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RESUMO DO FILME: BRAVA GENTE, A HISTÓRIA DE ANA NERI

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ROSA KETHLLYN CHAVES GRANGEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 
RESUMO DO FILME: BRAVA GENTE, A HISTÓRIA DE ANA NERI 
 
 
 
 
 
 
 PROFESSORA: CICERA 
JANIELLY DE MATOS 
CASSIANO 
 
 
 
 
 
 
JUAZEIRO DO NORTE 
2018 
RESUMO 
 O filme conta uma história muito bonita da primeira enfermeira brasileira Ana Neri, 
considerada a “mãe da enfermagem”. Que após três de seus filhos serem convocados à guerra, 
resolveu se filiar à junta médica do exército brasileiro, como enfermeira. Mas ao se deparar 
com as regras de não cuidar de pacientes da “bolha” (pacientes desenganados ou com doenças 
contagiosas e desconhecidas) a risco de expulsão se as desobedeces, Ana Neri se vê desgostosa 
ao imaginar as condições daqueles enfermos. 
Em sua primeira noite, Ana logo descobre que crianças também estão à mercê da morte, 
somente por serem oponentes, então ao avisar o médico e ser ignorada, Ana resolve fazer suas 
operações às escondidas no garoto Taiti que viera a se tornar seu amigo. 
Ana é descoberta, mas o Capitão resolve não lhe expulsar, mas atribui uma pena, lavar 
toda a roupa suja da enfermaria. Ela muito proativa, resolve fazer mais que isso, e esteriliza 
todo o leito, implementando uma melhor higiene, para proteger os pacientes de futuras 
infecções, o que foi uma excelente tática de prevenção e gerou bons resultados. No filme ela 
dividiu os próprios pacientes em cinco grupos onde cada um cuidaria de um setor (Banho, 
alimentação, limpeza do ambiente, curte de barba e cabelo e cal para evitar piolhos). 
Ana percebe então que mais difícil que lidar com a saúde dos enfermos, é lidar com o 
machismo dos tenentes do exército que atrapalham seu trabalho. Após ouvir tristes histórias 
sobre o isolamento, a “bolha”, Neri resolve investigar e tentar entender o porquê daquelas 
pessoas estarem sendo tratadas de formas desumanas. Ao caminhar na surdina da noite até o 
galpão de isolamento, Ana descobre então que na realidade, a “bolha” é um campo de tortura. 
Após isso, ela resolve libertar os prisioneiros de guerra, incluindo um famoso tenente do 
exército paraguaio. O exército descobre a traição à pátria e convoca um inquérito para descobrir 
o feitor de tal ato, a investigação descobre que Ana foi a feitora do ato de traição. Ao ser 
instigada a assumir, Ana também conta a todos das práticas de tortura. 
A mãe da enfermagem foi muito elogiada em uma visita do Marechal ao hospital. Logo 
após a visita, durante a realização do inquérito onde Ana Neri estava a provar todas as acusações 
que tinha feito ao médico, houve um ataque pelas tropas inimigas, que acabou atingindo o 
coronel que viria a realizar o julgamento final e seus pacientes e amigos incluindo o garoto 
Taiti. Assim, Ana ficou livre de suas acusações, mas até o final do ataque, nenhuma vida da 
qual ela poderia vir a salvar foi negligenciada. Ela considerava que as pessoas deviam ser 
cuidadas independente de sua cor, raça, religião ou lado na guerra e foi esse um dos muitos 
legados deixados por Ana Neri na enfermagem. 
 Ana Neri faleceu aos 66 anos em 20 de maio de 1880. Ana perdeu um filho e um 
sobrinho na guerra, vencida pelo Brasil em março de 1879.

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