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Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
b.
Diário de um louco 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra de
algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos
pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um
pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no
qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei
pela porta da frente, que �cava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o
paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz acesa.
Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e
concluí que havia almoçado um guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e
vagarosamente para o jardim onde, na falta de �ores, substituí-as por canetas Bic e
encontrei um papel em branco onde estava escrito [...]” (autor anônimo). 
A que se deve esse efeito cômico do texto?
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física,
concreta.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: a. 
A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como
elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases
soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base:
Análise linguística.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Pergunta 3
Resposta Selecionada: d. 
. 
O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no ensino e na
aprendizagem de língua, considerando os seus níveis de formalidade. A presença da
oralidade em textos escritos pode revelar uma relação importante para o processo de
aquisição da escrita. O texto anterior é exemplo dessa questão, uma vez que, muitas vezes,
recorre a recursos típicos da oralidade para a representação escrita. Portanto, podemos
considerar que, segundo Marcuschi: 
I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as semelhanças da oralidade
e da escrita. 
II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da diversidade do
texto, tanto oral quanto escrito, por meio de processos de contextualização. 
III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos dicotômicos de dois polos
opostos da língua. 
IV. O estudo da oralidade é o desa�o do ensino, uma vez que evidencia a importância do
papel da língua falada no que diz respeito à produção textual e evita o preconceito
linguístico. 
Indique a alternativa correta:
I, II e IV estão corretas.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
d.
Leia: 
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O menino tem uma TV. O
menino come muito. 
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior:
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera
reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino
de língua portuguesa.
Pergunta 5
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao
empresariamento da formação pro�ssional – oferece uma das primeiras e mais completas
análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no
Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas
análises foram de�nidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias
possibilitaram reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista,
sistema este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a
opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as determinações do capital
para a educação superior, Pereira realiza urna profunda análise sobre a realidade do
Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a organização dos cursos de Serviço
Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O estudo realizado
traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da formação pro�ssional do
assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter confessional das primeiras
Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, pode ser
enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período de�nido para
sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento mais
amplo da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais e o
Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes e
educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas
sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a mutação
da educação – enquanto política social) da esfera do direito para a órbita dos serviços,
sobretudo nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional
do país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à
origem das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o
período entre 1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço
Social’. trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino
Superior (IES) no contexto da inserção de�nitiva do país, de forma subalternizada e
periférica no processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que
nos anos de chumbo a pro�ssão e a formação passam por um amplo processo de revisão,
questionamento e autocrítica, rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se �nda com uma
conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a ‘explo
ração’ privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre
o elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação das Escolas de
Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante crescimento de cursos de
Serviço Social, caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros
universitários etc.), quanto à categoria administrativa (comunitárias, confessionais,
�lantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O
projeto societário que repercute na privatização do ensino superior é gestado no �nal da
década de 1980, se materializa no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas em J989,
quando diversas iniciativas na gestão de Fernando Collor de Meio foram manifestadas no
sentido de reformulação do ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
especialmente na gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se
acirrou. Para tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos
ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil
sobre a lógica da solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao
socialismo, a recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a
necessidade de um Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade
civil uma postura proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as
classes. Assim, a veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o
projeto do grande capital. [...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade
FederalFluminense. 2000).) 
Leia as a�rmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no
livro de Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
Estão corretas as a�rmações:
I, II e III.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: e. 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na
transformação de texto oral para texto escrito. 
Texto oral Texto escrito
eu sou da comunidade Remidus du
senhor:... da cidadi di Pombal... lá no
interior da Paraíba... qui hoji incluisivi...
está fazendu aniversário di eman/de
emancipação política... mas u te:MA: qui
mi propuseram faLÁ: pra voceis: todus
ficaram cheiu di espíritu santu... im
algum momentu pode parece até um
pocu redundan::ti né... a genti fala sobri
o espíritu santu todu congressu... mas
pessoalmenti eu tenhu mi:/mi debruçadu
sobri essa reflexão... ((fôlego)) desdi que
eu ixperimentei u espíritu... pela primeira
veiz di forma assim vivencial:... até
purque o espíritu ele é definiDU:...
assim... biblicamente comu um ven:tu... i
é justamenti eu pensu pur causa
dessa:... dinamiciDADE du isPÍritu qui si
torna: necessáriu qui nós façamus uma
reflexão... constanti em torno deli...
Sou da comunidade Remidos do Senhor,
da cidade de Pombal, interior da Paraíba
que, hoje, inclusive, está fazendo
aniversário de emancipação política.
O tema que me foi proposto: “Todos
ficaram cheios de Espírito Santo”, em
algum momento pode parecer até um
pouco redundante, pois se fala sobre o
Espírito Santo em todos os congressos.
Pessoalmente tenho me debruçado
sobre essa reflexão. Desde que
experimentei o Espírito pela primeira vez
de forma vivencial, até porque ele é
definido, biblicamente, como um vento e
é, justamente por causa dessa
dinamicidade que se torna necessário de
façamos uma reflexão constante em
torno Dele.
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização:
Retirada da paragrafação.
Pergunta 7
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
“eu gostava muito de passeá… saí com as minhas colegas… brincá na porta di casa di
vôlei… andá de patins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a::… a
palhaça da turma… ((risos))… eu acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas da
minha vida foi… essa fase de quinze… dos meus treze aos dezessete anos…” 
(A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de Ensino Fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG.
2010.) 
O relato pessoal de A.P.S. está na modalidade falada da língua. Seu relato oral constitui-se
de:
Predomínio de linguagem informal entrecortada por pausas.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: d. 
Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes a�rmações a respeito dos aspectos da
linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos
etc., que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas
dele. Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras,
submetidas todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “arti�cial”; é um duro e prolongado trabalho de
aprendizagem. 
Marque a alternativa correta:
V-V-V-V.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
a.
Sobre o ensino de língua, pode-se a�rmar:
A atual postura teórico-metodológica que tem como objetivo fazer com que
os alunos se comuniquem e�cientemente tanto oralmente como por
escrito.
Pergunta 10
Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização,
mas requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do
conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: b. 
construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e
sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A
produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve
decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual como
uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77). 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de
fala/escrita é:
A interação.

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