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Análise do Currículo Escolar e Tendências Pedagógicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
 
Karen Daniele Dos Santos Mangine (RU: 1178420)
Greice Ghilardi Breitenbach (RU: 1211261)
Débora Feijó (RU 1217450)
 TURMA 2015/03		
 CURRÍCULO ESCOLAR E PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – A ESCOLA. 
LAJEADO
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
Karen Daniele Dos Santos Mangine (RU: 1178420)
Greice Ghilardi Breitenbach (RU: 1211261)
Débora Feijó (RU 1217450)
 TURMA 2015/03		
CURRÍCULO ESCOLAR E PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – A ESCOLA.
 
Relatório de Currículo Escolar e
Pesquisa e Prática Profissional – a escola.
apresentado à UTA – Diversidade 
Cultural no curso de Lienciatura em
Pedagogia.
Tutora Local: Márcia Zanotelli.
Centro Associado: Lajeado-RS
LAJEADO
2015 
“Abordagens curriculares no contexto das tendências pedagógicas”. 
INTRODUÇÃO
	Para analisar o contexto educacional e curricular faz-se necessário compreendermos a evolução do pensamento pedagógico brasileiro e a influência desta na ação docente.Para tanto, é imprescindível recorrermos à história e a origem do currículo e suas questões atuais.
O currículo é um campo permeado de ideologia, cultura e relações de poder. Por ideologia segundo Moreira e Silva pode-se afirmar que esta “é a veiculação de idéias que transmitem uma visão do mundo social vinculada aos interesses dos grupos situados em uma posição de vantagem na organização social”. Ou seja, é um dos modos pelo qual a linguagem produz o mundo social, e por isso o aspecto ideológico deve ser considerado nas discussões sobre currículo.
Currículo é também inseparável da cultura. Tanto a teoria educacional tradicional quanto a teoria crítica vêem no currículo uma forma institucionalizada de transmitir a cultura de uma sociedade. Sem esquecer que, neste caso, há um envolvimento político pois o currículo, como educação esta ligado á política cultural.
Currículo Acadêmico
	O currículo é uma questão de identidade e poder, tendo como uma grande importância no processo educacional e fazendo parte do nosso dia-dia, sendo na escola ou na sociedade em geral, buscando a visão do mundo e com o preço que pagaremos com nossas atitudes e decisões . Dessa forma, o currículo foi visto como um campo de estudo e pesquisas, fazendo com que surgissem outras teorias para questioná‐lo e tentar explicá‐lo mas tendo alguns teóricos,que ajudaram a esclarecer qual a importância do currículo e onde ele entra em nossas vidas.
E de acordo com Zabala,1998 o currículo era dividido por disciplinas onde o papel da escola seria transmitir conhecimentos, preparando a parte moral e intelectual de cada indivíduo para assumem seus lugares em sociedade. O teórico Bobitt(1918)a questão do currículo era visto simplesmente uma mecânica, uma forma de organização, sendo uma atividade supostamente científica com a especialidade em currículo não passando de uma atividade burocrática.
Tendo como perspectiva em que a finalidade da educação, são uma das exigências profissionais da vida adulta sendo assim o currículo não passa de uma questão técnica.
Já Tyler acreditava na organização e no desenvolvimento do currículo, assim foi dado quatro questões básicas sendo que devera ser respondido:1. Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?2.Que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos?3.Como organizar eficientemente essas experiências educacionais?4.Como podemos ter a certeza d e que esses objetivos estão sendo alcançados?
Com estas quatro perguntas de Tyler, podemos perceber que fazem parte na divisão tradicional da atividade educacional pergunta um corresponde “currículo", dois e três ao “ensino e instrução, e na pergunta número quatro ficamos com a avaliação". Sendo as assim as teorias tracionais, criticas e pós -criticas vão atravessar os estudos sobre os currículos.
Teorias tradicionais têm por objetivo na educação identificar e formar trabalhadores proporcionando uma educação geral, acadêmica a população. Sua organização baseava-se no ensino ,aprendizagem ,avaliação metodologia ,didática,organização,planejamento eficiência ,objetivos (Silva,2001).
Na teoria crítica desenvolveram conceitos para compreender ,a analise marxista sobre o que o currículo faz, ligação entre educação e ideologia.Com vários pensadores com teorias que foram identificadas como criticas mas cada um com sua individualidade.
Como Althusser, dizia que a escola era utilizado pelo capitalismo para manter sua
ideologia e já pelo currículo a ideologia dominante transmite seus princípios pelas
 disciplinas e os conteúdos que produzem seus interesses. Bordieu e Jean Claude, desenvolverão sua crítica afastando-se das análises marxista e recomendaram que a reprodução social ocorre na reprodução cultural. Freire o conhecimento construídos por informares e fatos a serem simplesmente transferidos por professores e alunos.
A questão para o teórico Yong era básica, sobre a conexão entre currículo e poder, e questionava porque era dado mais importância a certas disciplinas e conhecimentos do que a outros.
Esta teoria se apresentaram um lado de críticas, baseadas nas organizações politicas e econômicas, na reprodução cultural e social e no outro lado criticas com estratégias interpretativas de investigação como a femonologia e a hermenêutica.
Onde o professor seria a autoridade competente que direciona o processo pedagógica interfere rindo e criando condições de conhecimento necessário para o conhecimento, e o aluno seria o participante ativo da aprendizagem o professor seria o intermediário entre o saber e o aluno.
Sua organização era separada pela ideologia, reprodução social e cultural, poder, classe social, capitalismo, relações sociais de produção conscientização emancipação e liberdade, currículo oculto, resistência. Silva,2001)
Teorias pós‐críticas o currículo multiculturalista que destaca a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo. O multiculturalismo, mesmo sendo considerado estudo da antropologia, mostra que nenhuma cultura pode ser julgada superior a outra. Em relação ao currículo, o multiculturalismo aparece como movimento contra o currículo universitário tradicional onde era privilegiava a cultura branca, masculina, europeia e heterossexual, ou seja, a cultura do grupo social dominante. A partir dessa análise, houve a proposição de que o currículo também incluísse nos aspectos de formas mais representativas das diversas culturas dominadas. Assim surgiram duas perspectivas: a liberal ou humanista defendendo como a ideia, a tolerância, o respeito e a convivência harmoniosa entre as culturas .E a mais critica em relação a visão crítica sobre o poder permaneceram intactas e já a cultura dominante permitiria que outra formas culturais tivessem seu espaço.
Sendo organizadas como:identidade,alteridade,diferença,subjetividade,significação discurso, saber poder, apresentação, cultura, multiculturalismo, gênero, sexualidade, raça, etnia(Silva,2001).
Currículo Humanístico
	O currículo humanista tem como base teórica a tendência denominada Escola Nova e esta defende que o currículo necessita levar em consideração a realidade dos alunos.
Na ênfase humanista segundo McNeil a atenção do conteúdo disciplinar se desloca par o indivíduo. O aluno é visto como um ser individual, dotado de uma identidade pessoal que precisa Sr descoberta, construída e ensinada; e o currículo tem a função de proporcionar as experiências gratificantes, de modo a desenvolver sua consciência para a libertação e auto-realização.
A auto-realização constitui um cerne do currículohumanístico. Para consegui-la o educando deverá vivenciar que lhe possibilitem descobrir e realizar sua própria individualidade, agindo experimentando, errando, avaliando, reordenando e expressando. Tais situações ajudam o educando a integrar emoções, pensamentos e ações.
A tendência pedagógica humanista tradicional foi preponderante no Brasil, de 1554 até 1920, e daí em diante prepondera a tendência tecnista. O humanismo tradicional é aqui considerado tal como foi caracterizado pela educação jesuítica representando o movimento de expansão colonialista português alicerçado na ideologia católica da Contra Reforma. Neste sentido os autores que tem estudado o período colonial da educação brasileira são unânimes em afirmar a inserção da atuação jesuítica no processo de expansão mercantilista de Portugal.
Sodré analisa a história da cultura brasileira tendo como principal categoria, o transplante cultural, isto é, a imposição de uma cultura dominante, a portuguesa, sobre os indígenas. Assim o conjunto de valores materiais e espirituais já criados pela humanidade e apropriados por uma classe que governa ou detém o poder, teria sido transplantado para a colônia.
Durante os dois séculos da presença da ordem no Brasil no período colonial, os jesuítas seguiram o “Ratio Studiorum”, definido em 1959. É relevante considerar este código, pois ele influenciou a educação
brasileira nos séculos seguintes ao seu descobrimento principalmente na formação de professores.
Outros autores, dentre ele Paiva, consideram o processo jesuítico como um elemento de cultura portuguesa e buscam entende-lo como manifestação da forma de relações sociais. Segundo ele as letras não tinham o significado do devocionismo, mas representavam um fundamento da cultura que se implantava, isto é, a organização da sociedade.
Já Fernando Azevedo garantiu a unidade nacional por meio de três fatores: a língua, que tinha significado de expansão da colonização portuguesa, pela base ideológica e religiosa comuns, e pela organização de um único sistema de ensino, de norte a sul do Brasil.
A expulsão da ordem, em 1759 e a forma empreendida pelo Marquês do Pombal, marcaram o inicio, segundo alguns autores do ensino público no Brasil. Na segunda metade do século XXI, o incremento da lavoura cafeeira trouxe consigo mudanças na economia, na política, na formação da sociedade e na própria cultura. No seio destas transformações surgiram duas novas classes sociais: a burguesia industrial e o operariado.
Segundo Nagle no sistema educacional brasileiro, a escola primária tornou-se importante, “quanto aos objetivos, aos conteúdos e função social. Nela se integrariam o humano e o nacional iniciando-se a difusão do seu caráter obrigatório dotado de significado democrático e republicano.
O desenvolvimento da industrialização no Brasil provocou a implantação e a consolidação de uma pedagogia considerada necessária para desenvolver o homem produtivo: a Pedagogia da Escola Nova, iniciada na Europa. A origem desse movimento segundo Palácios estavam nas transformações sociais, culturais e econômicas (também demográfica segundo esse autor), criadas pelo industrialismo que transformou a família patriarcal em nuclear, ao retirar o ambiente doméstico as mulheres e também as crianças.
Já as idéias de Dewey na leitura de Anísio Teixeira orientam reformas no ensino e marcaram nosso ideário pedagógico. As novas idéias apareceram como uma resposta educacional ás modificações sócio-econômicas e políticas para Azevedo elas surgem também porque, até então o Brasil carecia de um sistema educacional que garantisse bases comuns e tivesse as mesmas diretrizes a orientá-la.
É importante salientar que nessa concepção, o apreender é um ato interior do aluno, dependendo necessariamente de crescimento e maturação, Este conceito gerou um dos princípios da aprendizagem segundo Dewey, o de que o aluno deve “aprender a aprender”. Hoje, este princípio é retomado pela pedagogia, assim como a metodologia do “ensino com pesquisa”e ainda o conceito do professor enquanto facilitador da aprendizagem.
Currículo Tecnológico
	A educação do currículo tecnológico consiste na transmissão dos conhecimentos, comportamentos éticos, praticas sociais e que forneçam o controle social,(McNeil 2001d). Com objetivo de alcançar resultados já pré-determinados, especificando o processo de aprendizagem nas formas que podem ser observadas ou medidas.
Segundo Moran (2006) o campo da educação vem sendo pressionado por mudanças, assim como todos perante a sociedade .Com estas mudanças o poder,fica enfraquecido e prejudicando o Estado e assim a frente ao mercado globalizado trazendo novas possibilidades para as organizações e grupos econômicos, incluindo-se aqui a educação, que passa a ser um produto comercial, transformando-se assim os processos de reorganização. Em meio a essa disputa por “clientes” uma das áreas prioritárias de investimento é a implantação de tecnologias telemáticas de alta velocidade, para conectar alunos, professores e a administração. Existe uma expectativa de que as novas tecnologias trarão soluções rápidas para o ensino, mas como afirma Moran,
Sem dúvida as tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e tempo, de comunicação audiovisual, e estabelecer pontes novas entre o presencial e o virtual, entre o estar juntos e o estarmos conectados a distância. Mas se ensinar dependesse só de tecnologias já teríamos achado as melhores soluções há muito tempo. Elas são importantes, mas não resolvem as questões de fundo. Ensinar e aprender são os desafios maiores que enfrentamos em todas as épocas e particularmente agora em que estamos pressionados pela transição do modelo de gestão industrial para o da informação e do conhecimento. (MORAN, 2006, p 12)
Com o uso do currículo tecnológico os professores poderão ser auxiliados por uma forma onde o desenvolvimento tecnologico, formara uma função cm o objetivo de planejar metódos em programar as atividades educativas e transmitindo aos alunos de uma forma mais ampla para o conhecimento.Onde os alunos possam trabalharar sozinhos, com um ensino baseado no computador,módulo auto-instrucionais ,cassetes para videos e audios.
Pois as diciplinas teriam que ser relacionadas com os objetivos de organiza-los num continuum ou hierarquia de habilidades.Pois com o alcance da tecnologia o modelo padrão,já existente no processo educativo foi quebrado, desde a atuação do professor e pela participação do aluno,como uma nova sala de aula e devera funcionar, tanto quanto a forma em que a avaliação devera ser feita e pela qual metodologia a será usada. Mas para que esse objetivo seja alcançado é preciso ter planejamento escolar com programas e materiais que ajude no plano escolar.
Acreditando se este material for bem planejado,tera tambem um bom aproveitamento e assim seram alcançados os objetivo tão esperados .Pois tudo poderá ter um alto custo com maiores influências sobre os conteúdos.
Currículo Reconstrucionista Social
	O currículo reconstrucionista social tem como concepção teórica e metodológica a tendência histórico crítica e tem como objetivo principal a transformação social e formação crítica do sujeito.
A educação, é um agente social que promove a mudança .A visão social da educação e currículo consiste em provocar no indivíduo atitudes de reflexão sobre si e sobre o contexto social em que está inserido. É um processo de promoção que objetiva a intervenção consciente e libertadora sobre si e a realidade, de modo a alterar a ordem social.
O currículo reconstrucionista acredita na capacidade do homem conduzir seu próprio destino na direção desejada, e na formação de uma sociedade mais justa e equânime. Esse compromisso com idéias de libertação e transformação social lhe imputa certas dificuldades em uma sociedade hegemônica e dominadora.
Segundo Moreira e Silva a partir da década de 80 no campo do currículo no Brasil, é possível perceber um hibridismo de discursos críticos e pós-críticos,especialmente em virtude do foco político na teorização crítica e do foco pós-modernismo.
Já Hardt e Negri consideram que os autores pós-modernos “erram de inimigo” ao afirmarem a persistente influência do iluminismo como fonte de dominação, pois entendem que as formas de dominação contemporâneas já não mais se baseiam nos binárois essencialistas.Segundo os autores, manter apenas tal forma de questionamento pode impedir o reconhecimento das novas formas de poder. Em segundo lugar, defendem que o pós-modernismo, ao questionar modernidade, o faz contrariando seus próprios princípios pois a descreve como homogênea e uniforme.
Habermas, partindo do pressuposto de que a modernidade não foi superada, argumenta que dentro das próprias condições instauradas pela modernidade é possível avançar, sair dessa camisa de força de uma racionalidade fechada, por meio do uso do que chama de “razão
comunicacional” uma razão dialógica, no lugar da razão auto-referente, trazendo a idéia de uma teoria de ação comunicativa.
Segundo Wellmer refletira a condição cognitiva e moral dos humanos num mundo “desencantado”. É por isso, ainda segundo esse autor, que Habermas pode pensar a ação comunicativa como portadora potencial de uma racionalidade diferenciada que só pode se manifestar depois que se tenha destruído o dogmatismo implícito das concepções do mundo tradicionalista, e na qual os requisitos de validade que possam ser construídos pela argumentação, pelo confronto de diferentes posições, na procura de consensos aceitáveis.
Contudo, o novo cenário educacional do século XXI apresenta que o grande desafio não é somente discutir questões apresentadas no currículo oficial vai além. Este nos apresenta novas concepções educacionais que tanto professor quanto professora almeja alcançar neste complexo universo da chamada pós-modernidade.
Bhabha e Mclaren,contribuem ainda afirmando que a informação de identidades culturalmente híbridas constituí-se em um caminho fértil para a educação crítica.
Portanto, a formação do professor e a construção do currículo reconstrucionista, fora da ótica da alteridade e do multiculturalismo, isolados dos avanços filosóficos e científicos e culturais, e descomprometidos com o teocentrismo, tornam-se, anacrônicos. E nesse anacronismo não se esgota na palavra, mas antes, na ausência da compreensão de que o mundo simbólico e tecnologicamente mudou e trouxe para o centro social, o conhecimento, como fator fundamental das relações sociais entre sociedade.
Ao analisar o contexto historico do curriculo e do pensamento pedagogico ficou evidente que ambos possuem ideologias,valores e concepçoes diferenciadas em relação ao processo educaional. E deixando claro, que o estudo sobre curriculo escolar é destacado em que este instrumento não se constitui em um elemento neutro, mas transmissor de ideologias; numa sociedade excludente e seletiva concorre para fortalecer padrões perpetuadores de desigualdade social.Segundo Moreira e Silva (1995, p. 78), o currículo é concebido numa dimensão social e cultural por estar inserido numa [...] perspectiva mais ampla de suas determinações sociais, de sua história, de sua produção contextual. O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares[...].
E assim neste estudo conseguimos conhecer diferentes rotas. Conhecemos diferentes tendências pedagógicas liberais: tradicional, renovada, tecnicista; e as progressistas: libertadora, libertária e crítico social dos conteúdos , vimos que foram gestadas no seio dos movimentos sociais, em tempos e contextos históricos particulares e descobrimos que elas influenciaram e ainda influenciam as práticas pedagógicas. Conhecemos o papel da escola, do aluno, o que significa o conhecimento, que metodologia era aplicada na tendência, que conteúdos eram transmitidos ou construídos, como era avaliada a aprendizagem dos alunos e com quais objetivos em cada uma das principais tendências, sejam de cunho liberal ou progressista. E por fim, podemos ficar melhor preparados para fazermos escolhas .
Conclusão
	Ao analisar o contexto historico do curriculo e do pensamento pedagogico ficou evidente que ambos possuem ideologias,valores e concepçoes diferenciadas em relação ao processo educaional.
E como o estudo sobre curriculo escolar se destaca em um instrumento que não se constitui em um elemento neutro, mas sim transmissor de ideologias; numa sociedade excludente e seletiva concorre para fortalecer padrões perpetuadores de desigualdade social.Segundo Moreira e
 
	Silva (1995, p. 78), o currículo é concebido numa dimensão social e cultural por 	estar inserido numa [...] perspectiva mais ampla de suas determinações sociais, de 	sua história, de sua produção contextual. O currículo não é um elemento inocente 	e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está 		implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e 	interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares[...].
 	E assim neste estudo conseguimos conhecer diferentes rotas. Conhecemos diferentes tendências pedagógicas liberais: tradicional, renovada, tecnicista; e as progressistas: libertadora, libertária e crítico social dos conteúdos , vimos que foram gestadas no seio dos movimentos sociais, em tempos e contextos históricos particulares e descobrimos que elas influenciaram e ainda influenciam as práticas pedagógicas. Conhecemos o papel da escola, do aluno, o que significa o conhecimento, que metodologia era aplicada na tendência, que conteúdos eram transmitidos ou construídos, como era avaliada a aprendizagem dos alunos e com quais objetivos em cada uma das principais tendências, sejam de cunho liberal ou progressista. E por fim, podemos ficar melhor preparados para fazermos escolhas .
Bibliografia
Giroux, Henry: O pós-modernismo e o discurso educacional
Os Professores como Intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem
O currículo humanístico: tradução de José Camilo dos Santos Filho. Campinas
Currículo reconstrucionista social: TRADUÇÃO DE José Camilo dos Santos Filho Campinas
Currículo acadêmico: tradução de José Camilo dos Santos Filho Campinas
Currículo Tecnlógico: tradução de José Camilo dos Santos Filho
“Currículo e Gestão escolar: territórios de autonomia colocados sob a mira dos standards educacionais” 
INTRODUÇÃO
	O texto currículo e gestão escolar do autor Juarez da Silva Thiesen aborda a questão sobre dois aspectos o aspecto democrático onde o aluno é o centro da aprendizagem e o aspecto que visa o mercado onde o centro do processo é o capital.
O objetivo principal do texto é mostrar que há duas vertentes que conduzem a educação no nosso País. Uma a que está se sobrepujando é a que vê a educação como fonte ou inspiração para o progresso econômico. E outra a que vê a educação como fonte para a justiça social para barrar os desníveis que geram as injustiças sociais. Há neste texto 3 afirmações empíricas: A primeira delas é que a racionalidade neoliberal do Estado-mercado, promotora da lógica de padronização e do ranqueamento, vê a educação, essencialmente, como imperativo do crescimento econômico e como instrumento de manutenção do modelo capitalista. A segunda afirmativa, relacionada à primeira é que a lógica que sustenta a seletividade e a meritocracia presentes nas políticas educacionais e curriculares produz efeitos danosos sobre a educação escolar na medida em que acentua desigualdades educacionais, legitima fracassos e desautoriza iniciativas coletivas baseadas na cooperação e no engajamento político. A terceira afirmativa é que a lógica da estandardização, que esconde os processos para mostrar resultados, (questionáveis, aliás) estimula a presença de atores e agentesprivados no cenário educacional prometendo resultados mais imediatos e visíveis atendendo a exigências dos organismos internacionais.
A presença cada vez mais efetiva de organismos não estatais nos espaços da formulação de políticas educacionais e curriculares para a educação pública, currículo e gestão escolar estão sob a mira da avaliação externa. Para o autor os indicadores da avaliação educacional estão a serviço de que ou quem? Dos organismos que regem o mercado no mundo, que desejam produto para o enriquecimento; o capital em prejuízo do social; o capital em prejuízo do reclame que gera a igualdade social. A lógica mercadológica na Educação traz prejuízos: -pressão sobre professores para obtenção de resultados quantitativos; -conceito de qualidade reduzida a uma prova padrão; -mascaramento da realidade (falsa qualidade); -desvaloriza-se a atividade avaliativa elemento fundamental do processo aprendizagem; -amplia-se as desigualdade sociais; -reduza-se a dignidade e a autonomia do professor; -mina-se a motivação dos docentes; -reduz-se a possibilidade de uma ação docente criativa e original; -fragiliza-se o clima de confiança entre professores e alunos. É um jogo político que ameaça a autoridade do trabalho docente despolitizando seu território.
Os documentos oficiais que corroboram os discursos oficiais no campo das diretrizes curriculares são: Discursos liberais mascarados com alguma panfletagem de tonalidade democrática, discursos presentes nos Parâmetros curriculares Nacionais ou nas resoluções 05/2009 que fixa diretrizes curriculares Nacionais para educação infantil ou a 04/2010 que define diretrizes nacionais para Educação Básica e 07/2010 que fixa as diretrizes curriculares para o ensino fundamental de 09 anos.
A contradição entre autonomia pedagógica, curricular, metodológica e valorativa está no fato de o Estado propor gestão democrática escolar com o princípio pedagógico e, ao mesmo tempo, exigir que o produto de seu trabalho atenda o que está prescrito fora dela. Há, portanto, uma falsa noção de democracia na gestão, na medida em que a lógica orientadora
nas relações de poder é do tipo top down. A gestão é hierárquica, o currículo é prescrito e o resultado é mensurável por provas padronizadas. E, também, é contraditório que desde a LDB 1996 foi indicado o projeto político-pedagógico como instrumento legítimo da autonomia didático-pedagógico das escolas: como a escola pode ser autônoma se as propostas são reguladas pelo Estado-mercado?
Afinal que autonomia pedagógica, curricular, metodológica e valorativa as escolas têm? Ilma Passos Veiga, pesquisadora interessada em discutir os elementos do currículo e do instrumento político e pedagógico, defende que o projeto, na esteira da inovação regulatória ou técnica, está voltado para a burocratização da instituição educativa, transformando a escola em mera cumpridora de normas técnicas e de mecanismos de regulação convergentes e dominadores.
A contradição existente entre a avaliação externa pela via do ranqueamento pode ser encontrada na relação entre trabalho individual e coletivo- É mensagem corrente que o trabalho escolar funda-se na atividade coletiva; que o caminho da interdisciplinariedade é dialógico, partilhado e integrado; que o projeto político-pedagógico é a expressão material da prática coletiva e das finalidades comuns dos sujeitos envolvidos contraditoriamente a estes princípios, a racionalidade da avaliação padronizada e aos critérios de qualidade determinadas pelo Estado-Mercado, exigem competitividade, meritrocacia, seleção de resultados, produto, disputa de vagas.
Entendem o que é a racionalidade instrumental, colocada a serviço da manutenção do modelo de concentração dos bens materiais e culturais, que define os rumos e os conteúdos da educação e da escola atual -seja ela pública ou privada. A avaliação é tão somente o instrumento mais claro desta engenharia até porque é por meio dela que se regulam e controlam-se os movimentos da formação humana desde sua origem até sua finalização. Mais do que nunca os sistemas educativos têm sido colocados a serviço da globalização econômica, massificação cultural e cosmotecnologização. Uma proposta curricular que atenda à proposta de democratização do saber deve partir das necessidades dos educandos e de suas vivências, aprofundando, paulatinamente, cada conhecimento até o saber universal. Algumas possibilidades: pesquisas-passeios- visitas partindo do conhecimento local até o macro conhecimento (quanto mais cultura mais sapiência) Filmes (com debate) Palestras (com debate)...
A avaliação externa e a intervenção dos agentes privados no campo da educação pública. São assuntos que os adeptos do modelo curricular preocupado com o mercado não querem aprofundar, pois preferem adotar um discurso pseudo-democrático para enganar os incautos. A Educação democrática não deve se preocupar com a quantidade e sim com a qualidade. Não deve se preocupar só com o produto, mas sim com a Educação que engrandeça o ser humano. O gerencia lismo está focado mais na ação e resultados. É preciso questionar resultados para quê e para quem? Eficiência e eficácia sob quais princípios e métodos? Ações pontuais e imediatas para atingir quais finalidades sociais. Indicadores que quando se elevam revelam quais mudanças em termos de justiça, equidade e inclusão social? Ranque amento para incluir direitos ou responsabilizar os que não têm direitos.
Organismos privados nos sistemas de Ensino. Na Educação Básica- Entidades que fazem os programas no País. SAEB, Prova Brasil, Provinha Brasil, ENEM e IDEB e a Educação Superior (Provão-SINAES/ENADE) todos são instrumentos pautados pela lógica da aferição estandarizada de resultados objetivos com recortes classificatórios pela mensuração de desempenho individual. Programas amigos da escola da Rede Globo; programa aprende Brasil da empresa Positivo; os protótipos curriculares para o Ensino Médio Integrado da UNESCO e o movimento todos pela educação. No nível de educação superior 75% das vagas estão em instituições privadas e que parte do financiamento para pesquisa em universidades públicas tem participação de empresas, também podemos acrescentar o processo de terceirização de serviços educacionais e escolares e as assessorias privadas prestadas aos sistemas públicos de ensino. Isso tem ensejado uma modificação nos objetivos gerais das políticas educacionais, tanto nos países centrais como nos países em desenvolvimento com o Brasil. Inclui-se todo o processo educacional na esfera do mercado típicos do capitalismo. Na nossa região (3ª região escolar) ainda a discussão está embrionária e discute-se pouco essa realidade que vem se agigantando à nível de País.
Gestão e currículo são carimbos/movimentos, que sob vários aspectos se entrecruzam e essa relação nem sempre é tranquila. Porque, ao mesmo tempo, que constituem movimentos de práticas educativas, estão imbricados com questões políticas e ideológicas, tanto o currículo como a gestão buscam responder complexas demandas sociais, culturais e econômicas, geralmente, permeadas por interesses nada consensuais. O currículo apresenta-se como principal fio condutor da formação humana. E por ele que trafegam os conhecimentos escolares, as trajetórias de formação, a organização do trabalho pedagógico, os projetos de ensino e de aprendizagem, a avaliação, os objetivos e as finalidades educacionais. É necessário para que o currículo seja colocado em prática o suporte da gestão. Gestão tem um processo político que atribui sentidos, significados e direção aos processos formativos. Desde século XX o currículo passa por disputas por uma escolarização seletiva e excludente linha capitalista e por uma linha mais humana e democrática valorizando o ser humano como agente formador da sua Educação. As políticas curriculares estão submetidas às pressões de gerenciamento alinhado às instituições tanto públicas quanto privadas no sentido de busca de resultados nas avaliações externas. Instituições escolares estão redesenhandoaspectos de seu currículo para atender, do ponto de vista dos conteúdos, as exigências dos instrumentos de avaliação.
CONCLUSÃO
	O autor dá indicativos claros na sua conclusão do prejuízo que a visão mercadológica na Educação traz para o sistema Educacional, para o ser humano e futuro da sociedade. Concordamos com o autor que a Educação preocupada com a justiça social traz benefícios para o ensino e para a sociedade. E que a Educação, com fins mercadológicos, só preocupada com o capital, desvaloriza a própria educação, a sociedade e, portanto, o ser humano.

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