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Percepção do Acadêmico de Enfermagem no primeiro contato com o paciente

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A Percepção do acadêmico de enfermagem no primeiro contato com paciente em campo de estágio.
Roberta R. Delzete¹, Daiane Preuss¹, Melissa P. Nunes¹, Indiara Conceição¹, Ingrid Piñeiro¹, Charel M. Neves²
1 Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário FADERGS, Porto Alegre, RS, BR.
2 Enfermeira, Preceptora do curso de Enfermagem do Centro Universitário FADERGS, Porto Alegre, RS, BR.
V Salão de Iniciação Científica, Pesquisa e Extensão
Porto Alegre, 07 e 08 de novembro de 2017.
INTRODUÇÃO
O primeiro contato do acadêmico de enfermagem com o paciente torna-se um momento único repleto de anseios, expectativas, inseguranças e busca por introduzir o ensino teórico aprendido em sala de aula com a prática direta com o paciente. Sendo assim, torna-se importante refletir sobre as vivências relacionadas a primeira experiência dos acadêmicos de enfermagem em campo prático de uma unidade hospitalar.
MÉTODO
RESULTADOS 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Cristiane A. S. M. Sentimento atribuído pelo aluno de enfermagem no final da graduação. Súde (Santa Maria), vol 41,2, jul/dez, p53-62, 2015;
Perbone JG, Carvalho EC, Revista Brasileira de enfermagem, v.64 p.343-347, 2011 Sentimentos do estudante de enfermagem em seu primeiro contato com pacientes 26/09/2010; 
Miranda FAN, Simpson CA, Fernandes RL, Silva MB, Sabino MGG. Representações sociais e o papel terapêutico dos acadêmicos de enfermagem. Ver, Bras. Enferm 2009; 
Bosquetti LS, Braga EM. Reações comunicaticas dos alunos de enfermagem frente ao primeiro estágio curricular. Rev. Esc. Enfer. USP 2008; 
Dias HCVB, Paiva KCM. Formação e desenvolvimento de competências Profissionais de Enfermagem: percepções dos enfermeiros, Rev Min Enferm 2009;
Espiridião E.Holismo só na teoria: a trama dos sentimentos do acadêmico de enfermagem sobre sua formação. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2001.
REFERÊNCIAS
REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Bosquetti, o primeiro estágio de enfermagem representa para o aluno uma vivência difícil e frustrante, porém, esse processo pode ser facilitado quando o iniciante identifica ajuda na interação com o professor. Para Espiridão, o docente deve trabalhar na facilitação desse processo, que se bem conduzido tanto para o desempenho profissional, como pessoal, facilita o posicionamento do aluno diante da vida. Pesquisas feitas para identificar e analisar as percepções e os sentimentos do aluno do curso de graduação em enfermagem, com relação a sua formação como pessoa/profissional, revelam que a formação acadêmica está centrada em conhecimento teórico-científicos, voltados especialmente ao atendimento das necessidades daqueles que serão assistidos, sem considerar a pessoa que os assiste. Espiridão aponta a contribuição das disciplinas da área da saúde mental, como oportunidade no favorecimento do contato do aluno com os seus aspectos pessoais e de expressão de sentimentos.
As atividades práticas proporcionaram às acadêmicas sentimento de realização profissional e olhar diferenciado ao paciente a partir da realização de estudos dos casos e aplicação do processo de enfermagem, permitindo a vivência da prática fundamentada pela teoria. O período consistiu-se em grande oportunidade para analisar e exercer o contato direto com a realidade do enfermeiro a partir de suas vivências diárias, as quais geram no acadêmico grande ansiedade e expectativa referente ao atendimento do paciente e possibilidade de ampliação do conhecimento teórico-prático. Os momentos de discussão e a supervisão do enfermeiro preceptor permitiram refletir sobre a prática e sobre os sentimentos relacionados ao curso, ao estudante e ao paciente. Emergiram sentimentos negativos como medo e impotência, sendo que as vivências positivas sobressaíram-se, favorecendo segurança e compromisso diante a futura profissão e perspectiva de contribuir para serviços com maior qualidade e segurança oferecida. Ainda houve grande satisfação relacionada aos procedimentos realizados; à adesão do paciente às orientações fornecidas a pacientes e familiares; à recepção da equipe, pacientes e familiares às acadêmicas.
A prática relatada tornou-se essencial para a construção da identidade profissional dos acadêmicos, pois contribuiu para a geração de conhecimento e vínculo entre o acadêmico, profissional e paciente. A supervisão do enfermeiro preceptor proporcionou a redução de sentimentos negativos, minimizou a insegurança dos alunos e possibilitou a identificação e o reconhecimento dos aspectos positivos da atuação do aluno, estimulando sentimentos positivos e seus potenciais como futuros enfermeiros. 
Relato de experiência de atividades práticas em uma unidade de internação hospitalar desenvolvidas por acadêmicos de enfermagem sob a supervisão de um enfermeiro preceptor. As práticas foram realizadas em 10 dias, sendo dois encontros para discussão e reflexão sobre as percepções dos acadêmicos em relação ao contato direto com o paciente. 
 
Figura 1: Banco de imagens do Google
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