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Trabalho de Escusas Absolutórias

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SUMÁRIO
Introdução	3
Escusa absolutória	4
2.1 Hipóteses legal	4
Vedação	5
Jurisprudência	5
Conclusão	7
Referencias	8
Anexos
INTRODUÇÃO
No Direito Penal universalizamos fatos típicos e ilícitos no Código, afim de adequar as possibilidades punitivas para os crimes e os criminosos em geral, mas há as possibilidades onde não irá haver punição.
As causas de extinção da punibilidade são exemplos, aqui nessa tese, desenvolveremos o que o Código Penal Brasileiro intitula de Escusa Absolutória.
Essa expressão jurídica estabelece as circunstancias onde acontece um crime e o réu é declarado culpado, todavia, por pretexto de serventia pública, ele não será punido conforme a lei prevê. 
Analisaremos as hipóteses da escusa absolutória e quando não haverá a sua possibilidade frente ao ato praticado.
ESCUSA ABSOLUTÓRIA 
Escusa absolutória é uma forma de isenção da punição prevista no Direito Penal Brasileiro, sendo aplicável para crimes patrimoniais não violentos, quando praticados contra determinados sujeitos por certos agentes
 Segundo Damásio, são causas que fazem com que a um fato típico e antijurídico, não obstante a culpabilidade do sujeito, não se associe pena alguma por razões de utilidade pública. São também chamadas de “casos de imunidade penal absoluta”, “causas de exclusão” ou de “causas de isenção de pena”
Também conhecida como imunidade absolutória, nosso Código Penal traz a previsão dessa forma de excludente de punibilidade em seus artigos 181 e 182, e as hipóteses de desconsideração no artigo 183.
Hipóteses legal 
Aplica-se a escusa absolutória quando o crime for patrimonial e não violento, segundo o artigo 181 do Código Penal Brasileiro (CPB), “I- do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; II- de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. ”
Ou seja, um neto que furta o seu avô não será punido conforme a lei prevê, afim de se evitar uma repercussão considerada “dispensável”, assim também preservando a relação familiar dos indivíduos.
No artigo 182 do CPB, temos a imunidade relativa do agente, nessa situação o agressor só será punido se a vítima fizer uma representação contra ele.
Os agentes dispostos nesse artigo são: “I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. ”. Isto é, se um irmão furtar outro irmão, ele só será punido caso o irmão lesado faça uma representação contra o irmão ladrão.
Vedação 
Tirante a possibilidade onde pode haver a punição pela representação da vítima, igualmente prevê o artigo 183 do CPB as formas de vedação aos artigos anteriores.
Ele dispõe das seguintes possibilidades: “I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; II - ao estranho que participa do crime; III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. “
Esse dispositivo veta os crimes onde há emprego de violência ou grave ameaça pois a partir desse emprego a qualidade de função pública se torna interesse do Estado. 
Nele também traz a exclusão da escusa absolutória ao terceiro estranho que faz participação no crime, pois a imunidade absoluta e/ou relativa são condições intransmissíveis.
O último impedimento que a lei estabelece são os casos contra o idoso acima de sessenta anos, isso por que não cabe a escusa absolutória nos crimes do Estatuto do Idoso.
JURISPRUDENCIA
Para exemplificar os estudos referente a escusa absolutória, buscamos um caso prático, onde houve a aplicação de tal exclusão da punibilidade com fulcro no artigo 181 do CPB.
O Acórdão (Anexo) analisado, trata-se de um caso onde o concubino subtraiu peças de roupas da amasia quando esta não estava em casa. A decisão de Primeira Instancia o condenou pelo crime de furto.
O Réu apelou, com fundamento no princípio da insignificância, onde as entidades públicas de justiça se opôs, todavia, o Poder Judiciário reconheceu o recurso em razão da escusa absolutória prevista no CPB, onde será isento de pena o cônjuge na vigência de união conjugal.
Esse conhecimento do Relator que absolveu o réu, considerou que havia a união estável entre eles, comprovada por provas testemunhais, e que a Constituição Federal a considera como “entidade familiar” determinando que a lei facilite a sua conversão em casamento.
Sendo assim, o Tribunal na intenção de igualar a união estável ao casamento, visando uma interpretação conduzida pela nossa Constituição de 1988, acolheu a apelação do Réu e o absolveu da acusação com fulcro no artigo 181 do CPB.
Um adendo a se considerar é que, se a união estável foi equiparada ao casamento nesse caso, e entre eles não existisse mais relações, a punição só seria aplicada se houvesse a representação da vítima, enquadrando-se ao artigo 182 do Código Penal.
CONCLUSÃO 
Considerando os dispositivos estudados, podemos deduzir que a nossa Lei, busca por meios onde a punição não se fará “nobre”, excluindo-a ante o crime praticado contra familiares do criminoso.
As possibilidades em tese, contribui além da preservação das relações familiares, também para se evitar a superlotação das unidades prisionais. Lembrando-se que condiciona apenas a crimes contra o patrimônio, onde não há emprego de violência ou grave ameaça.
Portanto, conforme ponderado, as possibilidades estudadas frente a isenção da punição, somente serão consideradas frente a sua pratica por determinados autor limitado a tal vítima, quando a punição não for de utilidade pública. 
REFERENCIAS
Queiroz, André. Escusa Absolutória. Disponível em <http://www.andrequeiroz. net/2011/07/escusas-absolutorias.html>. Acesso em 18 de novembro de 2016.
 Marroni, Fernanda. O que são escusas absolutórias?. Disponível em <http:// ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110517165207938>. Acesso em 18 de novembro de 2016.
Brito, Auriney. Você sabe o que são escusas absolutórias?. Disponível em <https ://aurineybrito.jusbrasil.com.br/artigos/200830635/voce-sabe-o-que-sao-escusas-absolutorias>. Acesso em 18 de novembro de 2016.
Wikipédia, Escusa Absolutória. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/ Escusa_absolut%C3%B3ria>. Acesso em 18 de novembro de 2016.
Código Penal Brasileiro de 1940. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil _03/decreto-lei/Del2848.htm>. Acesso em 18 de novembro de 2016.
Site do Tribunal de Justiça de São Paulo <https://esaj.tjsp.jus.br/>.

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