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DRENAGEMDRENAGEM José Bernardes Felex Escola de Engenharia de São Carlos USP DRENAGEMDRENAGEM z ARTE DE CONDUZIR E CONTROLAR FLUXO DE ÁGUA EM OBRAS A água interfere na resistência de A água interfere na resistência de solos e agregadosolos e agregado z Provoca erosão z Carrega materiais z Influi na segurança do tráfego A drenagem é feita pelosA drenagem é feita pelos ““equipamentos para drenarequipamentos para drenar”” Equipamentos para drenagem Equipamentos para drenagem superficialsuperficial Equipamentos para drenar (na Equipamentos para drenar (na superfície)superfície) z Declividades (longitudinais e transversais) z Terraços z Valetas de crista de corte z Valetas de “pé” (de corte ou aterro) z Bermas ou escalonamentos z Descidas de água z Bueiros de greide z Bueiros de talvegue z Dissipadores de energia (bacias de amortecimento, rip- rap, bacias de retenção, etc) z Revestimentos (grama, arbustos, misturas de solo, concreto, etc) Bacias de amortecimentoBacias de amortecimento TransiçõesTransições Bacia de RetençãoBacia de Retenção Bacia de retençãoBacia de retenção Motivação Motivação z A construção e manutenção de componentes para drenar a seção transversal são importantes para proteção contra ações da água. z O escoamento superficial de água pode causar danos à superfície de rolamento de vias, pavimentos, acostamentos, e taludes de cortes ou aterros, ou, valetas e valas Motivação Motivação z O mau funcionamento de canais provoca "deterioração acelerada de vias” . z E, erosão nas áreas adjacentes diminui a sensação de conforto e segurança para os indivíduos que viajam pelas vias. DesastreDesastre DesastreDesastre Defeitos em equipamentos para Defeitos em equipamentos para drenardrenar z Provocar erosão e fazer diminuir o confinamento lateral de pavimentos; z Tornar-se depósito de materiais carregados pela água; z Ou, tornar-se depósito de materiais que o transporte de produtos deixa cair sobre a plataforma de vias. Borda de pavimento na ligação Borda de pavimento na ligação Araraquara Araraquara –– Gavião PeixotoGavião Peixoto Canal na ligação Canal na ligação Araraquara Araraquara –– Gavião PeixotoGavião Peixoto Tipos de DRENAGEMTipos de DRENAGEM z Superficial z De pavimento ou sub-superficial (até 1.5m de profundidade) z Subterrânea (abaixo de 1.5m de profundidade) O projeto de drenagemO projeto de drenagem z Conheça a geometria da obra z Faça a pré-escolha dos elementos para drenagem z Estime as vazões z Escolha formas, materiais e dimensione z Estude o controle de fluxo de água Você vai usar... Planta, perfil, seções transversais. BOM SENSO. Hidrologia, hidráulica, estatística, mecânica dos solos, etc. Vista de terrenoVista de terreno PLANTAPLANTA DRENAGEM SUPERFICIAL da via A via interrompe bacias naturais de drenagem interceptar a água antes que chegue à via conduzir para fora manter o escoamento natural nas bacias TAREFAS MOTIVOS (externa) BACIA VIA (obra de arte) passagem sob a via BACIA VIA (obra de arte) passagem sob a via BACIA VIA (obra de arte) passagem sob a via BACIA 5 BACIA 4 BACIA 2 BACIA 3 BACIA 5 BACIA 4 BACIA 2 BACIA 3 A B C N 810 820 823,5820,7 815 815 ponto de controle via projetada 5 cm = 100 m escala 1:2.000 N 810 820 823,5820,7 815 815 ponto de controle via projetada 5 cm = 100 m escala 1:2.000 N 810 820 823,5820,7 815 815 ponto de controle via projetada 5 cm = 100 m escala 1:2.000 N 810 820 823,5820,7 815 815 ponto de controle via projetada 5 cm = 100 m escala 1:2.000 N 810 820 823,5820,7 815 815 ponto de controle via projetada 5 cm = 100 m escala 1:2.000 N 810 820 823,5820,7 815 815 ponto de controle via projetada 5 cm = 100 m escala 1:2.000 Formato de viasFormato de vias z Forma, z E, dimensões Formato de seFormato de seçõções transversaises transversais Construir a forma da Via dos Construir a forma da Via dos BandeirantesBandeirantes Construir a forma da via dos Construir a forma da via dos Bandeirantes (2)Bandeirantes (2) Construir a forma da via dos Construir a forma da via dos BandeirantesBandeirantes Construir a Construir a forma daforma da via dosvia dos BandeirantesBandeirantes (3)(3) Construir a forma da via dos Construir a forma da via dos Bandeirantes (4)Bandeirantes (4) Trevo Bandeirantes Trevo Bandeirantes -- AnhangueraAnhanguera Trevo Bandeirantes Trevo Bandeirantes -- AnhangueraAnhanguera Vista geral Vista geral ––Dom PedroDom Pedro Vista Vista –– Dom PedroDom Pedro CanaletasCanaletas em escalonamentoem escalonamento Saídas de Saídas de canaletascanaletas de de escalonamentoescalonamento Extremos de Extremos de canaletascanaletas de de escalonamentosescalonamentos Descida de águaDescida de água Descida de águaDescida de água Intersecção Intersecção canaletacanaleta -- descida de águadescida de água Sarjeta e Sarjeta e canaletacanaleta de pé de cortede pé de corte Saída de águaSaída de água Corte transversal bueiroCorte transversal bueiro Bueiro simplesBueiro simples Bueiro duploBueiro duplo Bueiro triploBueiro triplo GaleriasGalerias Bueiro de Bueiro de greidegreide Comportamento de equipamentos Comportamento de equipamentos para drenar depende de:para drenar depende de: z Características físicas, formato, materiais das paredes e fundo, declividade longitudinal, etc do canal [FREITAS (2000)]; z Vazões que solicitam componentes da seção transversal, etc. [Métodos: PEIXOTO JR & FELEX (1997); PINTO, HOLTZ & MARTINS (1973); CETESB (1986)] ou:ou: z Estimar a capacidade. [Métodos: DNER (1980), FHWA (1983, 1986, 1991)]; z Estimar medidas (regime de fluxo, velocidade, ....) sobre as características do escoamento de água pela seção transversal do canal analisado O que fazer?O que fazer? z Características de canais: obter em campo ou estimar em projetos; z As vazões: função de regime de chuvas; z Estimar capacidade, velocidade de água, etc; z Estudar a interface entre líquido e equipamento para drenar Estimativa de vazões Estimativa de vazões O método racionalO método racional Q c i Asolici tetan . . , = 3 6 z c = coeficiente de escoamento superficial = (volume água que escoa)/(volume de chuva ) z i = intensidade de chuva (mm/h) z A = área da bacia (km2) Sugestões de coeficientes de Sugestões de coeficientes de escoamentoescoamento A área da baciaA área da bacia z De levantamentos topográficos ou fotogramétricos z Estimativas através de projetos A intensidade de precipitaçãoA intensidade de precipitação ( ) ( ) . mm/h n m c aTi t b = + z Depende do local, da história de chuvas, das hipóteses sobre o risco de a vazão ser superada Tempo de concentraçãoTempo de concentração z Intervalo de tempo, contado a partir do início da chuva. para que toda a bacia passe a contribuir para a seção de vazão zMínima duração de uma chuva para que ocorra a vazão máxima em uma bacia O tempo de concentração (O tempo de concentração (ttcc)) z Depende da máxima diferença de cotas (H, em metros), e do comprimento do talvegue da bacia (L, em km). z Mínimo: 10 minutos(min)57 77,0 3 = H Ltc O período de retornoO períodode retorno z É o inverso da freqüência de ocorrência de uma determinada intensidade de chuva em dado local O período de retornoO período de retorno z É o elemento que “traduz” o risco. z Sarjetas, valetas, Tc = 5 a 10 anos z Bueiros, Tc = 10 a 100 anos Tc = 1Frequência de ocorrência de chuva Intensidade de precipitação, Intensidade de precipitação, exemploexemplo z Esta fórmula é tida como válida para o estado de São Paulo( ) ( ) 0,181 0,89 1750 / 15c Ti mm h t = + A estimativa de vazões A estimativa de vazões ((ManningManning)) z Q = vazão z n = coeficiente de rugosidade de Manning z I = declividade longitudinal do canal z ω = área do canal z = raio hidráulico r r p = ω 3/2 r I nQ ω= Mas !!!!!Mas !!!!! z O fundo do canal não pode ser erodido pela água, ou: V Vmanning erosão de material do fundo do canal< Sugestões para velocidades Sugestões para velocidades máximas em canais 1 máximas em canais 1 Sugestões para velocidades Sugestões para velocidades máximas em canais 2máximas em canais 2 E,E, z O material em suspensão não pode ser sedimentado no fundo do canal: V Vmanning se entação> dim de material em suspensão EscavaçãoEscavação, , transportetransporte e e deposiçãodeposição de de sedimentossedimentos 0,001 0,01 0,1 1 10 0,001 0,01 0,1 1 10 100 diâmetro da partícula (mm) v e l o c i d a d e ( m / s ) TRANSPORTE ESCAVAÇÃO DEPOSIÇÃO silte areiaargila Av Bruno Av Bruno RuggieroRuggiero Av Bruno Av Bruno RuggieroRuggiero Av Bruno Av Bruno RuggieroRuggiero Entradas de residências Santa Entradas de residências Santa FeliciaFelicia Extremos do Santa Extremos do Santa FeliciaFelicia Extremos do Santa Extremos do Santa FeliciaFelicia Extremos do Santa Extremos do Santa FeliciaFelicia Extremos do Santa Extremos do Santa FeliciaFelicia Assim seriam boas condiçõesAssim seriam boas condições O regime de fluxoO regime de fluxo z O número de Froude z FR = 1, fluxo crítico z FR >1, fluxo turbulento z FR < 1, fluxo fluvial D T = ω F V gDR = Estimativa de vazões superficiais Estimativa de vazões superficiais O método racionalO método racional Q c i Asolici tetan . . , = 3 6 z c = coeficiente de escoamento superficial = (volume água que escoa)/(volume de chuva ) z i = intensidade de chuva (mm/h) z A = área da bacia (km2) Mas hoje:Mas hoje: z O processamento de dados em computador pode ser uma ferramenta útil para facilitar estudos e análises sobre essas medidas; Exemplo: HAESTAD (1999) DRENAGEM DRENAGEM A água interfere na resistência de solos e agregado A drenagem é feita pelos“equipamentos para drenar” Equipamentos para drenagem superficial Equipamentos para drenar (na superfície) Bacias de amortecimento Transições Bacia de Retenção Bacia de retenção Motivação Motivação Desastre Desastre Defeitos em equipamentos para drenar Borda de pavimento na ligação Araraquara – Gavião Peixoto Canal na ligação Araraquara – Gavião Peixoto Tipos de DRENAGEM O projeto de drenagem Vista de terreno PLANTA Formato de vias Formato de seções transversais Construir a forma da Via dos Bandeirantes Construir a forma da via dos Bandeirantes (2) Construir a forma da via dos Bandeirantes Construir a forma davia dos Bandeirantes(3) Construir a forma da via dos Bandeirantes (4) Trevo Bandeirantes - Anhanguera Trevo Bandeirantes - Anhanguera Vista geral –Dom Pedro Vista – Dom Pedro Canaletas em escalonamento Saídas de canaletas de escalonamento Extremos de canaletas de escalonamentos Descida de água Descida de água Intersecção canaleta - descida de água Sarjeta e canaleta de pé de corte Saída de água Corte transversal bueiro Bueiro simples Bueiro duplo Bueiro triplo Galerias Bueiro de greide Comportamento de equipamentos para drenar depende de: ou: O que fazer? Estimativa de vazões O método racional Sugestões de coeficientes de escoamento A área da bacia A intensidade de precipitação Tempo de concentração O tempo de concentração (tc) O período de retorno O período de retorno Intensidade de precipitação, exemplo A estimativa de vazões (Manning) Mas !!!!! Sugestões para velocidades máximas em canais 1 Sugestões para velocidades máximas em canais 2 E, Escavação, transporte e deposição de sedimentos Av Bruno Ruggiero Av Bruno Ruggiero Av Bruno Ruggiero Entradas de residências Santa Felicia Extremos do Santa Felicia Extremos do Santa Felicia Extremos do Santa Felicia Extremos do Santa Felicia Assim seriam boas condições O regime de fluxo Estimativa de vazões superficiais O método racional Mas hoje:
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