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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Criatividade e Inovação - (Apple e Google)
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM I 
BRASÍLIA - DF
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Criatividade e Inovação - (Apple e Google)
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM I 
 
 Aluno: -----------
Brasília-DF
2018
RESUMO
Este trabalho consiste em 05 principais conceitos, quais sejam: motivação, organização, administração criatividade e inovação, bem como exemplos de criação e inovação com foco nas empresas Apple e Google. O desenvolvimento do trabalho foi embasado em teorias de alguns autores com ênfase nas disciplinas de Fundamentos da Administração, Gerenciamento de Pessoas e Criatividade e Inovação do 1º Bimestre do Curso de Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro. Esse estudo analisou os conceitos anteriormente citados, que nos mostram como todos dentro de uma determinada organização podem obter um sincronismo perfeito, envolvendo todas as áreas com o mesmo objetivo. Percebe-se que tais percepções, apresentam uma preocupação com o papel do Gestor que além de precisar ter conhecimentos técnicos e administrativos, deverá também ter a capacidade de motivar, liderar, unir e coordenar um grupo de profissionais, nos quais se relacionam diariamente. Observou-se que os colaboradores se preocupam com a responsabilidade de desenvolver um trabalho em equipe, dentro dos padrões e qualidades exigidas pelo padrão das empresas, para atender e satisfazer as necessidades dos clientes com a máxima qualidade, através da utilização mais eficiente e eficaz dos canais de interação cliente-empresa e das informações contidas nos atuais bancos de dados da DCCO das referidas organizações com vistas à otimização deste relacionamento.
Palavras chave: Motivação, Organização, Administração Criatividade e Inovação.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................... 5
1 - OS CINCO PRINCIPAIS CONCEITOS ..........................................5
MOTIVAÇÃO .......................................................................5
Breve Histórico – Motivação ...............................................6
Hersey e Blanchard ............................................................6
David McClelland ................................................................7
- A ORGANIZAÇÃO .............................................................7
ESTRUTURA FORMAL ........................................................7
ESTRUTURA INFORMAL ...................................................................7
COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................8
- ADMINISTRAÇÃO – APO ..................................................8
Os objetivos podem ser divididos em ................................9
– CRIATIVIDADE .................................................................9
- Processo criativo .............................................................10
- Estimular o processo criativo ..........................................10
– INOVAÇÃO ......................................................................10
 - Tipos de Inovação ............................................................11
 - Inovação de processo ......................................................11
- Inovação de modelo de negócio .......................................11
- Estudo de Caso de Criatividade e Inovação .....................11
- EMPRESA APPLE .............................................................11
 - A volta de Jobs ................................................................12
 - O início das mudanças ....................................................13
 - Foco na inovação simplificada ........................................13
 - EMPRESA GOOGLE .........................................................14
 - Torne a Concorrência Irrelevante .....................................15
 - Crie uma Inovação de Valor .............................................15
 - CONCLUSÃO ....................................................................16
 - REFERÊNCIAS .................................................................17
INTRODUÇÃO 
 O presente projeto tem como objetivo relatar os cinco principais elementos, os quais entendo serem os mais importantes estudados nas aulas de: Fundamentos da Administração, Gerenciamento de Pessoas e Criatividade e Inovação, além de trazer exemplo de casos concretos de 2 grandes empresas, no que diz respeito a inovação e criatividade. O trabalho leva em conta as disciplinas estudadas no curso, colocando de forma prática e resumida o conhecimento adquirido. Assim o aprendizado acontece de forma mais dinâmica, pois dessa forma o aluno tende a ter chance de vivenciar na prática tudo aquilo ministrado durante o semestre. O presente trabalho segue rigorosamente as normas estabelecido pela ABNT como método de pesquisas e formas usados em apostilas e internet.
DESENVOLVIMENTO
1 - OS CINCO PRINCIPAIS CONCEITOS 
1.1 MOTIVAÇÃO
 A motivação não é algo que possa ser diretamente observado, pois somente poderemos constatá-la quando observarmos o comportamento dos indivíduos. Um comportamento motivado se caracteriza pela energia nele contida e está sempre dirigido para o atingimento de uma meta ou a realização de algum objetivo. Teóricos do comportamento humano definiram motivo como sendo "algo interno que leva o indivíduo a manter um comportamento orientado para um objetivo" e, alguns motivos, como a fome, a sede, o sexo, etc., são considerados não aprendidos; isto é, naturais da espécie. Apesar de serem independentes da aprendizagem para seu aparecimento, sabe-se que os motivos naturais podem ser infinfluenciados por incentivos externos. A identificação de um motivo auxilia na compreensão do comportamento humano. 
1.2 Breve Histórico - Motivação
Quando se fala sobre motivação humana, a primeira idéia que nos vem à mente é a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow, que desenvolveu um esquema interessante para explicar a intensidade de certas necessidades (Hersey / Blanchard – Psicologia para Administradores – Ed. EPU,1986 - pág. 33). Os estudos de Maslow influenciaram muitos pesquisadores e entre eles Frederick Herzberg, o qual desenvolveu a sua Teoria da Motivação – Higiene - onde levantava dados sobre o comportamento humano no trabalho. Em sua tese ele salienta que "para a empresa, a vantagem do estudo das atitudes no trabalho seria o aumento da produtividade, a diminuição do absenteísmo e melhores relações de trabalho. Para o indivíduo, a compreensão das forças que elevam o moral traria mais felicidade e auto-realização". (Herzberg e outros – The motivation to work).
1.3 Hersey e Blanchard
Os estudos de Maslow influenciaram muitos pesquisadores e entre eles Frederick Herzberg, o qual desenvolveu a sua Teoria da Motivação – Higiene - onde levantava dados sobre o comportamento humano no trabalho. Em sua tese ele salienta que "para a empresa, a vantagem do estudo das atitudes no trabalho seria o aumento da produtividade, a diminuição do absenteísmo e melhores relações de trabalho. Para o indivíduo, a compreensão das forças que elevam o moral traria mais felicidade e auto-realização". (Herzberg e outros – The motivation to work). Assim, numa situação motivadora, se soubermos quais são as necessidades de alta intensidade (Maslow) dos indivíduos que desejamos influenciar, deveremos ser capazes de determinar os objetivos (Herzberg) que devem ser colocados no ambiente, a fim de motivar tais indivíduos. Ao mesmo tempo, quando sabemos que objetivos essas pessoa querem satisfazer, também sabemos quais são as suas necessidades de alta intensidade". 
1.4 David McClelland
McClelland identificou três necessidades secundáriasadquiridas socialmente: Realização, Afiliação e Poder. Cada indivíduo apresenta níveis diferentes dessas necessidades, mas uma delas sempre predomina denotando um padrão de comportamento. Pessoas motivadas por realizações são orientadas para realizar tarefas, elas procuram continuadamente a excelência, apreciam desafios significativos e satisfazem-se ao completá-los, determinam metas realistas e monitoram seu progresso em direção a elas. Já os indivíduos motivados por afiliação desejam estabelecer e desenvolver relacionamentos pessoais próximos e pertencer a grupos cultivam a cordialidade e afeto em suas relações e estimam o trabalho em equipe mais do que o individual. Finalmente, aqueles motivados pelo poder apreciam exercer influência sobre as decisões e comportamentos dos outros, fazendo com que as pessoas atuem de uma maneira diferente do convencional, utilizando-se da dominação (poder institucional) ou do carisma (poder pessoal). 
2 - A ORGANIZAÇÃO
É o agrupamento de recursos de uma empresa - A estrutura organizacional pode ser definida como a forma como a autoridade é atribuída através das relações de hierarquia, a forma como as atividades são especificadas e distribuídas e ainda a forma como são estabelecidos os sistemas de comunicação no interior das organizações.
2.1 ESTRUTURA FORMAL
É a estrutura que a grande maioria das empresas adotam, é a estrutura deliberadamente planejada, e formalmente representada, em alguns aspectos, em organogramas.
 2.2 ESTRUTURA INFORMAL
 Esse tipo de estrutura se consiste numa rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida formalmente, ou seja, a estrutura surge da interação entre as pessoas, desenvolvendo-se espontaneamente quando as pessoas se reúnem entre si.
 2.3 COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
 São três os componentes da estrutura organizacional:
 Sistema de Responsabilidades: Resultado da alucação das atividades constituído pela departamentalização, linha e assessoria e especialização do trabalho.
 Sistema de Autoridades: Nada mais é do que o resultado da distribuição do poder, constituído por amplitude administrativa ou de controle, níveis hierárquicos, delegação e centralização ou descentralização.
 Sistema de Comunicações: É a interação entre todas as unidades da empresa, constituído por: o que, por que, como, quando, quanto, de quem e para quem comunicar.
E ainda se considera mais um sistema componente da estrutura organizacional:
 Sistema de Decisão: O ato de poder entender, e poder definir e decidir uma ação solicitada. Considera três análises para determinar a estrutura necessária: atividades, decisões e relações entre as unidades.
 3 – ADMINISTRAÇÃO - APO
A base da APO é o processo do qual participam o chefe e sua equipe. Esse processo substitui o processo hierárquico, onde o chefe define os objetivos e os transmite, para depois avaliar o desempenho da equipe. Com matriz em Goiânia - GO e filial em Brasília – DF, a empresa conta com a ajuda de mais de 100 colaboradores e uma frota de 31 veículos, visando sempre o atendimento com qualidade, tecnologia e rapidez a seus clientes. Fez muito sucesso nos anos 60 e 70, mas declinou nos anos seguintes. No final dos anos 90, quando os métodos participativos estão substituindo os hierárquicos, a essência da APO, tornou-se redundante.
Tem ênfase no planejamento e no controle, onde o ponto de partida é a fixação dos objetivos da organização, a declaração escrita do que se pretende alcançar.
Também se caracteriza pela reciclagem dos funcionários, o que os torna cada vez mais qualificados e na reciclagem dos projetos que conforme é atingido aumenta sua porcentagem, de modo que os funcionários sempre superem suas metas e expectativas.
 A APO avalia o desempenho da organização a partir dos números que esta apresenta, o que gera comunhão entre funcionários e superiores para que atinjam e/ou superem seus objetivos, além de auxiliar no processo de previsão organizacional.
3.1 Os objetivos podem ser divididos em:
Estratégicos: São os objetivos amplos que atingem toda a organização e de longo prazo
Táticos: objetivos departamentais possui ligação com cada departamento e é de médio prazo.
Operacionais: objetivos referentes de cada atividade ou tarefa, são detalhados e de curto prazo
 4 – CRIATIVIDADE 
 A criatividade tem sido um tema de estudos em diferentes áreas do conhecimento e nos variados campos de sua ocorrência. Busca-se compreender a criatividade dos docentes em sua prática de ensino como forma de contribuir para a efetividade do processo de ensino-aprendizagem. Almeja-se buscar alternativas que estimulem a criatividade dos alunos, para que possam se tornar empreendedores e produzir novas idéias em diferentes áreas de atuação. Nas artes, a criatividade é vital, assim como tem sido algo que se busca nas empresas e organizações de diferentes naturezas, principalmente, pelo fato de sua vinculação com a inovação. Neste estudo, o foco recai sobre a criatividade no contexto organizacional, considerando-a como um processo que pode gerar inovação. 
 4.1 - Processo criativo
 A criatividade está presente na vida de qualquer pessoa. Seja no trabalho, seja para fazer o filho dormir ou no roteiro de uma viagem, toda tarefa exercida no dia-a-dia precisa de uma dose de criatividade. Tal habilidade é essencial para a manutenção do mundo, para o avanço tecnológico, para que possamos adquirir uma melhor qualidade de vida e continuarmos evoluindo. Mas afinal, o que é a criatividade? Ela nada mais é do que a capacidade do ser humano em construir e/ou produzir algo inédito e original com um objetivo em vista. A criatividade é proveniente da busca por uma solução, nesse sentido, uma pessoa criativa é aquela que, além de se importar com o interesse do próximo, também é curiosa, corajosa e não pensa apenas de forma convencional.
 4.2 Estimular o processo criativo
 O processo criativo pode ser estimulado através de atividades como:
Realizar brainstorms: atividade individual ou em grupo para explorar, através de pensamentos e experiências, o maior número de ideias possíveis;
Ir a centros criativos: onde pessoas com interesses e objetivos em comum trocam ideias e trabalham juntos;
Ir em ambientes culturais: locais onde a pessoa pode estimular a curiosidade e adquirir conhecimento;
Estimular o esforço: para exercer a criatividade, a pessoa deve trabalhar de forma intensa para alcançar os objetivos desejados;
Ter vontade de fazer algo inédito: o processo criativo baseia-se em sair do comum, do que é convencional, sendo assim, o indivíduo deve “pensar fora da caixa” e não se contentar com ideias comuns.
5 INOVAÇÃO
 O conceito de inovação é bastante variado, dependendo, principalmente, da sua aplicação. De forma sucinta, a ABGI considera que inovação é a exploração com sucesso de novas ideias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios. Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos.
 5.1 Tipos de Inovação
 As diferentes formas de inovação podem ser classificadas de diversas maneiras. Destaco aqui duas destas visões, quanto ao objeto focal da inovação e quanto ao seu impacto.
5.2 Inovação de processo: 
Trata de mudanças no processo de produção do produto ou serviço. Não gera necessariamente impacto no produto final, mas produz benefícios no processo de produção, geralmente com aumentos de produtividade e redução de custos.
Exemplo: automóvel produzido por robôs em comparação ao produzido por operários humanos.
5.3 Inovaçãode modelo de negócio:
Considera mudanças no modelo de negócio. Ou seja, na forma como o produto ou serviço é oferecido ao mercado. Não implica necessariamente em mudanças no produto ou mesmo no processo de produção, mas na forma como que ele é levado ao mercado.
Exemplo: automóvel é alugado ao consumidor, que passa a pagar uma mensalidade pelo uso do veículo, com direito a seguro, manutenção e troca pelo modelo mais novo a cada ano; em comparação ao modelo de negócio tradicional, em que o veículo é vendido.
 6 - Estudo de Caso de Criatividade e Inovação
 6.1 EMPRESA APPLE
 A Apple é vista como sinônimo de quase tudo isso que falamos até aqui: inovação, tecnologia e comunicação. A empresa demonstra, desde o nome, uma intenção estratégica interessante: o que você pensaria de uma empresa de tecnologia que se chama maçã? Embora as acepções sejam diversas sobre o nome, só sua concepção já demonstra uma intenção criativa para um posicionamento de mercado fortemente atrelado ao objetivo da empresa: ser líder (e ser líder principalmente com criatividade). 
A Apple Computer Inc. foi fundada em 1976 por Steve Jobs, então com 21 anos e Stephen Wozniak, com 26. Ela funcionava na garagem dos pais de Jobs e para iniciar suas atividades, contou com investimento vindo da venda de uma Kombi de Jobs e de uma calculadora de Wozniac. Em 1980 a empresa se lança no mercado de capital aberto tendo a maior oferta pública de ações desde 1956, recorde até então da Ford Motors, tornando multimilionários rapidamente os funcionários que tinham opções por ações. No início dos anos 80, o Apple II tornou-se o primeiro PC de sucesso para o mercado de massa. Através da Apple o mundo conheceu a interface gráfica, tecnologia que mais tarde transformaria o sistema DOS na plataforma mais popular do mundo: o Windows. 7 Em 1985, a empresa começa a fazer grandes mudanças organizacionais, pressionando Steve Jobs para que se retirasse do seu quadro gestor. Após um desgaste muito grande pelo controle da empresa com outro executivo, Jobs se retira da Apple. Nos dez anos seguintes, a empresa mudaria profundamente seus negócios, sua filosofia e cultura organizacional e perderia posições no mercado de computadores. De líder de mercado, dos anos 70, a empresa passa a ser um fracasso no final dos anos 90. Para se ter uma idéia, em 1995 a empresa registrou a maior venda de sua história, 4,7 milhões de Macs. Em 94, inclusive, a empresa detinha 10% do mercado mundial de computadores. Existem diversas análises sobre o período sombrio da empresa, algumas conectam os reveses da empresa à uma série de erros, como o licenciamento de seu sistema operacional para rodar em clones, multiplicar sua linha de produtos e a perda, por consequência, do foco do seu negócio. Neste período a empresa teve uma queda profunda em sua arrecadação e em 1996 registrou um prejuízo de 69 milhões de dólares. De 1996 a 1997 a situação tornou-se crítica. A participação de mercado da Apple caiu a 3% do mercado mundial em cerca de um ano e meio, e registrou prejuízo recorde, perdendo 1,6 bilhões de dólares. 
 6.2 A volta de Jobs 
 De acordo com Kahney (2009), o grande erro da Apple foi dispensar Jobs. Reconhecido como temperamental, o executivo ainda fundou a Pixar, estúdio criado por George Lucas e que desenvolveu histórias de sucesso como Toy History e Procurando Nemo, que hoje, integram o portfólio de negócios da Walt Disney. Jobs estava prestes a dar uma reviravolta em sua história e retornar a Apple. Em 1997, o CEO da empresa, Gil Amélio traz Jobs de volta ao cenário da empresa como conselheiro especial. Amélio havia comprado a empresa Next, de Jobs, (fundada quando ele saiu da Apple) e incorporando o seu sistema operacional, o que possibilitou a evolução da plataforma dos computadores da Apple. Na análise de Jobs, faltava um detalhe para que a Apple voltasse à cena: identificação com o mercado. Para ele os produtos haviam perdido o interesse. De fato o portfólio da Apple havia se diversificado muito. Eram diversas linhas, cerca de 40, entre computadores, laptops, impressoras; e ainda, diversas sub linhas para cada linha, levando o consumidor a não mais saber o que seria melhor adquirir. além disso, a empresa apresentava uma infra-estrutura inchada e estática, incompatível com os novos desejos do seu CEO. No segundo semestre de 1997, Jobs retoma seu lugar à frente da empresa como seu CEO (Chief Executive Officer) interino, ao mesmo tempo em que a antiga diretoria afasta Amélio.
 
 6.3 O início das mudanças 
 As mudanças da Apple começaram pelo planejamento de seu portfólio. além de alterar o primeiro escalão da empresa, Jobs se reuniu sucessivas vezes com as diversas unidades de negócio para conhecer em profundidade os projetos da empresa. Após o diagnóstico das condições organizacionais, a Apple decidiu alterar drasticamente sua estrutura e linha de produtos. Retomou o diálogo com a Microsoft, desenvolvedora da suíte Office2 – capital para o sucesso dos computadores da Apple, uma vez que neste momento, o pacote da Microsoft já era o mais popular do mundo e para que seus computadores tivessem aceitabilidade no mercado, rodar o Office seria condição fundamental. Além disso, a percepção do valor da marca foi fundamental para a nova estratégia da empresa. A Apple percebeu que seu maior ativo era sua marca, e que embora houvesse um desgaste sob diversos aspectos do negócio, a marca continuava forte. Assim um investimento maciço na política de comunicação da empresa, afim de concentrar esforços no sentido de dar uma reposicionar a marca, e especialmente, retomar seu diálogo com seus clientes (à época, cerca 25 milhões) demarcaram a nova estratégia organizacional da empresa. 
 A Apple também acabou com o negócio dos clones. Se alguém quisesse um Mac, deveria comprar um original, diretamente da Apple, E não um similar. Esta medida eliminou grande parte da concorrência direta. É importante apontar que nesta retomada, a Apple percebeu que seu negócio não era o mesmo da Microsoft e que as duas empresas tinham mercados estratégicos diferenciados. A empresa reverteu em seu favor diversas parcerias estratégicas, transformando positivamente suas relações com fornecedores e parceiros de negócios. A Apple cancelou diversos projetos, onerosos e sem resultados comprovados; concentrou seus esforços na construção de produtos alinhados ao seu novo core business, realizando uma alteração radical na sua linha de produtos. Ao delimitar e segmentar sua linha, houve um esforço estratégico direcionado para o seu mercado, com foco numa política voltada para os projetos de inovação. Neste sentido, a empresa buscou trabalhar seus pontos fortes. 
 6.4 Foco na inovação simplificada 
 Para quê inovar complicando? As mudanças na empresa de Steve Jobs não ficaram apenas na alteração do core business ou nas intervenções organizacionais. Era preciso mais: A Apple desenvolveu uma série de produtos muito criativos, chegando até aos iPods, com os tradicionais, Nano, Shuffle, e Touch; em seguida evoluíram para os iPhones, um dos maiores sucessos da telefonia mundial. Em 2001, foi lançado o iTunes uma mistura de tocador de música digital e webstore. Este inclusive é a maior galeria de música digital legalizada do mundo, vendendo clipes, músicas, filmes e séries. O iPhone é o ápice da nova cultura da empresa. Ele demarca um novo paradigma nas relações de interação com os telefones e na integração destes com a internet e com os computadores, representando segundo a própria Apple, um jeito simples de usar tecnologia, de forma criativa para um mercado diferenciado A empresa também trouxe um novo conceito em cores com o lançamento do iMac, - que vendeu 6 milhões de unidades, tornando-se o computador mais vendido da história - utilizando uma nova e criativa metodologia tecnológica que configurou-se como vantagem competitiva: interface amigável, fácil configuração e personalidade própria. OiMac também foi pioneiro: numa época em que os disquetes eram indispensáveis, ele não possuía o drive, tendo sido uma das primeiras máquinas a usar o usb.
 Os resultados da Apple confirmam que sua estratégia estava certa. O investimento em inovação, permitindo a criatividade simplificada, deu certo. O gênio criativo da empresa sempre foi sua marca registrada. Além disso, a gestão de Jobs acertou em outras dimensões. Focar o negócio e segmentar foi estratégico, possibilitando a concentração de suas forças num mercado alvo específico. E os resultados da empresa começaram a melhorar no mesmo ano. Em 1997 o lançamento do Power Macintosh G3 agradou ao o público profissional, vendendo um milhão de unidades em seu primeiro ano. E seguiram-se outros sucessos, o iBook, e o PowerBook de titânio. E depois, o iMac.
 7 EMPRESA GOOGLE
 Quando os americanos Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, resolveram, no início desta década, fazer um Download da internet, e baixar práticamente todas as informações disponíveis na web, estavam a um passo de criar uma empresa revolucionária e inovadora, que se tornaria a maior referência do setor nos anos seguintes. Mas o passo decisivo foi a contratação do iraniano Omid Kordestani, que tinha a missão de transformar a idéia inovadora em um negócio lucrativo. Kordestani criou os “links atrocinados” e, com isto, partindo práticamente de um investimento zero, criou as condições necessárias para tornar o Google uma empresa bilionária em penas sete anos de existência. Saindo da condição de uma empresa de “fundo de quintal”, a partir de um pequeno grupo que se amontoava em uma sala perto da Universidade de Stanford, nos EUA, o Google partiu de um faturamento mensal zero para faturar 16.6 bilhões de dólares em 2007. Seu valor de mercado, hoje, está estimado em 139 bilhões de dólares e ultrapassa o de empresas como Coca-cola e Boeing. 
 O Google é um caso clássico de utilização da estratégia do oceano azul para competir no mercado. É possível identificar pelo menos duas idéias básicas desta estratégia que foram utilizadas com sucesso pelo Google. A primeira é: “Torne a concorrência irrelevante, em vez de competir em mercados altamente concorridos”. A segunda idéia foi: “Crie uma inovação de valor”. A seguir vamos detalhar melhor estes dois aspectos que foram utilizados com sucesso em sua trajetória meteórica no mundo dos negócios. 
 
 7.1 Torne a Concorrência Irrelevante 
 O Google é um caso clássico de utilização da estratégia do oceano azul para competir no mercado. É possível identificar pelo menos duas idéias básicas desta estratégia que foram utilizadas com sucesso pelo Google. A primeira é: “Torne a concorrência irrelevante, em vez de competir em mercados altamente concorridos”. A segunda idéia foi: “Crie uma inovação de valor”. A seguir vamos detalhar melhor estes dois aspectos que foram utilizados com sucesso em sua trajetória meteórica no mundo dos negócios. “Torne a Concorrência Irrelevante”.
 7.2 Crie uma Inovação de Valor 
 O outro importante conceito da estratégia do oceano azul utilizado pelo Google foi a criação de uma “inovação de valor”, que não deve ser confundida com uma inovação comum. Na inovação de valor é preciso agregar os seguintes conceitos: 
• Atendimento de necessidades não satisfeitas de forma inovadora – através do estudo de mercado e das tendências sociais é possível localizar nichos de mercado que não estão sendo atendidos de forma satisfatória. São nestes nichos de mercados que se escondem os oceanos azuis. No caso do Google, seus fundadores perceberam que existia uma demanda crescente por informações na internet, e que não estava sendo atendida. O que eles fizeram foi criar, de forma inovadora, uma maneira de fornecer estas informações. 
• Criação de uma grande demanda, suficiente para a inauguração de um novo mercado – para se criar um oceano azul é preciso que exista uma demanda contínua. Uma inovação que atenda apenas a um pequeno grupo de pessoas não é suficiente para o surgimento de um oceano azul. O mercado de buscas, criado pelo Google, criou uma demanda que já existia de forma latente, ou seja, existia a necessidade, mas não havia ferramentas adequadas para satisfazê-las. 
• Viabilidade financeira da inovação – finalmente a inovação de valor precisa ser lucrativa o suficiente para permitir um grande crescimento da empresa, mas também viável para que os consumidores possam utilizá-las como uma demanda sustentável. Os links patrocinados, aqueles pequenos anúncios de duas linhas que aparecem quando se está buscando uma informação, criados pelo Google, podem ser acionados através de um simples “click”, e são viáveis principalmente porque o anunciante paga apenas pelos acessos efetivamente ocorridos, maximizando seu investimento em anúncios. 
 A idéia que se esconde por trás do Google é tão inovadora e criou uma demanda tão fantástica que ele se tornou um fenômeno cultural. O nome da empresa entrou para o dicionário de língua inglesa no ano passado como um verbete sinônimo de buscas na internet. A história do Google demonstra de forma eloqüente o poder de uma estratégia inovadora, possível de ser utilizada não apenas por grandes corporações, mas principalmente por pequenas empresas, permitindo que companhias de menor porte possam competir com sucesso com as grandes organizações, utilizando a metodologia da estratégia do oceano azul.
 
 8 CONCLUSÃO 
Ao concluir este primeiro projeto no curso de Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e Registrais, percebo o quanto o cenário atual brasileiro aponta para a necessidade das organizações construírem uma gestão eficaz, além de manterem acessos e compromissos com seus colaboradores e clientes. 
Vimos ainda, que, as empresas analisadas neste projeto se situam no contexto entre as maiores organizações que nos últimos anos tiveram através do investimento em Inovação, criatividade, organização, criatividade além de liderança, motivação, ética, moral, economia e financeiro, que fizeram com que tivessem um elevado padrão de confiança junto aos seus fornecedores e clientes e está sendo desenvolvida uma boa política de crescimento, pois as empresas possuem uma linha de comunicação interna onde amplia sistema de informações capaz de dar subsídios para que todos os colaboradores possam cumprir suas tarefas com eficiência, conforto e motivação.
Em suma, é possível perceber através dos tópicos acima citados que há coesão e interação, bem como a somatória para uma um melhor aprimoramento no qual podemos contemplar todos esses requisitos que levou as empresas Google e Apple a serem referencias nos quesitos mencionados.
 9 REFERÊNCIAS 
SITE, Administradores.com – Administradores Premium - Disponível em: www.administradores.com.br/artigos/negocios/um-breve-estudo-sobre-motivacao-humana/48676/;
SITE, Administradores de Fox - Disponível em: https://admfoz.wordpress.com/2011/04/07/estrutura-organizacional/;
SITE, Portal IBC - Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/portal/comportamento/processo-criativo-entendendo-conceito-importancia-desenvolvimento/
SITE, ABGI - Disponível em: http://brasil.abgi-group.com/a-inovacao/
SITE, Blog do NEWTON - Disponível em: http://blog.newtonpaiva.br/pos/wp-content/uploads/2013/02/E2-AD-02.pdf
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 6ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

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