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CUNICULTURA

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Curso de Graduação em Medicina Veterinária 
CUNICULTURA 
SÃO PAULO 
2017
Gisele Roque - RA 20891570
Talita Caroline - RA 20860175
Thalya Santos - RA 20796675
Thamires Simionato - RA 20574721
CUNICULTURA 
Trabalho apresentado no curso de graduação em Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi 
 Orientadora: Dra. Thalita Cucki
SÃO PAULO
2017
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................................ 1
Objetivo ..................................................................................................................................... 2
Justificativa ................................................................................................................................ 2
Desenvolvimento ....................................................................................................................... 3
Local ............................................................................................................................. 3
Animais .......................................................................................................................... 3
Tipo de cultivo ................................................................................................................ 4
Ciclo de produção ......................................................................................................... 4
Sistema de produção ..................................................................................................... 4
Setorização ................................................................................................................... 5
Ciclo de produção ....................................................................................................................... 6
Índices zootécnicos ........................................................................................................ 6
Cria – manejo reprodutivo .............................................................................................. 6
Identificação ................................................................................................................................ 7
Seleção de reprodutores ............................................................................................................. 8
Manejo de reprodutores .............................................................................................................. 9
Início da reprodução ...................................................................................................... 9
Relação fêmea e macho ................................................................................................ 9
Intensidade de uso ......................................................................................................... 9
Manejo de matrizes .................................................................................................................... 10
Alojamento .................................................................................................................... 10
Inicio de reprodução ...................................................................................................... 10
Período de monta ........................................................................................................... 10 
Acasalamento ............................................................................................................................... 11
Diagnostico e gestação ................................................................................................................ 12
Colocação do ninho .......................................................................................................... 13
Parto ................................................................................................................................. 13
Época de eliminação ...................................................................................................................... 14
Alimentação da fase da cria ........................................................................................................... 15
Manejo dos láparos ............................................................................................................ 15
Transferência dos láparos ............................................................................................................... 16
Manejo dos ninhos .............................................................................................................. 16
Desmame ......................................................................................................................................... 17
Recria – manejo ............................................................................................................................... 18
Alojamento ........................................................................................................................ 18
Alimentação.......................................................................................................................... 18
Vacinação ............................................................................................................................ 19
Cuidados Sanitários...............................................................................................................19
Comercialização .................................................................................................................... 20
Divulgação .......................................................................................................................................... 21
Referências bibliográficas ................................................................................................................... 22
Introdução
Este projeto visa orientar uma futura criadora de coelhos – Cunicultura. 
Maria é uma contadora aposentada, que reside na capital de São Paulo, onde tem uma propriedade no interior do estado, na cidade de São José dos Campos, sem utilidade. Com o dinheiro de suas economias, pretende investir em uma cultura zootécnica para aumentar sua renda, este foi o motivo da sua procura por nossa consultoria.
A cunicultura é a atividade zootécnica que tem como objetivo a criação de coelhos, que pode ser destinada a produção de vários subprodutos e até mesmo a produção e comercialização de indivíduos. 
Nos últimos anos a cunicultura tem crescido de forma significativa no Brasil, podemos justificar esse feito a partir da avaliação do potencial de produtividade desses animais com baixos valores de investimento. A adesão por esse tipo de cultura tem sido mais frequente, devido à alta demanda de exportação. 
O mercado pet brasileiro é o 2º maior do mundo e a cunicultura é o destaque do momento; No Brasil a produção de coelhos está em ascensão, aumentando de maneira muito rápida. Dados indicam que o Brasil é responsável pela produção de aproximadamente 242 mil animais/ano.
A partir da leitura do projeto, será possível um amplo esclarecimento, permitindo que se inicie a criação de maneira segura, produtiva, rentável, assim como, oferecendo ótima qualidade de vida aos animais em cativeiro.
Objetivo
A indicação proposta é a cunicultura, que visa à produção, comercialização e venda direta, e genética dos coelhos anões de diferentes raças domesticas, criados em cativeiro para o mercado Pet ou para outros possíveis cunicultores.
Justificativas
É uma cultura em ascensão no mercado pet nessaregião, devido ao seu baixo custo e alta produtividade. É uma opção interessante para indivíduos que moram em locais pequenos, como apartamentos, e trabalham o dia inteiro. Como também para aqueles que não possuem condições financeiras ou estruturais para manter um cão, pois a manutenção de um coelho é mais barata, além de o animal gerar pouco ruído. Também é de fácil adaptação e alimentação, uma vantagem biológica. Optamos também pela cunicultura uma vez que a dona possui uma propriedade com caseiro, que seria capaz de mantê-la, sendo assim, não havendo necessidade de muitos funcionários para o trabalho.
4. Desenvolvimento
- Local
O local da sua propriedade, localizado na cidade de São José dos Campos, a 95 km da capital paulista, São Paulo. Com tamanho de aproximadamente 200 m², com clima quente e temperado, existindo uma pluviosidade significativa ao longo do ano, no mês mais seco ainda existe muita pluviosidade. Levamos também em consideração fatores que agregariam a cunicultura, localização estratégica em relação aos mercados consumidores e fornecedores, acesso fácil a caminhões de carga e descarga, facilidade da utilização de água potável e energia elétrica, um local mais calmo, longe de grandes zonas urbanas.
- Animais
Serão utilizados coelhos das Raças Mini Hotot, Lion Head, Fuzzy Lop e Mini Holandês, mais buscadas no mercado, por seu pequeno tamanho e facilidade de manejo.
Hotot: Originaram do cruzamento de Hotots presentes na Alemanha Oriental com Hotots presentes na Alemanha Ocidental sendo aceita em 1984. O peso aceito internacionalmente pode variar 1,3 Kg de 1,0 a 1,4 Kg. O padrão da raça tem olhos marrons com bordas pretas.
Lion Head: surgiu ocasionalmente em uma granja de coelhos na Alemanha quando coelhos da raça Angorá pariram filhotes com mutações nos pelos. O peso aceito internacionalmente é de 1,6 kg. O padrão da raça é de orelhas variando de 5,5 a 7,5 cm. Todos os coelhos Lions brancos precisam ter olhos azuis ou vermelhos. A juba precisa ter de 5 – 7 cm formando um “V” e a saia em coelhos com mais de 5 meses tem poucos pelos.
Fuzzy lop: formada de 1981 a 1989 com o cruzamento de coelhos da raça HollandLop com a raça Angorá Francês originando animais peludos de orelha caída. O peso aceito internacionalmente é de 1,8 kg
Holandês: O padrão da raça é a divisão logo após ombros e terço final do pé branco. O peso aceito internacionalmente pode variar de 1,5 a 2,5 kg.
-Tipo de cultivo
Tipo de cultivo utilizado é o monocultivo, para garantir sanidade do animal e maior controle efetivo.
- Ciclo de produção
Ciclo de produção completo, por ser um ciclo muito curto e de fácil conclusão. Os animais serão vendidos para o mercado Pet, também haverá a venda de genética, como reprodutores e matrizes para outros cunicultores.
- Sistema de produção
Sistema intensivo pelo o maior controle efetivo dos animais e pela garantia da seleção genética. Neste sistema requer que os animais fiquem em gaiolas individuais ou compartilhadas, com construção de galpões e áreas adjacentes. 
A alimentação é controlada, a base de rações e leguminosas. É o método mais aconselhável, por conta do seu controle rigoroso sobre todos os animais, como evitar acasalamentos descontrolados, mortalidade de láparos, permite a seleção dos melhores geneticamente para a reprodução.
- Setorização
As instalações e os equipamentos constituem os elementos necessários para a prática da cunicultura intensiva. O qual começamos pelo galpão, de 120 metros de comprimento, 12 metros de largura, todo em alvenaria, com piso semi pavimentoso, com função de proporcionar maior conforto ao animal e favorecer o manejo da criação. Com orientação Leste-Oeste é a mais indicada, pois proporciona melhor aproveitamento do aquecimento solar no inverno e impede que os raios solares penetrem diretamente nas instalações no verão, com a presença de árvores ao redor, com isso irá proteger contra ventos e sol forte mantendo o clima agradável e ameno. Serão totalmente averiguadas as temperaturas dentro do galpão, sendo indispensáveis isolantes térmicos, sistemas de arrefecimento (aspergir água nos telhados dos pavilhões, o que reduz a temperatura em 3 ou 4ºC), sistemas de aquecimento e ventilação. 
 Este galpão ira comportar cerca de 400 gaiolas, com função de proteger a abrigar os animais, separado por setores de ciclos de reprodução e raças. As gaiolas terão aproximadamente 0,50 m², tanto para matrizes ou láparos. Já os ninhos terão aproximadamente de 0,20 a 0,26 m², para acomodar os filhotes dentro da gaiola. As gaiolas serão suspensas com a presença de valas coletoras, para fácil remoção das fezes e esterilização com desinfetantes e vassoura de fogo (maçarico) para extermínio de agentes infecciosos e patológicos. As mesmas tem que ter profundidade de aproximadamente 80 cm, nos quais deverão ter camadas de cascalhos, carvão e areia para reter a umidade e amenizar o odor. Para a remoção de dejetos, será construída uma fossa ao lado externo do galpão, com grande capacidade de armazenamento, com cerca de 2 metros de altura, que facilita o acumulo por anos. Durante a permanência do dejeto na exploração, eles devem receber um tratamento com superfosfato de cal e agentes inseticidas e larvicidas. 
Equipamentos necessários para a produção seria o ninho, onde ocorreria o parto e as coelhas deixariam os filhotes. Comedouros, para proteger o alimento da contaminação e da poluição, mantendo seu odor e qualidade. Bebedouro, que manteria a qualidade da água, deixando à vontade para os animais, equipamento muito importante, pois a água ajuda no sistema digestivo e temperatura desses animais. Um dos equipamentos indicados é o repousa patas, quando é um láparo é colocado em uma gaiola, assim crescem e seu peso aumenta. Quando a gaiola não é a indicada, começa a formar feridas nas patas, assim é usado o repousa patas, são triângulos de plástico colocado no piso da gaiola para não fazer mais feridas, já que trocar a gaiola não é o mais viável. E por último o Tatuador, usado para marcar o animal para facilitar o manejo reprodutivo e controle zootécnico.
CICLO DE PRODUÇÃO
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS:
Maturidade Sexual – 12 semanas
Duração do Cio – 16 dias
Ovulação – 08 a 12 horas
Gestação – 30 dias
1º Cio Pós Parto – 24/48 horas
Prolificidade - 02/03 láparos por parto
Peso ao nascer - 50/70 gramas
Lactação – 08 semanas 
Taxa de fertilidade – 80%
CRIA – MANEJO REPRODUTIVO
A primeira etapa da REPRODUÇÃO será a seleção genética de reprodutores e matrizes, que deverá ser feita de acordo com critérios pré-estabelecidos e padronizados em toda a FAZENDA GEPPETO;
INDENTIFICAÇÃO
O sistema de identificação só será destinado a matrizes e reprodutores, e pode ser efetuada da seguinte maneira: 
Tatuagem
Orelha direita –No caso de animais puros, deverá seguir a ordem do registro genealógico. 
Orelha esquerda –Número de série do coelhário (animal)
Controle zootécnico do plantel 
Fichas – serão indispensáveis para controlar o desenvolvimento produtivo e econômico das matrizes e reprodutores.
Em cada ficha, deve-se conter as seguintes informações: 
Identificação do animal (número de série);
Data de coberturas;
Datas de partos;
Identificação do macho que fez a cobertura;
Número de láparos nascidos vivos;
Número de animais desmamados; 
Além das fichas individuais, deverá ter um arquivo de ocorrências principais do plantel, como:
Consumo diário de ração;
Número de animais vendidos;
Peso e venda de animais;
Inventario semanal do rebanho;
SELEÇÃO DE REPRODUTORES
As fêmeas escolhidas para reprodução como matrizes são aquelas que possuem:
O maior índice de capacidade reprodutiva, isto é, o maior número de láparos vivos e desmamados por gestação;
Precocidade sexual/reprodutiva;
Menor índice de coberturas para se tornar prenhes; 
Menor intervalo entre partos;
O reprodutor de portepequeno atinge a maturidade sexual aos cinco meses de idade e não deve ser mantido no plantel por mais que três anos. Os machos deverão ser avaliados a partir do mesmo critério, ou seja, será avaliado a partir do índice reprodutivo, segue o exemplo de parâmetros avaliativos para machos: 
Maior índice de qualidade da progênie número de fêmeas cobertas em determinado período
Sucesso de coberturas (aceitação de fêmeas em relação ao macho);
Precocidade sexual – Puberdade
Libido e capacidade de serviço
Os órgãos genitais dos machos e fêmeas selecionados para reprodução devem receber cuidados especiais, visando detectar alguma anomalia como ausência de testículo (um ou ambos), pênis com abertura lateral, ou vestígios de ambos os órgãos (hermafroditas);
Além dos critérios genéticos voltados para a reprodução, utilizaremos outros critérios fenotípicos, pois bons reprodutores devem transmitir suas qualidades a seus descendentes. Assim, para escolha correta, os reprodutores devem possuir as seguintes características:
Devem ser de raças puras ou ainda de tipos especiais para uma determinada produção;
Devem ser sadios, com pelos brilhantes, em bom estado de nutrição;
Devem ser provenientes de ninhadas numerosas, ou seja, com número de láparos maior que sete;
 A pelagem além dos padrões da raça deve ter brilho característico, pois ausência de brilho pode indicar doenças. 
O temperamento varia muito entre as raças, observam-se coelhos de três tipos: 
Nervoso e agressivo, apático e vivaz. 
Os agressivos provocam brigas principalmente por época da cobertura, devendo ser eliminados; os apáticos também não servem, pois geralmente apresentam tendência a frigidez e apatia sexual. O tipo intermediário é o ideal para a reprodução.
MANEJO DE REPRODUTORES 
INICIO DA REPRODUÇÃO
A partir dos 4 meses de idade, machos já poderão ser utilizados na reprodução, sem excessos. Podemos utilizá-lo em uma monta por semana e ao decorrer do desenvolvimento sexual aumentar o número de coberturas. O macho só atingirá a maturidade sexual aos oito meses, neste caso, poderá ser usado 3x por semana e necessitará de uma semana de pausa. 
RELAÇÃO MACHO E FÊMEA
	A cobertura será feita de forma natural, onde normalmente usa um macho para cada dez fêmeas, porém, a relação poderá ser menor (fêmeas por macho) no início da implantação, para evitar problemas de consanguinidade. Conforme o número de seleção de reprodutores/matrizes for aumentando, o manejo será adequado de forma organizada. 
INTENSIDADE DE USO 
Em relação ao tempo de monta, este não poderá passar de 3 dias consecutivos. O recomendado é que se use o reprodutor no máximo 2x por dia, sendo uma monta pela manhã e outra à tarde/noite em períodos de temperatura média ideal. Considerando 2x montas por dia, um reprodutor faria 6 montas na semana e a partir da 6° monta o mesmo deverá ser posto em período de descanso que durará uma semana. Em um mês um macho cobrirá 12 matrizes.
MANEJO DE MATRIZES
INICIO DE REPRODUCAO 
	 
A idade para o primeiro acasalamento está em torno de 4 a 4,5 meses ou 80% do peso adulto para as fêmeas. Por exemplo, para uma raça cujo peso adulto é de 4kg, as fêmeas podem ser acasaladas quando atingirem 3,2 kg de peso vivo. Tem cio regulares, mas a ovulação não é espontânea, é induzida, sendo necessário haver a cópula ou estímulo sexual. Mas não é necessário que esteja no cio (receptiva ao macho) para ser coberta, já que a ovulação é desencadeada pelo estímulo sexual e a fêmea tem sempre óvulos maduros. Isso permite a monta forçada.
PERIODO DE MONTA
Corresponde ao tempo que será utilizado para se cobrir, dentro de um intervalo de produção, todas as fêmeas necessárias à obtenção da produção desejada. Deve ser curto, no máximo 3 dias, para que possa agrupar os partos, facilitar a transferência de láparos de uma fêmea para outra quando preciso utilizar excedente de pelos de um ninho para outro e concentrar as atividades, o que favorece o manejo.
ACASALAMENTO
Deve ser feita no dia do desmame. A fêmea não apresenta cios verdadeiros. No entanto, pode-se nota aproximadamente a cada 15 dias, uma mudança de comportamento: a coelha parece mais agitada, demarca com frequência a área com suas glândulas mentonianas e pode mostrar agressividade territorial. Quando se aplica a mão na região lombar, ela manifesta hiperlordose característica. A vulva avermelhada e um pouco edemaciada assinala a receptividade máxima; A fêmea que apresentar abertura da vulva com uma cor vermelha escura poderá proporcionar de 70% a,75% de fertilização. Se a vulva é de cor vermelha pálida, a fêmea estará na última etapa do estro e a fertilização ocorrerá em 30%. Apesar de tal método de observação exigir maior tempo, é o que proporciona melhores resultados. 
O macho tem libido permanente. Recomenda-se colocar a fêmea na gaiola do macho, afim de limitar os riscos de agressão. Quando não ocorre acasalamento em 10 minutos ou se os animais se agridem mutuamente, é preciso separá-los. Para mostrar seu interesse, o macho faz círculos rápidos ao redor da fêmea. Os animais se cheiram, esfregam suas glândulas mentonianas e o macho pode espalhar jatos de urina. Também podemos verificar o comportamento da fêmea diante do macho sugerindo ou não receptividade à cobertura, tais como: inquieta, levantando o trem posterior, cabeça baixa entre as patas dianteiras, esfregando-se nas paredes da gaiola, agitando a cauda com movimento nervoso etc.
 A fim de assegurar a fecundação, é recomendadas duas a três cópulas, sempre assistidas pelo criador/funcionário. O acasalamento é muito breve; o macho cai para o lado e vocaliza após o coito. O período total desde a colocação da fêmea na gaiola dura aproximadamente 70 segundos. As fases que ocorrem para a cobertura são: Aproximação e excitação, ereção, monta e ejaculação.
Se a coelha tenta fugir do macho, correndo em círculos, basta colocar sua mão diante da cabeçada fêmea para detê-la. Se o problema persistir, será melhor levá-la a outro macho. Após o acasalamento, a fêmea será levada a sua gaiola. Em nenhuma hipótese ela deverá ser deixada com o macho. 
A retirada da coelha da gaiola deve ser feita com bastante calma e cuidado, impedindo que o animal dê patadas com os membros posteriores. Para se evitar esse problema, recomenda-se devolvê-la a sua gaiola coma introdução da parte posterior do animal em primeiro lugar.
Após um período de 10 dias do acasalamento, deve-se fazer uma palpação para a verificação da prenhe da fêmea, caso a mesma não tenha conseguido a gestação, ela deve voltar para a gaiola do macho e tentar novamente o acasalamento.
 É importante pontuar que todo o processo de cobertura deverá ser anotado e fixado na ficha de cada matriz, dado essencial para que possamos prever o dia do parto; 
DIAGNÓSTICO E GESTAÇÃO
Com o propósito de evitar a manutenção de fêmeas ‘ociosas’, o responsável deve constatar a gravidez, depois da cobertura, palpando delicadamente a parte posterior do ventre da coelha (palpação abdominal), no 14 dia após o acasalamento, para sentir os fetos, caso a coelha esteja prenhe, sentirá caroços em série. Caso não os encontre, deverá ser coberta novamente. A palpação é feita colocando-se a mão sobre o ventre da coelha, pressionando-se suavemente de trás para a frente e com o dedo polegar de um lado e o indicador e o médio do outro.
A duração média da gestação é de aproximadamente de 29 a 35 dias, depende muito da raça. O manejo alimentar dessas fêmeas prenhes deve ser feito de forma diferenciada, a alimentação das gestantes deve ser composta de alimentos nutritivos, proteicos e ricos em diversas vitaminas. Associadas a uma ração balanceada, as forragens verdes que contribuirão para uma alimentação mais completa e o aproveitamento máximo da matriz.
No fim da gestação a concentração de progesterona diminui, isso leva a um comportamento diferente da fêmea que começa 2 a 3 dias antes do parto. Ela começa a confeccionar o ninho para osfilhotes usando pelos que arranca de sua barriga; O parto ocorre devido a modificações que induzem o útero a executar fortes contrações, essas contrações empurram os láparos para fora do útero. O processo de parto dura de 30min a 1 hora, com intervalos de 1 a 5 minutos entre o nascimento de cada láparo. 
Características de uma coelha gestante: 
- Ovário volumoso. 
- Vagina flexível. 
- Útero crescido. 
- Desenvolvimento da glândula mamária. 
- Circulação e pulsação se encontram alterados. 
- Desaparecimento de cio. 
- Micção frequente. 
- Mais calmas. 
- Emitem gemidos ao serem manipuladas. 
Taxa de Concepção
Variação: 50 a 95% 
Ideal: mínimo de 80% 
Fatores que podem afetar a taxa de concepção: 
- Foto período 8 a 12 h (ideal). 
- Temperatura elevada acima de 30 ºC. 
- Temperatura baixa. 
- Idade dos reprodutores (macho s e fêmea s) 
- Sanidade e infecções genitais. 
- Nutrição. 
- Manejo. 
- Consanguinidade. 
- Estação do ano (muda)
COLOCAÇÃO DE NINHO
 Ao chegar próximo ao dia do parto, o criador deve colocar a fêmea gestante no caixote, onde nele deve conter pó de serra grosso, feno e palha. A própria fêmea se encarregará de fazer o ninho, para o nascimento dos láparos, completando-os com os pelos retirados do abdômen, que além de auxiliar na montagem do ninho, também facilitará o aleitamento e a transferência de calor para os filhotes. O ninho é muito importante para que seja mantida a temperatura adequada (30° a 32°) para os recém-nascidos.
PARTO
O período de gestação de uma coelha varia entre 29 a 35 dias, por isso é de muita importância conhecer aproximadamente a data do acasalamento, pois dentre o período de 23 a 25 dias de gestação é colocado o caixote (ninho) dentro da gaiola. Este caixote deve ter a medida de 40cm de comprimento e 27 de largura e altura, e deve conter uma abertura para que se possa observar a coelha e os filhotes. 
Observação do parto:
 Geralmente o parto ocorre á noite, a coelha auxilia a saída dos láparos com a boca e ingere a placenta. O tamanho da ninhada varia de 1-16 láparos; Geralmente não há necessidade de se intervir no parto, mas é de tamanha importância observá-lo, pois mesmo sendo raro, pode-se ocorrer da matriz parir fora do ninho. Se isso ocorrer, o funcionário deve colocar os láparos no ninho, bem agrupados e cobertos por pelos. 
Para que tudo funcione perfeitamente deve-se se atentar aos CUIDADOS PÓS-PARTO: 
Reduzir a alimentação da fêmea no dia do parto 
24 horas após o parto fazer uma verificação da ninhada, caso seja encontrado láparos mortos, raquíticos ou deficientes deve-se executar uma limpeza, procedendo-se a transferência de láparos, quando necessário 
Caso seja necessário a limpeza do ninho, a mesma deve ser feita na ausência da fêmea, para evitar que ela se assuste e abandone o ninho
Antes da retirada dos láparos é necessária a exclusão de qualquer aroma forte das mãos. Para isso, é recomendado o uso de ervas aromático (como capim limão e erva cidreira) que devem ser esfregadas nas mãos do operador e do ninho para que nenhum cheiro permaneça. 
É importante manter o manejo adequado dessas fêmeas, pois fêmeas estressadas podem parir fora do ninho ou comer os láparos
Os láparos transferidos serão sempre os menores. O número de láparos ideal por coelha é de até 8.
A média láparos deverá situar-se entre 8 a 10 nascidos e de 7 desmamados; substituir aquelas fêmeas que não atingirem tais índices. 
ÉPOCA DE ELIMINAÇÃO
O ponto principal para o sucesso e produtividade é a substituição de fêmeas descartadas por critérios reprodutivos ou alterações sanitárias. 
A cunicultura Fazenda Geppeto irá reservar cerca de 10% das melhores fêmeas produzidas para repor seu plantel, essas fêmeas serão colocadas em alas de substituição. 
O método usado para a escolha dessas fêmeas é que sejam advindas de ninhadas com no mínimo seis láparos na desmama, e que apresentem bom desenvolvimento corporal na desmama e aos 70 dias de idade. As matrizes ficarão ativas até que completem 12 partos.
Há necessidade de muito rigor no que diz respeito à saúde dos futuros reprodutores. Devem estar livres de doenças ou quaisquer defeitos de aprumos, calos nas patas, dentes compridos, coriza. A substituição de machos reprodutores deve ser feita anualmente, para evitar a consanguinidade, procurando-se adquiri-los de uma granja idônea, que efetue adequadamente um programa de seleção. Quando na produção comercial a população é de raça pura e permanece fechada, sem a entrada de animais de outra procedência, o número mínimo de machos para evitar a consanguinidade é 20. ( Baselga e Blasco, 1989).
ALIMENTAÇÃO NA FASE DE CRIA
Durante toda a gestação, água e volumoso de boa qualidade devem ser fornecidos á vontade. Fornecer ainda 30– 50 gramas de concentrado/matriz nos primeiros 10 dias, e 80 gramas no período restante da gestação. 
Depois do parto, aumentar a quantidade de ração para 250 a 300 gramas por matriz em lactação (produção de leite).
A produção de leite diminui a partir dos 21 dias de lactação, mas manterá mesma quantidade de ração até os láparos completarem 30 dias, quando são desmamados (Desde o 15° dia ao 20° dia, os filhotes abandonam o ninho e começam a comer a ração da matriz).
MANEJO DOS LÁPAROS 
Manejo durante aleitamento 
Observação da ninhada 
Após 24h, a fêmea já estará mais calma e deverá ser feito o exame inicial do ninho. Caso seja encontrada a presença de láparos natimortos, deficientes, raquíticos, retira-se do ninho cuidadosamente, recomenda-se tirar a fêmea do ninho para que não cause estresse à mesma. Além da eventual retirada de animais incapazes, tiram-se os restos de placenta, faz-se a contagem dos vivos, troca-se o ninho caso esteja úmido, reaproveitando pelos secos e fazem-se anotações na ficha da matriz.
É importante que a temperatura ideal seja mantida, pois se estiver abaixo de 12°C os láparos correm risco de vida, pois nascem sem pelos. Caso a temperatura esteja baixa, é necessário providenciar uma fonte de calor, como uma lâmpada de 40 W adaptada a abertura do ninho. 
Como os láparos nascem cegos, é preciso cuidado para que não ocorram perdas, reunindo-as que estejam espalhadas e redistribuindo pelos entre os ninhos para assegurar um aquecimento adequado a todos os filhotes. 
É preciso observar o comportamento dos láparos, que quando esfomeados se comportam de maneira agitada e choram constantemente. Caso sejam observadas essas características, o funcionário deverá observar se as matrizes estão sendo alimentadas corretamente (ração balanceada, água e forragem). Se a alimentação estiver adequada e mesmo assim, a matriz não produz leite, devem-se transferir os láparos para outras fêmeas. 
Se os láparos estiverem calmos e silenciosos, com o abdômen volumoso, certamente estão sendo alimentados corretamente. 
Os láparos mamam de 1 a 2 vezes por dia, cada período de amamentação dura em média 7 minutos e a ingestão diária de leite/láparo é de 15% do peso vivo.
A taxa de mortalidade do nascimento à desmama, está em torno de 20% (70% ocorrem na primeira semana de vida) e tem como principais causas: fome, frio, abandono e canibalismo. Esses problemas estão relacionados ao manejo nutricional e sanitário dos animais. O nivelamento ou transferência de láparos é uma prática de manejo que visa reduzir a mortalidade do nascimento a desmama e obter ninhadas maiores e uniformes. 
TRANSFERÊNCIA DE LÁPAROS
Transfere-se o láparo excedente de uma fêmea para outra com um número menor de filhotes. A diferença deve ser de no máximo 3 dias, pois é quando as matrizes adotantes ainda estão produzindo colostro e se adaptando com a ninhada. A partir do 4° dia, as tetas que não foram utilizadas, se tornarão não funcionais no período de lactação daquela ninhada.
MANEJO DOS NINHOS
Geralmente, na terceira semana de vida, os láparos já começam a sair do ninho e comer a ração das matrizes. Os ninhos podem ser retirados no 15°-25°dia de vida dos láparos, depende muito da estação do ano. A não retirada do ninho em até 25 dias, pode acarretar no desenvolvimento de problemas infecciosos. Após o abandono dos láparos, o ninho deverá ser limpo, desinfetado e colocado ao sol por 3 dias. 
Devemos construí-los e utilizá-los de acordo com a época, ninhos fechados para épocas de frio intenso e ninhos abertos para o verão.
O ninho fechado com tampa, apresenta a vantagem além de proteger os láparos em dias mais frios, evitar que a coelha, quando assustada pule diretamente dentro do ninho e caia sobre a ninhada ferindo ou matando algum filhote. 
Podemos também dividir o ninho em duas partes, utilizando um pedaço de madeira - 15cm, para que os filhotes não se espalhem e fiquem juntos no fundo, o que também auxilia na proteção dos mesmos contra qualquer salto inesperado da coelha para dentro do ninho.
Como os coelhos escolhem algum canto da gaiola para fazer suas necessidades devemos posicionar o ninho em lado oposto, pois a coelha continuará usar o mesmo local e poderá "sujar" o ninho, o que pode trazer problemas sanitários e de saúde aos filhotes. 
Os ninhos devem ser adequados para que ocorram os trabalhos de parto e amamentação dos filhotes de maneira confortável; Deste modo saremos o ninho artesanal com dimensões de 32*27*26cm.
DESMAME
A produção de leite da matriz atinge o pico no 20°/21° dia, caindo rapidamente depois disso;
A Fazenda Geppeto deverá adotar o sistema de desmame semi-precoce, que visa desmamar os láparos aos 28-35 dias. Esse sistema tem se mostrado o mais eficiente em relação ao aproveitamento reprodutivo das matrizes. 
 A desmama será feito retirando-se os láparos da gaiola da mãe e os alojando em gaiolas coletivas pré-determinada por raças até o 3° mês de vida; A gaiola deve ser composta de apenas uma ninhada, para que não ocorra estresse dos filhotes. Iremos separar um setor para cada raça, cada um irá comportar 10 gaiolas coletivas: 
Setor Hotot
Setor Lion
Setor FuzzyLop
Setor Holandês
Essas gaiolas ficaram na área de visita dos turistas, no caso, serão postos para exposição e compra/venda.
RECRIA – MANEJO
- Alojamento
Após o desmame o láparo será levado para o setor de recria, onde irão permanecer até serem comercializados para venda de genética ou fins de entretenimento. 
Os machos poderão ficar em gaiola coletiva até aproximadamente 3 meses de idade. A partir daí, deve ser alojados em gaiolas individuais. Caso permaneçam juntos, poderão ocorrer brigas entre os machos, que geralmente, buscam atingir o órgão reprodutor do outro animal, podendo até inutilizar os reprodutores. 
Já as fêmeas devem ser separadas dos machos aos 3 meses de idade para evitar coberturas precoces. Também ser separadas das fêmeas, pois se forem mantidas agrupadas podem apresentar falsa gestação, porque no cio, as fêmeas ao cavalgarem umas sobre as outras se estimulam sexualmente. Essa falsa gestação dura de 17 a 18 dias. Nesse período não ocorre ovulação, o que prejudicaria as matrizes e produção de láparos.
- Alimentação 
Os coelhos são herbívoros e se alimentam de vegetais como as forrageiras. Além disso, é necessário fornecer uma ração balanceada como complemento. Não é indicado que o criador forneça alimentos farelados, pois o mesmo pode ser inalado e ocasionar uma pneumonia aspirativa.
As quantidades que devem ser fornecidas para cada um são: 
 Láparo do 22º dia após o nascimento até o desmame, 40 a 60 gramas/dia.
 Do desmame até a comercialização, de 100 a 120 gramas/dia.
 Reprodutores e matrizes vazias 170 a 200 gramas/dia.
Está alimentação deve ser colocada no período da manhã e da tarde, indicado que sejam nos mesmos horários diariamente. 
- Vacinação
Como os outros animais de estimação, os coelhos também necessitam de vacinas. As mais importantes para esses animais são a Mixomatose e a da Doença Hemorrágica Viral e Pasteurelose. As duas são doenças com taxa de mortalidade muito alta e muito contagiosa, dos quais afetam coelhos domésticos que tenha contato com os humanos e animais que nasceram em conjunto. Para melhor profilaxia são recomendadas as vacinas nas seguintes fases do animal.
Idade
8 semanas - Mixomatose
8 semanas - Doença Hemorrágica Viral e Pasteurelose
12 semanas - Mixomatose
12 semanas - Doença Hemorrágica Viral e Pasteurelose
A revacinação deve ser anual ou semestral de acordo com o tipo de vacina.
- Cuidados Sanitários
A limpeza das gaiolas deveram ser feitas diariamente, e também deve ser apresentados nos serviços de rotina o combate de moscas e ratos, que são responsáveis pela transmissão de doenças. Também é necessário fazer uma limpeza periódica, que deve ocorrer quatro vezes por ano, há dois métodos de limpeza: Promover a queima da gaiola com o uso de lança-chamas a gás; Pulverizá-la com produto desinfetante (vendido em lojas de agropecuária).
O esterco do coelho é responsável muitas vezes pelo aparecimento de doenças, por isso deve ser guardado em esterqueiras próprias. Apesar de ser excelente adubo, nunca deverá ser aproveitada nos terrenos destinados a plantação, alimentos aos próprios coelhos, pois podem aparecer doenças como a coccídeos, seria muito fácil a sua disseminação entre os animais. 
 Comercialização 
Com todo o potencial do mercado pet em nosso país, agrega diretamente para a demanda de fluxo e mais visibilidade para a cunicultura, assim aumentado a produção e vendas desses animais. 
O objetivo do projeto é a comercialização para o entretenimento de famílias brasileiras, dentro do mercado pet as raças mais vendidas são: DwarfHotot, Mini Lion, FuzzyLop e Mini holandês. 
Considerando as características do sistema de produção, o ciclo produtivo, facilidade de manejo, a demanda pode ser atendida por propriedades pequenas, médias e até propriedades familiares são as que melhor se enquadram. A comercialização da cunicultura Fazenda Geppeto será feita de forma originalizada, ou seja, terá sua marca registrada. A distribuição será feita de três formas: 
Varejo: a principal forma de comercialização será a venda direta ao consumidor, como em feiras de exposição pet na própria cunicultura. Abriremos o espaço para um “tour” turístico, com um valor simbólico para custear a recepção dos clientes e mostraremos como é feito todo o processo de produção, fazendo com que o cliente se sinta confortável e confiável em relação a origem do seu pet.
Atacado: venda com objetivo de abastecimento de grandes centros pet’s;
Comercialização de material genético: a venda de material genético será feito por uma empresa terceirizada e acurada por zootecnistas e viabilizará uma terceira forma de produtividade e lucro para a Cunicultura Fazenda Geppeto, que disponibilizará a venda de matrizes (machos e fêmeas) com alta qualidade genética e alto valor de produtividade.
Divulgação
Distribuição de folders e cartilhas: 
A divulgação de todas as possibilidades de compra será feita através de folders com informações básicas sobre a cunicultura, o local, raças dos animais, etc.
Além disso, em toda compra realizada de animais da cunicultura, será entregue uma cartilha de como cuidar adequadamente do animal. Nessa cartilha haverá informações sobre o coelho, principais características sobre a raça, suas necessidades básicas, como, higiene, alimentação e atenção. E também, sobre a saúde e cuidados específicos. 
Site 
No site haverá mais informações sobre a cunicultura/cuidados com os pets que não poderiam ser colocadas em folders ou cartilhas. Nele, seria possível colocar informações sobre todas as raças que são vendidas, como funciona o ciclo de produção, fotos do ambiente em geral, compra de produtos como gaiolas, ração e brinquedos. 
5. Referências bibliográficas
CARVALHO, Rosemary Coelho de. Caracterização da produção cunícula nas regiões de Trás-os-Montes, Minho e Galiza. 2009. 132 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Zootécnica) – UniversidadesTrás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2009. Disponível em: <http://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/403/1/msc_rccarvalho.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2011.
Revista Brasileira de Cunicultura, v. 7, n. 1, Abril de 2015 – Disponível em:
http://www.rbc.acbc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=69&Itemid=83
http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/criacoes/PRODUDECOELHOS.pdf
http://respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY5NA
http://acbc.org.br/site/images/stories/opinio_cunicultura_pet_pronto.pdf

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