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1 Plano de Aula Apresentar os conceitos associados a determinação da orientação e comprimento de pistas de aeródromos, sua relevância dentro do projetos de aeródromos e sua estrutura de cálculo. Objetivo desta aula Bibliografia HORONJEFF, R.; MCKELVEY, F. X.; SPROULE, W. J.; YOUNG, S. B. Planning and Design of Airports, 5 ed., Mc Graw-Hill, New York, 2010. INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGAIZATION, Aerodrome Design Manual – Part I Runways, 3 ed. Montreal, 2006 SORIA, M. H. Notas de Aulas de Aeroportos: Orientação de pistas. Escola de Engenharia de São Carlos, 2003. UNITED STATES, Department of Transportation - Federal Aviation Administration – Advisory Circular no. 150/5325-4C , Washington DC, 2013. 2 Considerações iniciais Qual é a infraestrutura necessária para a operação de um avião em solo? São Carlos - BR Atlanta - EUA 2 Considerações iniciais Atividade complexa Restrições espaciais: terra e ar Equilíbrio entre Demanda e Oferta Propósito das instalações Tecnologia 2 Considerações iniciais 2 Considerações iniciais Principal elemento a ser considerado no Projeto 3 Orientação de Pistas Aeronave é um equipamento que depende da velocidade do vento para manter a sua elevação do solo. A direção e velocidade do vento possuem grande efeito no desempenho das aeronaves. 3 Orientação de Pistas Aeronave é um equipamento que depende da velocidade do vento para manter a sua elevação do solo. A direção e velocidade do vento possuem grande efeito no desempenho das aeronaves. Vc = velocidade do vento transversal ao eixo da pista [knots] Vh = velocidade verdadeira da aeronave Vh = velocidade verdadeira na direção do eixo da pista x = crab angle Figura 1 – Efeitos do vento na aproximação de uma pista. Horonjeff et al (2010) 3 Orientação de Pistas Vc = velocidade do vento transversal ao eixo da pista [knots] Vh = velocidade verdadeira da aeronave Vh = velocidade verdadeira na direção do eixo da pista x = crab angle (é um ângulo horizontal!!)Figura 1 – Efeitos do vento na aproximação de uma pista. Horonjeff et al (2010) 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑉𝑐 𝑉ℎ (Equação 1) 3 Orientação de Pistas Requisito Principal: Operação Segura Minimizar o efeito do Vento Transversal (Crosswind). Operação de pouso da aeronave sob condições de vento cruzado é limitada à: Peso da aeronave Velocidade de pouso Presença de ventos Limite do Vento Transversal. Em geral, 17% da Velocidade de Pouso. 3 Orientação de Pistas Estabelecimento de critérios para orientação da pista. FAA = orientação da pista para que 95% de cobertura de ventos sejam abaixo do limite permitido. Método Gráfico da Rosa dos Ventos. Dados meteorológicos de ventos (direção e velocidade) Mínimo 5 anos de recorrência (recomendado) Exemplo: Araraquara-SP 3 Orientação de Pistas Figura 2 – Coleta de dados meteorológicos para o Aeroporto Bartolomeu Gusmão em Araraquara -SP. DAESP (2013) 3 Orientação de Pistas Exercício 01 - 16 divisões - Limite de 15 knots - 3 retas paralelas 3 Orientação de Pistas Exercício 01 90,8% + 6,2% 97,0% Numeração das Cabeceiras – Diferenças entre Norte Magnético, Norte Verdadeiro (Próxima Aula) 3 Orientação de Pistas Laboratório (Próxima Aula) 3 Orientação de Pistas Laboratório (Próxima Aula) 3 Orientação de Pistas Laboratório (Próxima Aula) Locais de coleta de dados: INMET (Agricultura) e IPMET (UNESP) WINDROSE PRO3 4 Comprimento de Pista Aeronave de Projeto 4 Comprimento de Pista Aeronave de Projeto São Carlos - BR Atlanta - EUA 4 Comprimento de Pista Aeronave de Projeto São Carlos - BR 4 Comprimento de Pista Aeronave de Projeto Atlanta - EUA 4 Comprimento de Pistas Principais Fatores: Capacidade física da aeronave sobre determinadas condições ambientais Requisitos do Governo para operações em segurança Figura 3 – Túnel de Ventos Comprimento de Pistas Dia padrão (standard day) - Temperatura 15ºC; - 29,92inHg (nível do mar); - Fornecido pelos fabricantes. - Aula passada: - Tipos de pesos de uma aeronave - Payload x Range 4 Comprimento de Pistas Declinação longitudinal: - A cada 1% de inclinação: +/- 7 a 10% Pista molhada ou neve: - Catálogo do fabricante. Altitude: - 0 a 5000 ft + 7% a cada 1000 ft. Ventos: - Vento Frontal – 3% a cada 5 knots - Vento de Cauda + 7% a cada 7 knots . 4 Comprimento de Pistas 4 Comprimento de Pistas Distâncias declaradas, três situações de operação: Decolagem com falha de motor (em geral, a situação mais adversa/crítica); Decolagem normal; Pouso. 4 Comprimento de Pistas Velocidades: Velocidade de Decisão (V1) = é a velocidade escolhida e pelo operador à qual admite-se que, ao ser reconhecida pelo piloto uma perda súbita e total de potência de uma unidade motor- propulsora, é possível continuar a decolagem sem o motor critico. Se a falha for reconhecida pouco antes de V1, a decolagem deve ser abortada (Consideração de Horonjeff , 2010) 4 Comprimento de Pistas Velocidades: Velocidade de Rotação (Vr) = é a velocidade à qual o piloto inicia a rotação da aeronave (em torno do eixo transversal), isto é, levanta o nariz ou "roda", tirando do chão as rodas do nariz. 4 Comprimento de Pistas Velocidades: Velocidade para deixar o solo ou de decolagem (Vlof) = é a velocidade à qual se tira o avião da pista, isto e, inicia o vôo propriamente dito sustentando-se no ar. Em inglês, "Lift-off Speed”. 4 Comprimento de Pistas Velocidades: Velocidade de início de subida (V2) = é a velocidade mínima com a qual o piloto pode dar inicio à subida depois de ter passado a 10,7 m (35 ft) de altura sobre a superfície da pista durante uma decolagem com um motor inoperante. A velocidade V2 deve ser mantida até que o avião chegue a uma altura de 122m (400 ft). 4 Comprimento de Pistas Todos os motores funcionando Distância de Decolagem Distância Demonstrada Freios Liberados Distância de Decolagem (LD): 115% da distância que o avião utiliza para atingir 35 ft (10,5 m) 4 Comprimento de Pistas Todos os motores funcionando Pista de Decolagem Distância Demonstrada Freios Liberados CLEARWAY: área retangular sobre o solo ou a água, sob controle de autoridade competente, sobre a qual uma aeronave possa efetuar parte de sua subida, até a altura de 35 ft (10,5 m). Largura até 500 ft (152,4 m) e Comprimento até 1.000ft (348 m). 4 Comprimento de Pistas Todos os motores funcionando Pista de Decolagem Distância Demonstrada Freios Liberados O clearway pode ser até igual a metade da diferença entre 115% da distância para atingir o ponto em que a aeronave deixa o solo e a distância de decolagem. 4 Comprimento de Pistas Decolagem com Falha de Motor Distância de Decolagem Freios Liberados 4 Comprimento de Pistas Distância de Decolagem Distância de Decolagem Disponível (TODA) TODA Distância disponível para decolagem: comprimento da TORA, somada ao comprimento livre de obstáculos (CLEARWAY), se existente. 4 Comprimento de Pistas TODA - Distância disponível para decolagem: comprimento da TORA, somada ao comprimento livre de obstáculos (CLEARWAY), se existente. TORA Pista disponível para decolagem: comprimento declarado da pista, disponível para corrida no solo de uma aeronave. 4 Comprimento de Pistas Decolagem com Falha de Motor Pista de Decolagem Freios Liberados 4 Comprimento de Pistas Pista de Decolagem Pista Disponível para Decolagem (TORA) 4 Comprimento de PistasPista de Decolagem Pista Disponível para Decolagem Distância Disponível para Decolagem 4 Comprimento de Pistas Distância para Pouso 4 Comprimento de Pistas Distância para Pouso (LD) Distância Disponível para Pouso (LDA) STOPWAY não é considerado para pouso. 4 Comprimento de Pistas Distância para Aceleração e Parada 4 Comprimento de Pistas Distância Disponível para Aceleração e Parada Distância para Aceleração e Parada ASDA: comprimento da TORA, somado ao comprimento da zona de parada (STOPWAY), se existir. 4 Comprimento de Pistas Figura 4 – Resumo das distâncias declaradas e a operação de decolagem. Horonjeff (1963). Avisos Relatório de Visita Visita Técnica à TAM Exercícios Lista de Exercício 31/01/2014 Determinação da orientação e do comprimento de pistas de aeródromos Parte 1/2 Universidade De São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Transportes STT0403 – Aeroportos, Portos e Vias Navegáveis Prof. Mateus Araújo e Silva Aula 31/01/2014
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