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BIBLIA DE ESTUDO DE GENEVRA - NOVO TESTAMENTO - 16. 2 Timóteo

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Segunda Epístola de Paulo a , 
TIMOTEO 
I~ 1 li' 
1 ,' 
1 : L !::: .. --.--. 
Autor A segunda carta a Timóteo foi escrita por 
Paulo. Ver "Introdução a 1Timóteo: Autor". 
- Data e Ocasião Embora não apareça em úl-
il '_:-<._=_-·_:_~_~_ ~ timo lugar na seção das cartas de Paulo no Novo Tes-
tamento. 2Timóteo é a última carta escrita pelo 
apóstolo. Preparou-a depois da sua quarta viagem 
missionária, provavelmente entre 64-68 d.C. Ver "Introdução a 1 Ti-
móteo: Data e Ocasião''. 
Paulo escreveu 2Timóteo durante seu segundo aprisionamen-
to em Roma (1.8; 2.9). Não se sabe a razão nem o lugar onde foi 
preso. Paulo não tinha recebido qualquer apoio em sua audiência 
preliminar (4. 16). Seu julgamento ainda o esperava. mas sabia que 
terminaria por ser executado (4.6). A maioria de seus amigos 
achou conveniente estar em outros lugares (4.10-11 ). Ele tinha 
sido atormentado pelas atitudes de Fígelo e Hermógenes ( 1.15-16) 
e de Alexandre. o latoeiro (414). muito embora um cristão chama-
do Onesíforo tivesse sido um encorajamento para ele ( 1 .16-17). 
Timóteo ainda estava em Éfeso (419). onde Paulo o havia dei-
xado previamente (1Tm 1.3) e onde o falso ensinamento. ao qual 
Paulo tinha se dirigido na primeira carta a Timóteo. continuava sen-
do um problema (2.17-18; 3.1-8). Lembrando-se de sua duradoura 
amizade. Paulo desejava ver Timóteo uma última vez antes de sua 
morte (1.4). 
Paulo parece ter escrito 2Timóteo com dois propósitos em 
mente. Primeiro. solicita a presença de Timóteo em Roma (4.9,21). 
fornecendo instruções a respeito de quem e o que (4.11-13) trazer 
com ele. Segundo. quer entregar a Timóteo uma carta final de en-
corajamento pessoal em seu ministério ( 1.5-14; 2.1-16,22-26; 
3.10-4.5). 
Características e Temas Ambas as car-
tas de Paulo a Timóteo fornecem importantes infor-
mações contextuais sobre o jovem apadrinhado do 
apóstolo. Esta segunda carta cita sua mãe (Eunice) e 
sua avó (Lóide). identificando ambas como cristãs (1.5). Fala do 
treinamento de Timóteo. desde cedo, nas Escrituras (3. 15) e inclui 
uma provável referência à sua ordenação (1.6 cf. 2.2). 
Como a carta anterior, 2Timóteo mostra uma forte preocupa-
ção pela sã doutrina ( 1. 13-14; 2. 2; 4 3) e contém meditações 
maravilhosas sobre a graça de Deus. ( 1 . 9-11). a fidelidade de Cris-
to (2.11-13) e a natureza e função das Escrituras (3.15-17). Há 
afirmações sobre salvação pela graça (1 9). eleição (1.9; 
2. 10, 19) e sobre a inspiração divina das Escrituras (3.16). 2Timó-
teo também reafirma a ressurreição (2.8) e a segunda vinda 
(4.1,8) de Cristo. 
Como a última das cartas de Paulo, 2Timóteo fornece um im-
portante retrato sobre os últimos momentos do ministério do após-
tolo. Sua situação era desoladora. Não podia mais ansiar por um 
ministério frutífero (cf. Fp 1.22-26) e a maioria de seus amigos o ha-
via deixado (4.10-11 ). Ainda assim. Paulo permanecia confiante. 
Não estava envergonhado de sofrer pelo Evangelho (1.12) e estava 
disposto a suportar tudo por causa dos eleitos (2.1 O). Sabia que ti-
nha sido fiel a Cristo (4. 7) e que Cristo era fiel. ( 1. 12; 2. 13). Paulo 
tinha confiança que Aquele que no passado o havia resgatado da 
morte (3.11; 4. 17) o resgataria através da morte para a vida eterna 
(4.8,18) 
Dificuldades d~ Interpretação Ha-
via falsa doutrina em Efeso. que Paulo descreveu 
como proveniente do seio da própria igreja (2Tm 
2.18; 4.4; 1Tm 1.6,19; 4.1; 6.10,21). Se caracteriza-
va por uma preocupação com fábulas ou mitos (4.4; 1Tm 1.4; 4.7). 
genealogias (1Tm 1.4). contendas de palavras (2.14.23; 1Tm 6.4). 
controvérsias (1T m 1.4; 6.4). conhecimento (1T m 6.20). loquaci-
dade frívola (1Tm 1.6) e caráter ímpio (2.16; 1Tm 6.20). As falsas 
doutrinas incluíam a proibição do casamento e de certos alimentos 
(1Tm 4.3) e a crença que a ressurreição já acontecera (2.18). 
Aqueles que ensinavam estas falsas doutrinas também procura-
vam interpretar a lei judaica. (1 T m 1. 7) e. por conseguinte. coloca-
vam restrições na oração (1Tm 2.1-7). 
Entre os líderes do movimento estavam Himeneu (2.17; 1T m 
1.20), Alexandre (1Tm1.20) e Fileto (2.17). Alguns buscavam posi-
ções de liderança no movimento porque tinham interesses finan-
ceiros (1Tm 6. 5,10). Falsos mestres criaram divisões (1Tm 6.4-5) 
e parecem ter sido particularmente efetivos em enganar as mulhe-
res da igreja (3.6-7; 1T m 2.14; 5. 11-15). talvez oferecendo-lhes po-
sições de liderança (1T m 2.11-12) 
Algumas destas características - ensinos doutrinários espe-
cíficos, o interesse em mitos e genealogias. e a preocupação por 
"conhecimento" (Gr. gnosis) -sugere que o falso ensino em Éfeso 
pode ter sido uma forma primitiva de gnosticismo, um movimento 
herético que se tornou um forte competidor do desenvolvimento 
da igreja nos séculos li e Ili. Contudo, alguns dos aspectos mais ca-
racterísticos do gnosticismo posterior estão faltando. e alguns afir-
mam que o movimento pode ser explicado a partir de influências 
judaicas e helenistas. Estas duas sugestões não precisam ser vis-
tas como contraditórias. pois o próprio gnosticismo era um produto 
tanto das idéias judaicas quanto das helenistas. Mas continua sen-
do difícil de definir a natureza exata do falso ensino em Éfeso. 
2 TIMÓTEO 1 1450 
[---------~-· ------ ---- -------·--Esboço de 2Timóteo 
1 1. Saudações e ações de graças (1.1-5) 
1 
li. Exortações à ousadia e à fidelidade ( 1.6-2.13) 
A. Não te envergonhes do aprisionamento de Paulo 
1 
(1.6-14) 
B. Exemplos de infidelidade e de fidelidade ( 1.15-18) 
C. Sê forte e perseverante na graça (2.1-13) 
Ili. O problema dos falsos mestres (2.14--4.5) 
A. Fidelidade em face dos falsos mestres (2.14-26) 
B. O impacto dos falsos mestres (3.1-9) 
C. Permanece naquilo que aprendeste (3.10-17) 
D. Encargo final para o ministério (4.1-5) 
Prefácio e saudação 
1 Paulo, apóstolo de 1 Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a ªpromessa da vida que está em 
Cristo Jesus, 2 ao bamado filho Timóteo, graça, misericórdia e 
paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. 
Ação de graças 
3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus e antepassa-
dos, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, melem-
bro de ti nas minhas orações, noite e dia. 4 Lembrado das tuas 
lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de 
alegrias pela recordação que guardo de tua dfé 2sem fingimen-
to, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e 
em etua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti. 
------- ---------, 
IV. Relacionamento pessoal de Paulo com Timóteo (4.6-18) 
A. A morte iminente de Paulo (4.6-8) 
B. Instruções tinais a Timóteo (4.9-18) 
1. Pedido para Timóteo vir a Roma (4.9-13) 
2. Advertência contra Alexandre, o latoeiro 
(4.14-15) 
3. A situação legal de Paulo e sua confiança 
(4.16-18) 
V. Conclusão (4.19-22) 
A. Saudações finais e informações (4.19-21) 
8. Bênção (4.22) 
de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. 
7 Porque gDeus não nos tem dado espírito de covardia, 
h mas de poder, de amor e de moderação. 8 iNão te envergo-
nhes, portanto, ido testemunho de nosso Senhor, nem do 
1seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa co-
migo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o po-
der de Deus, 9 que nos salvou e nos chamou com santa 
vocação; mnão segundo as nossas obras, mas nconforme a 
sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo 
Jesus, ºantes dos tempos eternos, lOe Pmanifestada, agora, 
pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual 
não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imorta-
lidade, mediante o evangelho, 11 qpara o qual eu fui desig-
nado pregador, apóstolo e mestre3 12 e, por isso, estou 
sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, 'porque 
A prática do zelo, da firmeza e da fidelidade seiem quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso 
6 Por esta razão, pois, te admoesto! que reavives o dom para guardar o meu depósito até aquele Dia. 13 s Mantém 1 o 
·- ~APÍTULO 1 ---;~Tt 12 1-C~~U eM; TRj~susCrist~ ;~nm 12; 2~~ l;Tt 1 ;--; ;At 241~~ d1Tm 1 ;;46eA~1-~ 1 2Utn;o-~­
hipócrita 6/1Tm 414 7 gRm 815 h [At 1 8] 8 i[Rm 116] /1Tm 26 IEf 31 9 m [Rm 320] n Rm 828 ºRm 1625 10 PEI 1.9 
11 q At 9.15 3 CL NU; TR e M acrescentam dos gentios. NU omite 12r1 Pe 4.19 13 sn 1.9 IRm 2.20; 6.17 
•1.1-2 Saudação inicial. incluindo remetente. destinatários e bênção_ 
•1.1 apóstolo de Cristo Jesus. Alguém enviado como representante oficial de 
Cristo 12Co 11. nota) 
pela vontade de Deus. Paulo identifica aquele que o comissionou 11 Co 1.1-2; 
2Co 1.1; Ef 1.1; CI 11) 
de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus. O 
papel do apóstolo é proclamar a vida que está em Cristo 11T m 1.16, nota) 
•1.2 amado filho. Ver Introdução a 1Timóteo: Data e Ocasião; 1 Co 4.17 lcf 1 T m 
1.2). 
graça ... nosso Senhor. Vernota em 1T m 1 . 2. 
•1.3-5 Como na maioria de suas cartas (com exceção de Gálatas. 1Timóteo e 
Tito), após a saudação, Paulo segue com palavras de ação de graças a Deus pelos 
destinatários da carta. Aqui ele enfoca o seu relacionamento com Timóteo e sua 
confiança na fé que Timóteo demonstra ter. 
•1.4 Lembrado das tuas lágrimas. Provavelmente Timóteo tenha derramado 
lágrimas na última vez que Paulo o deixou. 
estou ansioso por ver-te. Paulo antecipa seu pedido feito em 4.9,21. 
•1.5 Lóide ... Eunice. Essas mulheres são mencionadas somente aqui no Novo 
Testamento. Ver Introdução a 1Timóteo: Data e Ocasião. 
•1.6-14 Paulo se dirige ao corpo da carta. Ao encora1ar Timóteo à ousadia e fideli-
dade, Paulo discute o evangelho e seu próprio papel na proclamação do mesmo. 
•1.6 reavives o dom de Deus. Essa forte expressão sugere que Timóteo esta-
va sendo menos convincente do que deveria no uso do dom espiritual que Deus 
lhe havia dado. 
imposição das minhas mãos. Ver nota em 1 T m 1 .18. 
•1. 7 espírito de covardia. Essa forte expressão era necessária por causa da ti-
midez natural de Timóteo e da gravidade de sua situação. 
•1.8 seu encarcerado, que sou eu. Paulo está aprisionado em Roma (2.9; 
Introdução Data e Ocasião) 
•1.9 com santa vocação. O alvo da eleição e do chamado de Deus é a santifi-
cação do seu povo (Ef 1.4). 
não ... graça. Essa é uma maravilhosa afirmação que a salvação é pela graça, 
não por mérito humano IEf 2 8-9). 
conforme a sua própria determinação. O decreto de Deus da redenção está 
baseado exclusivamente no seu próprio propósito e prazer bondoso. Em outros lu-
gares. esse propósito divino é identificado como misericórdia \lt 35) e amor (Ef 
1.4-5) 
antes dos tempos eternos. Uma afirmação de que o decreto divino da reden-
ção através de Cristo é desde a eternidade (Ef 1.4; Tt 1.2; 1 Pe 1.20; Ap 138) 
•1.10 nosso Salvador Cristo Jesus. Cristo é o mediador da aliança da graça 
(Tt 1.4; 2.13; 3 6) 
o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade. 
Isto é, através de sua morte e ressurreição (Hb 2.14-15; Ap 1 18). 
•1.11 pregador. Ver 1Tm 2.7. 
•1.12 estou sofrendo. Paulo está na prisão (v 8; 2.9) 
não me envergonho. Tendo exortado Timóteo a não se envergonhar de falar de 
Cristo lv 8). Paulo se apresenta como um modelo de ousadia diante de sofrimen-
tos 12 8-10; 310-11) 
aquele Dia. Dia do juízo (v. 18; 4.8). 
1451 2 TIMÓTEO 1, 2 
padrão das usãs palavras que de mim ouviste com fé e com o 
amor que está em Cristo Jesus. 14 Guarda o bom depósito, 
mediante o Espírito Santo que habita em nós. 
A situação do apóstolo preso 
e o procedimento de alguns de seus colaboradores 
15 Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; 
dentre eles cito Ffgelo e Hermógenes. 16 Conceda o Senhor 
misericórdia à vcasa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me 
deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas; 
17 antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicita-
mente até me encontrar. 18 O Senhor lhe xconceda, znaquele 
Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, me-
lhor do que eu, quantos serviços 4 me ªprestou ele em Éfeso. 
Os estímulos no combate da fé 
e no sofrimento por Cristo 
2 Tu, pois, ªfilho meu, bfortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. 2 E o que de minha parte ouviste através de 
muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e 
também idôneos para instruir a outros. J cparticipa 1 dos 
meus sofrimentos d como bom soldado de Cristo Jesus. 4 e Ne-
nhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, 
porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou. 
5 Igualmente, f o atleta não é coroado se não lutar segundo as 
normas. 6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a parti-
cipar dos frutos. 7 Pondera o que acabo de dizer, 2porque o 
Senhor te gdará compreensão em todas as coisas. 
s Lembra-te de Jesus Cristo, hressuscitado de entre os 
mortos, 1descendente de Davi, isegundo o meu evangelho; 
9 1pelo qual estou sofrendo maté algemas, como malfeitor; 
n contudo, a palavra de Deus não está algemada. 10 Por esta 
razão, ºtudo suporto por causa dos 3eleitos, Ppara que tam-
bém eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com 
eterna glória. 11 Fiel é esta palavra: 
qse já morremos com ele, também viveremos com ele; 
12 'se perseveramos, também com ele reinaremos; 
5 Se o negamos, ele, por sua vez, nos negará; 
13 se somos infiéis, ele permanece fiel, 
pois de maneira nenhuma 1pode negar-se a si mesmo. 
As falsas doutrinas e os falsos crentes. 
Como corrigi-los 
14 Recomenda estas coisas. "Dá testemunho solene a to-
dos perante Deus, para que evitem 4 contendas de palavras 
que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ou-
vintes. 15 vprocura apresentar-te a Deus aprovado, como 
obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja 
bem a palavra da verdade. 16 Evita, igualmente, os 5 falató-
rios inúteis e profanos, pois os que deles usam 6passarão a 
~~~~~~~~~~~~= 
~ u 1Tm 6.3 16 v2Tm 4.19 18 xMc 9.41z2Ts110 a Hb 6.10 4me da V, alguns mss. Gr. 
CAPÍTULO 2 1 a 1Tm 1.2 bEf 6.10 3 c2Tm 4.5 dlTm 1.18 l Cf. NU; TR e M Deves suportar o sofrimento 4 e[2Pe 2.20] S/[1Co 9.25] 
7 gpy 2.6 2Cf. NU; TR e Me o Senhor te dê 8h1Co 15.4iRm13-4 iRm 2.16 9 IAt 9.16 mEf3.1 nAt 28.31 10 oEf3.13P2Co1.6 3es-
colhidos llQRm6.5,8 12T[Rm517;8.17]5Mt10.33 1J1Nm23.19 14UTt3.94batalhas 1SV2Pe1.10 165tagareliceva-
zia ô /evarão 
•1.13 sãs palavras. Esse tema perpassa todas as cartas pastorais (1Tm 1.1 O. 
nota). 
•1.14 Guarda o bom depósito. Ver nota em 1Tm 6.20. 
•1.15-18 A preocupação de Paulo que Timóteo permaneça fiel levou-o a mostrar 
exemplos específicos de infidelidade e fidelidade. 
•1.15 todos. Paulo provavelmente esteja escrevendo com exagero intencional 
para certificar-se de que seus leitores percebam a extensão da deslealdade. 
Ásia. Uma província romana que cruza o mar Egeu desde a Grécia até parte da 
atual Turquia ocidental. Éfeso. onde Timóteo servia como representante de Paulo, 
era a cidade principal dessa província. 
fígelo e Hennógenes. Não são mencionados em nenhum outro lugar do Novo 
Testamento. Provavelmente Paulo os mencione porque contava com o apoio deles. 
•1.16 Onesíforo. Membro da igreja de Éfeso que se distinguiu por sua lealdade 
a Paulo (v. 18; cf. 4.19). 
•1.17 tendo ele chegado a Roma. Onesíforo pode ter ido a Roma a fim de aju-
dar Paulo. 
•1.18 naquele Dia. O dia do juízo (v. 12; 4.8). 
•2.1-13 Paulo novamente exorta Timóteo a permanecer fiel. começando com 
três analogias da vida diária para enfatizar a sincera devoção a uma tarefa. 
•2.1 filho meu. Ver nota em 1.2. 
•2.2 através de muitas testemunhas. Isso pode referir-se à ordenação de Ti-
móteo (16; 1Tm 1.18; 4.14). 
homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. Presumivelmente 
presbíteros ou bispos (1Tm 3.2; 5.17; cf. Tt 1.7, nota\.•2.5-6 coroado ... frutos. Essas duas analogias acrescentam uma promessa de 
recompensa futura (vs. 10-12\. 
•2.8 ressuscitado de entre os mortos. A ressurreição de Cristo está no centro 
da teologia paulina (Rm 6.4-1 O; 1 Co 15.12-22\ Ela é a base para a esperança ex-
pressa nos vs. 11-12. 
descendente de Davi. Jesus cumpre a promessa de Deus de dar a um dos des-
cendentes de Davi um reinado eterno (2Sm 7.12-16; Mt 1.1; Me 12.35; Lc 
1.32-33; Jo 7.42; At 2.30-36; Ap 5.5). Quanto à associação da ressurreição de 
Cristo e sua descendência de Davi, ver Rm 1.3-4. 
•2.9 estou sofrendo. Ver nota em 1 .8. 
•2.1 O eleitos. Aqueles que Deus escolheu para serem salvos (Tt 1.1 ). 
a salvação que está em Cristo Jesus. A salvação que vem através da fé em 
Cristo (3.15). Ver "Salvação", em At 4.12. 
eterna glória. Essa glória é a salvação final e completa dos eleitos na nova ordem 
de Deus. Os santos terão corpos ressurretos e naturezas humanas transformadas 
(1 Co 15.42-49). Experimentarão a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. eco-
nhecerão plenitude de alegria numa vida que lhes é garantida através da morte. res-
surreição e ascensão de Cristo (v. 11; Mt 13.43; 1T m 1.16, nota; cf. SI 16.11) 
•2.11 Fiel é esta palavra. Ver nota em 1 T m 1.15. O que segue pode ser parte 
de um antigo hino cristão. 
Se já morremos com ele. Uma referência à união do crente com Cristo na sua 
morte na cruz (Rm 6.3-11 ). 
•2.12 se perseveramos. Isso se refere à perseverança no sofrimento (v. 10). 
também com ele reinaremos. Uma imagem do Novo Testamento para a glória 
eterna que os cristãos recebem por meio de Cristo (Mt 19.28; Rm 5.17; Ap 3.21, 
5.1 O; 20.4,6; 22.5). 
se o negamos, ele, por sua vez, nos negará. Uma advertência sensata contra 
a apostasia (Mt 1033). 
•2.13 se somos infiéis, ele pennanece fiel. Essa é uma maravilhosa afirmação 
da certeza que. embora sejamos chamados à perseverança e fidelidade, em última 
análise, a salvação não se baseia na nossa fidelidade, mas na de Cristo (v. 19). 
de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo. A esperança cristã está fir-
memente enraizada no imutável caráter de Deus (Nm 23.19; Tt 1.2). 
•2.14 contendas de palavras. Uma das características dos falsos mestres (v. 
23; 1Tm 1.4; 6.4; Tt 3.9\. 
•2.15 a palavra da verdade. O evangelho (2.8-9; 4.2). 
2 TIMÓTEO 2, 3 1452 
impiedade ainda maior. 17 Além disso, a linguagem deles 
corrói como câncer; entre os quais se incluem xHimeneu e 
Fileto. 18 Estes se desviaram da verdade, z asseverando que a 
ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé a alguns. 
19 Entretanto, ªo firme fundamento de Deus permanece, 
tendo este selo: 
O Senhor bconhece os que lhe pertencem. 
E mais: 
Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome 
7do Senhor. 
20Qra, numa grande casa não há somente cutensílios de 
ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, 
para honra; outros, porém, para desonra. 21 Assim, pois, se al-
guém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para 
honra, 8santificado e útil ao seu possuidor, d estando prepara-
do para toda boa obra. 22 e Foge, outrossim, das paixões da 
mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de 
coração puro, invocam o Senhor. 23 E repele as questões in-
sensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. 
24 Ora, é necessário que! o servo do Senhor não viva a con-
tender, e sim deve ser brando para com todos, 8apto para ins-
truir, hpaciente, 25 idisciplinando com mansidão os que se 
opõem, ina expectativa de que Deus lhes conceda não só o 
arrependimento 1para conhecerem plenamente a verdade, 
26 mas também o retorno à sensatez, mlivrando-se eles dos la-
ços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem 
a sua vontade . 
Os males e as corrupções dos últimos dias 
3 Sabe, porém, isto: ªnos últimos dias, sobrevirão 1 tempos difíceis, 2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jac-
tanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, 
ingratos, irreverentes, 3 desafeiçoados, 2 implacáveis, calunia-
dores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4 btraido-
res, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que 
amigos de Deus, s ctendo forma de piedade, dnegando-lhe, 
entretanto, o poder. eFoge também destes. 6 Pois/entre estes 
se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e 
conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, 
conduzidas de várias paixões, 7 que aprendem sempre e ja-
mais podem 8chegar ao conhecimento da verdade. 8 E, hdo 
modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também 
estes resistem à verdade. ;São homens de todo corrompidos 
na mente, iréprobos quanto à fé; 9 eles, todavia, não irão 
avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, 1como 
também aconteceu com a daqueles. 
Paulo elogia a Timóteo por sua.firmeza 
e o exorta a permanecer leal à 11erdade 
10 mTu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, proce-
dimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, 
11 as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me 
aconteceram nem Antioquia, ºlcônio e PlJstra, - que variadas 
perseguições tenho suportado! qDe todas, entretanto, me livrou 
o Senhor. 12 Ora, 'todos quantos querem viver piedosamente 
. ~--~---~- ~ ~-~---~-~~ - - -- ----~-~~-~~----- -~--~~-~~ 17X1Tm1.20 18 2 1Co15.12 19ª[1Co311]b[NaU]7Cf.NUeM;TRdeCristo 20CRm9.21 21d2Tm3.17Bguardado 
22e1Tm 6.11 24/Tt 3.UTt 1 9h1Tm 3.3 25 iGI 6.1iAt8.22 11Tm 2.4 26m1Tm 3.7 
CAPÍTULO 3 ta 1T m 4.1 1 tempos de pressão 3 2 irreconci/1ave1s 4 b 2Pe 2.1 O 5 CTt 1 16 d 1T m 5_8 e 2Ts 3 6 6 /Mt 23.14 
781Tm2.4 8hÊx7.11-12.22;8.7;911 i1Tm6.5iRm1.28 91Êx7.11-12;8.18;9.11 tomnm4.6 li nAt13.44-52ºAt 
14.1-6, 19 P At 14 8-20 q SI 34.19 12 r [SI 34.19] 
•2.17 Himeneu. Também mencionado em 1 T m 1.19-20, como alguém que veio 
a "naufragar na fé" 
Fileto. Não é citado em nenhum outro lugar do Novo Testamento. 
•2.18 a ressurreição já se realizou. A crença gnóstica negava a futura ressur-
reição corporal dos cristãos e. em seu lugar. afirmava uma ressurreição espiritual 
na conversão; disso resultou uma ênfase exagerada na experiência do presente 
l1Co 15.12-14). 
estão pervertendo a fé a alguns. As doutrinas dos falsos mestres são in-
compatíveis com o evangelho. Timóteo deveria advertir a igreja contra os mes-
mos lv. 14). 
•2.19 o finne fundamento de Deus. A Igreja lcf. 1Tm 3.15) que é a eleita de 
Deus. 
pennanece. Em contraste com aqueles que se desviam lv 18). 
selo. Uma expressão que denota a idéia de posse e segurança. 
O Senhor conhece os que lhe pertencem. Uma citação de Nm 16.5 Ide acor-
do com a tradução da Septuaginta). O eterno decreto da eleição está inscrito so-
bre o povo de Deus (v. 11). que garante a segurança do corpo de Cristo IJo 
10.29). 
Aparte-se. O chamado divino para a santidade também está inscrito sobre a 
congregação de membros da Igreja de Cristo lv 21 ). incluindo o repúdio ao falso 
ensino. 
•2.20-21 Estes versículos apresentam um exemplo da vida diária sobre a impor-
tância da santidade - ser separado para uma tarefa nobre !piedosa). 
•2.23 questões ... contendas. Ver nota em 2.14. 
•2.25-26 O cristão nunca deve pensar que aqueles que são enredados pelo falso 
ensino do diabo estão irremediavelmente perdidos. O evangelho deve ser procla-
mado a todos. 
•3.1·9 Paulo continua no tema do ensino falso, voltando-se ao ataque dos pró-
prios falsos mestres. Observa o impacto destes sobre a igreja de Éfeso, mas con-
clui com a afirmação que eles serão mal sucedidos no fim. 
•3.1 nos últimos dias. A era inaugurada pela primeira vinda de Cristo e comple-
tada por sua segunda l 1T m 4 .1 . nota). 
•3.5 tendo forma de piedade, negando-lhe. entretanto, o poder. A aparên-
cia que os falsos mestres têm de cristãos é que os torna tão perigosos !Mt 
7 15.21-23). 
•3.6 mulherinhas sobrecarregadas. O argumento de Paulo não é que todas 
as mulheres sãoassim. mas gue algumas foram especialmente vulneráveis ao 
engano. Os falsos mestres de Efeso tiveram especial sucesso no engano de mu-
lheres 11Tm 2.14; 513-15) 
•3.8 Janes e Jambres. Na tradição judaica. estes nomes foram dados a dois 
mágicos egípcios que se opuseram a Moisés diante de Faraó IÊx 7---8). 
•3.10-17 Conservando plenamente diante de si o problema dos falsos mestres. 
Paulo passa a encorajar mais uma vez Timóteo à fidelidade. primeiramente em 
termos do exemplo dado por ele e. depois. como obediência à Escritura. 
•3.10-11. Mais uma vez Paulo apela para a sua própria vida como um exemplo 
para Timóteo l 1.11-13; 2 8-10). 
•3.11 Antioquia, lcônio e Listra. Três cidades da província romana da Galácia 
onde Paulo pregou o evangelho na sua primeira viagem missionária !At 
13.14-1420). Apesar de significativa oposição, Paulo teve sucesso em estabe-
lecer uma igreja em cada uma dessas cidades !At 14.21-23). Paulo menciona es-
sas cidades. incluindo Listra. a cidade natal de Timóteo. a fim de apelar para as 
raízes da fé mostrada por Timóteo lvs 14-15; 1.5) 
me livrou o Senhor. Ver 4.18 e nota. 
•3.12 todos quantos querem viver piedosamente ... serão perseguidos. O 
Novo Testamento ensina que cristãos devem esperar perseguição !Mt 10.17-18; 
Jo 15.20; 1 Pe 4.12; 5.9). 
1453 2 TIMÓTEO 3, 4 
\ A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS li 
1 2Tm 3.18 . 
1 O princípio cristão da autoridade bíblica significa que Deus é o autor da Bíblia e deu-a para dirigir a crença e o comporta-
i
. mento do seu povi>. Nossas idéias a respeito de Deus e da nossa conduta devem ser medidas, testadas e, onde necessário, j 
corrigid~s e ampliadas de acordo com a Bíblia, c~mo padrão de referência. Autoridade é também o direito de ordenar. A Pala- 1 
vra escnta de Deus, em sua verdade e sabedoria, é o meio que Deus escolheu para exercer o seu governo sobre nós, e as ' 
Escrituras são o instrlJmeilto do senhorio de Cristo sobre a Igreja. A obra das Escrituras na Igreja é ilustrada pelas sete cartas 
do Apocalipse (Ap 2; 3). 
O ponto da Vi .. tatólico Romano a respeito da Bíblia tem comprometido sua autoridade única pelo fato de combiná-la com 
a tradição da tdfeja: Os CatóUcos Romanos aceitam a Bíblia como verdade dada por Deus, mas insistem em dizer que a Bíblia 
é incompleta sem â interpretação oficial da Igreja, conforme esta é dirigida pelo Espírito. No passado, a autoridade que a Igreja 
se arrogava sobre a Bíblia levou-a a desencorajar ou a proibir que os cristãos comuns lessem as Escrituras. Nos tempos pre-
sentes, a Igreja Católica Romana encoraja todos os cristãos a ler a Bíblia. 
Muitos protestantes entendem que a autoridade peculiar da Bíblia reside no seu conteúdo, ou na experiência e intuição de 
seus autores humanos. A pressuposição central (nesse caso) é a de que a Bíblia permanece fundamentalmente um livro hu-
mano e não uma revelação divina. A Bíblia é um guia para suas experiências religiosas, mas não é claramente distinta de ou-
tras fontes, tais como de movimentos políticos e forças sociais. Muito freqüentemente, a Bíblia é substituída porvozes que se 
opõem a ela. 
O Protestantismo histórico aceita as Escrituras como a única revelação escrita de Deus. Elas são inspiradas ou "sopradas" 
por Deus (2T m 3.16}, o que as distinguem de todas as outras palavras. Como resultado, as Escrituras são infalíveis e verdadeiras 
em tudo o que afirmam. São suficientes e contêm tudo o que é necessário saber para a salvação e a vida eterna. São claras, 
de modo que uma pessoa sem preparação especial pode entender aquilo que Deus exige, sem a intervenção de um intérprete 
oficial. 
As Escrituras canônicas são a voz de Deus no mundo. Têm a autoridade ou direito de ordenar, que corresponde ao seu Au-
tor divino. Por essa razão, submetemos às Escrituras nossos pensamentos e nossos padrões morais. Foi através do reconhe-
cimento de que a Biblia não pode estar sujeita a qualquer pessoa ou grupo, por mais nobres que sejam, que os Reformadores 
libertaram sua consciência das tradições e autoridades humanas. 
em Cristo Jesus serão perseguidos. 13 5 Mas os homens perver-
sos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enga-
nados. 
A inspiração, valor e utilidade das Santas Escrituras 
14Tu, porém, 1permanece naquilo que aprendeste e de 
que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15 e que, 
desde a infância, sabes "as sagradas letras, que podem tornar-
te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 16 vToda a 
Escritura é inspirada por Deus x e útil para o ensino, para are-
preensão, para a correção, para a 3 educação na justiça, 17 z a 
fim de que o homem de Deus seja perfeito e ªperfeitamente 
habilitado para toda boa obra. 
A fidelidade e o zelo na pregação 
4 ªConjuro-te, 1perante Deus e Cristo Jesus, bque há de julgar vivos e mortos, 2 pela sua manifestação e pelo seu 
reino: 2 prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, 
ccorrige, drepreende, eexorta com toda a longarlimidade e 
doutrina. 3/Pois haverá tempo em que não suportarão a gsã 
~ ===----==-==---=-= ~-==-= =~----=-::--=-::= ~ 13 s 2Ts 2. 11 14 12Tm 1.13 1 S u Jo 5.39 16 v [2Pe 120) xRm 4.23; 15 4 3treinamento, d1sC1p/liw 17z1Tm 6. 11 ª 2Tm 2.21 
CAPÍTULO 4 1 a 1Tm 5.21 b At 10.42 l Cf. NU; TR e M acrescentam portanto, NU omite 2Cf. NU; TR e M na 2 cn 215d1Tm 5.20 e 
1Tm 4.13 3f2Tm 3.1gnm1.10 
•3.14 de quem o aprendeste. Uma referência à mãe e à avó de Timóteo 11 5) 
bem como ao próprio Paulo. 
•3.15 desde a infância. De acordo com o costume, o pai judeu devia começar a 
instruir a criança na lei quando esta atingia cinco anos de idade. 
sabes as sagradas letras. Ds falsos mestres interpretaram erroneamente o 
Antigo Testamento 11Tm 1.7; Tt 3.9). Timóteo precisa lembrar a devida instrução 
que recebeu de sua mãe e avó. As "sagradas letras" são os livros do Antigo Testa-
mento. O Novo Testamento ainda não existia em forma de coleção. Na realidade, 
é provável que vários dos livros do Novo Testamento ainda não tivessem sido es-
critos. 
salvação ... em Cristo Jesus. Interpretado corretamente, o Antigo Testamento 
faz com que as pessoas compreendam o papel central de Jesus Cristo no plano 
geral de Deus para a sua criação. 
•3.16 Toda a Escritura. O Antigo Testamento lv. 15, nota). 
é inspirada por Deus. Ou "Deus soprou". Esta é uma das mais importantes ex-
pressões do Novo Testamento sobre a doutrina da inspiração divina da Escritura. 
A Bíblia foi soprada pelo Espírito de Deus 12Pe 1.21 ). Deus é a fonte e o autor fi-
nal da Escritura. Embora escrita por autores humanos, a Escritura, porém. man-
tém o pleno peso da autoridade divina. Ver nota teológica "A Autoridade das 
Escrituras". 
•4.1-5 Paulo conclui o seu apelo a Timóteo, iniciado em 1.6 
•4.1 perante Deus. Paulo menciona testemunhas para incutir em Timóteo a 
máxima seriedade na sua tarefa. 
Cristo Jesus, que há de julgar. Sobre Cristo como 1uiz. ver v. 8; Mt 25.31-46; 
Jo 5.22,27; At 10.42. 
sua manifestação. Segunda vinda de Cristo lcf. o v. 8; 1T m 6. 14; Tt 2. 13) 
•4.2 a palavra. O evangelho lcf. 2. 15). 
quer seja oportuno, quer não. Em toda situação, seja boa ou má, a Palavra 
deve ser proclamada. 
•4.3 suportarão. Possivelmente uma referência a algumas pessoas que têm li-
gação com a igreja. 
2 TIMÓTEO 4 1454 
doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres hsegundo as 
suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvi-
dos; 4 e se recusarão a dar ouvidos à verdade, i entregando-se 
às fábulas. s Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, isuporta 
as aflições, faze o trabalho de 1um evangelista, cumpre cabal-
mente o teu ministério. 
me dará 'naquele Dia; e não somente a mim, mas também a 
todos quantos amam a sua vinda. 
O apóstolo abandonado pelos homens, 
não por Deus 
9 Procura vir ter comigo depressa. to Porque 5 Demas, 
ttendo amado o presente século, me abandonou e se foi para 
O apóstolo prevê o seu martírioTessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmá-
6 Quanto a mim, mestou sendo já oferecido por libação, e eia. 11 Somente Lucas está comigo. Toma contigo "Marcos e 
o tempo da nminha partida é chegado. 7 ºCombati o bom traze-o, pois me é útil para o ministério. 12 Quanto a vTíqui-
combate, completei a carreira, guardei a fé. B Já agora a Pco- co, mandei-o até Éfeso. 13 Quando vieres, traze a capa que 
roa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto qjuiz, deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, 
• ~h-;T~ ;6- 4 ;1Tm ~.4~ -572;m~;l;t ;1~ - 6-m~p~ ;-7-~ ~P~;l- ; 0~1Cci ;2;.;~;P~g-11-2 9Jo 52; ,~2T~ ~1; 1-0-.;C~--~ ~. 
4.1411Jo215 llUAt12.12,25;15.37-39 12VAt20.4 
sã doutrina. Ver nota em 1.13. 
coceira nos ouvidos. Algumas pessoas têm um interminável fascínio com 
tudo, menos com a verdade. 
•4.4 fábulas. Vernota em 1Tm 1.4. 
•4.5 Uma exortação final à fidelidade. mesmo que outras pessoas se desviem. 
•4.6-8 A morte iminente de Paulo é a razão para este extenso apelo a Timóteo 
(Introdução Data e Ocasião) 
•4.6 já. Paulo aceita sua inevitável morte, mesmo que esta ainda este1a vários 
meses à sua frente. 
oferecido por libação. Essa metáfora referente à morte (cf Fp 2.17) é extraída 
da linguagem do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Uma libação de vinho 
era derramada no santuário como oferenda a Deus (Nm 155,7, 1 O; 287) Paulo 
compreende sua iminente morte como uma oferenda a Cristo 
minha partida. Outra metáfora aplicada à morte (Fp 1 23). Paulo apegou-se fir-
memente à esperança e certeza dum destino além do sepulcro (v. 18). 
•4.7 Com essas três metáforas. Paulo expressa o fim de seu ministério. Sua 
preocupação não é com o sucesso que ele tenha sido, mas que ele tenha sido 
fiel ao seu Senhor. 
•4.8 a coroa da justiça. Talvez a coroa concedida pela vida fiel de alguém que 
recebeu a justiça de Cristo mediante a fé (Rm 322). Mais precisamente, essa é a 
coroa que consiste de perfeita justiça - a vida eterna dada ao crente como clí-
max do processo de santificação (2.1 O; Tg 1.12; 1 Pe 5.4; Ap 2.10) 
reto juiz. Cristo no seu papel de juiz que traz à conclusão a obra por ele iniciada 
nos seus eleitos. 
naquele Dia. O dia do juízo ( 1.12. 18). 
a sua vinda. A segunda vinda de Cristo (v 1). 
•4.9-18 Paulo volta agora à razão principal da escrita da carta: ele deseja ver Ti-
móteo pela última vez. Paulo dá várias instruções a Timóteo sobre sua viagem a 
Roma. Informa-o de sua atual situação e conclui com uma profunda expressão de 
confiança em seu Senhor. 
•4.9 Procura vir ter comigo. Paulo havia dado a entender seu desejo de ver Ti-
móteo em 1 .4. 
depressa. Ver nota do v. 21. 
•4.1 O Demas. Cooperador presente com Paulo durante seu primeiro aprisiona-
mento em Roma (CI 4.14; Fm 24) 
Tessalônica. Cidade na província romana da Macedônia onde Paulo havia esta-
belecido uma igreja em sua segunda viagem missionária (At 17 .1-10) 
Crescente. Não mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. Ao 
que tudo indica, era outro cooperador de Paulo. 
Galácia. Uma província romana visitada por Paulo em sua primeira viagem mis-
sionaria (311, nota). 
Tito. Outro dos cooperadores de Paulo. Ver Introdução a Tito: Data e Ocasião. 
Dalmácia. Outro nome para a província romana do !lírico, a província mais oci-
dental atingida por Paulo em suas primeiras três viagens missionárias (Rm 
15 19) 
•4.11 Lucas. O "médico amado". mencionado em CI 4.14; Fm 24, que viajou em 
companhia de Paulo durante boa parte de sua segunda e terceira viagens missio-
nárias (Introdução a Lucas: Autor). 
Toma contigo Marcos e traze-o. Um belo exemplo do perdão cristão. João 
Marcos havia se separado de Paulo e Barnabé durante sua primeira viagem mis-
s10nária (At 1313), resultando na dissolução da parceria entre Paulo e Barnabé 
(At 1537-39). Posteriormente, Marcos recuperou o favor de Paulo (CI 410; Fm 
24) Agora, no fim de sua vida. Paulo quer vê-lo, pois "me é útil" 
•4.12 Tíquico. Cooperador de Paulo mencionado em At 20.4; Ef 6.21; CI 4.7; Tt 
312. 
até Éfeso. Tíquico deve levar esta carta a Timóteo e servir como seu substituto. 
•4.13 capa. Pesada peça de roupa de lã usada para proteção contra umidade e 
frio Paulo está antecipando a chegada do inverno (v. 21 ). 
Trôade. Um porto que ligava a província da Ásia com a Macedônia cruzando o 
mar Egeu (At 16.7-8, nota) Paulo tinha via1ado através de Trôade em sua segunda 
e terceira viagens missionárias (At 16.8, 11; 20.5-6). Não se sabe ao certo quando 
Paulo esteve em Trôade em sua quarta e última viagem missionária. 
Carpo. Não é mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. 
1---
1-------- _O "!inistérfo de Timó~eo (4.5) 1 - -\ 
Timóteo precisa ... 
·manto pelo evangelho (1.8; 2.3) 
Diligentemente pregar o evangelho (4.2) 
------------------ ----·--·-··--- - --· - --------
Porque ... 
AtnVés de tal participação, outros serÍo salvos 
{2.10) 
A falsa doutrina espalha-se e leva à impiedade 
(2.16-17) 
Ele precisa ser purificado e separado para o uso 
do Mestre (2.21) 
Ele precisa brandamente levar outros à verdade 
(2.24-26) 
Grande apostasia está vindo (4.3-4) 1 
_____ J 
1455 2 TIMÓTEO 4 
especialmente os pergaminhos. 14 x Alexandre, o latoeiro, ca-
usDu-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as 
suas obras. IS Tu, guarda-te também dele, porque resistiu for-
temente às nossas palavras. ló Na minha primeira defesa, nin-
guém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. zoue 
isto não lhes seja posto em conta! 17 ªMas o Senhor me assis-
tiu e me revestiu de forças, bpara que, por meu intermédio, a 
pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ou-
vissem; e fui clibertado da boca do leão. 18 d O Senhor me li-
vrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o 
seu reino celestial. "'A ele, glória pelos séculos dos séculos. 
Amém! 
As saudações finais e a bênção 
19 Saúda fPrisca, e Áqüila, e a casa de gOnesíforo. 20 h Eras-
to ficou em Corinto. Quanto a iJrófimo, deixei-o doente em 
Mileto. 21 Apressa-te a vir antes do inverno. Êubulo te envia 
saudações; o mesmo fazem Prudente, Lino, Cláudia e os ir-
mãos todos. 
22 O Senhor 3 seja com o teu espírito. A graça seja convosco. 
• 14x1Tm 1.20 1 ó z At 7.60 17 a At 23.11 b At 9.15 CJ Sm 17.37 18 d-S~l~12~1~.7~e~R~m~11~.3~6~1~9~f~A~t ~18~.2~g~2~T~m~1~.1~6~2~0~h~R~m~~~ 
16.23 i At 20.4; 21.29 22 3 Cf. NU; TR e M acrescentam Jesus Cristo; NU omite 
pergaminhos. Pergaminho é un; material de escrita feito de peles de animais, 
especialmente ovelhas e cabras. E provável que Paulo tivesse solicitado partes do 
Antigo Testamento. 
•4.14 Alexandre, o latoeiro. Ver nota em 1T m 1.20. 
causou-me muitos males. Esse incidente não é mencionado em qualquer outra 
parte do Novo Testamento. 
O Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras. Isto é, no dia do juízo final 
IMt 16.27; Rm 2.6; Ap 22.12). 
•4.16 primeira defesa. Uma audiência preliminar antes do julgamento de Paulo 
propriamente dito, o qual ele agora espera !Introdução: Data e Ocasião) 
Que isto não lhes seja posto em conta. Uma expressão de perdão frente à 
morte, que relembra Cristo (Lc 23.34) e Estêvão IAt 7 60). 
•4.17 Mas o Senhor me assistiu. Paulo havia aprendido há muito tempo que 
sempre podia depender daquele que o havia comissionado (2Co 12.9-1 O; Fp 
411-13) 
a pregação fosse plenamente cumprida. Isso provavelmente se refira à pro-
clamação do evangelho por Paulo na sua audiência preliminar. 
todos os gentios a ouvissem. Paulo havia pregado o evangelho num fórum pú-
blico no centro do Império Romano. 
fui libertado da boca do leão. Uma metáfora ao escapar da morte por um triz. 
A audiência preliminar de Paulo tinha resultado em suspensão temporária da 
pena. 
•4.18 me livrará também de toda obra maligna. Paulo não acredita que Je-
sus impedirá sua morte física lv. 61, mas está expressando sua absoluta confian-
ça em Cristo (213).me levará salvo para o seu reino celestial. Essa é a esperança final de todos 
aqueles que confiam em Cristo. 
•4, 19-21 Conforme seu costume, Paulo encerra a carta com saudações pes-
soais e uma bênção. 
•4.19 Prisca, e Áqüila. "Prisca" é uma forma abreviada de "Priscila", confor-
me aparece noutros lugares em Atos e nas cartas de Paulo. Ela e seu marido 
Áqüila tinham sido amigos de Paulo desde o tempo que ele visitou Corinto pela 
primeira vez durante a sua segunda viagem missionária. Eles eram judeus e, 
como Paulo, fabricantes de tendas IAt 18.2-3) Vieram de Roma a Corinto. Pos-
teriormente, acompanharam Paulo a Éfeso IAt 18.18-19) e ali hospedaram uma 
igreja em sua casa por vários anos, antes de retorn,arem a Roma IRm 16.3-4; 
1Co16.19). Agora, ao que parece, tinham voltado a Efeso, onde Timóteo estava 
11Tm 13). 
a casa de Onesíforo. Ver nota em 1.16. Essa saudação indica que Timóteo con-
tinuava em Éfeso (1.18). 
•4.20 Erasto. Presumivelmente a mesma pessoa mencionada em Rm 16.23 
como tesoureiro de Corinto. 
Corinto. A capital da província romana da Acaia. Foi visitada por Paulo na sua se-
gunda e terceira viagens missionárias. Corinto fica a 80 km de distância a oeste 
de Atenas. 
Trófimo. Membro da igreja de Éfeso que tinha acompanhado Paulo a Jerusalém 
no final de sua terceira viagem missionária IAt 20.4; 21.29). 
Mileto. Porto marítimo bem ao sul de Éfeso que Paulo visitou no fim de sua ter-
ceira viagem missionária IAt 20.15, 17). Não se sabe ao certo quando Paulo visi-
tou Mileto na sua quarta e última viagem missionária. 
•4.21 antes do inverno. O clima no inverno impediria a viagem de navio. Paulo 
pode ter sentido que, se Timóteo esperasse tempo demais, não chegaria antes 
de sua execução lv. 9). De qualquer maneira, precisava de sua capa antes do in-
verno (v. 13). 
Êubulo,,, Prudente, Lino, Cláudia. Esses devem ser cristãos residentes em 
Roma, embora nenhum deles seja mencionado em qualquer outro lugar do Novo 
Testamento. De acordo com a tradição Católica Romana, Lino sucedeu a Pedro 
como bispo de Roma. 
•4.22 A graça seja convosco. Aqui a palavra grega está no plural: "vós" l"con-
vosco"). Provavelmente Paulo desejasse que a carta fosse lida para toda a igreja 
IH m 6.21, nota; Tt 3.15). 
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