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Impactos Ambientais: Biodiversidade, Camada de Ozônio, Aquecimento Global, Efeito Estufa e Chuva Ácida

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Biodiversidade- Década de 80 - Conjunto dos seres vivos, seu material genético e os complexos ecológicos dos quais eles fazem parte. A biodiversidade pode ser definida como o conjunto de espécies da fauna, flora, micro-organismos e ecossistemas de um determinado local. Portanto, ela é a variedade genética de organismos vivos, de espécies animais e vegetais, de habitats, ecossistemas, entre outros elementos que constituem a vida.
Motivos que interferem- • Motivos Econômicos, • Motivos Ecológicos, • Motivos éticos e patrimoniais, • Pelo número de espécies do meio – Riqueza
• Refere a três níveis interligados da hierarquia biológica: • Divisão de espécies: Produto da evolução • Divisão Genética: Adaptação dos seres vivos na Terra • Divisão Ecológica: Papel essencial na regulação dos ecossistemas naturais e da biosfera.
Camada de Ozônio-• Gás, invisível, formado de oxigênio concentrado. Ele é tão leve que paira acima da Terra, na atmosfera. A muitos quilômetros de altura existe um manto desse gás chamado camada de ozônio.
Aquecimento Global-aumento da temperatura média global; Consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta; Pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global; o século XX foi o mais quente dos últimos cinco anos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C; aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.
Efeito Estufa- Processo natural que impede que a temperatura em nosso planeta esfrie mais do que deveria, favorecendo assim a continuidade da vida na Terra. Porém em tempos de avanço quase que irrefreável da industrialização, ações do homem como a emissão de gases poluentes têm acelerado esse processo, fazendo com que a temperatura fique cada vez mais quente a cada ano. • O mecanismo de retenção de calor na Terra é semelhante ao de uma estufa de plantas com teto de vidro, permitindo que a energia luminosa penetre na atmosfera e impedindo que a radiação proveniente da superfície aquecida do planeta se dissipe.
• Gases causadores da intensificação do efeito estufa (GASES DE ESTUFA):
• Dióxido de carbono (CO2)
• Monóxido de carbono (CO)
• Metano (CH4)
• Óxido nitroso (N2O)
• Compostos de clorofluorcarboneto (CFC)
Protocolo de KYOTO-• Assinado em 1997: • Prevê: • Redução da emissão de gases poluentes. Contudo, países como Estados Unidos e China, altamente industrializados, dificultam esse processo ao afirmar que a redução na emissão desses gases prejudicaria o avanço em suas indústrias. Há 04 principais gases de efeito estufa (GEE) • Protocolo de Kioto: • 1. O dióxido de carbono (CO 2) • Mais abundante dos GEE uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no uso da terra. • Aumentou 35% desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. • CO 2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa;
• O gás metano (CH 4 ) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório)
• O óxido nitroso (N 2 O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO 2 ;
• a) O hexafluoreto de enxofre (SF 6 ) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO 2 .
• O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm, em geral, alto potencial de aquecimento global (variando entre 140 e 11.700); 
• 4.c- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando de 6.500 a 9.200.
Principais causas da intensificação do efeito estufa: • O ritmo acelerado de industrialização e poluição, porém, aumentou a quantidade desses gases e afetou o equilíbrio ecológico. • O crescimento demográfico, junto com o aumento do número de animais criados para alimentação e a decomposição dos dejetos orgânicos produzidos são outra causa do problema. • O desmatamento de florestas também é um fator agravante, uma vez que as árvores absorvem dióxido de carbono.
Chuva Ácida-• Causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis, pelas indústrias e pelo nitrogênio do ar.
• Estes espalham pela atmosfera e reagem com a água das nuvens para formar o ácido sulfúrico e ácido nítrico.
• Saúde: a chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
 • 2. Materiais: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais das construções e monumentos históricos.
 • 3. Lagos: podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. 03 Aug 14 Prof. MSc Heloisa Helena 38 Consequências da Chuva Ácida • Desmatamentos: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Isso pode destruir uma floresta.
 • 5. Agricultura: a chuva afeta plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
• Educação Ambiental: • Processo de tomada de consciência política, institucional e comunitária da realidade ambiental, do homem e da sociedade, para analisar, em conjunto com a comunidade, as melhores alternativas de proteção da natureza e do desenvolvimento sócio-econômico do homem e da sociedade.
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E O PLANEJAMENTO URBANO
O QUE É PLANEJAMENTO AMBIENTAL?
“O Planejamento consiste em especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos “.
O QUE É GESTÃO AMBIENTAL? Gestão: ato de gerir, administrar, gerenciar
A gestão ambiental ou gestão de recursos ambientais é a administração do exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, incluindo fontes de energia, renováveis ou não.
Vigilância Sanitária- ATUALMENTE a Vigilância Sanitária comporta um campo de articulações complexas entre o domínio econômico, jurídico e o médico-sanitário. Domínio Econômico: regulação das relações PRODUÇÃO-CONSUMO de bens e serviços. Domínio Jurídico: fundamentada no Direito Administrativo: VISA DISCIPLINAR E RESTRINGIR DIREITOS E LIBERDADES EM PROL DOS INTERESSES PÚBLICOS. Domínio Médico-sanitário: objetiva a QUALIDADE EM SAÚDE, por meio da normatização, certificação de produtos e fiscalização.
Importância da vigilância sanitária: - PROTEÇÃO DA SAÚDE DA POPULAÇÃO E DO CONSUMIDOR, contra os abusos da “sociedade do consumo” (sistema de necessidades X ideologia do consumo). - A vigilância sanitária evita a manipulação do consumidor, que sempre se defronta com “novas necessidades” e indução ao consumo indiscriminado.
Objetivo e funções da vigilância sanitária: Objetivo: Proteção e defesa da saúde individual e coletiva Por meio de: AÇÕES; INSTRUMENTOS E POLÍTICAS PÚBLICAS
Funções: Normatização e controle de bens, da produção, armazenamento, guarda, circulação, transporte, comercialização e consumo de substâncias e produtos de interesse da saúde, suas matérias-primas, coadjuvantes de tecnologias, processos e equipamentos. Normatização e controle de tecnologias médicas, procedimentos e equipamentos e aspectos da pesquisa em saúde.
Normatização e controle de serviçosdireta ou indiretamente relacionados com a saúde, prestados pelo Estado e modalidades do setor privado. Normatização e controle específico de portos, aeroportos e fronteiras, contemplando veículos, cargas e pessoas. Normatização e controle de aspectos do ambiente, ambiente e processos de trabalho, e saúde do trabalhador
Instrumentos para ação: Legislação sanitária Fiscalização Laboratório Estudos epidemiológicos Pesquisas de laboratório Monitoramento Vigilância epidemiológica Marketing social Informação e educação sanitária.
Lei 8.080/90 – Determina como uma das competências da direção nacional do Sistema Único de Saúde definir e coordenar o sistema de vigilância sanitária. Portaria do MS nº 1.565/94 – Define a abrangência do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, esclarece as competências das três esferas de governo e estabelece as bases para a descentralização da execução de serviços e ações de vigilância em saúde no âmbito do SUS
Esfera federal: -normatização e controle da PRODUÇÃO DE FORÇA DE TRABALHO;
Atividades: Proteção e Defesa da Saúde Vigilância Sanitária de Produtos; Vigilância Sanitária nos Portos, Aeroportos e fronteiras
1.Vigilância sanitária de serviços direta ou indiretamente relacionados com a saúde Visa a proteção da saúde contra iatrogenias que podem atingir usuários, trabalhadores de saúde e circunstantes e a proteção do ambiente de “externalidades negativas”, resultantes do processo de produção de serviços, como lixo hospitalar, esgotamento sanitário, materiais radioativos
O Decreto nº 77.052/76 – Dispõe sobre a fiscalização sanitária das condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a saúde.
Conceito de meio ambiente: “conjunto de condições de existência humana que integra e influencia o relacionamento entre os homens, sua saúde e seu desenvolvimento”
Preocupações atuais:
Tecnologias sujas: (agrotóxico, lixo químico e nuclear)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Portos, Aeroportos e Fronteiras-Objetivo: Evitar a entrada e a disseminação, no território nacional, de DOENÇAS E OUTROS AGRAVOS DE INTERESSE A SAÚDE PÚBLICA, POR VIAJANTES, MEIOS DE TRANSPORTES, CIRCULAÇÃO DE PRODUTOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INTERESSE DA SAÚDE PÚBLICA.
Responsabilidade: Gerência-Geral: Portos Aeroportos Fronteiras
Ações: Exercer o controle sanitário de viajantes; Fiscalizar denúncias correlatas; supervisionar as atividades de controle sanitário; Exercer o controle sanitário de produtos importados, SOB VIGILÂNCIA SANITÁRIA; Acompanhar e avaliar "in loco“ os procedimentos de fiscalização e das categorias de produtos importados, fabricantes, importadores, transportadores, armazenadores e distribuidores envolvidos com irregularidades sanitárias; relatórios de execução fiscal e sanitária.
Instrumentos Os instrumentos para implementação da ação são: Certificado de autorização de funcionamento de empresas prestadoras de serviço; Legislação sanitária; Termos legais como: auto de infração sanitária, notificação, termo de inspeção; laudos laboratoriais; listagem de fabricantes, importadores envolvidos com mercadorias impróprias para consumo
Saneamento e Tipos de Poluição Cidades Saudáveis
É constituído por quatro serviços que são: • Drenagem urbana (galeria de água fluvial); • Recolhimento e destinação de resíduos sólidos; • Tratamento de água; • Coleta e tratamento de esgoto sanitário.
O serviço de saneamento básico é de fundamental importância para a saúde das populações. Sua inexistência provoca contaminação do solo, da água e do ar, proliferação de vetores e a consequente disseminação das doenças.
Obs.: nem sempre o fato de um município dispor de serviço de esgotamento sanitário significa que todos os seus domícilios estejam conectados ao sistema.
Água • Indispensável ao ser humano. Responsável por: • renovação de células; • oxigenação do sangue; • eliminação de resíduos provenientes do metabolismo; • funcionamento da maioria dos órgãos vitais.
Poluição É a degradação da qualidade ambiental resultante da atividade que, que direta ou indiretamente: a) prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lançam matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
O desenvolvimento sustentável é aquele que SATISFAZ AS NECESSIDADES DO PRESENTE SEM COMPROMETER A POSSIBILIDADE DAS GERAÇÕES FUTURAS SATISFAZEREM AS SUAS, baseia-se em dois conceitos chaves: a prioridade na satisfação das necessidades das camadas mais pobres da população e às limitações que o estado atual da tecnologia e da organização social impôs sobre o meio ambiente.
• O Movimento Cidade Saudável: • Estratégia de promoção da saúde e tem como objetivo MAIOR A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO. • A proposta de construção de cidades saudáveis surgiu em Toronto, Canadá, em 1978, quando um comitê de planejamento publicou o informe A saúde pública nos anos 80, onde foram estabelecidas linhas de ação política, social e de desenvolvimento comunitário no nível local, como resposta aos problemas mais prevalentes de saúde pública naquele momento.
Biossegurança-Conjunto de ações voltadas para a PREVENÇÃO, PROTEÇÃO do trabalhador, MINIMIZAÇÃO DE RISCOS inerentes às atividades de PESQUISA, PRODUÇÃO, ENSINO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
• Atuar: • Na promoção da consciência sanitária; • Na preservação ambiental com relação à manipulação e descarte de resíduos químicos, tóxicos e potencialmente infectantes; • Na diminuição de riscos à saúde e acidentes ocupacionais.
Faz a imposição de Regras que garantem a saúde do trabalhador e do restante da população; O não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar PROBLEMAS COMO TRANSMISSÃO DE DOENÇAS E ATÉ MESMO EPIDEMIAS.
Atuação: • Biossegurança regula: • Manipulação e uso de Organismo Geneticamente Modificados (OGM) • Pesquisa em contenção, experimentação em campo, transporte, importação, produção, armazenamento e comercialização.
• Uso da engenharia genética • Hospitais, indústrias, laboratórios de saúde pública, laboratórios de análises clínicas, universidades, hemocentros, entre outros. Objetiva: prevenir os riscos gerados pelos agentes químicos, físicos e ergonômicos, relacionados com processos. Risco – presente ou não.
Causas do aumento dos riscos Instrução inadequada Supervisão ineficiente Práticas inadequadas Mau uso de EPI Não observação de normas
Definição de Agente de Risco Qualquer componente de natureza FÍSICA, QUÍMICA ou BIOLÓGICA que possa “comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”
Grupos: RISCOS
• GRUPO 1: Riscos físicos
• GRUPO 2: Riscos químicos
• GRUPO 3: Riscos biológicos
• GRUPO 4: Riscos ergonômicos
• GRUPO 5: Riscos de acidentes
Saúde Ocupacional • Trata desde a prevenção de doenças e acidentes até mesmo os problemas provenientes do trabalho, pois seu objetivo é promover o bem-estar tanto físico quanto mental e social dos trabalhadores no exercício de suas ocupações.
Resíduos em Serviços de Saúde
Estudo dos resíduos • Saúde dos trabalhadores e pacientes • Riscos para saúde pública (transporte e eliminação) • Efeitos ecológicos (processos de eliminação ) • Responsabilidade de todos os envolvidos nos trabalhos da área de saúde
• Grupo A: potencialmente infectantes
• Grupo B: químicos
• Grupo C: rejeitos radioativos
• Grupo D: resíduos comuns
• Grupo E: perfurocortantes
• Todos os resíduos devem ser separados no LOCAL DE ORIGEM E IDENTIFICADOS: • Para impedir a contaminação do restante do lixo • Facilitar a ação no momento de um acidente • Fortalecer as medidas de segurança • Permitir o tratamento adequado de acordo com o tipo de resíduo
Risco biológico Considera-se risco biológico a probabilidade da ocorrência de um evento adverso em virtude da presença de um agente biológico. Os pré-requisitosnecessários para o desenvolvimento de uma doença infecciosa são: PRESENÇA do agente infeccioso; NÚMERO suficiente do agente; hospedeiro SUSCETÍVEL; PORTA DE ENTRADA do agente no hospedeiro, que deve estar presente ou ser criada.
Resíduos Infectantes • Descarte: • Embalar em saco plástico tipo 1 (100 litros) • Fechar totalmente (evitar derramamentos) • Se houver derramamento? Solução desinfetante • Identificar os sacos • Processar a esterilização • Lixeiras com tampas (devem ser lavadas) Resíduos Infectantes • Descarte de materiais na bancada de trabalho: • 1.Indentifique com símbolo de risco biológico um recipiente de paredes rígidas, de boca larga e com tampas. • 2.Adicione hipoclorito de sódio a 2% até a metade desse recipiente • 3.Dispense o lixo dentro dele, à medida que for sendo gerado. • 4. Dispense os lixos garantindo que fiquem submersos. Pare de dispensar assim que o volume ATINGIR 2/3 DA CAPACIDADE DO RECIPIENTE. • 5. Tampe o recipiente e deixe os materiais em imersão por 24h. • 6. Drene o hipoclorito e descarte-o na rede de esgoto. Esse procedimento não oferece riscos para o meio ambiente, uma vez que depois de 24 h o cloro já evaporou. • 7. Encaminhe o recipiente com o lixo para o destino correto Resíduos Infectantes • Tubos contendo coágulos, sangue total ou soro puro devem ser encaminhados diretamente para autoclavação. •O hipoclorito é ineficiente em grande quantidade de matéria orgânica.
Resíduos Perfurocortantes • descarte: • Não retirar a agulha da seringa após o uso • Não quebrar, entortar ou recapear agulhas • Descartar em recipientes de paredes rígidas e resistentes a autoclavação • Identificar o material (como o anterior) • Encaminhar para tratamento
 Resíduos químicos •No descarte químico é importante observar o grau de toxicidade e o procedimento de não mistura de resíduos de diferentes naturezas e composições. • A coleta destes resíduos pode ser mensal, trimestral... Os resíduos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados • Os resíduos devem ser desativados, permitindo assim, sua eliminação sem riscos • Os resíduos devem ficar em recipientes resistentes, com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e evaporação de gases
Descontaminação • Processo que destroi microorganismos através de procedimentos que levam em consideração os diferentes níveis de exigência de descontaminação, são eles: 
 Limpeza - Desinfecção - Esterilização
 Limpeza • É o processo em que são removidos materiais estranho de superfícies e objetos. Normalmente é realizado através de aplicação de água e sabão ou detergente e ação mecânica. Ocorre a redução da população microbiana
Desinfecção • Uso de procedimento físico ou químico que elimina todos os microrganismos reconhecidos como patogênicos, mas sem destruir todas as formas de vida microbianas (endosporos bacterianos), sobre objetos inanimados.
Esterilização • Destruição, inativação definitiva e/ ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou material, mediante aplicação de métodos físicos ou químicos.
Risco físico • Exposição dos profissionais a agentes físicos como, por exemplo, a temperaturas extremas durante o abastecimento manual das unidades de tratamento térmico e à radiação ionizante, quando os rejeitos radioativos são mal acondicionados ou armazenados para decaimento. Outros agentes físicos são: ruído, vibração, radiação não-ionizante, iluminação deficiente ou excessiva e umidade.
Risco ergonômico Causado por agentes ergonômicos, como postura incorreta, levantamento e transporte manual de cargas e ritmo de trabalho e carga excessivos, que podem resultar em transtornos músculo-articulares diversos. • Para minimizar o risco ergonômico, são recomendadas as seguintes ações: - organizar o ambiente de trabalho; - planejar a frequência da coleta interna dos resíduos; - promover capacitações permanentes da equipe de limpeza.
Equipamentos de proteção individual (EPI) e Equipamentos de proteção coletiva (EPC)
EPI e EPC como barreira Todo tipo de equipamento que se coloca entre o pesquisador e seu material de pesquisa, com a finalidade de protegê-lo contra possíveis riscos biológicos, químicos e físicos. O objetivo da contenção é reduzir ou eliminar a exposição da equipe do laboratório, de profissionais externos ao processo de trabalho, do meio ambiente em geral, e de agentes potencialmente perigosos que possam ser capazes de causar riscos a saúde.
O que é EPI ? São todos os dispositivos utilizados individualmente pelo trabalhador, com a finalidade de protegê-lo contra possíveis riscos à sua saúde ou segurança durante a realização de determinada atividade Uso do EPI no Brasil é regulamentado pela norma NR-6 da Portaria n° 3214 de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Barreira primária A proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes infecciosos é obtida através das PRÁTICAS MICROBIOLÓGICAS SEGURAS E PELO USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA. EPI É UM CASO DE BARREIRA PRIMÁRIA.
Tipos de EPIs Proteção na cabeça Proteção auditiva Proteção respiratória Proteção facial Proteção ocular Proteção de mãos e braços Proteção dos pés
O que é EPC? Trata-se de todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros. PODERÁ SER UM DISPOSITIVO, UM SISTEMA, OU UM MEIO, FIXO OU MÓVEL, diferente do EPI, que serve para proteger somente quem está usando.
Principais objetivos Evitar acidentes que envolvam tanto os trabalhadores, como também outras pessoas que venham a estar presentes naquele local de trabalho; Minimizar perdas e aumentar a produtividade da empresa através de uma melhora nas condições de trabalho; Neutralizar ou ao menos reduzir os riscos que anteriormente eram comuns em um determinado local de trabalho.
Tipos de EPCs Barreiras de proteção contra luminosidade e radiação; Corrimão; Fitas sinalizadoras; Antiderrapantes em degraus de escada e piso antiderrapante Sinalizadores; Chuveiro e lava olhos e pias de emergência
BIOSSEGURANÇA -MAPA DE RISCO-Representação gráfica do local de trabalho onde são registrados os riscos ambientais, suas naturezas e intensidades, estando estes vinculados, direta ou indiretamente ao processo, organização e ás condições de trabalho. Podem acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores.
Objetivo: Feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Agente Mapeador, após ouvir os trabalhadores de todos os setores e com a orientação do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT do órgão.
CIPA A realização de mapeamento de riscos tornouse obrigatória para todas as empresas que tenham CIPA, através da portaria no. 05 de 17/08/92 do departamento nacional de segurança e saúde do trabalhador do ministério do trabalho.(DNSST) —De acordo com o artigo 1o. Da referida portaria, cabe às CIPAS a construção dos mapas de risco dos locais de trabalho
LEGISLAÇÃO A elaboração de Mapas de Riscos está mencionada na alínea “a”, do item 5.16 da NR 05, com redação dada pela Portaria nº 25 de 29/12/1994: “identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o MAPA DE RISCOS, com a participação do maior numero de servidores, com assessoria do SESMT, onde houver”.
RISCOS AMBIENTAIS São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos, além de riscos ergonômicos e riscos de acidentes, existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde dos trabalhadores.
FASES DA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E SEUS AGENTES Com as informações anotadas, a CIPA deve: Fazer uma reunião para examinar cada risco identificado na visita ao órgão; Classificação dos perigos existentes conforme o tipo de agente, de acordo com a Tabela de Riscos Ambientais; Determina o grau ("tamanho"): pequeno, médio ou grande
DIFICULDADES PARA O MAPEAMENTO DOS RISCOS Falta de informação e subsídios técnicos para: Identificar, avaliar e controlar os riscos existentes dentro de seus processoprodutivos.
BENEFÍCIOS Identificação prévia dos riscos nos locais de trabalho; Conscientização quanto ao uso adequado de EPI’s e EPC’s; Redução de gastos com acidentes e doenças, indenização, substituição de trabalhadores e danos patrimoniais; Melhoria da gestão de saúde e segurança do trabalho com aumento da segurança; Melhoria organizacional, maior produtividade e lucratividade;
ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO Cores para identificar o tipo de risco; Tamanho dos círculos para representar a gravidade. Risco pequeno ou risco médio já protegido Risco que gera relativo incomodo, mas que pode ser controlado; Risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que não dispõe de mecanismos para redução, neutralização ou controle
ETAPAS DA ELABORAÇÃO Conhecer o processo de trabalho do local avaliado (trabalhadores: sexo, idade, jornada, equipamentos de trabalho, ambiente e atividades exercidas); identificar os agentes de riscos existentes nos locais avaliados; identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia quanto a: proteção coletiva, organização do trabalho, proteção individual, higiene, área de lazer identificar os indicadores de saúde (queixas mais frequentes, acidentes de trabalho ocorridos, doenças causadas pelo exercício da profissão, causas frequentes de ausências no trabalho); elaborar o mapa de riscos sobre uma planta ou desenho do local de trabalho, indicando através de círculos ( o grupo a que pertence o risco de acordo com as respectivas cores, nº de trabalhadores expostos ao risco, especificação do agente, intensidade do risco através do tamanho do círculo);
DIVERSOS RISCOS NUM MESMO LOCAL Neste caso, divide se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte com a sua respectiva cor, este procedimento é chamado de critério de incidência.

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