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PEC DAS DOMESTICAS

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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciencias contabeis
ana claudia osa pinto codeco
o contrato de trabalho e a legalizaçâo de empresas
Cachoeiro
 de 
Itapemerim
2013
ana claudiaosa pinto codeco
o contrato de trabalho e a legalização de empresas
Trabalho de
 Ana Claudia 
Osa
 Pinto 
Codeco
 
 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bime
stral na disciplina de ciências 
contabeis
Orientador: Prof. 
Aliesio
 
Angelo
 
Altoe
 
Cachoeiro
 de 
Itapemerim
2013
SUMÁRIO
1 Introduçao ................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO	2
2.1 fomalidades legais para abertura de uma clinica de repouso................................4
2.1.1 Impacto causado pela PEC.................................................................................8
2.1.1.1 Formalidades para se oficializar um contrato de trabalho após a PEC............9
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS	12
APÊNDICES	13
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	14
INTRODUÇÃO
.
 Para se abrir uma empresa temos que estar preparados para muita burocracia e obedecer a várias exigências, pois toda a formalidade tem que ser seguida a risca. Também deve ser seguida a risca as novas regras para as domésticas, para fazer valer seus direitos adquiridos.
 
DESENVOLVIMENTO
Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas a burocracia nos acompanha em todos os momentos até mesmo para fazer valer um direito seu.
FORMALIDADES LEGAIS PARA ABERTURA DE UMA CLINICA DE REPOUSO
 O primeiro passo é definir a localização da empresa para que seja realizada uma consulta prévia de endereço na Administração Municipal para verificar se a atividade pretendida é compatível com a lei de zoneamento da região pretendida, inclusive sobre questões ambientais. O cliente fornece endereço e a atividade para análise da administração. Etapa imprescindível para abertura da empresa. É interessante, no momento da consulta, verificar se o imóvel está regularizado, isto é, se possui HABITE-SE e se os IPTU’s estão em dia. Em seguida a escolha do tipo de Sociedade,toda empresa dever ter um nome. Nesse momento, o empresário escolhe o nome de sua empresa e na Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica de seu município efetua uma pesquisa para saber se o nome já está registrado. Essa consulta é realizada em formulário próprio obtido na hora. Há possibilidade de ser realizada pela Internet. Aproveite para verificar no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual se o nome ou marca já estão patenteados.
Próximo passo–Contrato Social e Demais Documentos. Ainda na Junta Comercial ou Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, após a definição do nome da empresa, deverá ser apresentado os seguintes documentos:
• Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em três vias;
• Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;
• Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial ou Cartório), em uma via;
• FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;
• Pagamento de taxas através de DARF.
 O Contrato Social é a peça principal na constituição da empresa. Nele são identificados os objetivos da empresa, a composição societária e a forma jurídica de constituição da mesma. São apresentados as legislações, deveres e direitos dos sócios. Conforme Estatuto da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006), não haverá a necessidade da assinatura de um advogado nesse documento. Nos demais casos essa assinatura é obrigatória. Ao final dessa etapa será emitido o Número de Identificação do Registro da Empresa (NIRE), necessário para cadastramento da empresa junto à Secretaria da Receita Federal, nosso próximo passo.
 5º passo – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
Com o NIRE em mãos, o empresário deve registrar sua empresa junto à Secretaria da Receita Federal, efetuado exclusivamente pela internet através de programa específico. Os documentos exigidos, apresentados no momento do cadastramento, serão enviados por SEDEX para a Receita Federal. O número do CNPJ será disponibilizado também pela internet. É de extrema importância nessa fase que o empresário defina o porte de seu empreendimento e sua classificação, pois é nessa etapa em que a depender da atividade exercida o contribuinte poderá optar pelo sistema de tributos simplificado SIMPLES. Aproveite para ir a Secretaria da Receita Estadual para verificar quais os tributos sua empresa deverá pagar e efetuar o registro nesse órgão, item obrigatório para os setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual, bem como os serviços de comunicação e energia. A inscrição estadual é essencial para a obtenção da inscrição no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Há casos em que essa inscrição ocorre em conjunto com o CNPJ. Verifique no site da Receita Federa lós órgãos que possuem convênio.
 6º passo – Alvará de Funcionamento.
O alvará de funcionamento, documento obtido junto à prefeitura, ou administração regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de cada município, é o documento final que autoriza o funcionamento da empresa. Na maioria dos casos, os documentos necessários são:
• Formulário próprio da prefeitura;
• Consulta prévia de endereço aprovada;
• Cópia do CNPJ;
• Cópia do Contrato Social;
• Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário.
A depender do tipo de atividade a ser exercida, é necessária que uma vistoria seja realizada no local. Essas vistorias são realizadas por diversos órgãos, tais como: corpo de bombeiro (obrigatória), vigilância sanitária, órgãos ambientais e outros. Veja se sua atividade é passível de licenciamento ambiental no órgão responsável em seu município.
Quando o atendimento é realizado no próprio domicílio, a obtenção do alvará de funcionamento é condicionada a declaração explícita dos vizinhos de que a atividade não traz prejuízos à comunidade, autorizando o funcionamento do estabelecimento.
 7º passo – Cadastramento na Previdência Social.
Após realizar com sucesso as etapas anteriores, o empresário já pode iniciar o seu tão sonhado negócio. Contudo, ainda há a necessidade de realizar o cadastramento da empresa na Previdência Social e de seus sócios em até 30 dias, mesmo que não possua nenhum funcionário. 
 8° passo – Aparato Fiscal
Para finalizar e iniciar de forma legal o negócio, o empreendedor deverá se dirigir Secretaria de Estado da Fazenda para solicitar a autorização para impressão das notas e dos livros fiscais. A ajuda do contador, nesse momento, é muito importante. Pronto, seu negócio está apto a ser iniciado e com todas as necessidades cumpridas. 
Observações:
• Não esqueça que a partir desse momento a empresa deverá cumprir outras obrigações de caráter fiscal, tributária, trabalhista, previdenciárias e empresariais;
• O novo empresário deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
  Legislação Específica: O Decreto federal n° 77.052, de 19 de janeiro de 1976, estabelece que as condições de exercício de profissões e ocupações técnicas e auxiliares, relacionadas diretamente com a saúde, estão sujeitas à fiscalização sanitária do órgão competente do Estado federado.
São atividades enquadradas no Decreto federal n° 77.052/76:
 Os serviços ou unidades de saúde, tais como hospitais, postos ou casas de saúde, clínicas em geral, unidades médico-sanitárias e outros estabelecimentos ou organizaçõesafins, que se dediquem à promoção, proteção e recuperação da saúde; 
No desempenho da fiscalização, a autoridade sanitária observa os seguintes requisitos e condições:
I - Capacidade legal do agente, através do exame dos documentos de habilitação inerentes ao seu âmbito profissional ou ocupacional, compreendendo as formalidades intrínsecas e extrínsecas do diploma ou certificado respectivo, tais como, registro de expedição por estabelecimento de ensino que funcionem oficialmente de acordo com as normas legais e regulamentares vigentes no País e inscrição dos seus Titulares, quando for o caso, nos Conselhos Regionais pertinentes ou em outros órgãos competentes previstos na legislação federal básica de ensino;
II - Adequação das condições do ambiente onde se processa a atividade profissional, para a prática das ações que visem à promoção, proteção e recuperação da saúde;
III - Existência de instalações, equipamentos e aparelhagem indispensáveis e condizentes com suas finalidades e em perfeito estado de funcionamento;
IV - Meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes dos circunstantes;
V - Métodos ou processos de tratamento dos pacientes, de acordo com critérios científicos e não vedados por lei, e técnicas de utilização dos equipamentos;
VI - Outras determinações estabelecidas pela autoridade sanitária estadual e/ou pela ANVISA.
 a) Lei Federal n° 6.839, de 30 de outubro de 1980 - Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões;
b) Lei Federal n° 8.080, de 19 de setembro de 1990 - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da Saúde, a organização dos serviços correspondentes e dá outras providências;
c) Lei n° 9.782, de 26 de janeiro de 1999 - Define o sistema nacional de vigilância sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências;
d) Decreto n° 77.052, de 19 de janeiro de 1976 - Dispõe sobre a fiscalização sanitária das condições de exercício de profissões e ocupações técnicas e auxiliares, relacionadas diretamente com a saúde;
e) Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999 - Aprova o regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Recomendamos especial atenção às Normas de Proteção e Defesa do Consumidor, dispostas no Código de Defesa do Consumidor - Lei Federal n°. 8.078 de 11/09/1990..
IMPACTO CAUSADO PELA PEC
A proposta de emenda constitucional conhecida como PEC das Domésticas ampliou desde 2 de abril, data em que foi promulgada, os direitos dos empregados do setor. No entanto, vários deles como FGTS, adicional noturno, seguro desemprego, salário família, seguro acidente de trabalho entre outros precisam ainda ser regulamentados. Até agora, só mudaram as regras referentes à jornada de trabalho, que passou a ser de 44 horas semanais o limite é de oito horas diárias e o que exceder esse teto deve ser pago como hora extra. O objetivo primeiro da PEC, agora convertida em Emenda Constitucional, é o de estabelecer a igualdade de direitos trabalhistas entre os trabalhadores domésticos. 
 Segundo relato de uma dona de casa teve pontos positivo e negativo, pois pra uns a PEC foi boa, e para outros acharam ruim. Pois muitas mães de família reclamaram que com a nova lei, estava muito mais difícil para arrumar emprego, e nesse momento ainda aparece isso, Segundo uma mãe de família relatou que passou dois meses sem arrumar emprego, e já estava agoniada; E logo quando ela conseguiu emprego, sua patroa a demitiu logo que soube da aprovação da nova lei, que garante 16 novos direitos aos domésticos, causando enormes despesas para os empregadores, que ocasionaram aproximadamente 31% de demissões em todo País. 
De acordo com Pesquisa realizada o número de homologações feita em maio no Espirito Santo foram 25% maior do que a média de meses anteriores antes da aprovação da emenda que passou a valer no início de abril; pesquisa feita mostra que 31% dos trabalhadores domésticos contratados com carteira assinada no país que equivaleria à demissão de 405 mil trabalhadores, informa o presidente da organização. O que fica muito claro é que muitos dos empregadores ainda estão aguardando a regulamentação total da PEC 72 para de fato tomarem mais decisões continuar\ empregando ou demitir sua empregada doméstica. 
De acordo com o levantamento, 85% dos empregadores até concordam com a PEC, mas mesmo assim, segundo levantamento feito pela ONG Doméstica Legal 31% planejam demitir, por causa dos autos custos dos novos direitos adquirido pelos empregados domésticos.
FORMALIDADES PARA SE OFICIALIZAR UM CONTRATO DE TRABALHO APÓS A PEC.
São necessários as seguintes documentações:
02 foto 3x4, carteira de trabalho da previdência social CTPS obrigatoriamente para exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, mesmo em caráter temporário. Atestado de saúde ocupacional (ASO) ref. Ao art. 68 Titulo de eleitor, para maioresde18ano Certidão de nascimento ou casamento. Carteira de identidade civil (RG) Documento de inscrição no PIS / PASEP Comprovante de inscrição de cadastro de pessoal física (CPF) Cópia de nascimento de filhos menores de 14 anos, para fins de recebimento de salário família. Cartão da criança, que a partir de 01/07/1991 substitui a carteira de vacinação. Deve ser apresentado o original do cartão dos filhos entre a 1 a 6 anos de idade Os documentos solicitados para ritos de admissão devem ser fotocopiado e devolvidos. Obs: não é permitida a retenção de documento original, ou fotocopia autenticado de funcionários por pessoa física ou jurídica (de direito publico ou privado). A ctps constitui prova fundamental do contrato de trabalho, bem como serve de provas nos atos em que se exija a carteira de trabalho de trabalho para fins de identificação. 
Entre o empregador: O artigo 2º da portaria nº 41 de 28 de março de 2007 e o art. 41 da CLT estabelecem que o registro de empregado contenha obrigatoriamente as seguintes informações. 
Identificação de empregado ( nome, data de nascimento, filiação, nacionalidade, naturalidade). Número de série da CTPS. Data de admissão Cargo ou função Remuneração e forma de pagamento. Local e horário de trabalho. Férias ( com anotações após o primeiro período do gozo) Identificação da conta no programa de integração social (PIS) ou programa de formação de patrimônio do servidor público (PASEP) Acidente do trabalho e doença profissional, se porventura ocorrerem.
 
 
CONCLUSÃO
A PEC das domésticas foi uma grande conquista, há seus pontos positivos e negativos, houve um aumento de desemprego para aquele empregado que já tinha a carteira assinada, porque pro empregador aumentou mais a sua despesa, de outro lado o empregado soo trabalha se a carteira for assinada, para ter a garantia de seus direitos. Há muito o que ser dialogado e que ser revisado, mais uma coisa é certa já foi dado um grande passo.
REFERÊNCIAS
WWW.sebrae.com.br/setor/servico/acesse/ideias-de-negocio/ideias-de .
 ONG doméstica legal
 WWW.domesticalegal.com.br/conteudo/utilidade/sindicato-dos-empregadosdomesticos
Sindicato das empregadas domésticas de vitória (ES)
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados.
Internete e sindicatos.

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