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Prof. Ms. Belchior Barreto ONCOGÊNESE ⦿ Neoplasia – processo de um novo crescimento ⦿ Tumor – termo aplicado ao edema causado pela inflamação ! neoplasmas ⦿ Oncologia (grego, oncos = tumor) – estudo dos tumores e neoplasmas ⦿ Câncer – termo comum a todos os tumores malignos ⦿ Neoplasma – Resulta de alterações genéticas hereditárias que vão desde a progênie das células tumorais. Essas alterações genéticas permitem uma proliferação excessiva e não regulada que se torna autônoma, porém dependente do hospedeiro. PARENQUIMA (células neoplásicas em evolução) ESTROMA (sustentação formado por tec. Conjuntivo e vasos) ⦿ Tumores benignos – recebe o nome do tecido de origem acrescido do sufixo “oma” (ex.: adenoma, hemangioma, lipoma) ⦿ Tumores malignos: - Origem do epitélio de revestimento – “carcinoma” (ex.: glandular = adenocarcinoma) - Origem do tecido conjuntivo (mesenquimal) – “sarcoma” (ex.: fibroso = fibrossarcoma; adiposo = lipossarcoma; cartilagem = condrossarcoma) - Origem embrionária – “blastoma” - Uso de epônimos – Sarcoma de Kaposi, Tumor de Willms... - Morfologia tumoral – epidermóide, papilífero, seroso, cístico... ⦿ Encapsulação Os tumores benignos geralmente possuem pseudocápsulas fibrosas que se formam em decorrência da compressão dos tecidos vizinhos pelo crescimento lento e expansivo do tecido tumoral. Os tumores malignos não possuem pseudocapsulas. ⦿ Crescimento Os tumores benignos possuem crescimento lento e expansivo, possuindo um estroma adequado, com um bom suprimento vascular, raramente mostrando necrose e hemorragia. Os tumores malignos, ao contrário, pela rapidez e desorganização do crescimento, pelo caráter infiltrativo e pelo alto índice de multiplicação celular, geralmente apresentam uma desproporção muito grande entre o parênquima e o estroma. Tal comportamento explica a razão por que, com freqüência, esses tumores exibem áreas extensas de necrose ou hemorragia. ⦿ Morfologia As células dos tumores benignos tendem a ser mais diferenciadas (mantêm características do tecido de origem) e a dos tumores malignos tendem a possuir menores graus de diferenciação (exibem caracteres morfológicos distantes do tecido de origem). ⦿ Mitoses O número de mitoses expressa atividade da divisão celular. Assim, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior é o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses relaciona-se inversamente com o grau de diferenciação tumoral: quanto mais diferenciado o tumor, menor o número de mitoses observadas. ⦿ Antigenicidade As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a capacidade de produzir antígenos. No entanto as células cancerosas podem apresentar esta capacidade. Esta propriedade da célula maligna vem permitindo a identificação de alguns antígenos tumorais e, consequentemente, tem trazido progressos ao estudo da imunologia das neoplasias. ⦿ Metástases Os tumores malignos tem capacidade de invasão e disseminação, o que resulta na produção das metástases, principal característica do câncer. ⦿ Hiperplasia – Aumento localizado e autolimitado do número de células de um órgão ou tecido podendo ser através de um estímulo fisiológico (hiperplasia de glândulas mamárias na gestação) ou patológico (hiperplasia endometrial estimulada por estrogênio) ⦿ Metaplasia – Processo proliferativo de reparo em que o tecido formado é de tipo diferente daquele original. (Ex.: transição epitelial dos brônquios dos fumantes) ⦿ Displasia – Forma de proliferação celular que ocorre nas células epiteliais, caracterizada por perda de polaridade e alterações de forma de tamanho, além da presença freqüente de mitoses. ⦿ A diferenciação se refere à extensão com que as células neoplásicas lembram células normais comparáveis tanto morfologicamente como funcionalmente; a falta de diferenciação é chamada de anaplasia. ⦿ Tumores bem diferenciados são formados por células que lembram as células normais maduras do tecido de origem do neoplasma. Os tumores pouco diferenciados ou indiferenciados apresentam células não especializadas, com aspecto primitivo. ⦿ Neoplasmas malignos variam desde bem diferenciadas até indiferenciadas. Os neoplasmas compostos por células indiferenciadas são chamados de anaplásicos. A falta de diferenciação, ou anaplasia, é considerada um ponto fundamental da transformação maligna. ⦿ Pleomorfismo – variação do tamanho e forma da célula; ⦿ Morfologia nuclear anormal - os núcleos podem ser desproporcionalmente grandes para a célula; ⦿ Mitoses – freqüentes, atípicas, bizarras, produzindo às vezes fusos tripolares, quadripolares ou multipolares; ⦿ Perda de polaridade - camadas ou grandes massas de células tumorais crescem de maneira anárquica, desorganizada. ⦿São macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos cujo o aparecimento e/ou alterações em suas concentrações relaciona-se com a gênese de células neoplásicas. ⦿São proteínas ou pedaços de proteínas, a n t í g e n o s d e s u p e r f í c i e , p r o t e í n a s citoplasmáticas, enzimas e hormônios. ⦿ Triagem populacional; ⦿ Diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos; ⦿ Estadiamento clínico; ⦿ Estabelecimento do diagnóstico; ⦿Monitorização da eficiência terapêutica; ⦿ Localização das metástases; ⦿ Detecção precoce das recorrências (muito utilizado). ⦿ O crescimento dos tumores é acompanhado por uma infiltração, invasão e destruição progressivas do tecido adjacente. Em geral, os tumores malignos são mal demarcados a partir do tecido normal adjacente e não apresentam um plano de clivagem bem definido. ⦿ A maioria dos tumores malignos não identifica limites anatômicos normais. Tal capacidade de invasão torna difícil sua capacidade de regressão cirúrgica, e mesmo se o tumor parece estar bem circunscrito, é necessário remover uma margem considerável de tecidos normais adjacente ao neoplasma infiltrante. ⦿ As metástases são implantes tumorais separados do tumor primário. ⦿ A invasividade dos tumores possibilita sua penetração nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corporais, criando a oportunidade para uma disseminação. ⦿ As principais exceções a metástase são os neoplasmas mais malignos das células da glia no SNC, chamados de gliomas, e os carcinomas basocelulares da pele ⦿ Disseminação transcavitária: O implante nas cavidades corporais pode ocorrer sempre que uma neoplasia maligna penetrar num “campo aberto” natural. Na maioria das vezes ocorre na cavidade peritoneal, mas qualquer outra cavidade como pleural, pericárdica, subaracnóide e espaço articular pode ser afetada. ⦿ Disseminação linfática: É a via mais comum para disseminação dos carcinomas e sarcomas. Os tumores não contém linfáticos funcionais, mas os vasos linfáticos localizados nas margens tumorais são aparentemente suficientes para a disseminação linfática das células tumorais. O padrão de comprometimento dos linfonodos segue as vias naturais de drenagem linfática. ⦿ Disseminação hematogênica: A disseminação hematogênica é típica nos sarcomas mas também é vista nos carcinomas. As artérias por terem paredes mais espessas são mais difíceis de penetrar do que as veias, pode haver disseminação arterial, no entanto, quando as células tumorais atravessam os leitos capilares pulmonares ou shunts arterio-venosos pulmonares. Compressão MedularDor Caquexia neoplásica Fadiga Compressão VCSHipercalcemia Derrame Pleural Derrame Pericárdico ⦿Agentes carcinogênicos: - Físicos - Químicos - Biológicos ⦿ Auto-suficiência dos sinais de crescimento: Os tumores apresentam a capacidade de proliferação sem estímulos externos, em geral como conseqüência da ativação de protooncogenes (reguladores fisiológicos da proliferação celular e da diferenciação) e oncogenes (genes que promovem o crescimento celular autônomo). ⦿Devido essa intricada rede de sinalizações, um grande número de doentes com câncer produzem anticorpos contra antígenos tumorais. O potencial para destruição de células tumorais intermediada pelos anticorpos específicos atribui-se à ativação do complemento ou a citotoxicidade celular dependente de anticorpo, na qual macrófagos, ou células Natural Killer (NK), ligadas ao anticorpo possibilitariam a lise da célula tumoral.
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