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20/03/2015 1 PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS ESCOLHA DO TRAÇADO • Necessidade ou conveniência de ligação entre dois locais • Impossibilidade prática de se tomar a linha de menor distância Custo total da obra (projeto, desapropriação, construção, manutenção e reabilitação) X Benefícios para os usuários ao longo da vida em serviço A B 2/38 20/03/2015 2 CUSTO TOTAL MÍNIMO CONDIÇÃO DA RODOVIA CUSTOS Custo Total Operação dos Veículos Manutenção Construção 3/38 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE PROJETO NÚMERO DE ALTERNATIVAS INVESTIGADAS Custo Total Obra Projeto 4/38 20/03/2015 3 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE PROJETO 100% 100% Influência Decrescente Gastos Crescentes Anos1 2 22 Planejamento Projeto Construção Manutenção NÍVEL DE INFLUÊNCIA CUSTOS ACUMULADOS TEMPO 5/38 AVALIAÇÃO ECONÔMICA • Indicadores Econômicos –Valor Presente Líquido (VPL = BPL - CPL) –Taxa Interna de Retorno (TIR: taxa de desconto que iguala o BPL ao CPL) –Relação Benefício Custo (B/C = BPL/CPL) BENEFÍCIOS CUSTOS n0 tempo Taxa de Desconto = i 6/38 20/03/2015 4 50 120 190 260 330 400 VOLUME DIÁRIO MÉDIO (número de veículos) VALOR PRESENTE LÍQUIDO (1000 US$/km) 100 -50 0 50 Manutenção Precária Manutenção Excelente 140 350 AVALIAÇÃO ECONÔMICA 7/38 AVALIAÇÃO ECONÔMICA A B C AB AC BC ABC Limite Orçamentário máx VPL $ ALTERNATIVAS Custo VPL • Otimização sob Restrição Orçamentária –Custo Total dos projetos justificados economicamente excede os recursos disponíveis –Critério: maximizar o Benefício Líquido 8/38 20/03/2015 5 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS • Capacidade de Tráfego: número de pistas e faixas • Tráfego Presente e Futuro • Características dos Veículos: evolução da tecnologia rodoviária • Velocidade de Projeto 9/38 CONDICIONANTES DO TRAÇADO • Topografia: minimizar movimentos de terra • Geotecnia: escavações, fundações, drenagem, obras adicionais para contenção de cortes e aterros • Hidrologia: dimensões das obras de drenagem (bueiros, galerias, pontes) • Desapropriações • Interferências no Ecossistema • Pontos Obrigatórios de Passagem: cidades intermediárias, terrenos de baixo valor etc. 10/38 20/03/2015 6 CONDICIONANTES DO TRAÇADO 11/38 CONDICIONANTES DO TRAÇADO A B C.Nível 12/38 20/03/2015 7 CONDICIONANTES DO TRAÇADO • Traçado de Espigão: – redução dos custos de drenagem – terreno seco, declividade longitudinal favorável 13/38 CONDICIONANTES DO TRAÇADO • Traçado de Vale: – topografia favorável (rampas suaves) – drenagem onerosa 14/38 20/03/2015 8 CONDICIONANTES DO TRAÇADO A BD E Garganta G Rio Cidade C 15/38 LOCALIZAÇÃO DO TRAÇADO • Reconhecimento: levantamento e análise de dados sobre a região • definição de pontos de passagem – economia – aspectos sociais da região • projetos de concessionárias de serviços públicos (luz, telefone, gás, água e esgoto etc.) • restituições aerofotogramétricas (1:10.000) – interpretação de fotografias aéreas (1:25.000) – mapas geológicos e geomorfológicos • Exploração: estudo detalhado de uma ou mais faixas de terreno • restituições aerofotogramétricas e fotografias aéreas 16/38 20/03/2015 9 ETAPAS DO PROJETO • Projeto Básico (anteprojeto) – escolha dos PI's – marcação das tangentes – escolha dos raios das curvas circulares – cálculo dos elementos (PC, PI, PT) – cálculo do estaqueamento (20 m ou 50 m) – perfil do terreno – escolha dos PIV's – escolha das curvas verticais – cálculo das cotas e estacas dos elementos (PCV, PIV, PTV) 17/38 • Projeto Executivo (Projeto Final) • Detalhamento e eventual alteração do Anteprojeto • cálculo de todos os elementos • desenhos finais • tabelas de locação • simultaneamente a outros projetos – pavimentos – obras de arte – paisagismo – sinalização • Projeto “As Built” (Projeto Executado) • Documentação da obra executada, principalmente das alterações no Projeto Executivo ETAPAS DO PROJETO 18/38 20/03/2015 10 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO DE UMA RODOVIA 19/38 • Projeto Básico - 1:10.000 • Projeto Executivo - 1:2.000 • Interseções e Cruzamentos - 1:1.000 – eixo estaqueado, com localização dos elementos (PC, PI, PT) – indicação dos bordos da plataforma e da faixa de domínio – topografia – hidrografia (linhas de drenagem: rios, córregos, lagos) – elementos diversos: vegetação, áreas cultivadas, geotecnia, obras de arte previstas, benfeitorias, divisas de propriedades etc – tudo o que puder influir significativamente no custo da estrada PLANTA 20/38 20/03/2015 11 PLANTA 21/38 • Escala Vertical 10 vezes maior que a da planta • Perfil do terreno natural • Perfil da estrada (greide), com localização dos elementos (PCV, PIV, PTV etc) • Perfil geológico-geotécnico • Indicação das obras de arte e das interferências • Indicação do esquema da planta Ls = 60 m Ls = 60 m Ls = 60 m Ls = 60 m R = 1200 m R = 950 mAlinhamento Horizontal PERFIL LONGITUDINAL 22/38 20/03/2015 12 PERFIL LONGITUDINAL 23/38 • Desenho de várias seções tipo: corte pleno, aterro pleno, seções mistas etc • Dimensões e inclinações das faixas de tráfego, plataforma, acostamentos, separadores centrais • Taludes: cortes e aterros • Obras de arte, obras de proteção de taludes, dispositivos de segurança • Indicação e localização dos dispositivos de drenagem • Faixa de domínio SEÇÕES TRANSVERSAIS 24/38 20/03/2015 13 SEÇÕES TRANSVERSAIS Base Valeta de proteção de aterro Aterro Terreno natural Drenagem profunda Talude de corte Corte Valeta de pé-de-corte Valeta de proteção de corte Capa de rolamentoSub-base Regularização Acostamento Banqueta Talude de aterro Berma 25/38 • “Boa planta e bom perfil não garantem um bom desempenho (segurança e conforto) tridimensional da estrada” • Modelos físicos de cruzamentos – maquetes • Perspectiva da estrada como vista pelo motorista – programas computacionais: InRoadas • Considerações gerais – compatibilização entre planta (H) e perfil (V) REPRESENTAÇÕES COMPLEMENTARES 26/38 20/03/2015 14 MAUS EXEMPLOS 27/38 BONS EXEMPLOS 28/38 20/03/2015 15 • OBJETIVOS: – Segurança, Conforto e Economia • VELOCIDADES: – Projeto (Vp) – Operação (Vo) • DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE: – Extensão da estrada que pode ser vista pelo motorista – Frenagem (Df) – Ultrapassagem (Du) ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO GEOMÉTRICO 29/38 • VELOCIDADE DE PROJETO (Vp) • “Máxima velocidade que um veículo padrão pode manter, em condições normais, com segurança, conforto e confiança” – padrão técnico – custo de construção – f (classe da rodovia e tipo de terreno) • VELOCIDADE DE OPERAÇÃO (Vo) • “Média de velocidades de todo o tráfego: soma das distâncias percorridas dividida pelo somatório do tempo de percurso” VELOCIDADES 30/38 20/03/2015 16 VELOCIDADES DE PROJETO RECOMENDADAS PELO DER-SP Classificação da Rodovia Tipo de Terreno Velocidade de Projeto (km/h) Desejável Mínima CLASSE E Plano 120 100 VDM = 4.401 a 50.000 Ondulado 100 80 Montanhoso 80 60 CLASSE I Plano 100 100 VDM = 1.501 a 4.400 Ondulado 80 80 Montanhoso 60 60 CLASSE II Plano 80 80 VDM = 501 a 1.500 Ondulado 60 60 Montanhoso 40 40 CLASSE III Plano 60 60 VDM até 500 Ondulado 40 40 Montanhoso 30 30 31/38 • “Velocidade Média de Percurso (Vm)" • Volume e composição do tráfego • Condição e características dos veículos– tipo, peso, potência, estado de conservação • Comportamento, capacidade, vontade e estado psicológico do motorista • Qualidade da estrada: geometria e pavimentos • Condições climáticas • Policiamento e limite legal de velocidade Vo = f(Vp) VELOCIDADE DE OPERAÇÃO (Vo) 32/38 20/03/2015 17 RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE PROJETO E VELOCIDADE DE OPERAÇÃO 0 20 40 60 80 100 120 50 70 90 110 130 Velocidade de Projeto (km/h) V e lo c id a d e d e O p e ra ç ã o ( k m / h ) Volume Próximo da Capacidade Volume Intermediário Baixo Volume 33/38 Distância que permita ao motorista desviar ou parar diante de qualquer obstáculo que possa surgir (Df) – tempo de percepção: 0,7 s – tempo de reação: 0,5 s f = distância do obstáculo: acuidade visual: condições atmosféricas: tipo, cor e forma do obstáculo: atenção do motorista – AASHTO: tr = 2,5 s (tempo de percepção e reação) D1 = 0,7 x V (onde: D1 - m; V - km/h) VISIBILIDADE PARA FRENAGEM 34/38 20/03/2015 18 • D2: distância percorrida durante a frenagem – Força de Frenagem: perda de energia cinética – Hipótese: F = cte. [(m . g . f.) . D2 = (m . V2) / 2] • desaceleração não-uniforme (ação do freio diminui após certo tempo e a pressão exercida pelo motorista aumenta com a proximidade do obstáculo) D2 = 0,0039 (V2 / (f + i)) – onde: D2 em m; V em km/h; i = rampa (+ ascendente); f = coeficiente de atrito pneu-pavimento (molhado) • AASHTO: f = 0,53 a 0,62 (seco) e 0,28 a 0,36 (molhado) DF = 0,7 x V + 0,0039 [V2 / (f + i)] – DF(desejável) = f(Vp) DF(mínimo) = f(Vo) DISTÂNCIA DE FRENAGEM 35/38 DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM (Du) 1 2 2 2 1 1 1 2 3 3 d1 d2 / 3 2 d2 / 3 d3 d4 d2 Du Obs: Trechos com mais de 2 km sem visibilidade mínima para ultrapassagem Reduzem a segurança e a capacidade de tráfego 1 2 2 2 1 1 1 2 3 3 36/38 20/03/2015 19 • t1 = tempo da manobra inicial • t2 = tempo de ocupação da faixa oposta • a = aceleração média (km/h/s) • d1 = durante o tempo de reação e aceleração inicial • d2 = durante o tempo de ocupação da faixa oposta • d3 = distância de segurança entre os veículos (1) e (3) • d4 = distância percorrida pelo veículo (3), que aparece no instante em que o veículo (1) acha que não tem mais condição de desistir da ultrapassagem DEFINIÇÕES DOS TERMOS 37/38 V2 = constante V1 = V2 + (m = 16 km/h) • Expressões: d1 = 0,278 . t1 (V1 - m + (a . t1 / 2)) d2 = 0,278 . V1 . t2 d3 = tabelado d4 = (2 . d2) / 3 Du = d1 + d2 + d3 + d4 HIPÓTESES (AASHTO) 38/38
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