RELATÓRIO NÍVEL OPERANTE

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
PSICOLOGIA
RELATÓRIO ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
SÃO PAULO-SP
2018
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
PSICOLOGIA
AUTORES (AS)
ANA LÚCIA C. DA SILVA HORA – RGM: 16771991
JOYCE PINHEIRO DE ARAUJO - RGM: 16854578
RELATÓRIO ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
NIVEL OPERANTE/LINHA DE BASE
O presente relatório traz os resultados de pesquisa sobre Analise Experimental do Comportamento, realizada por estudantes de psicologia. A prática em nivel operante tem o objetivo de observar os comportamentos do sujeito experimemtal em realação ao ambiente. Este relatório tem o intuido de colocar em prática o que foi aprendido nas aulas sobre condicionamento operante, através dos experimentos de Skinner. 
Docente:
Prof(a). Drª. Gisele de Lima Fernandes Ribeiro
SÃO PAULO-SP
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3 
MÉTODO......................................................................................................................5
Sujeito.............................................................................................................................5
Equipamento...................................................................................................................5
Procedimento..................................................................................................................5
RESULTADO E DISCUSÃO......................................................................................6
Gráfico Taxa de Resposta...............................................................................................6
Gráfico Frequência Total................................................................................................7
Frequência Acumulada...................................................................................................8
REFERÊNCIA..............................................................................................................9
ANEXOS E APÊNDECES.........................................................................................10
Anexo 01.......................................................................................................................10
Anexo 02.......................................................................................................................11
Anexo 03.......................................................................................................................12
INTRODUÇÃO
O presente relatório trata do experimento operante, realizado no dia 02 de abril de 2018, onde teve a duração de 10 minutos. O mesmo foi elaborado a partir da prática laboratorial pela disciplina Análise Experimental do Comportamento com a supervisão direta da docente Prof. Drª . Gisele de Lima Fernandes Ribeiro.
Neste primeiro experimento, observou-se o comportamento do sujeito experimental, antes que ele passasse por qualquer manipulação experimental. Verificamos seu nível pré-experimental, prática essa denominada como Nível Operante/ Linha de Base, ou seja, o nível em que o sujeito opera sobre o ambiente antes de qualquer intervenção experimental se já feita, este registro é de grande valia para obtermos uma comparação de antes e depois da nossa primeira intervenção.
Segundo Skinner, o comportamento operante é uma ação voluntária do sujeito que produzirá uma resposta qualquer. Ele age sobre o ambiente, ou seja, é uma ação e/ou reação do sujeito sobre o ambiente, modificando-o de alguma forma. O comportamento operante é adquirido e mantido devido suas consequências e acabam sendo aprendidas.
Skinner (1953/1970) fala: “A ciência é, antes de tudo, um conjunto de atitudes”. O mesmo iniciou seus estudos sobre a Análise do Comportamento ao ter acesso aos livros de Pavlov e Watson, que despertaram um grande interesse científico nele, acerca da natureza humana. Ao analisar os conceitos destes teóricos, podemos destacar quatro deles como de grande importância sem seus experimentos. São eles: Condicionamento: É uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar uma resposta reflexa. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.46) Ou seja, quando um estímulo neutro é emparelhado com um reflexo e eventualmente se torna capaz de eliciar respostas reflexas. Reforçamento: eventos que ocorrem tornando uma reação mais frequente, aumentando a possibilidade desta se repetir. Extinção: Há o conceito de extinção que tende a diminuir a frequência do comportamento ao remover o reforço que influenciou a resposta, ou seja, o comportamento não é mais reforçado ocasionando a redução da frequência da resposta. “É a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Tem como efeito o retorno da frequência do comportamento ao seu nível operante.” (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 62) Modelagem: “É uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo”. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 62) Portanto, entende-se como modelagem o reforçamento diferencial de algumas respostas que vão levar à resposta final desejada. 
MÉTODO
2.1 Sujeito
Para a realização do experimento foi utilizado o programa simulador operacional Sniffy Pro 2.0. Havia um rato virtual, albino, parecido com rato Wistar, dentro da gaiola experimental virtual semelhante à desenvolvida por B. F. Skinner. 
Equipamentos
Para colhimentos das informações do experimento foram utilizados: folha de registro, pen-drive, cronometro e canetas para anotar todas as informações do sujeito. 
Procedimento
O experimento foi realizado no dia 02 de abril de 2018, em prática laboratorial, por duas alunas do curso de psicologia, da Universidade Cidade de São Paulo, disciplina Análise Experimental do Comportamento, com a supervisão da docente Prof. Drª. Gisele de Lima Fernandes Ribeiro, onde teve a duração de 10 (dez) minutos de observação ao sujeito experimental.
 Neste dia nenhuma resposta foi reforçada, pois o objetivo era apenas observar o sujeito experimental e anotar minuto a minuto toda informação de seu Nível Operante como: Farejar, Andar, Coçar, Levantar, Parar, Virar, Pressão Barra, Beber Agua e Comer.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Para apresentação dos resultados, foi elaborado três gráfico, sendo eles: (1) em barras com taxa de resposta; (2) em linha com a distribuição das respostas por unidade de tempo (minuto a minuto); e (3) em linha com a distribuição acumulada de respostas por minuto. Que apresentaram de forma acerca todas as respostas apresentadas pelo sujeito experimental.
Figura 1: Taxa de Resposta:
Figura Nº 01 - Taxas de classes de respostas observadas em Nível Operante, de 10 minutos de duração.
Em mensuração do nível operante, observa-se que o sujeito experimental farejou a barra 5,2 vezes, andou 6,3 vezes, virou-se 2,3 vezes, coçou-se 6,8 vezes, levantou-se 3,9 vezes, bebeu água 0,8 vezes, comeu 0,5 vezes, ficou parado por 0,3 vezes e pressionou a barra 0,3 vezes.
Observou-se que o sujeito experimental estava muito agitado no início, depois foi se adaptando ao ambiente e fazendo suas operações de forma mais tranquila.
Figura 2: Frequência Total:
Figura Nº 02 - Distribuição da frequência de respostas observadas em Nível Operante por minuto.
Neste gráfico, observamos minuto a minutos todas as operações realizadas pelo sujeito experimental, no tempo de 10 minutos. Inicialmente os comportamentos foram diversos, mas sendo sua atividade principal se coçar com taxa de resposta no valor de 6,8 e em segundo andar, sendo a taxa de resposta6,3.
 No decorrer dos experimentos constatamos que a menor taxa foi de 0,3 no comportamento de parar e pressionar a barra, pois, ele precisou emitir vários comportamentos até conseguir pressionar a barra e não parava, estava bem agitado.
Figura 3: Frequência Acumulada:
Figura Nº 03 - Frequência acumulada de respostas observadas em Nível Operante, de 10 minutos de duração.
Na frequência acumulada, observou-se que o sujeito experimental farejou 52 (cinquenta e duas) vezes, andou 63 (sessenta e três) vezes, virou-se 23 (vinte e três) vezes, coçou-se 68 (sessenta e oito) vezes, levantou-se 39 (trinta e nove) vezes, bebeu água 8 (oito) vezes, comeu 5 (cinco) vezes, ficou parado por 3 (três) vezes e pressionou a barra 3 (três) vezes.
REFERÊNCIAS:
ECKERMAN,DavidAlan;TOMANARI,GersonYukio.ORatoSniffyVaiàEscola.Psicologia:TeoriasePesquisas.Mai-Ago2003,Vol19n.2,pp.159-164.
http://www.jjire.com.br/psicologia/Principios%20basicos%20de%20Analise%20do%20comportamento%20part%201.pdf
SKINNER, B. F. As causas do comportamento. Em: SKINNER, B. F.
Sobre o behaviorismo. Tradução de Maria da Penha Villalobos.
10º ed. São Paulo: Cul trix, 2006.
 
SKINNER, B. F. Modelagem e manutenção do comportamento operante. Em: SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. Tradução de João Carlos Todorov e Rodolpho Azzi. 7º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989
http://www.jjire.com.br/psicologia/Principios%20basicos%20de%20Analise%20do%20comportamento%20part%201.pdf
TERCEIRO,P.N.L.eLIMA,F.L.C.(s/d).TraduçãoeAdaptaçãodaApresentaçãoGeralSniffy,oratovirtual.Noprelo.
WILSON,Greg;GRAHAM,Jeff;ALLOWAY,Tom.Sniffy,oratovirtual:versãopro2.0.SãoPaulo:ThomsonLearning,2006.
ANEXOS E APENDECES
ANEXO 01
Dados Brutos.
ANEXO 02
Folha de Registro
ANEXO 03
Programa Sniffy