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Trabalho de Orientação Profissional 1

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Trabalho de Orientação Profissional
Professora: Heloísa
Rio de Janeiro, 03 de maio de 2018.
Abordagem Sócio-histórica
A abordagem sócio-histórica da orientação vocacional/profissional surge como alternativa à aplicação dos já ultrapassados testes vocacionais, procurando facilitar a compreensão do processo de escolha profissional, possibilitando a elaboração dos conflitos que deram origem à situação de dúvidas e ansiedades pela qual passa o aluno no momento da escolha profissional, além de trabalhar o conhecimento dos cursos, das profissões e do mercado de trabalho. Diferentemente da abordagem tradicional, a abordagem sócio-histórica não utiliza testes, mas, através de um processo de reflexão grupal utilizando técnicas de dinâmica de grupo, troca de experiências, pesquisas e visitas às Instituições de Ensino Superior, pretende que o jovem elabore os conflitos que experimenta em relação à escolha da profissão, permitindo que suas dificuldades sejam trabalhadas. A orientação vocacional/profissional sócio-histórica visa trabalhar os aspectos internos e externos envolvidos na escolha, considerando uma sociedade em 4 constante transformação, em que as profissões mudam de características e surgem constantemente novas especializações. A escolha profissional tem se constituído uma tarefa difícil para o jovem na atualidade. A necessidade da escolha cada vez mais cedo, o grande número de opções, as inúmeras mudanças e exigências do mercado de trabalho são os fatores que mais contribuem para a dificuldade e insegurança do sujeito que pretende escolher sua futura profissão. Visando trabalhar esses desafios, a orientação vocacional/ profissional sócio-histórica surge como uma proposta fundamental no processo de escolha profissional. É imprescindível que os educadores saibam aplicar as técnicas de orientação profissional, no sentido de auxiliar seus alunos nesse momento crucial em que se faz necessária a opção por uma profissão. Além de construir junto com os educadores uma proposta de facilitação na escolha da profissão, a orientação profissional sócio histórica propicia ao educador realizar uma reflexão acerca dos determinantes pessoais e sociais das opções profissionais, afim de que este possa colaborar na inserção crítica e consciente de seu aluno no curso universitário e no mundo do trabalho. Os objetivos da realização de uma proposta de orientação profissional de base sócio histórica devem ser os seguintes: Propiciar aos educadores um conhecimento sobre a teoria e a prática das técnicas de orientação vocacional / profissional de base sócio-histórica; oportunizar a discussão sobre aspectos inerentes à escolha da profissão, como a utilização das técnicas de dinâmica de grupo, a ética na aplicação, o mundo do trabalho numa sociedade globalizada, os preconceitos e estereótipos das profissões, as reais possibilidades de escolha; promover discussões a respeito das questões envolvidas nas áreas de atuação profissional e no mercado de trabalho; auxiliar o jovem na escolha profissional; facilitar a percepção de motivações e interesses envolvidos ma escolha; trazer à tona problemas relativos aos fatores que influem na escolha profissional; criar oportunidades para que o jovem expresse seus sentimentos e expectativas em relação ao vestibular; facilitar a escolha consciente em direção à realização profissional.
Enfim, escolher algo, como uma profissão, pressupõe que a pessoa conheça a realidade que contextualiza a decisão, que se autoconheça e esteja informada a respeito das possibilidades. Sobre tudo isto terá o “ato de coragem”, que é uma intervenção de ordem emocional, que envolve o bom-senso, a intuição e a vontade.
Marcos Históricos da Orientação Profissional
Existem registros de formas de orientação profissional desde o período medieval, ligadas especialmente à relação entre mestres e aprendizes. No entanto, foi a partir do surgimento do Capitalismo Ocidental, e especialmente após a Revolução Industrial, que se desenvolveram as primeiras concepções de Orientação Vocacional e Profissional tais como as entendemos hoje. Só com o desenvolvimento capitalista é que surgiram as noções de emprego, salário e carreira profissional.
Os teóricos e historiadores da área atribuem a Frank Parsons (1854-1908), o papel de pioneiro da Orientação Vocacional, e seu livro Choosing a Vocation,publicado em 1909, após a sua morte, é considerado o marco inicial da Orientação Vocacional contemporânea. Parsons foi um engenheiro norte-americano ligado à luta pelos direitos humanos e a ideais progressistas. 
A Orientação Vocacional foi, por muito tempo, uma prática bastante diretiva, na qual o orientador fazia diagnósticos e prognósticos, com base nos quais indicava ao orientando as profissões adequadas. Em meados do século XX, houve um grande desenvolvimento dos testes de inteligência, interesse, aptidão e personalidade, que acabaram sendo grandemente utilizados também na prática da Orientação Vocacional.
Essa orientação começou a mudar com a publicação dos trabalhos de vários autores, entre os quais se destaca o de Carl Rogers (1902-1987), que propunha uma abordagem não diretiva nas práticas terapêuticas. Sua visão influenciou a postura dos profissionais da Psicologia e da Educação, que passaram a valorizar a participação do aluno, paciente ou orientando no seu aprendizado e suas escolhas. No terreno da Orientação Vocacional, as escolhas passaram a ser uma atribuição do indivíduo que, com a ajuda do orientador, vai configurando seu projeto de vida.
Outro expoente na teorização sobre a Orientação Vocacional foi Donald Super, que definiu a escolha profissional como um processo que ocorre ao longo da vida, passando por uma evolução em vários estágios. Fala-se agora não mais em simples adequação entre o indivíduo e a profissão, mas em “desenvolvimento vocacional”. Várias escolhas são feitas pelo sujeito ao longo da existência, algumas das quais podem até mesmo contrariar escolhas anteriores. 
O psicólogo norte-americano John Holland (1919-2008) também contribuiu para a prática da Orientação Vocacional ao publicar a sua teoria tipológica, segundo a qual os interesses são reflexos da personalidade do indivíduo. Holland descreveu seis tipos de personalidade que determinam a direção da escolha profissional: realista, intelectual, artístico, social, empreendedor e convencional (“RIASEC”).
Outro teórico bastante importante para a Orientação Vocacional, especialmente a praticada no Brasil, foi o psicólogo argentino Rudolf Bohoslavsky, que desenvolveu o método clínico de Orientação.
Algumas outras correntes teóricas também contribuem atualmente para o aprimoramento da atividade de Orientação, entre as quais merecem destaque a vertente “sócio histórica”, a abordagem “sociocognitiva” e a de “educação para a carreira”, além das práticas de mentoring e coaching.
Atualmente, os profissionais de Orientação Vocacional ou Profissional têm clareza de que devem auxiliar nas escolhas maduras e autônomas, que só podem ser feitas após um significativo processo de autoconhecimento, de aquisição de informações precisas e de reflexão sobre as profissões, os cursos universitários e/ou técnicos, o mundo do trabalho e a realidade social.
Teoria de Rudolf Bohoslavsky
Rodolfo Bohoslavsky foi um grande especialista e teórico em orientação profissional. Nasceu em 1942, em Baía Blanca, bem ao sul da Argentina e formou-se em psicologia em 1966 pela Universidade nacional de Bueno Aires.
No Brasil desde 1976, lecionava nos cursos de doutoramento de Psicologia da Universidade de São Paulo e Católica carioca.
Rodolfo Bohoslavsky publicou inúmeras obras, entre elas estão "Orientação Vocacional".
Bohoslavsky faleceu em 14 de abril de 1977, aos 33 anos.
Bohoslavsky afirmava que a modalidade clínica é a Orientação Vocacional, em que a escolha é da pessoa e não do psicólogo. Esse trabalho pressupõe em fornecer elementos para que o indivíduo pense, analise e avalie, para fazer a sua escolha. Assim, quem faz o diagnóstico nesse processoé o próprio indivíduo, pois a escolha é dele, e a postura também. Escolha essa que é multi e sobredeterminada através da família, escola, meios de comunicação etc. Na estratégia clínica, o cliente é levado a ver, pensar e atuar psicologicamente, ou seja, articular a relação entre reflexão-ação e teoria-prática. Bohoslavsky (1991) ressalta que o psicólogo envolvido no processo de Orientação Vocacional deve partir da realidade do cliente, da sua experiência de vida, respeitando seu sistema de valores e o seu estilo pessoal. O trabalho de Orientação Vocacional se caracteriza, assim, como um trabalho psicoprofilático, em que vai promover o desenvolvimento das potencialidades do sujeito, seu amadurecimento, para que ele possa se realizar profissionalmente. Segundo o autor, as principais variáveis que interferem na escolha profissional, são: a família, os amigos, a escola e o trabalho. Ressaltando que a pessoa não é somente “moldada” por essas variáveis, mas que, ao mesmo tempo, as molda por sua presença. O comportamento é expressão do contexto mais amplo, em função de uma relação dialética e não linear. Para Bohoslavsky, o importante não é apenas aquilo que o indivíduo faz quando trabalha, mas, principalmente, o que sente enquanto trabalha. “Ele considerava o indivíduo como pessoa e não como um objeto passível de ser quantificado” (Bohoslavsky, 1993).
Em meados de 1974 surgiu a idéia de organizar um curso de Bohoslavsky na USP, o que, de fato, aconteceu em fevereiro de 1975, com pleno êxito. Esse curso era restrito a psicólogos. Pedagogos, orientadores educacionais, que não puderam fazê-lo procuraram Bohoslavsky, demonstrando seu interesse em participar.
Utilizava o termo laboratório, em vez de terapia, pois, segundo ele, tratava-se de uma experiência didática e, naquele momento, seu maior interesse era formar profissionais que pudessem atuar nessa área.
A proposta de Bohoslavsky (1993) propõe alguns conceitos que devem ser considerados num trabalho clínico de OP:
 a) Sobre a pessoa que escolhe:
 • É preciso que ela tenha a capacidade de decisão e a possibilidade de escolha;
 • Ela deve estar em busca da felicidade, de alguma profissão que a faça feliz;
 • Deve estar preocupada com o futuro, com o vir a ser; • Deve pertencer a diferentes ordens institucionais: família, educação, produção, religião, e 
• Deve estar a procura da definição de sua identidade pessoal pelo “que fazer”, “quem ser” e da relação com o outro.
 Para Bohoslavsky, o trabalho de OP deve se dedicar à questão da identidade vocacional (1993), isto é: responder aos para quês e por quês da escolha de determinada profissão. “Um modelo de identidade profissional deve especificar de que maneira a identidade vocacional (expressão e síntese das sobredeterminações subjetivas) inclui, na determinação da escolha, as variáveis do contexto, como uma ordem objetiva de determinações da identidade 25 profissional (respondendo ao quando, onde, com que, com quem e a como desempenhar um papel produtivo na estrutura social.” (Bohoslavsky, 1993).
Metodologia da Aprendizagem
Metodologia, ao pé da letra, significa o estudo dos métodos – ou seja, a análise dos caminhos que devem ser seguidos para que alcancemos um determinado resultado. Também pode ser definida como um conjunto de regras utilizadas para o estudo de uma ciência ou arte. Estão inclusos nesta seleção itens como o tipo de pesquisa adotado, as ferramentas utilizadas (como entrevistas, formulários, questionários, vídeos etc), os profissionais que fizeram parte do estudo, o tempo previsto para conclusão das análises, a organização dos dados e informações obtidas ao longo do processo.
A orientação vocacional profissional é muito importante para os jovens, pois a maioria dos jovens, apesar da aparência adulta, ainda têm muitas dúvidas a respeito da escolha da melhor profissão a seguir.
Levantamos, portanto, 10 metodologias sobre orientação profissional que podem auxiliar os alunos na busca e escolha da profissão mais adequada a cada um de forma mais consciente. 
São elas:
Atividades com leituras e sínteses de artigos ou dados de pesquisas acerca da escolha profissional;
Criação de debates onde são levantadas as principais ideias e dúvidas a respeito das profissões;
Elaboração de testes vocacionais, análise dos resultados e principais fatores que podem ser decisivos nas escolhas de cada pessoa;
Elaboração de questões que levem os alunos a observarem o mercado de trabalho com um olhar mais crítico;
Desenvolvimento de trabalhos ou dinâmicas de grupo que visem a integração e a troca de expectativas entre os alunos;
Exibição de filmes, debates ou palestras feitas por profissionais de orientação vocacional profissional;
Análise de informações sobre o mercado de trabalho e as profissões do futuro;
Apresentação das diversidades profissionais, condições de trabalho e carreiras escolhidas pelos próprios alunos. Já como sujeitos que decidem, fazem escolhas e direcionam suas carreiras;
Reflexão sobre os contextos sociais e a influência dos momentos econômicos no mercado de trabalho;
Orientações sobre o início de carreira e a busca de vagas: suas opções e expectativas.
Princípios e Objetivos
O objetivo principal desta metodologia é aprender por meio de experiências já construídas.
O que quero dizer com isso, que basicamente que o nosso ensino fará referência a tecnologias, objetos, metodologias, técnicas que já foram construídas, testadas e, obviamente, obtiveram sucesso no mercado profissional e prático.
Método de Maria Luíza Tolles
Considera-se que o homem possa ser influenciado por forças motivadoras que o impulsionam a realizar suas atividades no sentido de confluir duas metas: a da utilidade e da obtenção de satisfação devendo-se considerar a importância das implicações de caráter inconsciente às quais estão sujeitos os seres humanos, pois, na medida em que fazem parte da construção de suas histórias de vida, acabam interferindo no nível de investimento e comprometimento que esses homens possam fazer. Sabemos que existem várias teorias que defendem a ideia de que o homem opta conscientemente dentre várias alternativas por aquela que melhor lhe aprouver, utilizando-se de todos os recursos de seu pensamento para solucionar uma escolha concebida enquanto meta a ser alcançada.
Já dentro da teoria freudiana, essa noção de aplicabilidade e objetividade não é inteiramente pertinente. Se partimos da crença na existência do inconsciente, todo esse aparato racional toma outro aspecto e toda a possível certeza decorrente dele merece ser revista.
A partir da leitura instauradora que Freud fez sobre o inconsciente, novos caminhos interpuseram-se na tentativa de compreender as atitudes e ações humanas o ser em questão está exercitando um modo de funcionamento que foi construído nos seus primeiros anos de vida uma profissão toma para nós o caráter de um objeto eleito pelo sujeito. Defendemos que esta eleição está referendada por uma escolha anterior, que o sujeito atinge quando vivencia suas primeiras relações objetais, ou seja, o modo como aprende a relacionar-se com seus primeiros objetos amorosos. Esse processo é o resultado complexo de como a criança organiza-se e estrutura sua personalidade, privilegiando alguns tipos de defesas e fazendo uma apreensão mais ou menos fantasmática dos objetos. A forma como a criança vivência este processo incidirá mais tarde no tipo de vínculo que estabelecerá com os outros e provavelmente com a profissão que pleiteará. É sob esta perspectiva clínica que acreditamos enriquecer o processo de orientação profissional, na medida em que nele o sujeito pode perceber-se como centro do trabalho a ser desenvolvido e da escolha que será (ou não) realizada Dentro da perspectiva clínica, a resposta pode ou não acontecer, dependerá da construção e desenvolvimento seguido pelo cliente, que pode reconhecer-se num momento que seja inviável optar por uma profissão ou curso. Na verdade, acreditamos que uma opção profissional tem maior consistência quando descoberta ouconstruída dentro de um processo de análise. Aí o sujeito tem oportunidade de maior investigação sobre si e consequentemente sua escolha será pautada em suas reais possibilidades e interesses.
No entanto, não é uma situação comum e nem viável para a maioria das pessoas recorrer a uma análise para esse fim. É aí que a orientação clínica vem contribuir para ampliar a compreensão dos conflitos e da dinâmica do sujeito, com relação à escolha profissional.
É com base nesses pressupostos que essa prática de orientação pretende ser exercida, com o reconhecimento de um modelo fundamental de funcionamento do sujeito, expresso através de seu discurso e, da mesma forma, admitir que como ele aprendeu a escolher na vida repercutirá no modo como enfrentará também sua opção profissional.
Acreditamos também que é através de uma profissão, onde a pessoa desempenhará tarefas e exercitará vários de seus potenciais, que ele poderá encontrar uma via criativa para investir suas energias psicossexuais. O trabalho, enquanto objeto carregado de investimentos, pode servir para auxiliar na construção de uma identidade social, onde a pessoa que o executa poderá ocupar um lugar diferenciado e merecer o reconhecimento de seus semelhantes.
Edificar projetos que extrapolem as atividades adaptativas é criar alternativas para uma maior qualidade de vida para si e, provavelmente também, para os outros, qualidade essa que estará permeada pelo desejo e por isso mesmo, mais próxima do sujeito que se aventure neste processo que é o ato de viver.
O c onceito de autorregu laç ão organ ís m ic a foi des envolv ido por Kurt Golds tein 
 O c onceito de autorregu laç ão organ ís m ic a foi des envolv ido por Kurt Golds tein 
Gestalt-Terapia e Orientação Vocacional
Nessa perspectiva, o psicólogo deixa de assumir um papel diretivo, incentivando a decisão autônoma não adaptativa. Consequentemente muda-se da antiga ênfase do “o que escolher”, para “aquele que escolhe” e “como escolhe” (BOHOSLAVYSKY, 1991).
Para a Gestalt-Terapia contato é o conceito chave, necessário e fundamental para a relação da pessoa consigo mesma e para com o meio. “O contato é a expressão experienciada, e visível da realidade interna de si mesmo”
O conceito de “awareness” (ou conscientização) vai além da noção de “estar consciente”, refere-se à capacidade de apercepção do mundo interno e externo , no momento presente, em diferentes níveis, como corporal, mental e o emocional.
O conceito de autorregulação organísmica foi desenvolvida por Kurt Goldstein ao questionar a metodologia atomística da medicina e propor uma visão do organismo como um todo.
O objetivo da Gestalt-Terapia é a conscientização com autoresponsabilidade e desenvolvimento de possibilidade de escolha. Os sujeitos, ao perceberem seu processo de conscientização, podem ser responsáveis seletivamente.
Para isso, trabalha-se com o “como” dos comportamentos e expõe-se a participação do sujeito nesses mecanismos, ajudando-o a aprender, a lidar com a responsabilidade das próprias ações e sensações. Os avanços na responsabilização fortalecem concomitantemente o self-support, pois tornam o sujeito cada vez ele mesmo. (BUROW; SCHEERPP, 1985;RIBEIRO, 2011). Dessa forma a Gestalt-Terapia aplica a atitude existencial sem ser excessivamente abstrata. (YONTEF, 1998).
A Gestalt-Terapia está no método clínico, trabalha com qualquer perspectiva clínica, busca o auto-conhecimento-terapeuta. Não se usa “por que?”, pois vem uma resposta racional, e quer fazer a pessoa se conscientizar, construir uma resposta , processar em vez de racionalizar. Mostrar que o paciente tem sua escolha, livre arbítrio, para se responsabilizar tem que se conscientizar.
COMO TEM SIDO AQUI E AGORA LÁ ENTÃO. 
Principio básico: O ser humano é digno de confiança, como chegou e como está saindo.

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