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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS, ENERGIZAÇÃO RURAL (DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES, CHAVE DE PARTIDA, FUSÍVEIS E RELÉS)

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1 
1.INTRODUÇÃO 
 
2.GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
3.PRINCIPAIS GRANDEZAS ELÉTRICAS 
 
GRANDEZAS 
 
GRANDEZA UNIDADE 
NOME SÍMBOLO NOME SÍMBOLO 
Tensão U Volt V 
Corrente I Ampère A 
Resistência R 
Ohm 
 
 Reatância X 
Impedância Z 
Potência Ativa P Watt 
Cavalo 
HP 
W 
CV 
HP 
Potência Reativa Q Volt-ampère reativo VAr 
Potência Aparente S Volt-ampère VA 
Energia E Joule 
Watt-hora 
J 
Wh 
 
 
FATORES DE CONVERSÃO 1 CV = 736 W 1 HP = 746 W 
 
4.CÁLCULOS BÁSICOS 
 
4.1.Fórmulas das Leis de OHM e JOULE 
 
 
 OHM  
 
 
 
JOULE 
I
U
R 
 
IRU .
 
R
U
I 
 
2.IRP 
 R
U
P
2

 IUP .
 
 3 
 
 Todas essas expressões são diretamente aplicáveis a qualquer circuito resistivo, a 
qualquer trecho resistivo de um circuito, a qualquer circuito CC e a qualquer circuito CA ( ou 
trecho de circuito) com fator de potência unitário. 
 
4.2.Resistência dos Materiais 
 
 Cada material tem sua resistência específica própria. A resistência em função dos 
dados relativos a um condutor é: 
 
A
l
R 
 
onde: 
R = resistência em ohms (); 

= resistividade do material ohms.mm
2
/m; 
l = comprimento em m; 
A= área da seção reta em mm
2
. 
 
Para o cobre temos 

 = 0,0178 .mm2 a 15 ºC 
Para o alumínio 

 = 0,028 .mm2 a 15 ºC 
 A resistência varia com a temperatura de acordo com a expressão. 
 
R t = Ro [1+ 

 (t2 – t1)] 
 
Onde: 
R t = a resistência na temperatura t em ; 
Ro = a resistência a 0 ºC em ; 

 = coeficiente de temperatura em C
-1
; 
t2 e t1 = temperaturas final e inicial em ºC. 
 
Para o cobre, temos 

 = 0,0039 C
-1 
a 0 ºC 
 

 = 0,004 C
-1 
a 20 ºC 
 4 
4.3.Fórmulas de Potência em Circuitos de Corrente Alternada 
 
4.3.1.Em circuito monofásicos 
 
S = U. IL 
P = U.IL.cos 

 
Q = U. IL.sen 

 
 
4.3.2.Em circuitos trifásicos 
 
S = 
3
.UL. IL 
P =
3
. UL.IL.cos 

 
Q = 
3
. UL. IL.sen 

 
 
 
*Triângulo de Potências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
Do triângulo de potências temos: 
 
y 
x 
S 
P 
Q 
 5 
S
2
 = P
2
 + Q
2
 
P = S cos 

  = 
S
P
 
Q = S sen 

 
tan
P
Q 
 
 
5.O MOTOR ELÉTRICO 
 
5.1.A Escolha do Motor 
 
 Para uma escolha adequada de um motor elétrico, devem ser observados os seguintes 
itens: 
 
MARCA – Devemos escolher a marca que oferece um determinado tempo de garantia, 
substituindo gratuitamente peças e enrolamentos avariados sob utilização do motor durante 
um determinado período de tempo. 
POTÊNCIA – Esta de ser adequada para acionar a máquina, ferramenta ou aparelho a ser 
instalado. 
INSTALAÇÃO – O motor deverá apresentar condições de alimentação compatível com o 
sistema elétrico instalado. 
ROTAÇÃO – O motor deverá ter as rotações por minuto, em concordância com as condições 
de transmissão da máquina a ser acionada. 
 
REGIME DE FUNCIONAMENTO – Contínuo sem parar durante muitas horas ou 
intermitente funcionando em curtos momentos com intervalos de repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
Fator de potência 
cos 

 
 6 
LOCAL ONDE SERÁ INSTALADO – 
 
 - SECOS - ÚMIDOS - JATOS DE ÁGUA 
LOCAIS - LIMPOS - PÓ FINO - PÓ GROSSO 
 - SEM PÓ - ABRASIVO 
- OLEOSOS 
 
 
 
 
MOTORES -ABERTO -FECHADO - FECHADO 
 -VENTILAÇÃO -VENTILAÇÀO - SEM VENTILAÇÃO 
 INTERNA -EXTERNA 
 
5.2.A Placa de Identificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCA – Maneira pela qual identificamos os motores em relação a outros. 
FAB – Fabricante – Nome do fabricante. 
 
 
 
 MARCA 
 
 FAB 
 END 
 
 
 
 MOD cv F 
 
 
 V A 
 
 Hz RPM CAT 
 
 
  

 FS 
 
ISOL CL REG PROT. IP 
 
 
 COD CARC 
 
 
 TEMP VENT 
  
 7 
END – Endereço – Endereço do mesmo. 
Mod – Modelo – Identificar o motor em relação aos outros do mesmo fabricante. 
cv – Cavalo vapor – Potência nominal, desenvolvida no eixo. 
F – Fases – Indica o sistema de alimentação do motor (monofásico, bifásico ou trifásico). 
V – Volts – Tensão nominal de serviço. 
A – Ampères – Intensidade de corrente para funcionamento a plena carga. 
Hz – Hertz – Ciclos po segundo – A ciclagem oficial é de 60 Hz. 
RPM – Rotação por minuto – Indica a nº de rotações por minuto de um motor, em condições 
normais de funcionamento. Depende da freqüência de alimentação do motor. 
CAT – Categoria – Indica o conjunto ao qual pertence o motor. Estes conjuntos se constituem 
a partir de motores com mesma característica de conjugado ou torque e mesma característica 
de corrente de partida. 
 
 MOTORES TRIFÁSICOS 
CAT CONJUGADO DE PARTIDA CORRENTE DE PARTIDA 
A NORMAL ALTA 
B NORMAL NORMAL 
C ALTO NORMAL 
D ALTO NORMAL 
F BAIXO BAIXA 
 
 MOTORES MONOFÁSICOS 
 CAT CORRENTE DE PARTIDA 
BAIXA N NORMAL 
POTÊNCIA O ALTA 
MÉDIA L ALTA 
POTÊNCIA M NORMAL 
 
 
 
 - Rendimento – A relação entre a potência mecânica disponível no eixo do motor e a 
potência elétrica absorvida da rede é chamada de rendimento. Indica a eficiência da máquina 
na transformação de energia. 
 8 
 
 P (potência elétrica absorvida da rede) 
 
 
 
Pmec (potência mecânica 
 disponível no 
 eixo) 
 PP (potência perdida, por atrito, 
 Calor, etc) 
 = 
P
Pmec
 ou  % =
100
P
Pmec
 
cos 

 - Fator de potência – Indica a quantidade de potência ativa contida na potência 
aparente 
cos 

 = 
S
P
 
FS – Fator de serviço – É o fator que aplicado à potência nominal, indicará a sobre carga com 
a qual o motor poderá funcionar, sem se queimar. 
 
EX FS MOTOR 3 cv 
 
 1,2 x 3 = 3,6 cv 
 
ISOL CL – Classe de isolamento – é definida em função do limite de temperatura que o 
conjunto de materiais que formam o isolamento, pode suportar continuamente sem que a vida 
útil seja afetada. 
 
CLASSE T(ºC) 
A * 105 
E * 120 
B * 130 
F 155 
H 180 
1,2 
 9 
 
REG – Regime de serviço.Regime Contínuo – O motor funciona por tempo indeterminado 
Regime limitado – O motor funciona por tempo limitado, sendo que os períodos normalizados 
são de 10, 15, 30, 50 e 60 minutos. O motor será religado depois de voltar à temperatura 
ambiente. 
Regime intermitente – o motor funciona, com ciclos periódicos de 10 minutos no máximo. O 
funcionamento intermitente pode ser com motor desligado ou funcionando sem carga. 
 
PROT. IP – Proteção física – o grau de proteção é indicado pela letras IP seguidas de dois 
algarismos. 
EX: 
 IP 22 - motores para trabalhos limpos e secos 
 IP 44 - para trabalhos de poeiras moderadas, locais úmidos, ambientes gordurosos. 
 
COD - Código – é a indicação padronizada, por meio de uma letra código que dá a relação 
dos kVA consumidos por cv, quando o motor estiver com o “rotor bloqueado”. 
 
LETRA CÓDIGO kVA/cv COM ROTOR BLOQUEADO 
A 0 A 3,14 
B 3,15 A 3,54 
C 3,55 A 3,99 
D 4,00 A 4,49 
... ... 
V 22,4 E SUPERIORES 
 
 
CAR – Carcaça – indica por meio de código, as dimensões do motor. 
T – Elevação de temperatura – permitida em relação a ambiente máximo de 40ºC. Este 
aumento de temperatura está relacionado com a classe de isolamento. 
V – Ventilação – temos 4 tipos de motores: 
 
 
 10 
1 – abertos e semi fechados com ventilação interna 
2 – abertos sem ventilação 
3 – blindados sem ventilação externa 
4 – blindados com ventilação 
 
5.3.Corrente Nominal Do Motor 
 A corrente nominal do motor, em ampères, pode ser obtida das seguintes expressões: 
 Motores Monofásicos 
 
IL = 
cosU
Pmec
 
 Motores Trifásicos 
 
IL= 
cos3 L
mec
U
P
 
5.4.Esquemas de Ligação de Motores 
 
5.4.1.Esquemas de motores trifásicos 
 
Na caixa de ligação de motores, terá um “chicote de fios numerados”. 
Ex: Motor trifásico – 6 fios 
V 
 
 Caixa de Ligação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
220/380 
2 
3 
6 
5 
4 
1 
 11 
Ligando-se o motor em delta ou triângulo () este estará pronto para ser ligado em 
uma rede 220 V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ligando-se o motor em estrela (Y), este estará pronto para ser ligado em uma rede 
380 V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 6 
4 
3 
2 
5 
R 
S 
T
 
220 V 
220 V 220 V 
Rede Trifásica Caixa de Ligação Motor 
R 
S 
T 
Rede Trifásica Caixa de Ligação Motor 
380 V 
V 
380 V 380 V 
1 
4 
2 
5 
6 
3 
 12 
Na placa colocada sobre a carcaça dos motores, os fabricantes indicam as ligações 
externas dos enrolamentos, por meio de números ou por meio de letras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para mudar o sentido de rotação de um motor trifásico é só inverter duas fases. 
 
 
 
 
 
 
LIGAÇÕES 
 
 
Y 
4 
2 3 
5 
1 
6 
2 3 1 
4 5 6 
A 
C B A 
C B 
Linha de 220 V 
Linha de 380 V 
ou 
Linha de 220 V Linha de 380 V 
U 
Y X Z 
U V W 
Y X Z 
W V 
R S T R S T 
DELTA 
ESTRELA 
 13 
5.4.2.Esquemas de motores monofásicos 
 
 Na caixa de ligação de motores, terá um “chicote” de fios numerados 
 
Ex: Motor monofásico - 6 fios 
V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Ligações de motores Monofásicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110/220 
2 
3 
6 
5 
4 
1 
Fios dos 
Circuito de 
Partida 
Caixa de 
Ligação 
2 
1 5 
6 
4 
3 
1 5 4 
2 6 3 
Tensão 110 V 
 
Tensão 110 V 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.5.Métodos de Partida 
 
5.5.1.Partida direta 
 
 Os motores de menor potência, poderão ser ligados à rede sem dispositivo redutor de 
tensão. 
 Com partida direta, serão instalados os seguintes motores: 
Monofásicos até 5,5 cv – 110 V ou 220V 
Trifásicos até 3 cv- 220 V 
 
5.5.2.Partida indireta 
 
 No momento do arranque (partida) o motor consome 6 a 8 ou mais vezes a sua 
corrente nominal de plena carga. Portanto, a partir de certa potência, o surto de uma 
intensidade momentânea grande é um sério inconveniente para o funcionamento normal de 
uma rede alimentadora de energia elétrica. 
 Serão ligados com dispositivos de partida indireta os seguintes motores: 
 
Monofásicos acima 5,5 cv – 110 V ou 220V 
Trifásicos acima 3 cv- 220 V 
 
 
2 
1 5 
6 
4 
3 
1 5 4 
2 6 3 
Tensão 220 V 
 
Tensão 220 V 
 15 
5.5.2.1.Chave Y- 
 
 Esta chave de partida indireta é utilizada: 
 
 Motores trifásicos 
 Motores até 30 cv 
 Este sistema é aconselhável para partida de motores a vazio 
 
a)Primeiro a ligação é feita em estrela: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IL = IF 
UF = 
3
LU
 
 
 
Após o motor atingir a rotação de sincronismo e mantê-la fixa a liga passa para: 
 
R 
S 
T 
220 V 
220 V = UL 220 V 
1 
4 
2 
5 
6 
3 
127 V 
127 V 
UF = 127 V 
I L 
I F 
 16 
b)Triângulo 
 
 Passando os enrolamentos a funcionarem a plena tensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UL = UF 
 IF = 
3
LI
 
 
 
 
 PPY II
3
1
 
 PPY CC
3
1
 
 
 
5.5.2.2.Chave compensadora 
 
 A partida do motor é feita por meio de um auto-trafo, reduzindo a tensão de partida. 
Normalmente a redução é de 65 %. Limitações para 50 % e 80 %, também são utilizadas. 
Esta chave de partida indireta é utilizada: 
 Motores trifásicos e monofásicos 
 Motores com carga 
 
 
1 6 
4 
3 
2 
5 
R 
S 
T
 
220 V 
220 V = U L 220 V 
I L 
I F 
U F 
 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C0,5 = 0,25 CP 
C0,65 = 0,425 CP 
C0,8 = 0,64 CP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R
E 
D
E 
 
T 
R 
I 
F 
Á 
S 
I 
C
A 
M 
0,5 0,8 
0,65 
AUTO –TRAFO 
 
TAPS: (0,5; 0,65; 0,8) 
 18 
6.DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS 
 
6.1.Quedas de Tensão Admissíveis (NBR 5410) 
 A queda de tensão entre a origem de uma instalação e qualquer ponto de utilização não 
deve ser superior aos valores da Tabela 1. 
 
Tabela 1. Limites de queda de tensão 
Instalações Iluminação Outros usos 
A - Alimentadas diretamente 
por um ramal de baixa 
tensão, a partir de uma rede de 
distribuição rural de baixa 
tensão 
4% 
 
4% 
B - Alimentadas diretamente 
por um transformador, a 
partir de uma instalação de 
alta tensão 
7% 7% 
C - Que possuam fonte 
própria 
7% 7% 
 
6.2.Dimensionamento dos Condutores 
6.2.1.Cálculo pelo critério da máxima corrente. 
TABELA 1 – Capacidade de condução de corrente, em ampères, para condutores isolados ou 
cabos unipolares (PVC 70 ºC – NBR 5410). 
COBRE ALUMÍNIO 
SEÇÕES NOMINAIS 
(mm2) 
AMPERES SEÇÕES NOMINAIS 
(mm2) 
AMPERES 
1,5 15,5 16 732,5 21 25 99 
4 28 35 124 
6 36 50 152 
10 50 70 196 
16 68 95 241 
25 89 120 282 
35 110 150 327 
50 134 185 376 
70 171 
95 207 
120 239 
150 275 
 19 
6.2.2.Cálculo pelo critério da máxima queda de tensão. 
 
*Para circuitos monofásicos: 

 lI
S


2
 
*Para circuitos trifásicos 

 lI
S


3
 
onde:
 
S
Seção em mm
2
; 

 Resistividade do cobre = 
56
1
m
mmohm 2.
; 
I = corrente aparente; 

 Queda de tensão absoluta; 
l = Comprimento em metros. 
 
 
7.ATERRAMENTO 
 
 Aterramento de uma instalação ou de um equipamento consiste na ligação de parte ou 
partes da instalação ou do equipamento a terra. Existem dois tipos de aterramento. 
 
- aterramento de um dos condutores da instalação (neutro); 
- aterramento das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação. 
 massa – parte metálica da instalação ou do equipamento, não destinado a conduzir 
corrente (em condições normais) – carcaças metálicas, invólucros metálicos, etc. 
 elementos condutores estranhos à instalação – canalizações metálicas (por exemplo, de 
água), estruturas metálicas. 
 
7.1.Elementos do Sistema de Aterramento de uma Instalação 
 
 
 
 20 
 Em qualquer instalação deve ser previsto um terminal (barra) de aterramento principal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.1.Eletrodo de Aterramento 
 
 Eletrodo de aterramento é o termo que indica um corpo metálico colocado em contato 
com o solo, com a finalidade de dispersar corrente elétricas. 
 O eletrodo de aterramento mais usado é do tipo haste de aço revestida de cobre com 
diâmetro de 15 mm com 2,00 m ou 2,40 m de comprimento 
 
7.1.2.Condutor de Aterramento 
 
 Condutor que faz a ligação entre o terminal de aterramento e o eletrodo de 
aterramento. 
O condutor de aterramento deve ser dimensionado de acordo com a Tabela 1 e sua 
seção mínima deve ser de 16 mm
2
 (cobre). 
 
 
 
 
Condutor de Proteção 
 Principal 
Condutor 
Neutro 
Eventualmente 
Condutor de 
Aterramento 
Condutores de 
Equipotencialidade 
Eletrodo de 
Aterramento 
Terminal de 
Aterramento 
Principal 
 21 
7.1.3.Condutor de Proteção 
 Condutor que liga as massas ao terminal de aterramento. 
A seção do condutor de proteção pose ser determinada por meio da Tabela 1 
Tabela 1. Seção mínima do condutor de proteção 
Seção dos condutores de fase da instalação S 
(mm
2
) 
Seção mínima do condutor de proteção 
correspondente Sp (mm
2
) 
S

 16 S
 
16 < S 

 35 16
 
S > 35 S/2 
 
7.1.4.Condutor de Equipotencialidade 
 Condutor que liga elementos condutores estranhos à instalação ao terminal de 
aterramento. 
 Os condutores de equipotencialidade devem possuir seções que não sejam inferiores à 
metade da seção do condutor de proteção de maior seção da instalação, com um mínimo de 6 
mm
2
. 
- Instalação dos eletrodos de aterramento 
 Hastes Verticais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T.A.P 
1 m 
2,4 m 
2,4 m 
2,4 m 
2,4 m 
2,4 m 
eletrodo 
conduite 
 22 
Obs: 
- Eletrodos 50 cm de profundidade 
-Caixa de inspeção 30x30x30 cm (1º eletrodo) 
 
 Anel circundando o perímetro da edificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: 
- Anel 60 cm de profundidade 
- Caixa de inspeção 30x30x30 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 T.A.P 
 
 
 
 
 
 
1 m 
Contorno da 
Edificação 
 23 
8.SISTEMA EXTERNO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
(NBR 5419) 
 
8.1. Classificação de Estruturas e Níveis de Proteção 
 
Tabela 1. Classificação de Estruturas e Níveis de Proteção 
Classificação da estrutura Nível de proteção 
Estruturas com danos as demais estruturas I 
 
Estruturas com número elevado de pessoas, 
conteúdo de valor elevado 
II 
Estruturas de uso normal III 
 
Estruturas com conteúdos sem risco de 
inflamações com poucas pessoas no seu 
interior 
IV 
 
8.2. Estrutura Agrícola 
 
Na NBR 5419 as estruturas utilizadas para fins agrícolas têm a seguinte classificação: 
 
CLASSIFICAÇÃO TIPO DA NÍVEIS DE 
 ESTRUTURA PROTEÇÃO 
 
 
 ESTRUTURAS FAZENDAS, - Estruturas de madeira III 
 COMUNS ESTABELECIMENTOS -Estruturas de alvenaria IV 
 AGROPECUÁRIOS -Estruturas contendo produtos 
 agrícolas potencialmente 
 combustíveis (pós de grãos) I 
 
 
 
 24 
8.3. Subsistema de Captores 
 Os captores podem ser constituídos por uma combinação qualquer dos seguintes 
elementos: 
a) hastes; 
b) cabos esticados; 
c) condutores em malha; 
d) elementos naturais 
 
 No projeto dos captores, pode-se utilizar os seguintes métodos, conforme o caso: 
 
a) ângulo de proteção (método Franklin); 
b) Esfera rolante ou fictícia (modelo eletrogeométrico); 
c) Condutores em malha ou gaiola (método Faraday) 
 
Para o correto posicionamento dos captores, devem ser observados os seguintes 
requisitos da Tabela 2 
 
Tabela 2. Posicionamento de captores conforme o nível de proteção. 
 
Nível de proteção 
 h (m) 
R (m) 
0 – 20 m 
 
21 m – 30 m 
 
 Largura do 
módulo de malha 
(m) 
I 20 25º 5x5 
II 30 35º 10x10 
III 45 45º 15x15 
IV 60 55º 20x20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
8.4.Subsistema de Condutores de Descida 
 
Tabela 3. Espaçamento médio dos condutores de descida não naturais conforme o nível de 
proteção 
Nível de proteção Espaçamento médio 
(m) 
I 10 
II 10 
III 15 
IV 20 
 
8.5.Subsistema de aterramento 
 
 Os seguintes tipos de eletrodo de aterramento podem se utilizados: 
 
a) aterramento natural pelas fundações, em geral as armaduras de aço das fundações; 
b) condutores em anel; 
c) hastes verticais ou inclinadas; 
d) condutores horizontais radiais. 
 
 
Tabela 4. Seções mínimas dos materiais do SPDA 
Material Captores e anéis 
intermediários 
mm2 
Descidas (para 
estruturas de altura 
até 20 m) 
mm2 
Descidas (para 
estruturas de altura 
superior a 20 m) 
mm2 
Eletrodo de 
aterramento 
mm2 
Cobre 35 16 35 50 
Alumínio 70 25 70 - 
Aço galvanizado a 
quente ou embutido 
em concreto 
50 50 50 80 
 
 
 
 26 
9.PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
 
9.1.Periculosidade da Corrente Elétrica 
 
9.2.Prevenção de Acidentes em Linhas Energizadas. 
 
9.3. Prevenção de Acidentes Contra Descargas Atmosféricas. 
 
9.3.1.Tipos de raios 
 
- Exposivos 
 
São de curta duração e elevado valor de corrente 
 
- Incendiários 
 
São de longa duração e tem uma corrente de baixa intensidade 
 
 
9.3.2.Modos dos seres vivos serem atingidos (raios)U 
 
 
 
 
 descarga direta tensão de toque descarga lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
 
 
 
 
 U 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 U’ 
 
 
 X 
 
 
 tensão de passo 
 
 
9.3.3.Como se proteger deles 
 
 
- Seres Humanos 
 
 
- Animais 
 
Pela experiência dos proprietários rurais, sabe-se que quando de uma queda de raios 
aparecem animais mortos sendo mais comuns os seguintes casos: 
 
a)Junto às cercas de arame 
 
b)Próximo às arvores isoladas 
 
c)Dentro das cocheiras ou estábulos