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Caso 5 pratica

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ALUNA; BARBARA REGINA VAZ VASCONCELOS
PROFESSORA; RACHEL FREIRE SOARES BRAMBILLA
MATRICULA; 201308089571, TURMA; NOITE, 10º PERIODO.
CASO CONCRETO 5
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA.....VARA DE FAMILIA DA COMARCA DO MUNICIPIO DE FLORIANÓPOLIS-SC
MERITISSIMO JUIZO COMPETENTE DA 1º INSTANCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL.
(10 LINHAS)
 Matilde..., brasileiro, casada, CPF..., RG..., endereço, endereço eletrônico, vem por meio de advogado, procuração em anexo, endereço..., endereço eletrônico..., para fins dos arts. 77, V c/c 105 § 2º, ambos do CPC, vem respeitosamente na presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5°, LXVIII da CRFB/88, impetrar o presente 
 
HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO DE LIMINAR
 Em favor da paciente MATILDE, brasileira, divorciada, (desempregada), portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo IFP, inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado na rua..., bairro..., cidade..., RJ,e-mail.........., indicando como autoridade coatora MM. Juiz da 10ª Vara de Família da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, aduzindo para tanto o que passa a expor:
I- DA PRELIMINAR:
 A executada declara para todos os fins de direito e sob as penas da lei, que não possui condições de arcar com as despesas inerentes ao presente processo, sem prejuízo do seu próprio sustento e de sua família, necessitando, portanto, da Gratuidade da Justiça, nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal e da Lei nº 1.060/50.
I - DOS FATOS
 Matilde, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, está sendo executada por seus filhos Jane e Gilson Pires, menores, com treze e seis anos, respectivamente, representados por seu pai, Gildo, pelo rito do artigo 911 do CPC. 
 Na execução de alimentos, que tramita perante o juízo da 10ª Vara de Família da Capital, Matilde foi citada para pagar a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), referente aos últimos cinco meses impagos dos alimentos fixados por sentença pelo juízo da mesma Vara de Família. 
 Ocorre que Matilde está desempregada há 1 ano, fruto da grave situação econômica em que passa o país, com isso não está conseguindo se inserir novamente no mercado de trabalho e nem possui condições financeiras para quitar a dívida alimentar. 
 A executada, encontra se no momento acometida de doença e para tanto necessita de tratamento diário, conforme documentos em anexo.
 E por aduzir assistir razão ao seu pleito, é que impetra o presente, conforme fundamentos a seguir expostos.
 
II- DO DIREITO
 Segundo interpretação do artigo 1.694 do Código Civil, o valor da pensão deve ser arbitrado levando em consideração o binômio necessidade/possibilidade. Necessidade de quem recebe os alimentos e possibilidade de quem os deve prover.
 Desta forma, a executada está acobertada por excludente de responsabilidade, tendo em vista que sua capacidade econômica o impossibilita de cumprir satisfatoriamente a obrigação alimentar dos meses vencidos, tendo em vista que a mesma esta acometida de doença grave, conforme doc. em anexo....
 Importante frisar que, a prisão do executado é medida extrema e não solucionará o problema do débito alimentar, tendo em vista que a quantia executada jamais será paga em sua integralidade, pois a executada esta impossibilitada de suas capacidades laborais no momento.
 O encarceramento agravara ainda mais o seu estado de saúde, pois a mesma necessita de tratamentos médicos diariamente, por este motivo, se encontra fora do mercado de trabalho. 
Sobre a temática do tema, tratam os tribunais:
ALIMENTOS - PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR - AUSÊNCIA DE MÁ VONTADE EM SALDAR O DÉBITO - "A prisão civil por dívida de alimentos é medida excepcional, que somente deve ser empregada em casos extremos de contumácia, obstinação, teimosia, rebeldia do devedor que embora possua meios necessários para saldar a dívida, procura por todos os meios protelar o pagamento judicialmente homologado..." (TJSP - HC 170.264-1/4 – 6 a. C - j. 20.8.92 - rel. Des. Melo Colombi) - RT 697/65.
 
III-DA LIMINAR 
 O fumus boni iuris está presente, pois flagrante os fatos narrados no item anterior, restando pacífico o entendimento jurisprudencial acima transcrito quanto a prisão apenas por dívida dos últimos 03 meses, bem como a necessidade de haver o descumprimento voluntário e inescusável, o que não se ve rifica no presente caso. 
 O periculum in mora também está presente, pois a lesão ao direito de locomoção da paciente encontra -se assaz iminente – haja vista a decisão judicial ora guerreada – a qual não pode persistir, restando imprescindível a concessão da liminar para sanar a ilegalidade que está preste a constranger a liberdade de locomoção da paciente, que intimada para pagar seu vultoso débito, obviamente não poderá fazê -lo de uma só vez, circunstância que resultará na sua prisão civil. 
IV- DO PEDIDO
Diante de tudo o que foi exposto, requer:
a) Que seja julgado improcedente o presente pedido executório, pois conforme decisões jurisprudenciais, o ajuizamento da execução, no rito especial, deve suprir a necessidade atual de alimentos referente às três prestações anteriores, não se aplicando a execução de prestações alimentícias de longo período;
b) Que seja acolhida a presente Justificação, levando em conta a argumentação expendida, surtindo todos os efeitos legais da decisão, pois a executada, conforme demonstrado, não possui condições financeiras para adimplir o montante da dívida cobrada;
d) Que seja julgado improcedente o pedido de condenação do executado nos ônus da sucumbência e honorários advocatícios, por ser este pessoa pobre nos termos da Lei 1.060/50.
V- DAS PROVAS 
 Requer provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, em especial pelo depoimento pessoal da representante legal do exequente, prova testemunhal e juntada de documentos
VI – DO VALOR DA CAUSA
 Dar-se o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). (ART 291 a 293 do CPC) 
 Nestes termos, pede deferimento.
 Rio de Janeiro, data....
Advogado...OAB...

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