 – T2 = 5,0 oC – 4,0 oC = 1,0 oC
Abaixamento crioscópico, usando m3: ΔTc = T1 – T2 = 5,0 oC – 4,0 oC = 1,0 oC
Cálculo da massa molar do naftaleno usando massa de 0,1011g de naftaleno:
Cálculo do erro:
Massa molar teórica: 128,17 g/mol
Massa molar experimental: 131,98g/mol
Erro absoluto: 
Erro relativo: 
CONCLUSÃO:
Observamos que a massa molar teórica do naftaleno é de 128,17 g/mol e o valor obtido pela equação proposta foi de 131,98 g/mol. 
Diante disso podemos dizer que houve diferença entre os valores teórico e experimental. Essa diferença pode ser atribuída a pureza dos componentes na solução e as aferições do termômetro e as medidas na balança analítica.
Com este procedimento experimental podemos concluir, que à medida que se adiciona um soluto a uma solução, sua temperatura de congelamento diminui. 
Em uma solução com naftaleno o congelamento demora mais para ocorrer e ocorre a uma temperatura mais baixa. Isso se dá devido à dissolução do soluto no cicloexano, provocando o abaixamento do ponto de congelamento. Em termos científicos podemos dizer que, ao se formar uma solução líquida, a tendência de o solvente ficar no estado líquido aumenta. 
O líquido passa a ter menor tendência em passar para os estados sólido e gasoso. Isto ocorre porque ao se formar uma solução há um aumento de entropia (S), o que faz com que o sistema (solução) seja mais estável que o líquido puro (menor energia de Gibbs - G, pois G= H-T S). Por isto que a temperatura de congelamento diminui; ou seja, é necessário baixar mais a temperatura para conseguir que o solvente passe de líquido para sólido.
Vale ressaltar que ao utilizar uma massa maior de naftaleno, como a massa 3 que possui 0,2031g de naftaleno ao tubo contendo ciclohexano não houve diferença no abaixamento de temperatura em comparação com a massa de 0,1011g isso se deve ao fato de que o naftaleno não é um soluto volátil. Sabemos que o abaixamento crioscópico, é uma propriedade coligativa em que um soluto não volátil adicionado a um solvente, diminui a temperatura de fusão deste solvente.
BIBLIOGRAFIA:
ATKINS, P; PAULA, J. Físico-Química, 8a. ed., LTC Livros Técnicos Editora S.A.: Brasil, 2008.
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