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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE PSICOLOGIA
FILME: UMA MENTE BRILHANTE
 DANIELA A. DOS SANTOS.
DILAILA BESSA DE SOUSA
ELENI PINTO DE JESUS
LARISSA SILVEIRA COSTA
LETÍCIA MOURA SILVA
LORENA AREBALO DA SILVA
LUANA ROSA DE BRITO
	
GOIÂNIA-GO
04/2016
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE PSICOLOGIA
FILME: UMA MENTE BRILHANTE
Este trabalho apresentado no Curso de psicologia, na Universidade Salgado de Oliveira, curso de psicologia 5º período, como requisito parcial para obtenção da nota de VT, sob a orientação da Professora Lívia Costa.
	
GOIÂNIA-GO
04/2016
Filme: Uma Mente Brilhante
O filme “Uma Mente Brilhante” conta a história verídica de John Nash (Russell Crowe). O matemático ganhador do prêmio Nobel é desafiado pela vida ao descobrir-se esquizofrênico e com a ajuda da mulher, Alicia (Jennifer Connely), consegue dar a volta por cima e ignorar suas ilusões. 
 
John Nash é uma pessoa conduzida por padrões que tem dificuldade nas relações interpessoais. Ele é o estranho do grupo, introspectivo, frio, fracassado nas tentativas de conquistar uma mulher e acredita que sua inteligência pode levá-lo a “idéia original” que falta aos matemáticos da época. 
 
Na faculdade de Princeton, Nash conhece o colega Charles (Paul Bettany) que na realidade é o primeiro fruto de sua doença. Charles nasce da necessidade de John de se sociabilizar, ele é a expressão das características que John não consegue desenvolver nele mesmo. O ser ilusório representa o lado humanista ausente no personagem principal. 
 
O agente Parcher recruta John para a missão de decodificar mensagens secretas. Ele é outra ilusão de Nash e origina-se do sentimento de exclusão de John após ter desvendado um código para o governo e, no entanto, não ser incluído na missão. Parcher constitui quase uma figura paterna para John, ele o incentiva e valoriza seu trabalho como matemático, porém com o tempo mostra-se perigoso e opressivo. Ele é a mais forte ilusão, desvirtua a realidade criando um mundo de conspiração que acentua a loucura de John. 
 
Marcee é a doce ilusão, sinônimo de afeto e ternura para o protagonista. Sempre recepciona Nash com braços abertos a espera de um abraço. Junto com o tio Charles, ela representa o apoio necessário para John nas horas de estresse, confusão e solidão. 
 
Por fim, a esposa Alicia é o que mantém John longe da ilusão. Ela é o exemplo de que para o esquizofrênico é importante a presença de um ser concreto que sempre o arraste do mundo ilusório no qual se inseriu e o traga de volta ao mundo real.  
 
Um elemento que diferencia o filme é o jogo feito com a percepção do público. Vemos o mundo como John vê o mundo, então seu comportamento parece normal. Muitos vêem normalidade em tudo que se passa inicialmente e alguns até vacilam na decisão se John é ou não esquizofrênico. O fato é que as provas de que algo estava errado foram apresentadas, sutilmente, desde o principio e muitos não notaram. Por exemplo: as vozes das ilusões sempre vinham antes de suas aparições; na cena em que Marcee corre entre os pombos eles continuam a se mover como se não houvesse ninguém ali; as expressões faciais de estranheza das pessoas ao redor de Nash quando ele falava com uma das ilusões. 
Como o apoio da família, ou a falta dele, afeta.
O papel da família é muito importante nesse caso. Para o esquizofrênico é importante à presença de um ser concreto que sempre o arraste do mundo ilusório no qual se inseriu e o traga de volta ao mundo real. No filme esse papel é representado por Alicia, esposa de John.
Sintomas positivos da doença & negativos da doença
Os sintomas positivos estão relacionados diretamente ao surto psicótico. Entende-se por surto psicótico um estado mental agudo caracterizado por grave desorganização psíquica e fenômenos delirantes e/ou alucinatórios, com perda do juízo crítico da realidade. A capacidade de perder a noção do que é real e do que é fantasia, criação da mente da própria pessoa, é um aspecto muito presente nos quadros agudos da esquizofrenia.
A pessoa adoecida pode criar uma realidade fantasiosa, na qual acredita plenamente a ponto de duvidar da realidade do mundo e das pessoas ao seu redor. É o que chamamos de delírio. O delírio pode ter diversas temáticas, inclusive num mesmo surto. As mais comuns são a ideia de estar sendo perseguida por alguém, de ser observada ou de que as pessoas falam dela ou sabem de tudo que se passa na sua vida. 
Outro sintoma positivo igualmente importante é a alucinação. A pessoa pode ouvir ou ver coisas que não existem ou não estão presentes, como escutar vozes dialogando entre si ou se referindo à própria pessoa, insultando-a ou ordenando que faça algo. Pode ver vultos ou imagens de pessoas, personagens de seu delírio, com as quais é capaz de conversar e interagir. Há casos também de alucinações olfativas (sentir cheiros estranhos), gustativas, táteis (sentir choques ou como se bichos andassem em seu corpo) e dos órgãos internos (como, p.ex., sentir o coração derretendo, órgãos apodrecendo).
No filme uma mente brilhante, essas alucinações, delírios e fuga da realidade é representada por Charles (o colega de quarto), Marcee (sobrinha de Charles) e Parcher ( o agente).
Existem outros sintomas positivos, como acreditar que é outra pessoa ou que tem poderes paranormais, como a capacidade de ler a mente dos outros. O paciente pode fantasiar acerca de seus familiares, acreditando que eles sejam impostores ou sósias, ou confundir pessoas estranhas com alguém familiar. Mas esses não foram representados no filme.
Os sintomas negativos estão mais relacionados à fase crônica da esquizofrenia. Embora possam ocorrer na fase aguda, eles se estendem por mais tempo e predominam a longo prazo. Esses sintomas são chamados também de deficitários, como referência à deficiência de algumas funções mentais, como a vontade e a afetividade.
As deficiências da vontade são responsáveis por grande parte das dificuldades em atividades produtivas, como trabalho e estudos, e sociais, contribuindo para maior isolamento.
A afetividade compreende a nossa capacidade de demonstrar afetos e sentimentos. Para isso usamos nossa mímica facial, os gestos, o tom de voz e a nossa empatia. Alguns pacientes têm dificuldade em expressar e demonstrar seus afetos claramente e isso leva, em geral, a uma falta de empatia e a uma dificuldade de interação e comunicação social. Isto não significa que não tenham sentimentos, que não sejam capazes de reagir emocionalmente ao ambiente e às pessoas. O que está comprometido é a forma de demonstrar seus afetos, mas não a capacidade de sentir emoções.
Os sintomas negativos, por serem mais duradouros e interferirem com funções básicas como vontade e afetividade, acarretam dificuldades sociais e laborativas que percebemos em muitos pacientes
Podemos observar esses sintomas no personagem John, quando olhamos tais comportamentos: se afastar dos colegas de faculdade, a dificuldade de interação afetiva com pessoas do sexo oposto, não frequentar as aulas como aluno e a sua falta de interesse em ministra-las sendo professor e ainda quando observamos a falta de variedade de expressões faciais.
Qual o tipo de esquizofrenia acomete o personagem?
Esquizofrenia Paranoide - também chamada de esquizofrenia do tipo paranoica é um subtipo de esquizofrenia, assim como definida no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, código DSM-IV 295.30.
 É o tipo mais comum de esquizofrenia.  A esquizofrenia é definida como "uma doença mental crônica em que uma pessoa perde o contato com a realidade (psicose)." É dividida em subtipos com base na "sintomatologia predominante, no momento da avaliação." O quadro clínico é dominado por ilusões relativamente estáveis, muitas vezes paranoicas, geralmente acompanhadas de alucinações, particularmente da variedade auditiva (ouvir vozes), e perturbações das percepções. Estes sintomas podem ter um efeito enorme sobre o funcionamentoe pode impactar negativamente a qualidade de vida de uma pessoa. A esquizofrenia paranoide é uma doença permanente, mas com o tratamento adequado, uma pessoa que sofre da doença pode viver uma vida com qualidade melhor.

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